Exposições

6.12.25

Às 16.00h

Exposição de fotografia Un regard sur la Nature, de Jean Favennec

A exposição estará patente até 31 de Dezembro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

La nature est partout. C’est le vivant bien sûr, la vie végétale et animale, mais ce sont aussi les flux d’énergie et de matière, sources mystérieuses du souffle de vie qui anime le monde, du plus petit au plus grand de ses composants, tous liés entre eux… En mobilisant tous nos sens, toute notre sensibilité, nous percevons d’abord ce monde dans sa globalité… Puis, resserrant la focale, nous en observons les parties, avec le risque de perdre conscience de leur étroite interdépendance… C’est le risque que nous prenons en montrant dans cette exposition quelques aspects du vaste monde… Notre but est de partager un moment d’émotion devant le beau, et une invitation à observer, et respecter, notre milieu de vie… L’auteur de ces photos souhaite que, comme lui, vous trouverez des moments d’apaisement dans l’admiration de cette complexe mosaïque naturelle.                                                                                                          (Jean Favennec)

O autor das fotografias, Jean Favennec, é um engenheiro florestal aposentado. Ex-funcionário do Office National des Forêts (ONF) da França, foi responsável pela gestão de florestas públicas pertencentes ao estado e aos municípios. Em diversos contextos geográficos (florestas de folhosas no leste da França e florestas de coníferas no sudoeste), a sua acção consistiu em conciliar as funções económicas e ecológicas dessas áreas florestais.

De 1992 a 2011, encarregado do apoio a acções costeiras, participou no desenvolvimento de uma abordagem de gestão flexível (gestion souple) para dunas e florestas costeiras, permitindo o máximo de espaço possível para que os processos naturais se desenvolvessem.

Nessas diferentes funções, ele desenvolveu um gosto pela observação e leitura das paisagens.

1.11.25

Às 16.00h

Exposição Filhos de um deus menor de Jorge Braga

A exposição estará patente até 30 de Novembro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

A exposição multidisciplinar “Filhos de um Deus menor” é uma reflexão sobre a vida com 11 temas que teve uma 1a versão em 2010 e ao longo dos anos vou fazendo trabalhos novos para a enriquecer – que serão todos expostos na Macaréu – associação cultural

Na outra sala exponho fotografias de viagens dos últimos anos ” Deus vive Noutro lugar” que terão em breve a edição dum livro.

Jorge Braga

Jorge Braga : Mestrado em Arquitetura e 4º ano das Belas Artes, presidente da Associação Ar Evento

www.jorgebraga.net  e www.arevento.net.

4.10.25

Às 16.00h

Abertura da exposição de pintura, escultura e desenho de Amélia Alexandrino e Helder Cabral

A exposição estará patente até 29 de Outubro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h e às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Sinopse

O desenho, princípio de tudo, estará sempre presente nas esculturas e pinturas de Amélia Alexandrino e de Hélder Cabral.

6.09.25

Às 16.00h

Exposição colectiva de pintura e desenho: Arte à Parte

A exposição estará patente até 1 de Outubro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Sinopse

Exposição de pintura e desenho de pequenos e médios formatos da autoria de oito pintores residentes no Porto com várias sugestões e propostas artísticas que nos levam aos seus mundos e às suas particulares linguagens. Uma sugestão para o mês de Setembro! Visitem. 

5.07.25

Às 17.00h

Abertura da exposição Perspectógrafo, de Jorge Taxa

A exposição estará patente até 30 de Julho de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Sinopse

“Esta obra consiste principalmente numa Deriva de Desterritorialização. Deriva do legado académico do Desenho de Arquitectura para a Arte Gráfica, é verdade. Mas o inescamoteável é toda a dimensão literária e filosófica, o que vem a inscrevê-la no âmbito do que pretende Martin Heidegger, com a sua ‘A Essência da Obra de Arte'”.

Notabiográfica
“Um percurso discreto mas tenaz, o de Jorge Taxa. Com semi-formação académica na Faculdade de Arquitectura, cedo se retirou para ampliar pessoalmente essa área visual até às dimensões da Filosofia e Literatura: a vida dos livros e das escritas. Destino um tanto duro, uma vez que um tal empreendimento exigiu sempre trabalho a redobrar. Parece notório, este tour de force, dado que é bastante evidente.nas ambições patentes na própria obra”.

7.06.25

Às 16.00h

Abertura da exposição de fotografia  Delayed Departure, de David Marques

A exposição estará patente até 30 de Junho de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Nesta série de fotografias abstratas, intitulada DELAYED ⸻ DEPARTURE, mergulhei destemidamente no coração da fotografia experimental. Este projeto procura consolidar uma metodologia de representação que transcende a mera captura de imagens, explorando as complexas inconsistências da câmara em movimento e ao longo do tempo e do espaço. A metodologia explorada desdobra-se em quatro vetores distintos, cada um contribuindo para a singularidade desta viagem visual.
DELAYED ⸻ DEPARTURE representa uma incursão destemida na experimentação visual, uma tentativa de transcender convenções e desafiar os limites entre a tecnologia e a expressão artística.

3.04.25

Às 16.30h

Abertura da exposição de fotografia  Angola registos de 730 dias, de José Carlos Teixeira

A exposição estará patente até 28 de Maio de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Angola registos de 730 dias
Durante um período de cerca de 2 anos, enquanto prestava serviço militar obrigatório em Angola no final da década de 60 e início da de 70, tive a oportunidade de registrar as minhas vivências e observações diárias através de duas câmaras diferentes: uma 6×6 e outra de 35mm. Essas memórias foram predominantemente capturadas em preto e branco mas também com diapositivos de 35mm a cores, um formato popular na época. Assim como as pessoas que costumavam manter diários escritos para documentar as suas experiências, ou os artistas plásticos registavam os seus esquiços ou esboços eu utilizei a fotografia como forma de expressão e registo visual. Retratos, autoretratos, paisagens, objetos pessoais e momentos significativos foram parte integrante do meu diário visual. 
Nesta exposição, selecionei alguns trabalhos em preto e branco para proporcionar uma coesão visual e representar algumas páginas desse diário. Cada imagem capta uma parte da minha jornada fascinante e intensa durante esse período em Angola, oferecendo um vislumbre da vida nos lugares, paisagens, interações com colegas militares e com a população local e os laços criados com todas essas pessoas que encontrei ao longo do caminho.

José Carlos Teixeira

5.04.25

Às 17.00h

Abertura da exposição Dare to enter an assymetrical world, de Ana Lema

A exposição estará patente até 30 de Abril de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Sinopse:

 A minha exposição explora a relação entre as doenças mentais e a moda, brincando com a forma como a nova geração parece encarar essas questões. Como se, a cada dia, escolhesse uma nova condição mental para “vestir”, tal como se fosse uma peça de roupa da última tendência.  

Ana Lema

1.03.25

Às 17.00h

Abertura da exposição Anjos em Terra de Ângelo Vaz

A exposição estará patente até 29 de Março de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Ângelo Vaz, natural de Vizela, exerce a atividade de pintor, restaurador e de analista de obras de arte. Fez seus estudos em Macieira de Cambra, Vale de Cambra e no Porto onde se formou em Artes, passando pelo teatro amador.

Colaborador de diversas associações artísticas e declamador performativo poético.

Participou em dezenas de exposições coletivas e individuais em Portugal e estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Lituânia.

Participou em dezenas de saraus de poesia como organizador e declamador.

Participou em diversas palestras como orador sobre arte.

Colaborou como criativo e orientador gráfico de diversas revistas industriais.

Publicado em diversas publicações de pintura e poesia.

Representado em coleções particulares e oficiais.

1.02.25

Das 18h às 20h

Abertura da exposição de Ricardo Cardoso

A exposição estará patente até 26 de Fevereiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

“Grito para me fazer ouvir”

Grito por entre telas e tintas, grito para me fazer ouvir.

Grito, grito, grito.

Por vezes ninguém está a ouvir grito por entre pincéis e ideias.

Grito, grito, grito.

Um dia ade amanhecer e para esse mundo hei-de viver,

Grito, grito para me fazer ouvir.

Ouvir, ouvir, ouvir.

Exposição autobiográfica de Ricardo Cardoso a partir da sua imagem, onde  levanta questões sobre a individualização do ser e da sua existência enquanto ser humano e enquanto artista.

Esta exposição é composta por um livro de artista “Procura de uma liberdade”, pelos painéis “Morro no altar de mim” e  “Grito para me fazer ouvir”

Todos estes desenhos têm em comum uma ambiência escura e expressiva  onde o ser que nele é representado pretende deixar a sua marca e eternizar a sua memória.

“Procura de uma Liberdade” é um livro de artistaapresentado como livro e em formato de vídeo arte, composto por dezanove desenhos divididos em quatro andamentos, e com alguns momentos de performances artísticas onde Ricardo Cardoso cumpre com uma das suas vontades, entrar e fazer parte da sua arte.

Durante os quatro andamentos procura expressar os seus sentimentos e emoções, acabando com um grito de revolta onde encontra a individualização do Ser.

Este vídeo conta com a participação especial de Ricardo Dias dos Santos com 4 Andamentos musicais do seu projeto a solo 4 – EP “Colateral” (inspirado em 4 emoções humanas e que conta com as participações especiais das convidadas Jessica Lobo e Estelle Meyer Música)

Performance artística “prime vera” participação especial de Luís Antero com a ambiência sonora de Guitarra elétrica. 

Link do vídeo:                                                                                                                               https://youtu.be/gcK8c6M5ITQ

Fernando Pessoa “De que te serve o teu mundo interior que desconheces? Talvez, matando-te, o conheças finalmente…Talvez acabando, comeces…”

Afinal qual o peso do nosso corpo naquilo que somos?

“Morro no altar de mim” O destruir de mim ou despersonalização dá-se ao longo de 15 desenhos distribuídos por três painéis, onde elementos físicos que caracterizam o autor vão sendo eliminados, o corpo é a fachada do Ser onde o mais relevante da nossa existência são as experiências vividas. Não vamos ser como aquele  “… que fechou todas as portas dentro de si e ficou de fora.” Fernando Ribeiro. Estes painéis procuram questionar o que somos e a introspeção que fazemos de nós próprios. 

Para regressar a este ambiente de “Grito para me fazer ouvir” Ricardo Cardoso conta com a participação especial Ricardo Dias dos Santos (musico) e José Louro (poeta /escritor).

Ricardo Cardoso

Nasceu em Seia no ano de 1982.

Licenciado em Artes/ Desenho na Escola Superior Artística do Porto – Guimarães. Curso de Conservação e Restauro de Madeiras – Arte Sacra, do Cearte em Coimbra. Trabalha em conservação e restauro na empresa Paletapadrão da qual é sócio gerente. Foi Presidente da Associação de Artes e Imagem de Seia e Sócio da Cooperativa Cultural Artistas de Gaia. Expõe com regularidade desde 1999, individual e coletivamente em território nacional e internacional. Faz parte de algumas coleções particulares e públicas.

Realizou uma série de performances integradas no seu projeto ”Fúrias Interiores”, sobre a condição do jovem artista. Realizou as performances, “Experiências do presente que peneiram o Futuro”, no Festival Artis XII e “Alimentador de nano sinapses mentais”, no Artis XVI, que acontece em Seia.

Em 2019 esteve em formato online na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira com a performance “Por entre lágrimas há rostos que brilham I”. A continuidade deste projecto teve lugar em Oliveira do Hospital no Festival Montanhas d’Arte em 2021 “Por entre lágrimas há rostos que brilham II”.

Menção honrosa no 7º Concurso de Arte Jovem em São Romão, Seia (2002) e no Agiarte, Oliveira Hospital (2010). Homenageado pelos artistas de Seia no âmbito da Artis IX (2010).

4.01.25

Às 16.00 h

Abertura da exposição de Pintura e Cerâmica de Orlando Sequeira

A exposição estará patente até 29 de Janeiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Orlando Sequeira, licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto em 1979, realizou em décadas passadas exposições individuais na Cadeira de Van Gogh– Associação Cultural, e na Galeria Quadras Soltas, ambas no Porto. Participou também em várias esposições colectivas.

Além de alguma actividade no âmbito da arquitectura, foi principalmente professor do Ensino Secundário, tendo leccionado várias disciplinas relacionadas com as Artes Visuais.

É agora a vez da Associação Macaréu mostrar algumas das suas pinturas realizadas ao longo dos tempos, bem como peças em cerâmica.

A exposição inicia-se a 4 de Janeiro de 2025 pelas 16 horas

7.12.24

Às 17.00 h

Abertura da exposição Registos fotográficos de José Fernando Magalhães

A exposição estará patente até1 de Janeiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

“MOSTRA DE DIVERSAS FASES DO PENSAMENTO, E DA VONTADE FOTOGRÁFICA.” JFM

José Fernando Magalhães nasceu na Foz do Douro, Porto, em Julho de 1952.
Escreve e fotografa desde a adolescência.

