4.03.23
Abertura da exposição Diálogos com a cor de Sérgio Relvas
A abertura será às 18h e nela participarão Manuel Guimarães, Arménio Mota e Guilherme Carmelo com a apresentação tela sonora.
A exposição estará patente até 29 de Março, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16h, às segundas feiras a partir das 19h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.

4.02.23
Às 18.00 h
Inauguração da exposição Winter de Margarida Azevedo.
Improvisação ao piano por Manuel Guimarães.

7.01.23
Às 16.00h
Abertura da exposição O grito da gaivota de Nathalie Emilienne
Uma impulsionadora não só de palavras, mas de actos e de afectos, Lígia Gonçalves, a primeira pessoa que me vestiu a pele de artista.
Como o grito de uma gaivota que ecoa e se perde no horizonte, nas suas plumas Lígia voou. E foi aí, com esta viagem e de outros mais, que emocionalmente não aguentei o peso da bagagem.
Sofri, sofro ainda e de transtorno bipolar.
Nathalie Emilienne, de 38 anos, uma criativa exímia e autodidata em algumas áreas artísticas.
Reside em Santa Maria da Feira e é licenciada em Escultura pela faculdade de belas artes da universidade do Porto.
Em 2009, foi detectado uma patologia psiquiátrica que mudou a sua vida, dedicando -se mais á Arte.
Tornou-se uma artista importante também no sentido interventivo e social na quebra de tabus do mundo da psiquiatria.
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Nth-nathalie emilienne Facebook
Nathalie Emilienne
MACARÉU – Associação Cultural
NATHALIE EMILIENNE
O GRITO DA GAIVOTA

7 JANEIRO – 31 JANEIRO
7,8,9-14.12.22
16-19h
Sorrisos em Foco
Sorrisos de crianças. São sorrisos breves, cândidos, para quem as brincadeiras ainda são a parte
mais importante da vida. Sorriem, mas, falta-lhes quase tudo, o pão, a escola, o hospital, o médico,
até às vezes a família. Vivem num dos países mais pobres do mundo. E só é pobre, não porque lhe
faltem recursos, mas porque os seus homens não o sabem governar, a ganância é muita. Por isso, a
melhor forma de ajudar este país, só pode ser contribuindo para a melhoria das condições de vida
das crianças, porque a mudança tem que partir delas, tem que ser construída com elas.
As fotografias presentes nesta exposição foram tiradas numa curta viagem à Guiné Bissau, em 2016,
com a finalidade de documentar algumas das obras em curso da “MUNDO A SORRIR”, uma ONG na
área da saúde oral. A criação de clínicas dentárias e escolas em Bissau e em Uno (Bijagós) é uma
das maiores preocupações desta organização e tem contribuído para o bem estar e desenvolvimento
sustentado destas comunidades de uma forma muito abrangente. Apesar da existência e qualidade
de algumas dessas clínicas, grande parte das intervenções de saúde oral a que assisti foram
improvisadas em escolas ou no exterior destas pelas equipas de médicos dentistas voluntários que aí
se deslocavam a fim de mais rapidamente resolver o problema das longas listas de espera.
A escola e a igreja continuam a desempenhar um papel muito importante nestas comunidades. A
escola, porque fornece conhecimento e educação, e também alimento e regras de higiene. A igreja,
porque reúne as pessoas à volta daquilo que elas mais gostam, a música, os cânticos, o sentimento
de família mais alargada.
A nossa presença em todos estes momentos despertava muita curiosidade, e às vezes algum temor,
nos rostos daquelas crianças e jovens, ou porque eram sujeitos a um tratamento desconhecido, ou
lhes era oferecida uma escova e uma pasta de dentes com a acrescida responsabilidade de novas
rotinas diárias. A minha câmera fotográfica também lhes despertava muita curiosidade, sobretudo
quando lhes mostrava como eles tão grandes cabiam dentro de uma caixa tão pequenina. Era bom
vê-los sorrir e brincar uns com os outros. Foram esses sorrisos, e às vezes a ausência deles, que
inspiraram estas fotografias.
Como estão agora esses sorrisos que me marcaram tão profundamente? Gostaria de saber deles, e
acredito que juntos, todos nós e as fotografias, vamos ser capazes de angariar alguns fundos a favor
das acções em curso no terreno. É um pequeno contributo para ajudar estes jovens a serem os
agentes da mudança que a Guiné-Bissau tanto precisa.
Teresa Teixeira
Nasceu em Lisboa em 1951, onde viveu até aos primeiros anos do liceu. Mudou-se para o
Porto com a família e aí permaneceu até concluir a Licenciatura em Letras. Foi nessa altura,
e durante uma viagem a Paris que despertou a sua paixão pela fotografia. Fez
essencialmente, nesta fase da sua vida, fotografia de viagem e de família, mas a câmera
nunca mais a abandonou. Em 1990, os seus projectos profissionais, sempre ligados às
bibliotecas e museus, ditam o seu regresso a Lisboa e a fotografia ganha um espaço
relevante no seu dia a dia pessoal e profissional.
Sempre de câmera na mão, percorre a cidade de Lisboa, observando-a através da escrita e
do pensamento dos seus autores preferidos, primeiro Eça e depois Pessoa, e cria o seu
primeiro projecto fotográfico, que publica no seu blog.
No Porto, que visita assiduamente, faz parte do Colectivo F4 e com este grupo participou na
primeira mostra de Fotografia Documental Ibérica com fotografias feitas na aldeia de Peredo
da Bemposta, na região de Mogadouro e no Planalto Transmontano (Retalhos do Planalto).
Com este Colectivo e ainda outra Associação da qual também faz parte, a Portografia,
participa regularmente em várias exposições desde 2009 até à data.
A sua fotografia de paisagem ganha expressão na Peninha (Serra de Sintra), que se tornou
o seu lugar de culto e peregrinação. Algumas destas fotografias fizeram parte da sua
primeira exposição intitulada “Portugal em Objectiva”, no Instituto Camões, em 2011.
Aprofunda a sua formação técnica na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) e
adquire o conhecimento da fotografia contemporânea no Atelier de Lisboa. As suas
fotografias foram publicadas e vendidas em galerias digitais como a Arzilla e a Getty.
Mestre em Estudos do Conhecimento e Bibliotecas Digitais, a sua fotografia ficou muito
marcada por uma forte vocação documental, tendo registado a intimidade do museu e da
biblioteca e os respectivos objectos e inventários museológicos. Do museu para a rua foi um
instante. A rua, como lugar de contestação social e política, atraiu-a, e apoderou-se dela
uma grande vontade de registar como viviam essas pessoas e os problemas com que se
debatiam no dia a dia. Assim começou outro projecto fotográfico com o registo diário de um
movimento que alastrou no mundo (Occupy London, New York, etc.) entre 2011 e 2012, e
que também se manifestou em Portugal, com maior incidência em Lisboa, o movimento
“Ocupar Lisboa”. Após a publicação das primeiras fotografias, sucederam-se alguns
convites da CNN para várias reportagens.
A partir de 2013, definitivamente no Porto, dedica-se à fotografia de estúdio, sobretudo ao
retrato, e ainda à fotografia de objectos artísticos para criação de catálogos de artistas
plásticos.
Em 2016, a convite da ONG “Mundo a Sorrir” deslocou-se à Guiné-Bissau para documentar
as actividades e obras em curso daquela organização.
Porto, 27 Novembro de 2022