Escreveu como cronista no Jornal O Primeiro de Janeiro, entre 2007 e 2011.

É autor de dois livros de poesia – “Uma, Duas Vezes e Três”, edição própria, Outubro 2012, e, “A Secreta Vida Das Palavras À Chuva”, Seda Publicações, Dezembro de 2023..

É autor de dois livros de fotografia, “Água e Palavras”, Fevereiro 2010, (a acompanhar uma exposição de fotografias com o mesmo nome) e, “Via Somnium”, Outubro 2013, e co-autor dos livros de fotografia “Infinito” 2012, “Árvores” 2012, “Retalhos do Planalto” 2012.

É autor de um livro de Contos “Como Se Fora Um Conto”, Seda Editores, Junho de 2017.

É co-autor do livro “Campanhã e os 140 Anos da Estação de Caminho-de-Ferro”, 2016, O Progresso da Foz.

É autor de “Cadernos Temáticos”, “Luiz de Camões – Vasco da Gama / 500 ANOS”, nº 1, Setembro de 2024, “A Senhora de Pangim”, nº 2, Outubro 2024, O Progresso da Foz.

Colaborou em vários livros com a publicação de fotografias, tais como em vários livros de “Helder Pacheco” (fotografias do Porto) incluindo a fotografia da capa do livro “Falando do Porto – 2024 em conjunto com muitas outras no miolo do livro, “Ramalho Ortigão – Foz! Saudosa Foz!” – 2015 – O Progresso da Foz – e – “Eu Não Morrerei Todo … Alberto Pimentel – 2016 – Misericórdia do Porto”.

Colaborou como co-autor nos Cadernos de Literaturismo 1 “Por Variadas Terras Não Andadas” com um artigo sobre Sanfins de Ferreira e a sua Citânia, 2020, O Progresso da Foz.

Colabora como autor de Artigos de Opinião no Jornal das Comunidades (Luso.pt).

É autor de podcasts intitulados “Conversas em Surdina”, e colaborou com crónicas sobre o Porto na revista “O Tripeiro”.

É autor de uma Secção de Crónicas, semanal, sobre a cidade do Porto, publicada no blogue “A Viagem dos Argonautas” chamada “Carta do Porto”, que já conta com mais de 650 edições e com outra sobre obras de Música Clássica, “Na Companhia dos Clássicos” que conta com 1000 edições.

Fez oito exposições de fotografia colectivas (Porto (3), Maia, Mogadouro, Vila Nova de Gaia) – entre 2010 e 2015, duas (Rates, Porto) – 2023, três (Paredes, Vila Verde, Porto) – 2024, e cinco individuais (Porto, Coimbra, Maia, Porto e Matosinhos – 2010, 2011 (2), 2012, 2013).

23.11.24

Às 18.00h

Finissage da exposição de Tiago Varela + Concerto Composições antitéticas em três partes sem direção

Francisco Cordeiro – sax tenor

Guilherme Carmelo – guitarra elétrica

Arménio Mota — electrónicas

Manuel Guimarães – piano

Tiago Varela – melódicas

O Concerto está organizado em três breves diálogos distintos promovidos pelos músicos em formação de dueto e de trio.

As ligações de Tiago Varela à cidade do Porto têm acontecido, até à presente exposição de desenhos, por via da música com a participação esporádica em diversos projectos nas áreas próximas do free e da composição em tempo real, nomeadamente com o Guilherme Carmelo, o Manuel Guimarães ou Paulo Alexandre Jorge e com performances de boa memória na Galeria Laissez Faire, no café Duas de Letra, na Associação Macaréu ou no Armazém 22 em Gaia)

Refere-se assim a naturalidade com que a música aparece no fecho desta exposição

fruto de colaborações artísticas várias e também de amizades sedimentadas

12.10.24

Às 16.00 h

Abertura da exposição Les aventures de la dialétique, de Tiago Varela

A exposição estará patente até 11 de Novembro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

LES AVENTURES DE LA DIALECTIQUE

caprichos e desenhos Lo-Fi de Tiago Varela

Com ou sem computador, com linhas à mão, de alta fidelidade, rápidas e automáticas, morosas e ponderadas, ou com artefactos digitais vintage na redução dos meios de definição informática a provocarem erros e absurdos de representação (simulação) gráfica digital,

os desenhos da presente exposição na associação Macaréu têm em comum (para além do seu autor) os espaços onde se processaram (Atelier Salitre e Atelier Campolide) e o facto de serem contemporâneos, paralelos e relativamente recentes (entre 2021 e 2024). São, em ambos os casos, experiências convictas e aventurosas plenas de antíteses provocatórias nos seus meandros, por caminhos que se estabelecem por vezes em contra-mão, processos caprichosos que gostam do risco e do erro… porque buscam surpresa e confiam no inesperado que lhes rega a síntese suprema pela qual anseiam.

À chegada todo o percurso é apagado do mapa, as convicções, as incertezas, os trabalhos árduos e os golpes audazes, os truques, os tropeços e as reacções desaparecem em jeito de pura amnésia e cada aventura, ao cumprir-se, extingue-se a si própria.

Tiago Varela

calçada dos Mestres, 29 de Setembro de 2024

nota biográfica do autor

Tiago Varela vive e trabalha em Lisboa desde 1987.

Músico, arquitecto, artista pluridisciplinar, tem atelier na calçada dos Mestres e estúdio de música na costa do Castelo.

Participa regularmente em formações de músicas exploratórias.

A melomania é uma herança, a arquitectura um ofício, e o desenho livre uma necessidade, registo vital, reportagem e edificação do não visível.

7.09.24

Às 16.00 h

Abertura da exposição Reticências de Bárbara Sendin

A exposição estará patente até 25 de Setembro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Bárbara Sendin Santos

Nasceu no Porto em 1976.

Habilitações Académicas

Curso de introdução às Artes Plásticas Design e Arquitetura – Escola    Secundária Soares dos Reis

Licenciatura – Artes Plásticas / Escultura – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Exibições e Produção

2024– “couves” -curta animação – música de João Lóio

2022- “com Tinta”-exposição pintura – “duas de letra”

2021– “newspaper”-animação (cut-out)

2019 – “emoji” -exposição de pintura –  café  “Belas Artes”

            “Circo Magic`s” -teatro de fantoches (com materiais reciclados)- oficina para crianças- no núcleo rural do Parque da Cidade .

2018 – “Alice na ilha Mágica”- filme (animação)

2017 – “in ” forma” – exposição de pintura – “duas de letra”- Porto

            “Alice no Espaço “– livro (B.D)

2015 – “Alice na ilha Mágica” – livro (B.D.)

2013 – “jogos”-pintura-“duas de Letra “

            “Atmosferas” exposição de pintura no espaço Tenente Valadim- Fundação PT

2009 – “da ideia à transformação…”  instalação -” Cadeira de Van Gogh”- Porto

2008 – “Público”-produção de vídeo/cinema experimental

2007- ” festam” festival internacional interdisciplinar em Toulouse – França

            Workshop “exploração em flash”- Avanca

2006 – “Construção e Efeitos” exposição de pintura – “Quasiloja” Porto

2003 -” Gerberas “Elétrico” – vídeo -instalação – exposição de finalistas –

            Junta de freguesia do Bonfim – Porto

           “Logo a seguir” exposição de pintura – Casa dos Açores do Norte.

            Trabalhou na loja da – Casa da Animação.

2002 – “invite” – instalação – JUP (jornal Universitário do Porto).

         – Workshop de animação – “Variations” com Georges Schwizgebel, organizado

             pela Casa da Animação.

2001 -“Filmar” iniciação à prática do cinema – colaboração – “Os filhos de Lumiére”

29.06.24

Às 16.00 h

Abertura da exposição de pintura de Fernanda Oliveira

A exposição estará patente até 31 de Julho de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Fernanda Oliveira, natural de Grijó, Vila Nova de Gaia, foi nomeada para o quadro de Regentes Agregados do Ensino Primário Elementar pela Direção Geral em 1958, cargo que ocupou até 1961. Nos anos 70, frequentou um curso de técnicas de pintura em tecido, gravura em estanho e madeira. No que respeita à pintura a óleo em tela é autodidacta, procurando inspiração na natureza, e em viagens que realizou ao Egipto, China e México, entre outras. Expôs na Biblioteca Pública de Perosinho, nos anos 80, e participou, na mesma Biblioteca, em um concerto/performance, que incluiu pintura ao vivo, nos anos 90. Esta é a sua primeira exposição na Macaréu, desde então.

1.06.24

Às 18.00h

Abertura da exposição Timor: a narrativa fotográfica de uma dor antiga, de J. Paulo Coutinho

A exposição estará patente até 26 de Junho de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Nota explicativa

Quando recebi o convite da Macaréu para participar , ao qual me ligam laços afectivos, hesitei.

Estas fotografias, nada mais são que uma evocação, um exercício de memória, de reavivar a história que cada uma tem, quando as fiz, nesses anos de incertezas.

Acompanhei, como muitos, os recentes capítulos da nossa história colectiva na luta por um Timor livre. As iniciativas que se organizaram em Portugal, entre manifestações e vigilas e as ações diplomáticas, que foram ocupando  espaço mediático.  Acreditava-se. Embora a luta  fosse desproporcional, tais os interesses envolvidos,  que aparentemente, esse caminho  ia desembocar numa utopia. Esta utopia como já o disse,  despertava os portugueses para uma causa, enquanto os Timorenses quase sucumbiam ao peso pelos interesses estrangeiros do petróleo e da madeira.

Encontrei nestes tempos de hoje, de angustias e desesperos, de descrenças e cansaços e incertezas, uma razão para evocar a causa Timorense.

Nesta mão cheia de retratos, quase todos anónimos, olhados de frente como de frente olharam para o seu futuro, também eles acreditaram em causas colectivas, que tornaram o impensável em possível!

J paulo Coutinho

O Vinte e Cinco de Abril chega em tempos distintos ao “imenso Portugal”. Em todo lado, o seu luminoso halo libertador é acolhido na rua, de forma festiva e fraterna. Para muitos, muitos cidadãos o sopro regenerador que corre do Minho a Timor, pelas ruínas do velho império, encerra um duplo sentido: à liberdade individual junta-se um país novo. A pátria, a terra da fraternidade, desenhada pelos que, na luta, beberam o doce vinho da utopia.

Na remota terra de Timor a boa nova de Lisboa chegaria com o atraso plausível da época. Porém, a sua implementação encerra uma história trágica, cruel. A utopia, fruto ali ao alcance da mão, é bruscamente esmagada pelo novo invasor de azorrague em riste, ávido de sangue e desumanidade.

De novo a luta, o regresso à mata. De novo a resistência intrépida dos tais homens e mulheres que partilham o doce vinho da utopia nas situações mais agrestes. Só em agosto de mil novecentos e noventa e nove, por referendo, o povo de Timor ergue do chão a sua pátria. As fotografias de João Paulo Coutinho reportam esse tardio Abril timorense. Pouco depois da consulta popular, durante três semanas, além do trabalho para o jornal, fotografa rostos anónimos da gente simples, sobrevivente da ocupação. A preto e branco.

A preto e branco “o dramatismo” é mais pungente, garante o fotógrafo. Ou seria outro o motivo? No referendo, os timorenses votam por esmagadora maioria pela independência. Mas existem marcas difíceis de rasurar: eles (sobre)viveram à  noite repressiva, imposta pela inclemente ditadura indonésia, e no lugar da alegria, conquistada nesse ato redentor, havia ainda o medo. O pressentimento de um futuro, como o passado, tumultuoso. E, é verdade, estavam certos. O preto e branco, além do dramatismo, aproxima quem observa os rostos da verdade histórica.

Quando João Paulo Coutinho expôs alguns dos trabalhos, no verão de 2011, numa galeria do Porto, encontrei neles a narrativa de uma dor antiga, herdade de geração em geração, ferida pela ferocidade do novo ocupante. No olhar das crianças, dos homens e das mulheres, novo e velhos, de Díli e Baucau, a mesma melancolia transparece. Melancolia que desagua nos olhos, e  tudo que assoma no olhar difícil será de esconder. Não há um sorriso

Francisco Duarte Mangas

Jornalista e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto

4.05.24

Às 16.00h

Abertura da exposição de fotografia A presença do construtivismo russo no discurso arquitectónico camarário e social, de Filipe Pinto Tavares

A exposição estará patente até 29 de Maio de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.