12.11.22
Às 18.00h
Inauguração da exposição Soenga na Macaréu – associação cultural
Com esta exposição apresentamos os resultados de um evento que reuniu doze participantes e que consistiu na modelação de peças de barro e sua posterior cozedura em soenga (um buraco na terra). Esse evento teve como tema “uma revisitação à tradição da louça preta de Coimbrões” que se caracterizava por ser cozida em soenga e sobre a qual apresentaremos documentação.
Esta exposição põe em confronto uma prática contemporânea com uma tradição que terminou há cerca de 100 anos, mas com a qual partilha procedimentos.
A exposição estará patente até 8 de Dezembro.
No âmbito desta exposição, realizar-se-á uma conversa sobre a relação entre louça preta de cozedura em soenga com a arqueologia e a etnografia, no dia 3 de Dezembro às 16h, com os arqueólogos António Manuel Silva e Manuela Ribeiro.

8 e 9.10
Às 16.00h
Abertura da exposição quasiJÓIA de Norman Ramunni
Depois de longos anos a decorar montras, showrooms e eventos e de construir e expôr objectos de arte e esculturas, o autor desafiou-se a fazer bijuteria moderna e arrojada, contando, obviamente, com os muitos anos a ver trabalhar a sua mulher que é Ourives. Assim, está a utilizar seu espaço de trabalho, banca e ferramentas, beneficiando do imenso material a que pode recorrer para a concretização desta primeira colecção de peças.
Depois de ver a primeira peça, a Paula torceu o nariz mas, pouco a pouco, foi percebendo que havia ali coisas interessantes e aprovou, de tal maneira que disse: estas peças, para mim, são jóias!
Para mim, são quasiJÓIAS.
Norman Ramunni
AUTOBIOGRAFIA
Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique, e foi viver para Goa com 9 anos tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em que se mudou para Lisboa, onde vive até agora.
Desenhou, pintou, participou em exposições colectivas e individuais e em concursos de montras, ganhou prémios e construiu objectos de arte e esculturas em madeira e ferro.
As suas peças de arte encontram-se representadas em colecções particulares, no Porto e em Lisboa.
MACARÉU – Associação Cultural
NORMAN RAMUNNI
quasiJÓIA

8 OUTUBRO – 9 NOVEMBRO
10.09.22
Às 16.00h
Abertura da exposição de fotografia de António Menéres – O fio da meada
Sinopse
Raízes DAS NOSSAS velhas arquitecturas
Raízes, no sentido de vínculo do Homem à terra tem, uma força telúrica verdadeiramente grandiosa, quando abordamos o tema da Arquitectura, focado no sentido do percurso do seu próprio abrigo e apoio para a sua subsistência.
Longos séculos se passaram desde o homo sapiens, naturalmente reduzido ao seu caminhar, sempre dirigido às suas necessidades primárias de abrigo e de sustento.
Foi criando e utilizando as suas primeiras armas grosseiras de caça e os utensílios rudimentares para as mais rudimentares formas de agricultar, tudo consequência dos seus próprios progressos psíquicos.
Assim, neste seu território, desde que provido de água e de terras produtivas, tornou possível a maior agregação dos grupos humanos que, no decorrer dos sucessivos ciclos anuais, foi apurando o conhecimento e, consequentemente, o seu aproveitamento, por
forma a tirar desses solos férteis, parte da sua base de alimentação, completada pela sua ancestral aptidão de caçador das espécies indígenas que igualmente povoavam as mesmas paragens.
As orlas marítimas, quando próximas, e as margens das linhas de água, de ribeiros e de rios, também aguçaram o seu engenho criando armadilhas rudimentares para reter e assim ampliar a sua base de subsistência alimentar.
É todo um lento ajustamento ao ambiente próximo, que ele próprio, por natural intuição e necessidade, vai acumulando em seu proveito.
Também o Homem, ao longo de muitos séculos foi enriquecendo pela própria fala, o seu poder de comunicação imediata, enriquecido em posteriores etapas, pela escrita, como registo do seu pensamento.
Todo este poder criativo, foi-lhe permitindo alargar a utilização do fôgo, do vento e da corrente dos rios, quer na componente de navegabilidade, quer pelo progressivo aproveitamento desta energia, utilizando a retenção das suas águas, para a moagem de cereal, quando soube conduzir e, assim conjugar, o aproveitamento da energia hídrica para a movimentação das mós, possibilitando a transformação dos grãos em farinha.
A tão diversificada “arquitectura” dos moinhos, sempre aproveitando a “geometria” da margem escolhida, mostra bem criatividade dos seus construtores.
Estes progressos materiais são devidos ao conhecimento cada vez mais perfeito dos recursos da Natureza, possibilitando igualmente o aperfeiçoamento das primeiras actividades industriais.
Toda esta evolução do saber humano, repercutiu-se no saber construir “Arquitectura”.
É um tema vastíssimo, mesmo que só confinado, como se propõe, às formas populares das nossas arquitecturas rurais, “emergidas” das diferentes constituições dos solos, das também diferentes altitudes e do maior ou menor distanciamento das orlas marítimas, tudo marcas importantes da relação do Homem com o solo onde se projecta a sua própria sombra.
O modo de ser das populações rurais, também se altera, a par dos estímulos e conhecimentos de trabalhar a terra, como, por exemplo a sua forma de se exprimir e de utilizar um vocabulário, há muito desaparecido dos meios urbanos.
Lembro, nos tempos do Inquérito, o tratamento de vossemecê, dirigido sempre aos familiares mais velhos, ou a desconhecidos como sinal de respeito, nunca utilizando o tu, sinal de natural intimidade.
Também a palavra dous, em vez de dois, era muito frequente aqui no Norte, pelo menos, forma em desuso praticamente nunca mais ouvida, tanto como referir também as medidas de capacidade que eram frequentemente designadas pelos seus nomes tradicionais (antecessores portanto à classificação pelo sistema decimal) como seja o quartilho para indicar o meio litro, a canada para indicar quatro quartilhos ou o almude, no caso de líquidos, quando se referia a um total de 48 quartilhos.
Nas medidas de comprimento empregava-se o termo vara, a que correspondia mais ou menos 1,10m., ou a braça que designava os 2,20 m.
A propósito, ainda recordo, na época das minhas primeiras obras, portanto no início dos anos 50, o transporte das pedras de perpianho ser realizado em carros de bois, cuja capacidade de espaço comportava 2,20m. por 2,20m., desta alvenaria, considerando a sua espessura com 28 centímetros, grosso modo,
Curioso era também o hábito de utilizar frases com o sentido de sentenças, como “O hábito faz o monge”, “amanhã será tarde”,” mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar”, ou ainda “não vale a pena chorar sobre leite derramado”, ou “depois de roubado, trancas à porta”
Igualmente importante, era o acompanhar das tarefas que, diria diárias, como lavar a roupa, ou mesmo no caminhar, sempre a cantar, especialmente as mulheres, com cantigas que, nas festas populares assumiam significativa importância, pois então cantava-se “ao desafio”, referindo sempre aspectos curiosos da própria vida de um dos seus intervenientes, referindo com alguma malícia, ou no sentido figurado, destacar algum acontecimento mais recente do visado nessa ocasião, o que dava motivo de ruidosa alegria ao grupo.
02.06,2021/ 14.Janº.2022
TÓPICOS
– O ciclo das estações
– A posição da Lua para abater uma árvore, p.e.
– Cerâmica popular de uso corrente
– O fôrno de cozer o pão
– A escala do tempo / lembrando o texto do Luís Amoroso Lopes
– A água e a lenha
– A horta, as flores nos poiais das janelas
– O tear caseiro, o mobiliário na sua expressão mais simples
– Os jornais a forrar as paredes e o interior das arcas
Excerto de: Raízes, pedras e as velhas arquitecturas
Esquema inicial para o texto de um livro possível
António Menéres
Nota biográfica
António Sérgio Maciel Menéres, nasceu em Matosinhos em 1930.
Arquitecto diplomado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde defendeu tese em 1962.
Estágio nos gabinetes do Professores Fernando Távora e João Andresen.
A par da actividade docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, até a sua aposentação, exerce a profissão liberal em gabinete próprio e mantém, com regularidade, trabalho de pesquisa e sua divulgação no âmbito do património arquitectónico.
Participou no Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa em 1955/ 1960.
Exerce a profissão liberal desde 1962, sendo autor de inúmeros projectos situados especialmente no porto e região norte mas, com outras intervenções, nomeadamente em Queluz, Almeida, Ponta Delgada, Bragança e Trancoso.
Igualmente tem participado em Colóquios e Congressos na área e estudo e revitalização do património arquitectónico em Portugal Continental e nos Açores, bem como no Brasil, especialmente em seminários organizados por faculdades de arquitectura em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Salvador, São Luíz do Maranhão e Vitória.
Membro da Ordem dos Arquitectos sob o nº 333 / sócio honorário.
A partir de 2004 promove uma exposição itinerante de fotografias, subordinada ao tema “António Menéres. Os anos do Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa”, iniciada por convite da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e aí apresentada em Janeiro de 2004, tendo desde então sido repetida na Biblioteca Municipal de Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim, na Biblioteca Municipal de Barcelos, na Biblioteca Pública de Braga, entre outros locais.
Em 2008 foi distinguido com a Grã Cruz da Ordem Internacional de Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral.
MACARÉU – Associação Cultural
ANTÓNIO MENÉRES
O FIO DA MEADA