Sinopse:
O registo fotográfico tem início, primeiramente, em 2014 sendo posteriormente retomado e concluído em 2024. Este projeto consiste unicamente na documentação fotográfica de elementos arquitectónicos e, também, paisagísticos que, de forma implícita, captam a expressão conceptual do estilo arquitectónico construtivista. Desta forma, pretende-se proporcionar uma compreensão sobre como o estilo construtivista se manifesta e influencia o discurso arquitectónico social e camarário contemporâneo.

Autor: Filipe Pinto Tavares. Designer Gráfico

6.04.24

Às 16.00h

Abertura da exposição colectiva 50 Anos de Abril

A exposição estará patente ao público de 6 de Abril até ao dia 1 de Maio, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir das 18.00h, e sempre que haja outros eventos. Também poderão ser organizadas visitas para pessoas ou grupos noutros horários, desde que marcadas previamente para o email macareuporto@gmail.com. Convidamo-lo/a a partilhar connosco este momento de alegria e a testemunhar a importância desta data com as gerações mais novas.

50 Anos de Abril

Esta exposição é uma Homenagem aos “50 Anos de Abril”. Reunimos neste evento a forma como 14 fotógrafos registaram momentos de celebração daquele que representa o dia mais importante da nossa história contemporânea. Só quem viveu o antes 25 de Abril pode compreender a euforia da libertação e a importância dos slogans que são exibidos nas faixas que circulavam nas ruas por todo o País, “25 de Abril Sempre”, “Comemorar Abril”, “Defender Abril, Construir o Futuro”, “Lutar pelo 25 de Abril, lutar pela Democracia”, e outros mais.
Vamos todos juntos celebrar, mas também procurar despertar as novas gerações para a defesa dos valores democráticos do 25 de Abril. Por isso, neste dia comemorativo teremos presente o testemunho de quem viveu esse dia e de outros mais jovens a quem é importante e urgente passar a missão de defender as conquistas do 25 de Abril.

2.03.24

Às 18.00h

Abertura da exposição de Desenho de Carmo Diogo

A exposição estará patente até 27 de Março de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Esta exposição pretende dar a conhecer algum trabalho realizado ao longo de anos e em diferentes contextos, daí a sua diversidade. Arrisco a dizer que se trata de uma exposição de Desenho despretensiosa,  que desembocou numa seleção representativa de memórias e fragmentos de lugares comuns, hábitos ou ambientes, como o prazer, a angústia, a revolta…

A diversidade do belo ou do inquietante aqui presentes, soam como narrativas plásticas, muitas vezes também inspiradas na poesia, da relação entre passado/ presente e as dubiedades sobre o futuro, levando o espectador  à contemplação, ao questionamento e a processos identitários.

Carmo Diogo

Carmo Diogo nasceu em Cortegaça, 1963. Reside em Vila Nova de Gaia.

– Artes e Técnicas do Fogo – Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis (1986) Porto

– Curso Superior de Pintura – Escola Superior Artística do Porto ESAP (1989)

– Curso de Estudos Superiores Especializados – CESE em, Design Industrial

– Escola Superior de Artes e Design – ESAD (Matosinhos)

– Licenciatura em Artes plásticas – ESAP (2004)

– Realiza exposições individuais e coletivas desde 1991.

– Está representada, com as suas obras, em centros de Arte/Museus e coleções particulares.

Prémio: 2019 – Atribuição do Grande Prémio da Bienal/Câmara Municipal de Gaia, no Concurso da “3ª Bienal Internacional de Arte de Gaia” 

10.02.24

Às 15.30 h

Abertura da exposição Lavoura Portuguesa de Eduardo Silva

A exposição estará patente até 29 de Fevereiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Palheiros, semeador, charrua, tarara, carro de bois… amostras de artefactos da lavoura tradicional portuguesa em madeira, ferro e granito.

Venha reviver o saudoso Portugal da terra, tradicional, que alimentou a todos de forma sadia e soberana.

Eduardo Silva – um homem simples, um artesão de coração.

4.02.24

Às 14.00 h

6.01.24

Às 15.30 h

Abertura da exposição Jovens em CriAÇÃO

A exposição estará patente até 31 de Janeiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural. “Jovens em CriAÇÃO” é um roteiro de experiências de pesquisa participativa e criativa que visita a Macaréu – associação cultural para apresentar uma seleção de fotografias e vídeos produzidos por jovens residentes em zonas periféricas da cidade do Porto e que revelam os seus olhares críticos e criativos sobre as suas comunidades. Concebidas a partir de exercícios de Fotovoz e Vídeovoz no âmbito do projeto de investigação de doutoramento na área das Ciências da Educação desenvolvido por Ana Dias Garcia, as imagens apresentadas, captadas pelo grupo de jovens, espelham aspetos das suas realidades, nomeadamente no contexto dos seus bairros e da escola. De modo a proporcionar espaços de voz e visibilidade às perspetivas dos/as jovens sobre a cidade que vivem, imaginam e desejam, as imagens captadas são um convite à reflexão e ao diálogo sobre a importância do papel ativo e ativista das pessoas jovens na coconstrução da sua cidade.

2.12.23

Às 18.30 h

Abertura da exposição dos bichos, histórias com ferrugem de Margarida Azevedo

Durante a abertura haverá um momento musical com o tenor Mário Ferreira.

A exposição estará patente até 2 de Janeiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 17.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

4.11.23

Às 16.00h

Abertura da exposição a Negro e a Cores de Rodrigo Costa

A exposição estará patente até 30 de Novembro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Durante o mês de Novembro ocorrerão outros eventos aos sábados à tarde, na Macaréu, com Rodrigo Costa (os quais irão sendo anunciados).

… A NEGRO, por ser negra a figura central do evento — não porque tenha qualquer particular significado; simplesmente, porque me atraem os modelos negros, devido às nuances proporcionadas pela pele escura, tomada por múltiplos reflexos…

Depois, tudo é mais colorido —reflexo de outras seduções, de outros momentos… No fundo, o universo, largo, da Pintura…

Às 18.30 h

Abertura da exposição Custódio de Luís Mariz

A exposição estará patente até 31 de Outubro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

POST 1 (como legenda à imagem)

] reprehendit

(…) Se text em latim significa tecido, a obra do Custódio encontra justificação no classicismo. A união e a diversidade são fios do mesmo manto. O salto de técnica em técnica pretende unir mais as pontas dos fios do que ser tesoura que corta o tecido. Mas ao falar de tecido não se fala de linho ou de algodão mas sim de pequenos fragmentos de pedra moída e justapostos.

(…) A construção destes trabalhos, que são nómadas, tem um efeito de puzzle. Peças soltas que não se encaixam e que noutras vezes se deixam montar e antever. O texto é o mais revelador. As palavras são imagens soltas, teatrais, mas a justificação está em si mesma, na própria circularidade.

(…) Luís Mariz

POST 2 (como trabalho)

] dezembro

16h10min. Segunda. Amarelo âmbar

Hoje o patrão enviou o vento e não transporta nuvens em si, tudo está cristalino. Trouxe a almofada cá para fora e aguardo pelo lento rodar das máquinas. Tenho ainda cerca de 15 minutos até ao subir. Já lá estive em cima com parafinas, trapos e água; está tudo limpo. Arrefece, baixa a temperatura.

23h 52min. Sexta. Azul e amarelo

A necessidade de escrever que tenho advém do meu medo de esquecer, e eu não quero esquecer, porque é muito fácil sair da lembrança.

17h 32min. Sexta. Cada vez mais escuro

Na minha vida sinto o pautar dos dias como se fosse apenas um único dia, que se repete e volta a repetir numa cadência pausada e certa, quase sem variação. A principal é aquela que vem de dentro mas ao ritmo da minha caneta e, até essa, parece imóvel!

17h 10min. Segunda. Cinza gotejante

Hoje não sentirei o mar a entrar pelo quarto dentro, não me constiparei, na maré cheia, quando a água me molhar os dedos dos pés, se os tiver fora da cama. Coisa estranha, a mãe já me explicou a razão mas eu ainda não a percebi; disse ela, quando eras pequeno tínhamos um cão, o Rodolfo, que dormia no teu quarto, sem autorização de subir à cama. Tu tinhas medo de dormir sozinho, para adormecer punhas o pé fora da cama e fazias-lhe festas. Muitas vezes te constipaste. Muitas vezes te constipas, ainda fazes festas a outros Rodolfos? Tenho medo dos monstros, cães, mares e galés… das noites!

] Março

17h 48min. Sábado. Azul carregado

O dia está a acabar. O céu rapidamente escurece, as lâmpadas das ruas acendem-se agora, primeiro azuladas depois alaranjadas e finalmente brancas, amareladas. A competirem com elas estão as vermelhas, as brancas e as cintilantes da refinaria. […] Como deveria ser bastante diferente nos anos 20, sem casas, sem pessoas, sem automóveis e sem refinaria. Gosto realmente de imaginar como seria o passado, e gostaria de conseguir imaginar o futuro.

18h 42min. Terça. Cinza azul sob sol brilhante

Nada mais me parece verdadeiro ao olhar que um barco parado e o mar a andar. Vento. Água e corpos. Perfeita monotonia da mobilidade. Até às on- das lhes custam erguer-se do manto aquoso, as gaivotas, essas, dormem com o lençol por baixo. Hoje nada mais é perfeito que o imperfeito. E no puzzle só dias, peças, se encaixam no mar e na areia: o céu e o sol. Mas o meu movimento de acerto é frustado perante a sua estranha imobilidade.

in Diário de Custódio

2.09.23

Às 16.00h

Abertura da exposição de pintura Desassossegos de ArturS

A exposição estará patente até 27 de Setembro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

Nota biográfica de Artur Santos (ArturS)

Nasci e trabalho na cidade do  Porto, actualmente.

 – Obtive a minha formação plástica através da frequência dos ateliers de diversos artistas, em resposta a uma aptidão para as Artes Plásticas, precocemente revelada, mas contrariada por determinação familiar.

 – Através de empresa própria ou em colaboração com diversos gabinetes de arquitectura e design, desenvolvi uma longa carreira na área da decoração plástica de espaços interiores e exteriores e em diversas disciplinas artísticas; grafiti, desenho e pintura, azulejaria e cerâmica, mural, entre outras.

 – Durante alguns anos fui responsável pela Galeria74, hoje extinta. 

   –  Best of Galeria74 – https://youtu.be/f0UMnflBVIU

 – Já com vários anos de carreira artística, obtive a aprovação no exame para a frequência do curso de Desenho e Pintura da FBAUP que não completei.

  – Durante vários anos, colaborei, através do atelier de Expressão Plástica, na área da Psiquiatria do Hospital Eduardo Santos Silva de V. N. De Gaia, no âmbito do programa de Terapias Ocupacionais.

 – Venho participando em diversas exposições individuais e colectivas, incluindo a participação pela  Galeria Paula Quintã, no âmbito do programa de Exposições Colectivas,  em Junho de 2018, no quarteirão de Miguel Bombarda.

 – O meu trabalho tem sido nomeado em orgãos de Comunicação Social, nomeadamente no Jornal As Artes Entre as Letras onde tenho sido colaborador eventual, distinguido, nomeadamente, com a Menção Honrosa na FozArte202 e está representado em algumas entidades públicas e privadas, no país e no estrangeiro.

Artur Santos

Porto, 2023

1.07.23

Às 16.00h

Abertura da exposição de pintura As coisas do Porto de Aspinheiro e Nelson Isidoro

A exposição estará patente até 26 de Julho, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

As coisas do Porto

O Porto tem uma qualidade eminentemente plástica na admirável construção e dureza da 

pedra granítica, suas formas e unidade tonal, que se traduz num tema, às vezes repetível mas inesgotável para os artistas.      

A sua paisagem detém-se na violência da costa atlântica e tem um lugar de um Douro sinuoso e de outras cidades vizinhas, que faz emergir numa qualquer tela o seu casario de linhas históricas policromáticas sem que a verdade total do quadro exista.

E as suas gentes de muitos séculos escreveram páginas cintilantes de heroísmo e revolta

contra todas as tiranias. A cidade hoje mais cosmopolita mas mantendo o provinciano

contrastante como a alternância de ilhas e palacetes, altos e baixos, luz e nevoeiro, 

Património da Humanidade, o Porto.

As coisas do Porto e das cidades contíguas, como os aglomerados de casas de rara beleza

de cores e suas transparências inspiram o olhar dos pintores, como se pode verificar nesta

exposição.    

3.06.23

Às 16.30h

Abertura da 2ª exposição colectiva TEMPUSART

A exposição estará patente até 28 de Junho, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

6.05.23

Abertura da exposição O Porto e outras obras de António Sardinha

A abertura será às 18.00h. A exposição estará patente até 31 de Maio, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

ANTONIO CARLOS BRAGA SARDINHA

Nascido em 7 de Fevereiro de 1954, no Porto estudou no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e formou-se em Engenharia Mecânica em 1976, estando reformado desde 2013.