10 SETEMBRO – 5 OUTUBRO
Le Monde Analogue
Sobre o Projeto
Le Monde Analogue é uma comunidade que suporta os entusiastas da fotografia analógica e que promove fotografia analógica de elevada qualidade. Encontra-se sediada em Göttingen e foi fundada e organizada pelas fotografas Croatas Jadranka Kljajic e Anita Krisko. Sentimos dedicação na promoção do meio do filme fotográfico e a paixão no antecipar dos momentos que surgem na revelação de um filme fotográfico. O nosso Facebook e Instagram é a Plataforma de suporte à divulgação e ao estimulo para a participação no projeto descrito.
Estamos preparadas e motivadas para construir um projeto que promoverá o processo de criação de arte a todas as pessoas da rua pertencentes às cidades do mundo. Este projeto promove o conceito onde a fotografia urbana analógica se funde com a arte visual inspirada por graffiti executado durante uma performance pública. O objetivo da performance é a apresentação de três conceitos essenciais:
Abandonar o anonimato – estamos a aproximar a rua da galeria de arte recorrendo à fotografia. Como numa tela, onde os artistas de rua encontram o seu espaço onde a arte não é perseguida, criminalizada ou destruída pela normalização urbana – e assim, abandonando o anonimato.
Colaboração – vamos de encontro às dificuldades do trabalho colaborativo num campo onde a subjetividade e liberdade são fundamentais. O fotógrafo é permissivo, ao permitir que a sua arte seja modificada pela linha imposta pelo graffiti e ao mesmo tempo, o artista de rua respeita a essência da fotografia. Dito por outras palavras – ambos sacrificam a liberdade criativa para uma forma de meta-artwork que funde dois estilos artísticos focados mas distintos.
Perda da arte de rua em contextos urbanos normalizados – quando os fotógrafos, a título individual, são separados do centro gravitacional do graffiti, a ideia do todo é desmantelada mas ficará para sempre assinalada como uma memória partilhada. A título de resumo, a colaboração entre o graffiti e a fotografia analógica ocorre de forma natural e partilham em simultaneidade a imprevisibilidade dos resultados.
Porto 2022
As atividades artísticas tiveram o seu inicio em Berlim e Göttingen em 2019 e 2021. Mantendo o registo imposto pela tradição o evento do Porto irá ser dedicado à fotografia de rua e a vida diária das cidades do mundo. Pretende-se representar a vibração da rua, não apenas numa única imagem mas numa instalação de pelo menos 50 imagens de vários artistas do mundo. O foco será no dia-a-dia de todas as pessoas e será representado através das suas rotinas diárias que criam a vida numa pelicula temporal e o diálogo entre si e a cidade.
A exibição vai começar com um evento de abertura que terá uma duração de várias horas, e consistirá de uma introdução, execução da pintura de graffiti sobre a instalação fotográfica (30 a 45 minutos) e a sociabilização entre os vários artistas intervenientes. Acreditamos que o projeto dará um forte contributo para a cena da arte no Porto e trará artistas de todo o mundo assim como visitantes que irão desfrutar a inesperada fusão entre fotografia e arte de rua.
Instagram: @lemondeanalogue

“Sobre a minha pintura, dou-me ao trabalho de pintar várias vezes a mesma tela, camada sobre camada, construindo desconstruindo e passar, por exemplo, de um objectivo que seria a sugestão de uma figura humana gerada pela sombra noturna duma pinácea projectada na parede da casa do meu vizinho, a uma harpista que não sendo a verdade do visível não é uma coisa abstracta.Caracterizo-me por tentar uma meia forma dando a possibilidade de cada cérebro ser capaz de uma indução ainda mais sublime da forma restante, mais real do que a própria realidade. Afinal as cores não existem, o plano xy não é xyz, a mente é que se deixa seduzir pelo dinamismo plástico.”
Aspinheiro, 2022
MACARÉU – Associação Cultural
ASPINHEIRO
PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA PESSOAS

10-30 JUNHO
9.04
Às 14.00h
Abertura da exposição de cerâmica UTOPIA? de Claire Maca.
Sinopse
UTOPIA? é a apresentação de peças de cerâmica feitas com um olhar humorístico sobre a nossa sociedade numa expressão por vezes filosófica, por vezes simbólica.
A paz, a fraternidade e a liberdade são hoje uma utopia?
Esta é a pergunta que Claire Maca faz através das suas criações.
A exposição UTOPIA? estará patente de 9 de Abril a 7 de Maio de 2022
Nota biográfica
Nome : Claire Maca
Nacionalidade belga
Nascido em: 17 de novembro de 1952
Estudos : Artes Decorativas e Arquitetura de Interiores no Institut N.D. de la Sagesse em Bruxelas Antiquariat at Château-Massart – Liège
Cursos de cerâmica: Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal) -IPVC- Academia Sénior
Professor: Eng.ª Rosa Venâncio
Trabalhos desenvolvidos no Atelier de Cerâmica da UIDM (Unidade de Investigação e Desenvolvimento de Materiais do IPVC)
Exposições:
– 2018 exposição “Artes do Fogo” na Galeria de Noroeste em Viana do Castelo e em Paredes de Coura da Fundação da Caixa Agricola do Noroeste.
– 2019 exposição individual em Huy (Bélgica)
– 2020 Criatividade confinada” ( outubro a novembro de 2020) na Biblioteca Barbosa Romero entre outubro a Novembro de 2020 e na ( novembro de 2020 a janeiro 2021 9 na Oficina Cultural do IPVC entre dezembro 2020 a janeiro 2021.
– 2021 “Florilegium” ( 2 a 30 de julho de 2021 ) exposição individual no Posto de Turismo de Esposende.
Ao atingir a idade da reforma, descobri a cerâmica na terra dos “azulejos” e tive o grande privilégio de poder iniciar a minha formação sob a orientação de Rosa Venâncio, a engenheira encarregada do curso no IPVC.
Trabalho com vários tipos de pastas: grés fino, grés com chamote, faiança e porcelana.
Prefiro trabalhar com a porcelana apesar das dificuldades que ela impõe: é preciso evitar uma secagem demasiado rápida, dominar a sua grande friabilidade antes da cozedura e aceitar que muitas peças são “martirizadas” pelo forno.
O nascimento de uma peça de cerâmica é o resultado da combinação da terra, água, ar e fogo. Mas é o fogo, ou melhor, o forno a alta temperatura, que tem a última palavra: está atento à mais pequena microfissura ou microbolha de ar que espreita do interior da pasta, é uma verdadeira batalha entre o fogo e a terra, a terra é muitas vezes deformada, torcida, rachada, explodida… ou sublimada em cores surpreendentes. É sempre com uma certa apreensão que o ceramista abre a porta do forno depois de arrefecer!
Tenho o prazer de vos apresentar algumas peças que me levaram muitas horas de trabalho, com as quais aprendi muito, mas deram-me tanto prazer!
Claire Maca
NOTA:
A exposição UTOPIA? de Claire Maca foi prolongada até dia 28 de Maio.

12.03
Às 16.00h
Abertura da exposição: Olhos e Olhares – 1.º Ciclo
Exposição de trabalhos na Associação Macaréu. A Macaréu – Associação Cultural, em parceria com os técnicos de Atividades Extra Curriculares e Animação e Apoio ao Estudo da Câmara Municipal do Porto, Pedro Azevedo, Vitória Moura, Yara Ribeiro e Beatriz Carneiro, levam a cabo uma exposição intitulada “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo”, entre os dias 12 e 31 de março.
Descrição da atividade
Os técnicos AECS e AAAE/CAF de turmas do 1.º Ciclo da EB Bom Pastor, na cidade do Porto, lançaram aos alunos o desafio de interpretar livremente obras de um grupo de artistas plásticos. A seleção teve por base o contributo do artista para a arte e o prazer e a desenvoltura das crianças ao expressarem a sua criatividade interpretando a obra do artista escolhido.
Desta forma, foram identificados quatro artistas estrangeiros (Joan Miró, Piet Mondrian, Andy Warhol e Jackson Pollock) e dois nacionais (Nadir Afonso e Armanda Passos).
Cada técnico, ao longo de várias sessões, fez uma breve apresentação da vida e obra do artista selecionado para cada turma, do movimento em que se enquadrou e de como evoluiu o seu talento e visão colocada em tela. De seguida, a turma escolheu uma obra, sendo que cada criança realizou vários desenhos com as suas interpretações pessoais.
Os técnicos adotaram uma atitude de permanente encorajamento, muito pouco orientativa, instruindo apenas o suficiente para ajudar a ultrapassar alguns bloqueios momentâneos. De todos os desenhos recolhidos foi realizada a seleção que agora se apresenta ao público.
Sinopse
A exposição “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo” é, antes de mais, um exercício lúdico de alunos da escola básica do Bom Pastor, aqui na cidade do Porto. Resultou de um feliz acaso, de um encontro, como tantos, mas onde, dos meandros da conversa, nasceu como que feito. Foi o cruzamento de ideias dialogadas. E desse cruzamento, de imediato, surgiram os contornos distintos de grandes pintores e pequenos artistas.
A apresentação às crianças de arte e artistas do século XX, obra, contexto, técnica e mensagem, como fortalecedor de cultura, capacidade de interpretação e manualidade.
A forma, meios e expressão utilizadas ficaram subordinadas à criatividade de cada criança. Um exercício de liberdade, minimamente orientado para que dele resultasse, tanto quanto possível, o olhar e a mão da criança perante a obra do mestre.
Objetivos
Procurou-se, tanto ou tão pouco, mostrar às crianças pintores do século XX e as suas obras mais significativas. Expor a arte e as ideias subjacentes ao trabalho de cada um, de forma acessível, em ritmo de descoberta e de mãos na massa. As obras expostas são as obras olhadas pelas crianças, interpretadas e apreendidas pelos seus olhos ávidos.
Tocar a arte, recriando-a. Ser artista, criando. Encontrar a beleza no que veem e no que criam.
Datas
Durante os meses de janeiro e fevereiro, ao longo de várias sessões, as crianças foram sendo apresentadas a cada pintor e a trabalhos marcantes. Ao mesmo tempo, iniciaram a realização de desenhos de ‘aclimatação’ de modo a sentirem-se mais confortáveis com as técnicas e as temáticas sugeridas. Perto do final do mês de fevereiro, realizaram os trabalhos que agora se expõem.
A exposição decorrerá entre os dias 12 e 31 de março na Macaréu – Associação Cultural, na Rua de João das Regras, 151, Porto.
NOTA IMPORTANTE:
A exposição Olhos e Olhares – 1.º Ciclo poderá ser visitada:
– todas as quartas-feiras das 18h às 20h
– sempre que decorrer alguma outra actividade anunciada no FB e na página
– por manifestação de interesse, em dia e hora a combinar, através do e-mail macareu.porto@gmail.com ou do telemóvel 933 135 993.