Cedo percebeu que gostava de “artes” nomeadamente de manusear os materiais com as mão s, criatividade seduziam-no – começou com “quadros de pregos e linhas” a chamada FILOGRAFIA- tendo feito uma exposição no Casino da Povoa com bastante êxito em Dezembro de 1976.

Ainda nessa altura aventurou-se no Mecramé, tendo desde sempre efetuado bastantes “ prendas” para amigos e familiares.

Enquanto trabalhou na sua profissão como Engenheiro Mecânico, pouco tempo lhe restava para dar largas à sua imaginação, e dado que a fotografia foi desde sempre para ele um fascínio, passou a dedicar-lhe nessa altura bastante mais tempo, continuando a esse nível bastante ativo, sendo um dos fundadores da Associação PORTOGRAFIA, e tendo feito já varias exposições em conjunto com os associados ( coletivas ) e  uma exposição individual.

Com a vinda da reforma deu largas à sua imaginação e criatividade e de tudo conseguiu fazer arte:

uma pedra…

uma folha seca…

um bocado de madeira…

um raminho de árvore…

uma lata de cerveja…

uma colher de plástico que ia para o lixo…

um bocado de arame que se ia deitar fora…

um pouco de papel reciclado…

um resto de tecido que já não servia para nada…

um cordel que sobrava dos embrulhos…

uma cartolina abandonada…

uns pauzinhos de gelados…

um bocadinho de xisto…

umas pedrinhas pequeninas…

E tantas outras coisas impensáveis, como  pode ser descoberto nesta exposição!

A sua cidade – Porto – foi sempre muito inspiradora da sua arte, como se percebe em vários dos objetos expostos.

O Alentejo foi-lhe “dado a conhecer” pela família a que se juntou e tem sido também uma fonte de inspiração; mais tarde a família angolana que sua filha lhe trouxe, também lhe sugeriu outras formas de arte.

Esta exposição procura documentar todo um trajeto de verdadeiro “artesão” que se encontra escondido em sua casa, e que necessitava de ser observado por outrens que não os familiares e ou amigos.

CULTURA não é o que entra nos olhos e nos ouvidos, mas o que modifica o jeito de olhar e de ouvir, e assim o ANTONIO SARDINHA espera que esta mostra de “pequenas mas grandes coisas” o faça a todos quantos a visitam, E DESEJA SOBRETUDO QUE NUNCA DEIXEM DE SE ENCANTAR PELO QUE É SIMPLES!

1.04.23

Às 18.30

Abertura da exposição Dentro e Fora de Maria Zelenova.

A inauguração da exposição será acompanhada por um concerto do cantor e músico ucraniano Roman Babak, com o apoio de outros artistas. 

A exposição estará patente até 26 de Abril.

DENTRO E FORA

Primeira exposição em Porto de colagens e fotografias em filme da artista ucraniana Maria Zelenova.

 “Apaixonei-me por estes processos, que inspiram-me e ajudam-me a conhecer-me a mim próprio. Com a ajuda de colagens, construo a minha própria harmonia, procuro e crio o meu próprio equilíbrio. Isso é o que está DENTRO.

A magia acontece na fotografia – a luz dá vida a tudo o que toca. É o que está FORA.

No meu trabalho, exploro os temas da feminilidade, da sensualidade e, claro, o tema do amor – o mais importante para mim.” Maria Zelenova

Venha recarregar as emoções positivas do show de Roman Babak e obter o maior prazer estético da exposição de Maria Zelenova.

Maria Zelenova é formada pela Academia de Arquitetura e Arte de Odessa. Ela tem como principal área a fotografia analógica, além de desenhar roupas, realizar terapia de arte e oficinas de colagem. Com 8 anos de experiência em colagens, explora os temas da feminilidade, sensualidade e amor em seu trabalho.

Roman Babak é formado pela Universidade de Teatro de Kiev e é autor de mais de 200 canções e 500 poemas em três idiomas. Ele também fabrica instrumentos musicais que utiliza em seus concertos para adultos e crianças. Os principais temas de sua criatividade são o amor, o pensamento positivo, a autoconfiança, a busca pelo destino e a paz.

4.03.23

Abertura da exposição Diálogos com a cor de Sérgio Relvas

A abertura será às 18h e nela participarão Manuel Guimarães, Arménio Mota e Guilherme Carmelo com a apresentação tela sonora.

A exposição estará patente até 29 de Março, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16h, às segundas feiras a partir das 19h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

4.02.23

Às 18.00 h

Inauguração da exposição Winter de Margarida Azevedo.

Improvisação ao piano por Manuel Guimarães.

7.01.23

Às 16.00h

Abertura da exposição O grito da gaivota de Nathalie Emilienne

Uma impulsionadora não só de palavras, mas de actos e de afectos, Lígia Gonçalves, a primeira pessoa que me vestiu a pele de artista.

Como o grito de uma gaivota que ecoa e se perde no horizonte, nas suas plumas Lígia voou. E foi aí, com esta viagem e de outros mais, que emocionalmente não aguentei o peso da bagagem. 

Sofri, sofro ainda e de transtorno bipolar.

Nathalie Emilienne, de 38 anos, uma criativa exímia e autodidata em algumas áreas artísticas.

Reside em Santa Maria da Feira e é licenciada em Escultura pela faculdade de belas artes da universidade do Porto.

Em 2009, foi detectado uma patologia psiquiátrica que mudou a sua vida, dedicando -se mais á Arte. 

Tornou-se uma artista importante também no sentido interventivo e social na quebra de tabus do mundo da psiquiatria.

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Nathalie Emilienne

MACARÉU – Associação Cultural

NATHALIE EMILIENNE

O GRITO DA GAIVOTA

7 JANEIRO – 31 JANEIRO

7,8,9-14.12.22

16-19h

Sorrisos em Foco
Sorrisos de crianças. São sorrisos breves, cândidos, para quem as brincadeiras ainda são a parte
mais importante da vida. Sorriem, mas, falta-lhes quase tudo, o pão, a escola, o hospital, o médico,
até às vezes a família. Vivem num dos países mais pobres do mundo. E só é pobre, não porque lhe
faltem recursos, mas porque os seus homens não o sabem governar, a ganância é muita. Por isso, a
melhor forma de ajudar este país, só pode ser contribuindo para a melhoria das condições de vida
das crianças, porque a mudança tem que partir delas, tem que ser construída com elas.
As fotografias presentes nesta exposição foram tiradas numa curta viagem à Guiné Bissau, em 2016,
com a finalidade de documentar algumas das obras em curso da “MUNDO A SORRIR”, uma ONG na
área da saúde oral. A criação de clínicas dentárias e escolas em Bissau e em Uno (Bijagós) é uma
das maiores preocupações desta organização e tem contribuído para o bem estar e desenvolvimento
sustentado destas comunidades de uma forma muito abrangente. Apesar da existência e qualidade
de algumas dessas clínicas, grande parte das intervenções de saúde oral a que assisti foram
improvisadas em escolas ou no exterior destas pelas equipas de médicos dentistas voluntários que aí
se deslocavam a fim de mais rapidamente resolver o problema das longas listas de espera.
A escola e a igreja continuam a desempenhar um papel muito importante nestas comunidades. A
escola, porque fornece conhecimento e educação, e também alimento e regras de higiene. A igreja,
porque reúne as pessoas à volta daquilo que elas mais gostam, a música, os cânticos, o sentimento
de família mais alargada.
A nossa presença em todos estes momentos despertava muita curiosidade, e às vezes algum temor,
nos rostos daquelas crianças e jovens, ou porque eram sujeitos a um tratamento desconhecido, ou
lhes era oferecida uma escova e uma pasta de dentes com a acrescida responsabilidade de novas
rotinas diárias. A minha câmera fotográfica também lhes despertava muita curiosidade, sobretudo
quando lhes mostrava como eles tão grandes cabiam dentro de uma caixa tão pequenina. Era bom
vê-los sorrir e brincar uns com os outros. Foram esses sorrisos, e às vezes a ausência deles, que
inspiraram estas fotografias.
Como estão agora esses sorrisos que me marcaram tão profundamente? Gostaria de saber deles, e
acredito que juntos, todos nós e as fotografias, vamos ser capazes de angariar alguns fundos a favor
das acções em curso no terreno. É um pequeno contributo para ajudar estes jovens a serem os
agentes da mudança que a Guiné-Bissau tanto precisa.

Teresa Teixeira
Nasceu em Lisboa em 1951, onde viveu até aos primeiros anos do liceu. Mudou-se para o
Porto com a família e aí permaneceu até concluir a Licenciatura em Letras. Foi nessa altura,
e durante uma viagem a Paris que despertou a sua paixão pela fotografia. Fez
essencialmente, nesta fase da sua vida, fotografia de viagem e de família, mas a câmera
nunca mais a abandonou. Em 1990, os seus projectos profissionais, sempre ligados às
bibliotecas e museus, ditam o seu regresso a Lisboa e a fotografia ganha um espaço
relevante no seu dia a dia pessoal e profissional.
Sempre de câmera na mão, percorre a cidade de Lisboa, observando-a através da escrita e
do pensamento dos seus autores preferidos, primeiro Eça e depois Pessoa, e cria o seu
primeiro projecto fotográfico, que publica no seu blog.
No Porto, que visita assiduamente, faz parte do Colectivo F4 e com este grupo participou na
primeira mostra de Fotografia Documental Ibérica com fotografias feitas na aldeia de Peredo
da Bemposta, na região de Mogadouro e no Planalto Transmontano (Retalhos do Planalto).
Com este Colectivo e ainda outra Associação da qual também faz parte, a Portografia,
participa regularmente em várias exposições desde 2009 até à data.
A sua fotografia de paisagem ganha expressão na Peninha (Serra de Sintra), que se tornou
o seu lugar de culto e peregrinação. Algumas destas fotografias fizeram parte da sua
primeira exposição intitulada “Portugal em Objectiva”, no Instituto Camões, em 2011.
Aprofunda a sua formação técnica na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) e
adquire o conhecimento da fotografia contemporânea no Atelier de Lisboa. As suas
fotografias foram publicadas e vendidas em galerias digitais como a Arzilla e a Getty.
Mestre em Estudos do Conhecimento e Bibliotecas Digitais, a sua fotografia ficou muito
marcada por uma forte vocação documental, tendo registado a intimidade do museu e da
biblioteca e os respectivos objectos e inventários museológicos. Do museu para a rua foi um
instante. A rua, como lugar de contestação social e política, atraiu-a, e apoderou-se dela
uma grande vontade de registar como viviam essas pessoas e os problemas com que se
debatiam no dia a dia. Assim começou outro projecto fotográfico com o registo diário de um
movimento que alastrou no mundo (Occupy London, New York, etc.) entre 2011 e 2012, e
que também se manifestou em Portugal, com maior incidência em Lisboa, o movimento
“Ocupar Lisboa”. Após a publicação das primeiras fotografias, sucederam-se alguns
convites da CNN para várias reportagens.
A partir de 2013, definitivamente no Porto, dedica-se à fotografia de estúdio, sobretudo ao
retrato, e ainda à fotografia de objectos artísticos para criação de catálogos de artistas
plásticos.
Em 2016, a convite da ONG “Mundo a Sorrir” deslocou-se à Guiné-Bissau para documentar
as actividades e obras em curso daquela organização.
Porto, 27 Novembro de 2022

12.11.22

Às 18.00h

Inauguração da exposição Soenga na Macaréu – associação cultural

Com esta exposição apresentamos os resultados de um evento que reuniu doze participantes e que consistiu na modelação de peças de barro e sua posterior cozedura em soenga (um buraco na terra). Esse evento teve como tema “uma revisitação à tradição da louça preta de Coimbrões” que se caracterizava por ser cozida em soenga e sobre a qual apresentaremos documentação.

Esta exposição põe em confronto  uma prática contemporânea com uma tradição que terminou há cerca de 100 anos, mas com a qual partilha procedimentos.

A exposição estará patente até 8 de Dezembro.

No âmbito desta exposição, realizar-se-á uma conversa sobre a relação entre louça preta de cozedura em soenga com a arqueologia e a etnografia, no dia 3 de Dezembro às 16h, com os arqueólogos António Manuel Silva e Manuela Ribeiro.

8 e 9.10

Às 16.00h

Abertura da exposição quasiJÓIA de Norman Ramunni

Depois de longos anos a decorar montras, showrooms e eventos e de construir e expôr objectos de arte e esculturas, o autor desafiou-se  a fazer bijuteria moderna e arrojada, contando, obviamente, com os muitos anos a ver trabalhar a sua mulher que é Ourives. Assim, está a utilizar seu espaço de trabalho, banca e ferramentas, beneficiando do imenso material a que pode recorrer para a concretização desta primeira colecção de peças.

Depois de ver a primeira peça, a Paula torceu o nariz mas, pouco a pouco, foi percebendo que havia ali coisas interessantes e aprovou, de tal maneira que disse: estas peças, para mim, são jóias!

Para mim, são quasiJÓIAS.

Norman Ramunni

AUTOBIOGRAFIA

Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique, e  foi viver para Goa com 9 anos tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em que se mudou para Lisboa, onde vive até agora.

Desenhou, pintou, participou em exposições colectivas e individuais e em concursos de montras, ganhou prémios e construiu objectos de arte e esculturas em madeira e ferro.

As suas peças de arte encontram-se representadas em colecções particulares, no Porto e em Lisboa.

MACARÉU – Associação Cultural

NORMAN RAMUNNI

quasiJÓIA

8 OUTUBRO – 9 NOVEMBRO

10.09.22

Às 16.00h

Abertura da exposição de fotografia de António Menéres – O fio da meada

Sinopse

Raízes DAS NOSSAS velhas arquitecturas

Raízes, no sentido de vínculo do Homem à terra tem, uma força telúrica verdadeiramente grandiosa, quando abordamos o tema da Arquitectura, focado no sentido do percurso do seu próprio abrigo e apoio para a sua subsistência.

Longos séculos se passaram desde o homo sapiens, naturalmente reduzido ao seu caminhar, sempre dirigido às suas necessidades primárias de abrigo e de sustento.

Foi criando e utilizando as suas primeiras armas grosseiras de caça e os utensílios rudimentares para as mais rudimentares formas de agricultar, tudo consequência dos seus próprios progressos psíquicos.

Assim, neste seu território, desde que provido de água e de terras produtivas, tornou possível a maior agregação dos grupos humanos que, no decorrer dos sucessivos ciclos anuais, foi apurando o conhecimento e, consequentemente, o seu aproveitamento, por

forma a tirar desses solos férteis, parte da sua base de alimentação, completada pela sua ancestral aptidão de caçador das espécies indígenas que igualmente povoavam as mesmas paragens.

As orlas marítimas, quando próximas, e as margens das linhas de água, de ribeiros e de rios, também aguçaram o seu engenho criando armadilhas rudimentares para reter e assim ampliar a sua base de subsistência alimentar.

É todo um lento ajustamento ao ambiente próximo, que ele próprio, por natural intuição e necessidade, vai acumulando em seu proveito.

Também o Homem, ao longo de muitos séculos foi enriquecendo pela própria fala, o seu poder de comunicação imediata, enriquecido em posteriores etapas, pela escrita, como registo do seu pensamento.

Todo este poder criativo, foi-lhe permitindo alargar a utilização do fôgo, do vento e da corrente dos rios, quer na componente de navegabilidade, quer pelo progressivo aproveitamento desta energia, utilizando a retenção das suas águas, para a moagem de cereal, quando soube conduzir e, assim conjugar, o aproveitamento da energia hídrica para a movimentação das mós, possibilitando a transformação dos grãos em farinha.

A tão diversificada “arquitectura” dos moinhos, sempre aproveitando a “geometria” da margem escolhida, mostra bem criatividade dos seus construtores.

Estes progressos materiais são devidos ao conhecimento cada vez mais perfeito dos recursos da Natureza, possibilitando igualmente o aperfeiçoamento das primeiras actividades industriais.

Toda esta evolução do saber humano, repercutiu-se no saber construir “Arquitectura”.

É um tema vastíssimo, mesmo que só confinado, como se propõe, às formas populares das nossas arquitecturas rurais, “emergidas” das diferentes constituições dos solos, das também diferentes altitudes e do maior ou menor distanciamento das orlas marítimas, tudo marcas importantes da relação do Homem com o solo onde se projecta a sua própria sombra.

O modo de ser das populações rurais, também se altera, a par dos estímulos e conhecimentos de trabalhar a terra, como, por exemplo a sua forma de se exprimir e de utilizar um vocabulário, há muito desaparecido dos meios urbanos.

Lembro, nos tempos do Inquérito, o tratamento de vossemecê, dirigido sempre aos familiares mais velhos, ou a desconhecidos como sinal de respeito, nunca utilizando o tu, sinal de natural intimidade.

Também a palavra dous, em vez de dois, era muito frequente aqui no Norte, pelo menos, forma em desuso praticamente nunca mais ouvida, tanto como referir também as medidas de capacidade que eram frequentemente designadas pelos seus nomes tradicionais (antecessores portanto à classificação pelo sistema decimal) como seja o quartilho para indicar o meio litro, a canada para indicar quatro quartilhos ou o almude, no caso de líquidos, quando se referia a um total de 48 quartilhos.

Nas medidas de comprimento empregava-se o termo vara, a que correspondia mais ou menos 1,10m., ou a braça que designava os 2,20 m.

A propósito, ainda recordo, na época das minhas primeiras obras, portanto no início dos anos 50, o transporte das pedras de perpianho ser realizado em carros de bois, cuja capacidade de espaço comportava 2,20m. por 2,20m., desta alvenaria, considerando a sua espessura com 28 centímetros, grosso modo,

Curioso era também o hábito de utilizar frases com o sentido de sentenças, como “O hábito faz o monge”, “amanhã será tarde”,” mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar”, ou ainda “não vale a pena chorar sobre leite derramado”, ou “depois de roubado, trancas à porta”

Igualmente importante, era o acompanhar das tarefas que, diria diárias, como lavar a roupa, ou mesmo no caminhar, sempre a cantar, especialmente as mulheres, com cantigas que, nas festas populares assumiam significativa importância, pois então cantava-se “ao desafio”, referindo sempre aspectos curiosos da própria vida de um dos seus intervenientes, referindo com alguma malícia, ou no sentido figurado, destacar algum acontecimento mais recente do visado nessa ocasião, o que dava motivo de ruidosa alegria ao grupo.

02.06,2021/ 14.Janº.2022

TÓPICOS

– O ciclo das estações

– A posição da Lua para abater uma árvore, p.e.

– Cerâmica popular de uso corrente

– O fôrno de cozer o pão

– A escala do tempo / lembrando o texto do Luís Amoroso Lopes

– A água e a lenha

– A horta, as flores nos poiais das janelas

– O tear caseiro, o mobiliário na sua expressão mais simples

– Os jornais a forrar as paredes e o interior das arcas

 Excerto de: Raízes, pedras e as velhas arquitecturas

Esquema inicial para o texto de um livro possível

António Menéres

Nota biográfica

António Sérgio Maciel Menéres, nasceu em Matosinhos em 1930.

Arquitecto diplomado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde defendeu tese em 1962.

Estágio nos gabinetes do Professores Fernando Távora e João Andresen.

A par da actividade docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, até a sua aposentação, exerce a profissão liberal em gabinete próprio e mantém, com regularidade, trabalho de pesquisa e sua divulgação no âmbito do património arquitectónico.

Participou no Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa em 1955/ 1960.

Exerce a profissão liberal desde 1962, sendo autor de inúmeros projectos situados especialmente no porto e região norte mas, com outras intervenções, nomeadamente em Queluz, Almeida,  Ponta Delgada, Bragança e Trancoso.

Igualmente tem participado em Colóquios e Congressos na área e estudo e revitalização do património arquitectónico em Portugal Continental e nos Açores, bem como no Brasil, especialmente em seminários organizados por faculdades de arquitectura em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Salvador, São Luíz do Maranhão e Vitória.

Membro da Ordem dos Arquitectos sob o nº 333 / sócio honorário.

A partir de 2004 promove uma exposição itinerante de fotografias, subordinada ao tema “António Menéres. Os anos do Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa”, iniciada por convite da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e aí apresentada em Janeiro de 2004, tendo desde então sido repetida na Biblioteca Municipal de Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim, na Biblioteca Municipal de Barcelos, na Biblioteca Pública de Braga, entre outros locais.

Em 2008 foi distinguido com a Grã Cruz da Ordem Internacional de Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral.

MACARÉU – Associação Cultural

ANTÓNIO MENÉRES

O FIO DA MEADA

10 SETEMBRO – 5 OUTUBRO

Le Monde Analogue

Sobre o Projeto

Le Monde Analogue é uma comunidade que suporta os entusiastas da fotografia analógica e que promove fotografia analógica de elevada qualidade. Encontra-se sediada em Göttingen  e foi fundada e organizada pelas fotografas Croatas Jadranka Kljajic e Anita Krisko. Sentimos dedicação na promoção do meio do filme fotográfico e a paixão no antecipar dos momentos que surgem na revelação de um filme fotográfico. O nosso Facebook e Instagram é a Plataforma de suporte à divulgação e ao estimulo para a participação no projeto descrito.

Estamos preparadas e motivadas para construir um projeto que promoverá o processo de criação de arte a todas as pessoas da rua pertencentes às cidades do mundo.  Este projeto promove o conceito onde a fotografia urbana analógica se funde com a arte visual inspirada por  graffiti executado durante uma performance pública. O objetivo da performance é a apresentação de três conceitos essenciais:

Abandonar o anonimato – estamos a aproximar a rua da galeria de arte recorrendo à fotografia. Como numa tela, onde os artistas de rua encontram o seu espaço onde a arte não é perseguida, criminalizada ou destruída pela normalização urbana – e assim, abandonando o anonimato.

Colaboração – vamos de encontro às dificuldades do trabalho colaborativo num campo onde a subjetividade e liberdade são fundamentais. O fotógrafo é permissivo, ao permitir que a sua arte seja modificada pela linha imposta pelo graffiti e ao mesmo tempo, o artista de rua respeita a essência da fotografia. Dito por outras palavras – ambos sacrificam a liberdade criativa para uma forma de  meta-artwork que funde dois estilos artísticos focados mas distintos.

Perda da arte de rua em contextos urbanos normalizados – quando os fotógrafos, a título individual, são separados do centro gravitacional do graffiti, a ideia do todo é desmantelada mas ficará para sempre assinalada como uma memória partilhada. A título de resumo, a colaboração entre o graffiti e a fotografia analógica ocorre de forma natural e partilham em simultaneidade a imprevisibilidade dos resultados.

Porto 2022

As atividades artísticas tiveram o seu inicio em Berlim e Göttingen em 2019 e 2021. Mantendo o registo imposto pela tradição o evento do Porto irá ser dedicado à fotografia de rua e a vida diária das cidades do mundo. Pretende-se representar a vibração da rua, não apenas numa única imagem mas numa instalação de pelo menos 50 imagens de vários artistas do mundo. O foco será no dia-a-dia de todas as pessoas e será representado através das suas rotinas diárias que criam a vida numa pelicula temporal e o diálogo entre si e a cidade.

A exibição vai começar com um evento de abertura que terá uma duração de várias horas, e consistirá de uma introdução, execução da pintura de graffiti sobre a instalação fotográfica (30 a 45 minutos) e a sociabilização entre os vários artistas intervenientes. Acreditamos que o projeto dará um forte contributo para a cena da arte no Porto e trará artistas de todo o mundo assim como visitantes que irão desfrutar a inesperada fusão entre fotografia e arte de rua.

http://lemondeanalogue.com/

Instagram: @lemondeanalogue

“Sobre a minha pintura, dou-me ao trabalho de pintar várias vezes a mesma tela, camada sobre camada, construindo desconstruindo e passar, por exemplo, de um objectivo que seria a sugestão de uma figura humana gerada pela sombra noturna duma pinácea projectada na parede da casa do meu vizinho, a uma harpista que não sendo a verdade do visível não é uma coisa abstracta.Caracterizo-me por tentar uma meia forma dando a possibilidade de cada cérebro ser capaz de uma indução ainda mais sublime da forma restante, mais real do que a própria realidade. Afinal as cores não existem, o plano xy não é xyz, a mente é que se deixa seduzir pelo dinamismo plástico.”
Aspinheiro, 2022

MACARÉU – Associação Cultural

ASPINHEIRO

PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA PESSOAS

10-30 JUNHO

9.04

Às 14.00h

Abertura da exposição de cerâmica UTOPIA? de Claire Maca.

Sinopse

 UTOPIA?   é a apresentação de peças de cerâmica feitas com um olhar humorístico sobre a nossa sociedade numa expressão por vezes filosófica, por vezes simbólica. 

A paz, a fraternidade e a liberdade são hoje uma utopia?

Esta é a pergunta que Claire Maca faz através das suas criações.

A exposição UTOPIA? estará patente de 9 de Abril a 7 de Maio de 2022                           

Nota biográfica

Nome : Claire Maca 

Nacionalidade belga

Nascido em: 17 de novembro de 1952

Estudos : Artes Decorativas e Arquitetura de Interiores no Institut N.D. de la Sagesse em Bruxelas Antiquariat at Château-Massart – Liège 

Cursos de cerâmica: Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal) -IPVC- Academia Sénior

Professor: Eng.ª Rosa Venâncio

Trabalhos desenvolvidos no Atelier de Cerâmica da UIDM (Unidade de Investigação e Desenvolvimento de Materiais do IPVC)

Exposições:

– 2018  exposição  “Artes do Fogo”   na Galeria de Noroeste em Viana do Castelo e em  Paredes de Coura   da Fundação da Caixa Agricola do Noroeste.