10.12
Às 18.30
Abertura da exposição colectiva de cerâmica RAKU de participantes das workshops do ceramista João CARQUEIJEIRO.
A exposição estará patente até 28 de Fevereiro de 2022 na Macaréu.
Participam nesta exposição Armanda Martins, Claire Maca, Elsa Ferreira, Helmar, Mavilde Gonçalves, Maria João Lourenço, Mieko, Miguel Dias, Olga Leite, Rita Tavares e Rosário Salazar.
Durante a abertura está previsto um breve momento musical com o tenor Mário Ferreira.
Raku é um processo de cerâmica introduzida no Japão (vindo da China), adotado pelo mestre da arte do chá Rikyu e desenvolvido pelo ceramista japonês Tanaka Chojiro no séc. XVI, nos rituais das cerimónias do chá ligados à filosofia Zen, devido às suas caraterísticas mais apreciadas: texturas irregulares, cores e acidentes nos vidrados.
Divulgado no Ocidente em 1920 por Bernard Leach, é nos anos 50 que Paul Soldner introduziu algumas alterações ao processo, sendo responsável pela popularização do chamado Raku Ocidental (ou Americano).
O Workshop de Raku tem por objetivo a modelação de peças com pastas cerâmicas específicas, as quais são submetidas a uma primeira cozedura denominada chacota, seguida da pintura com vidrados preparados para o efeito e da cozedura Raku, que consiste na introdução das peças no forno já incandescente e na sua retirada com tenazes sem passar pelo arrefecimento gradual. Fundamentalmente esta técnica consiste no processo de choques térmicos, bem como no das reduções e oxidações, resultando em aspetos diferentes do vidrado e da pasta, quer na cor quer na textura e brilhos.
Este processo proporciona uma componente experimental e dinamizadora dos grupos envolvidos, bem como a possibilidade de partilhar experiências e avaliar os resultados quase de imediato. De um workshop de João Carqueijeir
MACARÉU – Associação Cultural
COLECTIVA DE RAKU
Discípulos de João CARQUEIJEIRO

10 Dezembro – 28 Fevereiro
5.11
Às 18.30h
Abertura da exposição Papagaio do Mar.
A exposição estará patente até ao dia 3 de Dezembro.
Sinopse da exposição:
Numa celebração de cem anos de vida de José Saramago, cujo espírito e ideias fizeram nascer há vinte anos a Associação Ar Evento e os Papagaios com Alma, serão expostos alguns fragmentos voadores do que significou o percurso percorrido até aqui. Desde a concepção do projeto, com Saramago na origem, até à recente clausura, serve esta exposição como uma tentativa de explorar o autor, assim como a solidariedade, a criatividade, o engenho e a cura manifestados no objeto e na libertação que é o papagaio.

10.09
Às 15.00
Abertura da exposição de Sofia Rocha intitulada Ur.tu.
Sinopse do trabalho a expor:
Ur.tu é um instrumento total da Clinica para o Corpo Sub l. Este é um projeto iniciado em 2020, cons tuído por um conjunto de instrumentos-esculturas e rituais-performances que tem por obje vo despoletar e amplificar fluxos internos invisiveis. Os instrumentos são a vados pelo corpo e pelos rituais: são geradores e espelhos energé cos.
Nota biográfica
Sofia Rocha, Açores, 1996. Licenciada em Artes Plásticas- ramo Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. O trabalho explora relações entre o visível e o invisível, o papel das relíquias e dos rituais assim como a comunicação entre o corpo e o incorpóreo.
MACARÉU – Associação Cultural
Ur.tu
SOFIA ROCHA

10 Setembro – 30 Setembro
2.07
Às 19.00 h
3.07
Às 17.00h
Abertura da exposição de Norman Ramunni quasi arte, com a presença do autor.
Sinopse
N O R M A N “quasi arte”
O autor, depois de um longo percurso na decoração de montras, showrooms e eventos, um pouco por todo o país, abraçou uma nova aventura que consiste na construção de peças decorativas, ou objectos “quase a roçar a arte”.
A partir de materiais novos e/ou usados, usa principalmente madeira e ferro e abusa de colagens, usando outros materiais como o fio, o tecido e algumas pedras semi-preciosas.
Faz questão de juntar a todas as peças um ou mais pontos de luz de forma a que, para além de decorativas, também possam ser úteis.
Esta colecção apresenta uma variedade de peças grandes e pequenas e, quase todas, formadas por grupos de duas ou três.
Autobiografia
Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique. Filho de mãe indiana (Damão) e de pai italiano (Conversano di Bari), foi viver para Goa com dez anos, tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em se mudou para Lisboa onde vive até agora.
Com uma grande aptidão para o desenho livre, cedo começou a ganhar prémios sempre que era desafiado a mostrar o seu talento e até ajudava o seu professor, que era arquiteto, nos seus trabalhos, durante as aulas do 8º, 9º e 10º anos.
No Porto, participou na sua primeira exposição colectiva, enquanto trabalhador de uma empresa e, mais tarde, quando iniciou a sua atividade como decorador de montras e eventos,(1993 a 2012), “deu asas” à sua imaginação e criatividade, tendo ganho vários prémios em concursos de montras. Foi considerado pela Associação de Vitrinistas de Portugal como o único cenógrafo, no país. Entretanto, a dra. Teresa Lapa, Conservadora da Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, surpreendida com vários dos seus trabalhos, enquanto membro de júri dos concursos de montras, convidou-o, em 1997, a apresentar uma retrospectiva dos seus trabalhos, na Galeria Diogo de Macedo, evocando que iria ser muito interessante, visto tratar-se de uma exposição completamente diferente do habitual. De facto, considerada inédita na história da Diogo Macedo, foi também, também, visitada por cerca de 600 alunos das escolas de Gaia. Seria a sua 1ª exposição individual.
Nesta, apresentou, pela primeira vez, duas esculturas em ferro. Uma, um Cristo, todo construído em verguinha de ferro de construção, com espessuras e diâmetros diferentes e com uma altura de mais de 2 metros. Esta escultura seguiu, por sugestão da Conservadora, para uma exposição colectiva, organizada pela Cooperativa da Árvore no parque de Exposições da Feira. Era a sua 2ª colectiva.
Em 2000, apresentou a 2ª exposição individual, no Porto, no restaurante Ribeira Douro. O tema “in tubo” era constituído por 6 peças em tubo inox com bases de 40×40 e alturas de 180 cm. e, teve direito a uma boa entrevista no Jornal Notícias.
Considerado uma pessoa muito criativa e experiente na área de decoração de montras e eventos, foi várias vezes convidado para palestras e entrevistas. Numa Feira da Porto Jóia, foi elogiado o conceito de “LIXO DE LUXO” que é, um pouco, o trabalho que vem realizando sobre o aproveitamento de material que “já não presta” e que, como também se pode ver nesta exposição, pode resultar em trabalhos muito interessantes.
Mais recentemente, em 2020, realizou a sua 3ª exposição individual, em Lisboa.
Os seus objectos de arte encontram-se representados em coleções particulares, no Porto e em Lisboa.
MACARÉU – Associação Cultural
NORMAN RAMUNNI