– 2019 exposição individual em Huy (Bélgica)

– 2020  Criatividade confinada”  ( outubro  a novembro de 2020) na Biblioteca Barbosa Romero  entre  outubro  a Novembro de 2020 e na  ( novembro de 2020 a janeiro 2021 9 na Oficina Cultural do IPVC entre dezembro 2020 a janeiro 2021.

– 2021 “Florilegium” ( 2 a 30 de julho de 2021 ) exposição individual no Posto de Turismo de Esposende.

Ao atingir a idade da reforma, descobri a cerâmica na terra dos “azulejos” e tive o grande privilégio de poder iniciar a minha formação sob a orientação de Rosa Venâncio, a engenheira encarregada do curso no IPVC.

Trabalho com vários tipos de pastas: grés fino, grés com chamote, faiança e porcelana.

Prefiro trabalhar com a porcelana apesar das dificuldades que ela impõe: é preciso evitar uma secagem demasiado rápida, dominar a sua grande friabilidade antes da cozedura e aceitar que muitas peças são “martirizadas” pelo forno.

O nascimento de uma peça de cerâmica é o resultado da combinação da terra, água, ar e fogo. Mas é o fogo, ou melhor, o forno a  alta  temperatura, que tem a última palavra: está atento à mais pequena microfissura ou microbolha de ar que espreita do interior da pasta, é uma verdadeira batalha entre o fogo e a terra, a terra é muitas vezes deformada, torcida, rachada, explodida… ou sublimada em cores surpreendentes. É sempre com uma certa apreensão que o ceramista abre a porta do forno depois de arrefecer!

Tenho o prazer de vos apresentar algumas peças que me levaram muitas horas de trabalho,  com as quais aprendi muito, mas deram-me tanto prazer!

Claire Maca

NOTA:

A exposição UTOPIA? de Claire Maca foi prolongada até dia 28 de Maio.

12.03

Às 16.00h

Abertura da exposição: Olhos e Olhares – 1.º Ciclo

Exposição de trabalhos na Associação Macaréu. A Macaréu – Associação Cultural, em parceria com os técnicos de Atividades Extra Curriculares e Animação e Apoio ao Estudo da Câmara Municipal do Porto, Pedro Azevedo, Vitória Moura, Yara Ribeiro e Beatriz Carneiro, levam a cabo uma exposição intitulada “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo”, entre os dias 12 e 31 de março.

Descrição da atividade

Os técnicos AECS e AAAE/CAF de turmas do 1.º Ciclo da EB Bom Pastor, na cidade do Porto, lançaram aos alunos o desafio de interpretar livremente obras de um grupo de artistas plásticos. A seleção teve por base o contributo do artista para a arte e o prazer e a desenvoltura das crianças ao expressarem a sua criatividade interpretando a obra do artista escolhido.

Desta forma, foram identificados quatro artistas estrangeiros (Joan Miró, Piet Mondrian, Andy Warhol e Jackson Pollock) e dois nacionais (Nadir Afonso e Armanda Passos).

Cada técnico, ao longo de várias sessões, fez uma breve apresentação da vida e obra do artista selecionado para cada turma, do movimento em que se enquadrou e de como evoluiu o seu talento e visão colocada em tela. De seguida, a turma escolheu uma obra, sendo que cada criança realizou vários desenhos com as suas interpretações pessoais.

Os técnicos adotaram uma atitude de permanente encorajamento, muito pouco orientativa, instruindo apenas o suficiente para ajudar a ultrapassar alguns bloqueios momentâneos. De todos os desenhos recolhidos foi realizada a seleção que agora se apresenta ao público.

Sinopse

A exposição “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo” é, antes de mais, um exercício lúdico de alunos da escola básica do Bom Pastor, aqui na cidade do Porto. Resultou de um feliz acaso, de um encontro, como tantos, mas onde, dos meandros da conversa, nasceu como que feito. Foi o cruzamento de ideias dialogadas. E desse cruzamento, de imediato, surgiram os contornos distintos de grandes pintores e pequenos artistas.

A apresentação às crianças de arte e artistas do século XX, obra, contexto, técnica e mensagem, como fortalecedor de cultura, capacidade de interpretação e manualidade.

A forma, meios e expressão utilizadas ficaram subordinadas à criatividade de cada criança. Um exercício de liberdade, minimamente orientado para que dele resultasse, tanto quanto possível, o olhar e a mão da criança perante a obra do mestre.

Objetivos

Procurou-se, tanto ou tão pouco, mostrar às crianças pintores do século XX e as suas obras mais significativas. Expor a arte e as ideias subjacentes ao trabalho de cada um, de forma acessível, em ritmo de  descoberta e de mãos na massa. As obras expostas são as obras olhadas pelas crianças, interpretadas e apreendidas pelos seus olhos ávidos.

Tocar a arte, recriando-a. Ser artista, criando. Encontrar a beleza no que veem e no que criam.

Datas

Durante os meses de janeiro e fevereiro, ao longo de várias sessões, as crianças foram sendo apresentadas a cada pintor e a trabalhos marcantes. Ao mesmo tempo, iniciaram a realização de desenhos de ‘aclimatação’ de modo a sentirem-se mais confortáveis com as técnicas e as temáticas sugeridas. Perto do final do mês de fevereiro, realizaram os trabalhos que agora se expõem.

A exposição decorrerá entre os dias 12 e 31 de março na Macaréu – Associação Cultural, na Rua de João das Regras, 151, Porto.

NOTA IMPORTANTE:

A exposição Olhos e Olhares – 1.º Ciclo poderá ser visitada:

– todas as quartas-feiras das 18h às 20h

– sempre que decorrer alguma outra actividade anunciada no FB e na página

– por manifestação de interesse, em dia e hora a combinar, através do e-mail macareu.porto@gmail.com ou do telemóvel 933 135 993.

10.12

Às 18.30

Abertura da exposição colectiva de cerâmica RAKU de participantes das workshops do ceramista João CARQUEIJEIRO.

A exposição estará patente até 28 de Fevereiro de 2022 na Macaréu.

Participam nesta exposição Armanda Martins, Claire Maca, Elsa Ferreira, Helmar, Mavilde Gonçalves, Maria João Lourenço, Mieko, Miguel Dias, Olga Leite, Rita Tavares e Rosário Salazar.

Durante a abertura está previsto um breve momento musical com o tenor Mário Ferreira.

Raku é um processo de cerâmica introduzida no Japão (vindo da China), adotado  pelo mestre da arte do chá Rikyu e desenvolvido pelo ceramista japonês Tanaka Chojiro no séc. XVI, nos rituais das cerimónias do chá ligados à filosofia Zen, devido às suas caraterísticas mais apreciadas: texturas irregulares, cores e acidentes nos vidrados.

Divulgado no Ocidente em 1920 por Bernard Leach, é nos anos 50 que Paul Soldner introduziu algumas alterações ao processo, sendo responsável pela popularização do chamado Raku Ocidental (ou Americano).

O Workshop de Raku tem por objetivo a modelação de peças com pastas cerâmicas específicas, as quais são submetidas a uma primeira cozedura denominada chacota, seguida da pintura com vidrados preparados para o efeito e da cozedura Raku, que consiste na introdução das peças no forno já incandescente e na sua retirada com tenazes sem passar pelo arrefecimento gradual. Fundamentalmente esta técnica consiste no processo de choques térmicos, bem como no das reduções e oxidações, resultando em aspetos diferentes do vidrado e da pasta, quer na cor quer na textura e brilhos.

Este processo proporciona uma componente experimental e dinamizadora dos grupos envolvidos, bem como a possibilidade de partilhar experiências e avaliar os resultados quase de imediato. De um workshop de João Carqueijeir

MACARÉU – Associação Cultural

COLECTIVA DE RAKU

Discípulos de João CARQUEIJEIRO

10 Dezembro – 28 Fevereiro

5.11

Às 18.30h

Abertura da exposição Papagaio do Mar.

A exposição estará patente até ao dia 3 de Dezembro.

Sinopse da exposição:

Numa celebração de cem anos de vida de José Saramago, cujo espírito e ideias fizeram nascer há vinte anos a Associação Ar Evento e os Papagaios com Alma, serão expostos alguns fragmentos voadores do que significou o percurso percorrido até aqui. Desde a concepção do projeto, com Saramago na origem, até à recente clausura, serve esta exposição como uma tentativa de explorar o autor, assim como a solidariedade, a criatividade, o engenho e a cura manifestados no objeto e na libertação que é o papagaio.

10.09

Às 15.00

Abertura da exposição de Sofia Rocha intitulada Ur.tu.

Sinopse do trabalho a expor:

Ur.tu é um instrumento total da Clinica para o Corpo Sub l. Este é um projeto iniciado em 2020, cons tuído por um conjunto de instrumentos-esculturas e rituais-performances que tem por obje vo despoletar e amplificar fluxos internos invisiveis. Os instrumentos são a vados pelo corpo e pelos rituais: são geradores e espelhos energé cos.

Nota biográfica

Sofia Rocha, Açores, 1996. Licenciada em Artes Plásticas- ramo Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. O trabalho explora relações entre o visível e o invisível, o papel das relíquias e dos rituais assim como a comunicação entre o corpo e o incorpóreo.

MACARÉU – Associação Cultural

Ur.tu

SOFIA ROCHA

10 Setembro – 30 Setembro

2.07

Às 19.00 h

3.07

Às 17.00h

Abertura da exposição de Norman Ramunni quasi arte, com a presença do autor.

Sinopse

N O R M A N  “quasi  arte”

O autor, depois de um longo percurso na decoração de montras, showrooms e eventos, um pouco por todo o país, abraçou uma nova aventura que consiste na construção de peças decorativas, ou objectos  “quase a roçar a  arte”.

A partir de materiais novos e/ou  usados, usa principalmente madeira e ferro e abusa de colagens, usando  outros materiais como o fio, o tecido e algumas pedras semi-preciosas.

Faz questão de juntar a todas as peças um ou mais pontos de luz de forma a que,  para além de decorativas, também possam ser úteis.  

Esta colecção apresenta uma variedade de peças grandes e pequenas e, quase todas, formadas por grupos de duas ou três.

Autobiografia

Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique. Filho de mãe indiana (Damão) e de pai italiano (Conversano di Bari), foi viver para Goa com dez anos, tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em se mudou para Lisboa onde vive até agora.

Com uma grande aptidão para o desenho livre, cedo começou a ganhar prémios sempre que era desafiado a mostrar o seu talento e até ajudava o seu professor, que era arquiteto, nos seus trabalhos, durante as aulas do 8º, 9º e 10º anos.

No Porto, participou na sua primeira exposição colectiva, enquanto trabalhador de uma empresa e, mais tarde, quando iniciou a sua atividade como decorador de montras e eventos,(1993 a 2012), “deu asas”  à sua imaginação e criatividade, tendo ganho vários prémios em concursos de montras. Foi considerado pela Associação de Vitrinistas de Portugal como o único cenógrafo, no país. Entretanto,  a dra. Teresa Lapa, Conservadora da Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, surpreendida com vários dos seus trabalhos, enquanto membro de júri dos concursos de montras,  convidou-o, em 1997,  a apresentar uma retrospectiva dos seus trabalhos, na Galeria Diogo de Macedo, evocando que iria ser muito interessante, visto tratar-se de uma exposição completamente diferente do habitual. De facto, considerada inédita na história da Diogo Macedo, foi também, também, visitada por cerca de  600 alunos das escolas de Gaia. Seria a sua 1ª exposição individual.

Nesta, apresentou, pela primeira vez, duas esculturas em ferro. Uma, um Cristo, todo construído em verguinha de ferro de construção, com espessuras e diâmetros diferentes e com uma altura de mais de 2 metros. Esta escultura seguiu, por sugestão da Conservadora, para uma exposição colectiva, organizada pela Cooperativa da Árvore no parque de Exposições da Feira. Era a sua 2ª colectiva.

Em 2000, apresentou a 2ª exposição individual, no Porto, no restaurante Ribeira Douro. O tema “in tubo” era constituído por 6 peças em tubo inox com bases de 40×40 e alturas de 180 cm. e, teve direito a uma boa entrevista no Jornal Notícias.