2 JULHO – 28 JULHO
29 de Maio
Às 16:00
Abertura da exposição BIRRO, patente até 23 de Junho
BIRRO é o titulo da exposição que reúne três trabalhos de três estudantes de 4º ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e que irá abrir ao público no próximo dia 29 de maio, sábado, pelas 16h00, na Macaréu – associação cultural.
Na inauguração será possível ver uma das performance de Inês Tinoco e os trabalhos ‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais e ’Transformação’ de Bruno Bordalo.
Inês Tinoco, na inauguração do dia 29, irá apresentar ‘(In)animados’, um ensaio sonoro que dá voz a corpos silenciosos. Este projeto é proveniente de uma sequela de experimentação do som escultórico, como a exploração da música no ruído. Os atos são exercícios de exploração física que transformam o ruído atmosférico. O caótico melódico é consentido. É aconselhável um ouvido desatento. O público é convidado a assistir a um primeiro momento de atuação sobre a instalação, que depois permanecerá aberta a quem lhe quiser pôr a mão.
‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais foi elaborado de março a junho de 2020, durante o primeiro distanciamento social devido à covid-19. Consiste nos restos da fachada do prédio onde ela habita e numa composição que sobrepõe o registo fotográfico de diversas comunicações visuais realizadas no pátio desse prédio e imagens retiradas do euronews. É, por isso, um trabalho que fala de isolamento e da necessidade de comunicar e viajar dentro de casa, mas também dos momentos mediáticos que preenchiam toda essa atmosfera.
‘Transformação’ de Bruno Bordalo consiste num conjunto de objetos em gesso que após moldados sofrem a transformação. As diferentes peças encaixam umas nas outras e criam uma ligação. O conjunto é de conexão, tal como a ligação que existe entre pessoas. Os laços familiares, a amizade e as vivências moldam-nos e diferenciam-nos de qualquer outra espécie. O abraço e o toque são algo que nos caracteriza como seres humanos e, em ‘Transformação’, são materializados com gesso.
A exposição com trabalhos de Rosinda Casais e Bruno Bordalo permanecerá até 23 de junho, sextas-feiras e sábados, a partir das 18h00.
As visitas devem ser agendadas com antecedência através do contacto telefónico +351 933 135 993.

30.04
Às 18.30 h
Abertura da exposição de Elsa Melo GET A REAL JOB.
“Get a Real Job” é uma exposição que conta com um conjunto de obras em tela e papel da artista Elsa Melo.
O questionamento sobre o consumismo, o sistema e o lugar que cada um tem na sociedade por aquilo que é ou tem, são os assuntos mais explorados nas obras expostas.
A artista apresenta-nos ainda, através da sua expressão artística, as personagens que habitam o seu inconsciente que, ora aparecem em primeiro plano da tela, ora se escondem no plano de fundo da mesma. E, admite apropriar-se dos ícones familiares aqui mostrados para que a sua mensagem chegue facilmente ao espetador.
O tema desta exposição foi escolhido à luz de uma obra da artista que faz parte desta mostra, e pretende colocar o público numa posição de questionamento sobre o que é “um verdadeiro trabalho” e qual o valor real dessa expressão no indivíduo singular e plural contemporâneos.
Nota Biográfica
Elsa Melo nasceu no Porto em 1991, licenciou-se em Cinema e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto, adquiriu o grau de mestre em Estudos Artísticos, na vertente de Estudos Museológicos e Curadoriais, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e começou, posteriormente, a construir o seu percurso na pintura de forma autónoma e espontânea.
A artista admite ter como principais inspirações o neoexpressionismo dos anos 80, o legado do pintor Jean Michel Basquiat, as máscaras africanas e a arte outsider e mostra um grande interesse na exploração de diversos materiais.
Elsa dá a conhecer uma forma de expressão claramente inovadora. Aqui, a apropriação da cultura Pop e a presença de diversas personagens funcionam como motor de questionamento relativo àquilo que é, nos dias de hoje, a relevância do consumismo, do sistema e do posicionamento social.
MACARÉU – Associação Cultural
ELSA MELO

30 ABRIL – 26 MAIO
10.10
Às 18.30h
Abertura da exposição individual de Nuno Moutinho
40 anos não são 40 dias
MACARÉU – Associação Cultural
NUNO MOUTINHO

10 OUTUBRO – 11 NOVEMBRO
11.09
Às 19.00h
Abertura da exposição individual de cerâmica de Olga Ferreira
No Outono
Olga Ferreira
Iniciou-se na aprendizagem das artes no atelier de pintura de Eveline Oliveira, em 1992.
Em 1998, em consequência de uma visita a uma exposição dos alunos da Cooperativa Artística Árvore e impressionada com o trabalho de Helmar, inscreveu-se como aluna do curso de cerâmica sob direção do ceramista João Carqueijeiro.
Com este seu mestre, continua a aprender e sob sua orientação desenvolve projectos como o que aqui se apresenta.
Em 2005 iniciou com quatro artistas o projecto Oficina 2000&5, um espaço de cerâmica artística, terminado em final de 2009.
Tem no seu curricula exposições colectivas e está representada em coleções particulares.
MACARÉU – Associação Cultural
OLGA FERREIRA
NO OUTONO

11 SETEMBRO – 7 OUTUBRO
7.03
Às 16.00h
Abertura da exposição individual de pintura de Rodrigo Costa
O tempo não fica nem espera
… Do Tempo colho, apenas, o tempo que me resta. Desde o princípio. Cantando-lhe os encantos, como quem colhe flores; como quem, entre escolhos, usa os olhos, do corpo e da alma, tentando ver para lá do efémero… Como se as formas e as cores sejam sinais de chamamento fundamentado na voz da Existência… porque existir é ver. Com os olhos do corpo e da alma…
Rodrigo Costa
24 . 02 . 2020
Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística, com obras, de que é autor, presentes em colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Exposições individuais:
1990 – Teatro Rivoli, Porto; 1991– Casa Tait, Porto | 1992– TLP, Porto | 1993– SNBA, Lisboa | 1994– Galeria Escada 4, Cascais | 1995– Galeria DaVinci, Porto | 1997– Espaço de arte Eugénio Torres, Porto | 1998– SNBA, Lisboa; Casa-museu Teixeira Lopes, V N de Gaia | 2000– Galeria ART K, Paris | 2001– Galeria da Casa do Pessoal da RTP, Lisboa | 2004– Euroarte, Lisboa | 2005– Galeria DITEC, Lisboa; 2007 – Irish Art Fair, Dublin | Art London, Londres, integrado na Mauger Moder Art | AVIZ, galeria de arte, Porto; 2008–Mauger Modern Art, Bath UK | 2010– Anglo-Portuguese Society, Londres | Paula Cabral, galeria de arte, Lisboa | 2012 – Galeria Artes – Solar de Stº António, Porto | 2016 – Ordem dos Médicos, Porto | 2017 – Espaço Arte Livre, Lisboa | 2018 – Museu de Ovar, Ovar; Galeria Zeller, Espinho | 2019 – Livraria Barata, Lisboa.
Participou em inúmeras exposições de carácter colectivo, de entre as quais, Jorgensen Fine Art, Dublin; Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Design:
2001 – Jarra, em biscuit, produzida pela Vista Alegre, para celebração da Cidade do Porto como Capital Europeia da Cultura, em 2001 | 2004 – Jarra, em cristal, com dragão, produzida pela Atlantis | 2008 – Design do álbum Dowload Junk, da banda canadiana, Moneyshot, sediada em Londres. A capa reproduz o seu quadro “Como Marcas Deixadas Por Um Deus De Tão Longe…”.
Livros:
1990 – Apontamentos sobre o Porto / desenhos a pastel, com textos de Anabel Paúl, Sérgio Mourão e do Escultor Silva Nogueira —edição patrocinada pelo Banco Pinto e Sotto Mayor | 1992 – Rodrigo Costa, por opção / pintura, com textos de Arnaldo Silva, Prof. Daniel Serrão, Fernando Jasmim, Manuel António Pina e do autor | 1996 – Trinta Poemas / poesia, com prefácio de António Almeida Matos, e editado pela Estar editora | 2000 – Sem título / pintura, com textos de Arnaldo Silva, prof. Mário Rocha, Martins Vouzela e do autor | 2003 – Arte: que investimento?…, ensaio, 1ª edição, com prefácio de Tiago Krusse e publicado por Terramágica editora | 2007 – Amor: tragédia e redenção / sátira poética, com intervenção e prefácio de Arnaldo Silva, e publicado pela Papiro editora | 2009 – Arte: que investimento?…, ensaio, 2ª edição, reformulada, com prefácios de Helena Branco e de Tiago Krusse | 2010– The Landscape as the place of Everything / A paisagem como lugar de tudo, bilingue, com poemas de Eileen Mayer, poetisa Irlandesa, e prefácio de John Kelly | 2014 – Eu, o Woody e o Piano, entre Coincidências, sátira, com prefácio do jornalista António Simões | 2016 – INSPIRAÇÃO com suor . suor sem INSPIRAÇÃO, ensaio, com prefácio do maestro António Vitorino d’Almeida, edição K innovative diffuser.
MAIO 2019
MACARÉU – Associação Cultural
O TEMPO NÃO FICA
NEM ESPERA
RODRIGO COSTA

7 de Março – 8 de Abril
Exposição de escultura cerâmica de João CARQUEIJEIRO
Abertura no dia 8 de Fevereiro, às 18.30h, na Macaréu
“Escombros” – Instalação Cerâmica – 12 elementos
Ano 2018
Materiais: Grés, óxidos e vidrado de cinzas, queima a 1250º C
Dimensões: Variáveis – 250cmx200cmx200cm
Quase Sinopse
“…Cada árvore é um pássaro renascido, uma promessa em suspenso nas mãos do artista. Um combate surdo entre o silêncio/negro e a explosão da cor que se pronuncia…”
Eduardo Leal
Poeta/Filósofo/Dramaturgo
Excerto do texto para a exposição no Museu da Guarda no âmbito do “ Siac 4 “ no ano 2019.
Painéis Cerâmicos:
45x45x3 cm
Série Intitulada ” Paisagens Perdidas”
Realizadas a partir de 2018, continuando esta série, como ideia central a abstração paisagística, quer terrestre, quer marítima, quer somente as atmosferas.

MACARÉU – Associação Cultural
E S C O M B R O S
(escultura cerâmica)
JOÃO CARQUEIJEIRO

8 de Fevereiro – 4 de Março
Back to the Future
Exposição de fotografia de Vladimir Omeltchenko
Abre no dia 4 de Janeiro, às 18.00h
Vladimir Omeltchenko, profissionalmente um músico, desde sempre teve um grande interesse pelo mundo da fotografia. Começou a tirar as suas primeiras fotos ainda na adolescência, a preto e branco, na altura com uma máquina da família, muito simples, da marca soviética “Smena”, de 35 mm.
Com a passar do tempo, o gosto pela fotografia cresceu e foi aumentado a sua “produção” fotográfica, distribuindo as suas obras pelos amigos e colegas ainda na escola. Nesta mesma altura experimentou várias técnicas, fazendo as exposições na sua Alma Mater, com as fotografias impressas pelo próprio, em casa, num laboratório improvisado.
Com a sua máquina fotográfica de espelho “Zenit”, passou para o mundo de fotografia a cores, levando-a em viagens, também nas muitas digressões da Orquestra Sinfónica dos Urais ao estrangeiro. Ao chegar a Portugal, com essa mesma máquina Zenit, testemunhou as belas paisagens do País e deslumbrou-se com novos horizontes.
Embora a presente Exposição seja a primeira oficial do autor, já há muito que o mesmo, graças a recursos tecnológicos da Net, publica e partilha as suas impressões visuais com os amigos, espalhando e divulgando pelo mundo inteiro as belezas de Portugal.
MACARÉU – Associação Cultural
BACK TO THE FUTURE
(fotografia)
VLADIMIR OMELTCHENKO