Considerado uma pessoa muito criativa e experiente na área de decoração de montras e eventos, foi várias vezes convidado para palestras e entrevistas. Numa Feira da Porto Jóia, foi elogiado o conceito de “LIXO DE LUXO” que é, um pouco, o trabalho que vem realizando sobre o aproveitamento de material que “já não presta” e que, como também se pode ver nesta exposição, pode resultar em trabalhos  muito interessantes.

Mais recentemente, em 2020, realizou a sua 3ª exposição individual, em Lisboa.

Os seus objectos de arte encontram-se  representados em coleções particulares, no Porto e em Lisboa.

MACARÉU – Associação Cultural

NORMAN RAMUNNI

2 JULHO – 28 JULHO


29 de Maio

Às 16:00


Abertura da exposição BIRRO, patente até 23 de Junho

BIRRO é o titulo da exposição que reúne três trabalhos de três estudantes de 4º ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e que irá abrir ao público no próximo dia 29 de maio, sábado, pelas 16h00, na Macaréu – associação cultural. 

Na inauguração será possível ver uma das performance de Inês Tinoco e os trabalhos ‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais e ’Transformação’ de Bruno Bordalo. 

Inês Tinoco, na inauguração do dia 29, irá apresentar ‘(In)animados’, um ensaio sonoro que dá voz a corpos silenciosos. Este projeto é proveniente de uma sequela de experimentação do som escultórico, como a exploração da música no ruído. Os atos são exercícios de exploração física que transformam o ruído atmosférico. O caótico melódico é consentido. É aconselhável um ouvido desatento. O público é convidado a assistir a um primeiro momento de atuação sobre a instalação, que depois permanecerá aberta a quem lhe quiser pôr a mão. 

‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais foi elaborado de março a junho de 2020, durante o primeiro distanciamento social devido à covid-19. Consiste nos restos da fachada do prédio onde ela habita e numa composição que sobrepõe o registo fotográfico de diversas comunicações visuais realizadas no pátio desse prédio e imagens retiradas do euronews. É, por isso, um trabalho que fala de isolamento e da necessidade de comunicar e viajar dentro de casa, mas também dos momentos mediáticos que preenchiam toda essa atmosfera.

‘Transformação’ de Bruno Bordalo consiste num conjunto de objetos em gesso que após moldados sofrem a transformação. As diferentes peças encaixam umas nas outras e criam uma ligação. O conjunto é de conexão, tal como a ligação que existe entre pessoas. Os laços familiares, a amizade e as vivências moldam-nos e diferenciam-nos de qualquer outra espécie. O abraço e o toque são algo que nos caracteriza como seres humanos e, em ‘Transformação’, são materializados com gesso.

A exposição com trabalhos de Rosinda Casais e Bruno Bordalo permanecerá até 23 de junho, sextas-feiras e sábados, a partir das 18h00.

As visitas devem ser agendadas com antecedência através do contacto telefónico +351 933 135 993.

30.04

Às 18.30 h

Abertura da exposição de Elsa Melo GET A REAL JOB.

“Get a Real Job” é uma exposição que conta com um conjunto de obras em tela e papel da artista Elsa Melo.

O questionamento sobre o consumismo, o sistema e o lugar que cada um tem na sociedade por aquilo que é ou tem, são os assuntos mais explorados nas obras expostas.

A artista apresenta-nos ainda, através da sua expressão artística, as personagens que habitam o seu inconsciente que, ora aparecem em primeiro plano da tela, ora se escondem no plano de fundo da mesma. E, admite apropriar-se dos ícones familiares aqui mostrados para que a sua mensagem chegue facilmente ao espetador.

O tema desta exposição foi escolhido à luz de uma obra da artista que faz parte desta mostra, e pretende colocar o público numa posição de questionamento sobre o que é “um verdadeiro trabalho” e qual o valor real dessa expressão no indivíduo singular e plural contemporâneos.

Nota Biográfica

Elsa Melo nasceu no Porto em 1991, licenciou-se em Cinema e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto, adquiriu o grau de mestre em Estudos Artísticos, na vertente de Estudos Museológicos e Curadoriais, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e começou, posteriormente, a construir o seu percurso na pintura de forma autónoma e espontânea.

A artista admite ter como principais inspirações o neoexpressionismo dos anos 80, o legado do pintor Jean Michel Basquiat, as máscaras africanas e a arte outsider e mostra um grande interesse na exploração de diversos materiais.

Elsa dá a conhecer uma forma de expressão claramente inovadora. Aqui, a apropriação da cultura Pop e a presença de diversas personagens funcionam como motor de questionamento relativo àquilo que é, nos dias de hoje, a relevância do consumismo, do sistema e do posicionamento social.

MACARÉU – Associação Cultural

ELSA MELO

30 ABRIL – 26 MAIO

10.10

Às 18.30h

Abertura da exposição individual de Nuno Moutinho

40 anos não são 40 dias

MACARÉU – Associação Cultural

NUNO MOUTINHO

10 OUTUBRO – 11 NOVEMBRO

11.09

Às 19.00h

Abertura da exposição individual de cerâmica de Olga Ferreira

No Outono

Olga Ferreira
Iniciou-se na aprendizagem das artes no atelier de pintura de Eveline Oliveira, em 1992.
Em 1998, em consequência de uma visita a uma exposição dos alunos da Cooperativa Artística Árvore e impressionada com o trabalho de Helmar, inscreveu-se como aluna do curso de cerâmica sob direção do ceramista João Carqueijeiro.

Com este seu mestre, continua a aprender e sob sua orientação desenvolve projectos como o que aqui se apresenta.

Em 2005 iniciou com quatro artistas o projecto Oficina 2000&5, um espaço de cerâmica artística, terminado em final de 2009.
Tem no seu curricula exposições colectivas e está representada em coleções particulares.

MACARÉU – Associação Cultural

OLGA FERREIRA

NO OUTONO

11 SETEMBRO – 7 OUTUBRO

7.03

Às 16.00h

Abertura da exposição individual de pintura de Rodrigo Costa

O tempo não fica nem espera

… Do Tempo colho, apenas, o tempo que me resta. Desde o princípio. Cantando-lhe os encantos, como quem colhe flores; como quem, entre escolhos, usa os olhos, do corpo e da alma, tentando ver para lá do efémero… Como se as formas e as cores sejam sinais de chamamento fundamentado na voz da Existência… porque existir é ver. Com os olhos do corpo e da alma…

Rodrigo Costa

24 . 02 . 2020

Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.

Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística, com obras, de que é autor, presentes em colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.

Exposições individuais:

1990Teatro Rivoli, Porto; 1991Casa Tait, Porto | 1992TLP, Porto | 1993SNBA, Lisboa | 1994Galeria Escada 4, Cascais | 1995Galeria DaVinci, Porto | 1997Espaço de arte Eugénio Torres, Porto | 1998SNBA, Lisboa; Casa-museu Teixeira Lopes, V N de Gaia | 2000Galeria ART K, Paris | 2001Galeria da Casa do Pessoal da RTP, Lisboa | 2004Euroarte, Lisboa | 2005Galeria DITEC, Lisboa; 2007Irish Art Fair, Dublin | Art London, Londres, integrado na Mauger Moder Art | AVIZ, galeria de arte, Porto; 2008Mauger Modern Art, Bath UK | 2010Anglo-Portuguese Society, Londres | Paula Cabral, galeria de arte, Lisboa | 2012 Galeria ArtesSolar de Stº António, Porto | 2016Ordem dos Médicos, Porto | 2017Espaço Arte Livre, Lisboa | 2018Museu de Ovar, Ovar; Galeria Zeller, Espinho | 2019 – Livraria Barata, Lisboa.

Participou em inúmeras exposições de carácter colectivo, de entre as quais, Jorgensen Fine Art, Dublin; Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROIRoyal Intitute of Oil Painters, London, 2013.

Design:

2001Jarra, em biscuit, produzida pela Vista Alegre, para celebração da Cidade do Porto como Capital Europeia da Cultura, em 2001 | 2004 – Jarra, em cristal, com dragão, produzida pela Atlantis | 2008 – Design do álbum Dowload Junk, da banda canadiana, Moneyshot, sediada em Londres. A capa reproduz o seu quadro “Como Marcas Deixadas Por Um Deus De Tão Longe…”.

Livros:

1990Apontamentos sobre o Porto / desenhos a pastel, com textos de Anabel Paúl, Sérgio Mourão e do Escultor Silva Nogueira —edição patrocinada pelo Banco Pinto e Sotto Mayor | 1992Rodrigo Costa, por opção / pintura, com textos de  Arnaldo Silva, Prof. Daniel Serrão, Fernando Jasmim, Manuel António Pina e do autor | 1996Trinta Poemas / poesia, com prefácio de António Almeida Matos, e editado pela Estar editora | 2000 – Sem título / pintura, com textos de Arnaldo Silva, prof. Mário Rocha, Martins Vouzela e do autor | 2003Arte: que investimento?…, ensaio, 1ª edição, com prefácio de Tiago Krusse e publicado por Terramágica editora | 2007Amor: tragédia e redenção / sátira poética, com intervenção e prefácio de Arnaldo Silva, e publicado pela Papiro editora | 2009Arte: que investimento?…, ensaio, 2ª edição, reformulada, com prefácios de Helena Branco e de Tiago Krusse | 2010The Landscape as the place of Everything / A paisagem como lugar de tudo, bilingue, com poemas de Eileen Mayer, poetisa Irlandesa, e prefácio de John Kelly | 2014Eu, o Woody e o Piano, entre Coincidências, sátira, com prefácio do jornalista António Simões | 2016INSPIRAÇÃO com  suor . suor sem INSPIRAÇÃO, ensaio, com prefácio do maestro António Vitorino d’Almeida, edição K innovative diffuser.

 MAIO 2019

MACARÉU – Associação Cultural

O TEMPO NÃO FICA

 NEM ESPERA

  RODRIGO COSTA  

7 de Março – 8 de Abril

Exposição de escultura cerâmica de João CARQUEIJEIRO

Abertura no dia 8 de Fevereiro, às 18.30h, na Macaréu

“Escombros”Instalação Cerâmica – 12 elementos

Ano 2018

Materiais: Grés, óxidos e vidrado de cinzas, queima a 1250º C

Dimensões: Variáveis – 250cmx200cmx200cm

Quase Sinopse

“…Cada árvore é um pássaro renascido, uma promessa em suspenso nas mãos do artista. Um combate surdo entre o silêncio/negro e a explosão da cor que se pronuncia…”

                                                                                         Eduardo Leal             

                                                                             Poeta/Filósofo/Dramaturgo

Excerto do texto para a exposição no Museu da Guarda no âmbito do “ Siac 4 “ no ano 2019.

Painéis Cerâmicos:

45x45x3 cm

Série Intitulada ” Paisagens Perdidas”

Realizadas a partir de 2018, continuando esta série, como ideia central a abstração paisagística, quer terrestre, quer marítima, quer somente as atmosferas.

MACARÉU – Associação Cultural

E S C O M B R O S

 (escultura cerâmica)

  JOÃO CARQUEIJEIRO

8 de Fevereiro – 4 de Março

Back to the Future

Exposição de fotografia de Vladimir Omeltchenko

 Abre no dia 4 de Janeiro, às 18.00h

Vladimir Omeltchenko, profissionalmente um músico, desde sempre teve um grande interesse pelo mundo da fotografia. Começou a tirar as suas primeiras fotos ainda na adolescência, a preto e branco, na altura com uma máquina da família, muito simples, da marca soviética “Smena”, de 35 mm.

Com a passar do tempo, o gosto pela fotografia cresceu e foi aumentado a sua “produção” fotográfica, distribuindo as suas obras pelos amigos e colegas ainda na escola. Nesta mesma altura experimentou várias técnicas, fazendo as exposições na sua Alma Mater, com as fotografias impressas pelo próprio, em casa, num laboratório improvisado.

Com a sua máquina fotográfica de espelho “Zenit”, passou para o mundo de fotografia a cores, levando-a em viagens, também nas muitas digressões da Orquestra Sinfónica dos Urais ao estrangeiro. Ao chegar a Portugal, com essa mesma máquina Zenit, testemunhou as belas paisagens do País e deslumbrou-se com novos horizontes.

Embora a presente Exposição seja a primeira oficial do autor, já há muito que o mesmo, graças a recursos tecnológicos da Net, publica e partilha as suas impressões visuais com os amigos, espalhando e divulgando pelo mundo inteiro as belezas de Portugal.

MACARÉU – Associação Cultural

BACK TO THE FUTURE

(fotografia)

VLADIMIR OMELTCHENKO

4 de Janeiro – 5 de Fevereiro

MACARÉU – Associação Cultural

FAZER A CIDADE

Exposição de fotografia do

Porto de 1925

(acervo particular de César Romão)

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7 Dezembro – 2 de Janeiro

MACARÉU – Associação Cultural

HELENA CARDOSO

REFLEXÃO

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Foto de Teresa Teixeira

9 Novembro – 4 Dezembro

A abertura da exposição Reflexão de Helena Cardoso e visualização de um documentário sobre o projecto será no dia 9.11, às 18.00h. Haverá, também, uma conversa com a Arq. Fernanda Alcântara.

A exposição estará patente na Macaréu até 4 de Dezembro.

A tarefa de proteger as artes populares é (…) extremamente delicada, pelas restrições que pode trazer à sua evolução. Sendo a arte um organismo vivo, tem naturalmente suas contingências de evolução e desaparecimento. Qualquer tentativa de prolongar a sua duração pode perturbar a sua verdade, transformando-a em coisa artificial e anacrónica. Outro perigo é o das adaptações que podem ser tentadas em torno de elementos verídicos de arte popular, para especulações industriais e turísticas. Deforma-se a tradição, inutilmente, pois, destituído de seu fundamento de verdade, de significado, de expressão humana, tudo são sinais exteriores, sem funções, destinados a uma decadência inglória.  Não se pode, por outro lado, impor a um povo formas de arte já vividas por ela mesmo, se elas não foram sustentadas pela sua sensibilidade.  Não se pode reatar uma tradição interrompida.

Cecília Meireles, As artes plásticas no Brasil, Artes populares, 1968:23-24

Helena Cardoso (Porto, 1940) é designer e artista plástica.

Em 1987 integrou o projecto “Formação, Capacitação Profissional de Mulheres”, organizado pela Comissão da Condição Feminina (CCF) no âmbito do qual criou e formou os grupos “Combate ao Frio” (lã) em Relvas, “Capuchinhas” (burel) em Campo Benfeito e “Lançadeiras” (linho) em Picão.

A convite do Instituto de Apoio à Emigração e Comunidades Portuguesas,  integrou em 1991 o projecto Saberes Antigos/ Perspectivas Novas, dirigido à mulher emigrante na divulgação da cultura portuguesa na área artesanal, dando formação emFrança, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Bélgica,

Colaborando há mais de 30 anos com as mulheres das regiões carenciadas de Portugal, alertando para a condição da mulher e contribuindo para a preservação e continuidade dos saberes tradicionais, tem diversificado o seu trabalho artístico pelas parcerias que foi estabelecendo tanto com artesãs da área têxtil – tecelãs e bordadeiras, mas também com ceramistas, penteeiros, ourives e outros mesteres e artífices, aplicando o seu saber e criatividade na produção de peças contemporâneas de usos e tipologias diversas, aliando design & tradição.

De entre os locais onde expôs e apresentou passagens de modelos em Portugal, destacam-se o Museu do Traje de Viana do Castelo (1995), o Museu Nacional do Traje em Lisboa (1999), o Museu Nogueira da Silva em Braga (2001), o Museu Nacional de Machado de Castro (2001), o Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2001), o Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães (2007). No estrangeiro apresentou o seu trabalho no Brasil, França, Venezuela, Espanha, Porto Rico e Macau.

Participa em inúmeros colóquios, debates e mesas redondas sobretudo sobre temas relacionados com design e renovação dos saberes tradicionais.

Recentemente destacam-se os convites para a realização de peças têxtil para Árvore da Vida, Capela do Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo, em Braga (2011), cujo projecto envolveu artistas como Ilda David, Manuel Rosa e Asbjorn Andresen, e para a concepção do paramento para a ordenação Episcopal do Arcebispo D. José Tolentino Mendonça, Arquivista e Bibliotecário do Vaticano (2018). A par do seu trabalho individual com marca própria, colabora actualmente com a Casa da Lã em Bucos, Cabeceiras de Basto.

Recebeu várias menções honrosas e prémios a nível nacional e internacional das quais se destacam o primeiro prémio da Categoria Internacional da FERINART – Feira Internacional de Artesania em San Juan, Porto Rico (2006) e a Comenda da Ordem de Mérito concedida pelo Presidente da República, Dr Jorge Sampaio (2003).

A artista vive e trabalha entre a cidade do Porto e algumas aldeias do norte de Portugal.

Macaréu – Associação Cultural

porto – paris – porto

  1. Biografia Rui Mendes
    Rui Manuel Varejão Mendes nasceu no Porto, a 29 de outubro de 1954, na
    freguesia de Cedofeita. Frequentou a escola primária da Caramila, e o Liceu
    Normal de D.Manuel II. Em setembro de 1971, partiu para França onde trabalhou,
    durante treze anos, e onde estudou fotografia. Regressou a Portugal em 1984,
    dedicando grande parte do seu tempo à reportagem fotográfica a par da sua
    atividade profissional, no setor do comércio de fruta. Em 2006, ingressou na
    Faculdade de Letras do Porto, onde obteve a Licenciatura em Línguas ,
    Literaturas e Culturas, na variante de Português/Francês.
    Como fotógrafo, participa em diversas exposições como a “Objectiva-84” e
    “Objectiva-86”, da Festa do Avante. Expôs, individualmente, no Pavilhão da
    Emigração, da Festa do Avante 1984, sobre o tema “Portugueses em França”,
    com um conjunto de 20 fotografias. Expôs alguns trabalhos no 1.o Salão de
    Fotografia «Alegria-88», Braga. Em 1989, participa na Exposição Le Rêve
    Portugais- 25 ans d ́Immigration Portugaise en France, organizada pelo CEDEP,
    Paris. Em 2014, regressa ao fascínio do fenómeno fotográfico e participa na
    exposição de fotografias “Álbum de fotografias 1969-1979 em Portugal”
    organizado pela galeria MIRA Forum, Porto. Participação com o amigo, António
    Fernandes, no “Diaporama: As pinturas de abril como forma de arte e liberdade
    de expressão”, na Casa da Música Mirandesa, Miranda do Douro e École de la
    Ventenayé, Graulhet, França (2014).
  2. Ideia
    A razão deste projecto é dar propósito a milhares de fotografias
    escondidas durante 30 anos no armário de casa do Rui sem nunca terem sido
    mostradas ao público. As fotografias e as histórias representam a experiência de
    crescer, de emigrar, de descoberta de um novo país, de uma nova forma de vida.
    Representam a vida dos que tiveram de abandonar o seu país de origem na
    procura de uma vida melhor. Rui Mendes passou 13 anos a viver e a trabalhar
    em Paris, tendo saído do Porto quando tinha apenas 17 anos. Partiu como
    adolescente e regressou como homem para construir familia no país e cidade de
    origem. Durante estes anos, captou os ambientes em seu redor criando um
    retrato dos anos 80 em duas grandes cidades europeias — Porto e Paris. O seu
    maior interesse era fotografar pessoas, nas suas actividades do dia a dia, em
    locais familiares, como um distante observador que se aproxima e capta a sua
    fotografia, tentando estabelecer relação com a pessoa fotografada. O seu
    trabalho cria a sensação de como é viver entre duas cidades. O que é sentir-se
    em casa, quando a casa permanece só o sentimento. O seu trabalho está
    fortemente relacionado com a emigração portuguesa em França. Desde cedo,
    interessou-se em documentar a vida da comunidade Portuguesa em Paris com
    grande sensibilidade. Dos mercados às associações, dos seus locais de trabalho a
    festas, procurou os seus compatriotas, com quem partilhava histórias e
    fotografias e sentia mais em casa. Com as suas fotografias de rua criamos o
    sentimento de caminhar pelas ruas do Porto e Paris num tempo distante. Para
    muitos, esta viagem por estas ruas e locais pode ser pessoal, pois é uma histórica
    comum a muitas famílias portuguesas. O que parecia um registo aleatório
    fotográfico ganhou um propósito documental ao longo destas décadas e é essa
    importância pela nossa história e por a existência destes registos que, para nós
    este projecto faz todo o sentido.

Macaréu – Associação Cultural

À abertura da exposição é no dia 1.09, domingo, às 18.30h.

Daniela Sousa

Nasceu no Porto em 6 de Janeiro de 1968, na freguesia da Vitória, reside atualmente em Ovar.
Licenciada em Agricultura Sustentada, pela Escola Superior Agrária de Bragança (ESA-IPB), Licenciada no curso de Professores do Ensino Básico, 2º ciclo-variante Educação Visual e Tecnológica. Mestre em Educação Artística pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Iniciou o percurso profissional na Industria Agroalimentar na área da Gestão e Controlo da Qualidade. Exerce atualmente atividade docente no Ensino Básico e Secundário no domínio das Ciências Agrárias, Educação Artística e Artes Visuais.
O gosto pela fotografia emerge na adolescência quando lhe foi oferecida uma pequena máquina fotográfica que a transportou para um mundo novo, transformando-se numa companhia inseparável…captando momentos, desenvolvendo interesses. Alicerçada numa perspetiva autodidata é assim que vão acontecendo os progressos nesta área.


Mandalinices

Mandalinices é uma expressão criada que pretende aludir à “brincadeira”, “malandrice”, com mandalas. A expressão “Mandala” provém do sânscrito (língua clássica da Índia) e significa círculo. Composta pela palavra manda=essência e la=conteúdo, em suma “a que contém a essência” ou ainda “o círculo da essência”. O termo indiano, pretende designar desenhos circulares rituais e as mais significativas são encontradas no âmbito do Budismo Tibetano. Mandala, é uma representação simbólica, que interpreta a relação entre o Ser e o Universo, é um arquétipo e ilustra a noção de princípio, matriz, ordem, centro e totalidade. O Círculo, de dimensão transcultural, é também ele um arquétipo do inconsciente coletivo, que permite estabelecer pontes e criar inter-relações com as variadas áreas do saber e desconsiderando as interpretações, cuja significação simbólica comum, parece estar conotada com a proteção, o bem, a Paz… Mandalinices, resulta assim de uma pesquisa e reflexão sobre o “círculo da essência” no nosso universo quotidiano…

Luís Miguel Sousa

Nasceu no Porto em 4 de Setembro de 1969, na freguesia da Vitória. É formado em Cinema e Vídeo, pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP), e Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).
Foi na adolescência, enquanto frequentou o liceu do Padrão da Légua, que teve os primeiros contactos com os fascínios da imagem, experimentando em cinema, animação, fotografia, gravura, banda desenhada, etc. Neste período começou a sua formação musical, frequentando, alguns anos depois, a Escola de Jazz do Porto.
Iniciou o seu percurso profissional na ACE- Academia Contemporânea do Espetáculo, Escola Profissional, como docente em disciplinas de fotografia, vídeo e multimédia. Atualmente exerce funções no Teatro Municipal do Campo Alegre, no Porto. Ao longo do seu percurso tem colaborado em diversas produções audiovisuais multidisciplinares.

#Luzdouro

O rio Douro é um dos elementos estruturantes que formam o carácter único e extraordinário desta cidade do Porto. Nas suas margens, alcantiladas e intrincadas, brilham miríades de luzes e fogos-fátuos, que fascinam. Quando este rio está de bom humor e maré de feição, as suas águas, escuras e densas, parecem deter-se no seu percurso apressado para a Foz. Forma-se assim, um espelho perfeitamente polido pela ausência de brisa e corrente. Os reflexos multicoloridos que então se produzem, peculiares e exclusivos, impressionam vivamente quem os observa, mesmo que de forma inconsciente. #Luzdouro é um estudo fotográfico continuamente em aberto, uma demanda pela imagem mais fiel e impressiva e uma iniciação ao inusitado mister de “pescador de luzes”.

Macaréu – Associação Cultural

NELSON ISIDORO

PORTO

diferentes expressões

7 JUNHO – 7 JULHO

A abertura será no dia 7 de Junho às 20.00h.

Nelson Isidoro nasceu e vive no Porto. Profissionalmente esta ligado aos transportes internacionais. O gosto pela arte criativa levou-o a frequentar os cursos livres de pintura na Cooperativa Árvore com mestre Alberto Péssimo. Participa regularmente em exposições coletivas.

Macaréu – Associação Cultural

MANUEL MALHEIRO

Dois Projectos

Exposição

3 Maio – 2 Junho

A abertura será no dia 3 de Maio às 19h.

Manuel Malheiro é natural de Monção e trabalha no Porto.

O artista possui o Curso Superior de Desenho e o Mestrado em Artes Visuais e Intermédia da Escola Superior Artística do Porto (ESAP), onde foi professor. Foi assistente do Professor Sá Nogueira na Escola Superior Gallaecia, em Vila Nova de Cerveira. Entre 1994 e 1998, leccionou no CLIP – Escola Internacional do Porto e no ensino oficial em Viana do Castelo.

Manuel Malheiro frequentou um estágio de Desenho na National Academy of Design School of Fine Arts of New York e actualmente leciona Artes Visuais no Curso Superior de Artes e Multimédia da Universidade ISMAI.

Participou em várias exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais, em Mónaco, Alemanha, França, Espanha e Portugal.