4 de Janeiro – 5 de Fevereiro
MACARÉU – Associação Cultural
FAZER A CIDADE
Exposição de fotografia do
Porto de 1925
(acervo particular de César Romão)

7 Dezembro – 2 de Janeiro
MACARÉU – Associação Cultural
HELENA CARDOSO
REFLEXÃO

Foto de Teresa Teixeira
9 Novembro – 4 Dezembro
A abertura da exposição Reflexão de Helena Cardoso e visualização de um documentário sobre o projecto será no dia 9.11, às 18.00h. Haverá, também, uma conversa com a Arq. Fernanda Alcântara.
A exposição estará patente na Macaréu até 4 de Dezembro.
A tarefa de proteger as artes populares é (…) extremamente delicada, pelas restrições que pode trazer à sua evolução. Sendo a arte um organismo vivo, tem naturalmente suas contingências de evolução e desaparecimento. Qualquer tentativa de prolongar a sua duração pode perturbar a sua verdade, transformando-a em coisa artificial e anacrónica. Outro perigo é o das adaptações que podem ser tentadas em torno de elementos verídicos de arte popular, para especulações industriais e turísticas. Deforma-se a tradição, inutilmente, pois, destituído de seu fundamento de verdade, de significado, de expressão humana, tudo são sinais exteriores, sem funções, destinados a uma decadência inglória. Não se pode, por outro lado, impor a um povo formas de arte já vividas por ela mesmo, se elas não foram sustentadas pela sua sensibilidade. Não se pode reatar uma tradição interrompida.
Cecília Meireles, As artes plásticas no Brasil, Artes populares, 1968:23-24
Helena Cardoso (Porto, 1940) é designer e artista plástica.
Em 1987 integrou o projecto “Formação, Capacitação Profissional de Mulheres”, organizado pela Comissão da Condição Feminina (CCF) no âmbito do qual criou e formou os grupos “Combate ao Frio” (lã) em Relvas, “Capuchinhas” (burel) em Campo Benfeito e “Lançadeiras” (linho) em Picão.
A convite do Instituto de Apoio à Emigração e Comunidades Portuguesas, integrou em 1991 o projecto Saberes Antigos/ Perspectivas Novas, dirigido à mulher emigrante na divulgação da cultura portuguesa na área artesanal, dando formação emFrança, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Bélgica,
Colaborando há mais de 30 anos com as mulheres das regiões carenciadas de Portugal, alertando para a condição da mulher e contribuindo para a preservação e continuidade dos saberes tradicionais, tem diversificado o seu trabalho artístico pelas parcerias que foi estabelecendo tanto com artesãs da área têxtil – tecelãs e bordadeiras, mas também com ceramistas, penteeiros, ourives e outros mesteres e artífices, aplicando o seu saber e criatividade na produção de peças contemporâneas de usos e tipologias diversas, aliando design & tradição.
De entre os locais onde expôs e apresentou passagens de modelos em Portugal, destacam-se o Museu do Traje de Viana do Castelo (1995), o Museu Nacional do Traje em Lisboa (1999), o Museu Nogueira da Silva em Braga (2001), o Museu Nacional de Machado de Castro (2001), o Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2001), o Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães (2007). No estrangeiro apresentou o seu trabalho no Brasil, França, Venezuela, Espanha, Porto Rico e Macau.
Participa em inúmeros colóquios, debates e mesas redondas sobretudo sobre temas relacionados com design e renovação dos saberes tradicionais.
Recentemente destacam-se os convites para a realização de peças têxtil para Árvore da Vida, Capela do Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo, em Braga (2011), cujo projecto envolveu artistas como Ilda David, Manuel Rosa e Asbjorn Andresen, e para a concepção do paramento para a ordenação Episcopal do Arcebispo D. José Tolentino Mendonça, Arquivista e Bibliotecário do Vaticano (2018). A par do seu trabalho individual com marca própria, colabora actualmente com a Casa da Lã em Bucos, Cabeceiras de Basto.
Recebeu várias menções honrosas e prémios a nível nacional e internacional das quais se destacam o primeiro prémio da Categoria Internacional da FERINART – Feira Internacional de Artesania em San Juan, Porto Rico (2006) e a Comenda da Ordem de Mérito concedida pelo Presidente da República, Dr Jorge Sampaio (2003).
A artista vive e trabalha entre a cidade do Porto e algumas aldeias do norte de Portugal.
Macaréu – Associação Cultural

porto – paris – porto
- Biografia Rui Mendes
Rui Manuel Varejão Mendes nasceu no Porto, a 29 de outubro de 1954, na
freguesia de Cedofeita. Frequentou a escola primária da Caramila, e o Liceu
Normal de D.Manuel II. Em setembro de 1971, partiu para França onde trabalhou,
durante treze anos, e onde estudou fotografia. Regressou a Portugal em 1984,
dedicando grande parte do seu tempo à reportagem fotográfica a par da sua
atividade profissional, no setor do comércio de fruta. Em 2006, ingressou na
Faculdade de Letras do Porto, onde obteve a Licenciatura em Línguas ,
Literaturas e Culturas, na variante de Português/Francês.
Como fotógrafo, participa em diversas exposições como a “Objectiva-84” e
“Objectiva-86”, da Festa do Avante. Expôs, individualmente, no Pavilhão da
Emigração, da Festa do Avante 1984, sobre o tema “Portugueses em França”,
com um conjunto de 20 fotografias. Expôs alguns trabalhos no 1.o Salão de
Fotografia «Alegria-88», Braga. Em 1989, participa na Exposição Le Rêve
Portugais- 25 ans d ́Immigration Portugaise en France, organizada pelo CEDEP,
Paris. Em 2014, regressa ao fascínio do fenómeno fotográfico e participa na
exposição de fotografias “Álbum de fotografias 1969-1979 em Portugal”
organizado pela galeria MIRA Forum, Porto. Participação com o amigo, António
Fernandes, no “Diaporama: As pinturas de abril como forma de arte e liberdade
de expressão”, na Casa da Música Mirandesa, Miranda do Douro e École de la
Ventenayé, Graulhet, França (2014). - Ideia
A razão deste projecto é dar propósito a milhares de fotografias
escondidas durante 30 anos no armário de casa do Rui sem nunca terem sido
mostradas ao público. As fotografias e as histórias representam a experiência de
crescer, de emigrar, de descoberta de um novo país, de uma nova forma de vida.
Representam a vida dos que tiveram de abandonar o seu país de origem na
procura de uma vida melhor. Rui Mendes passou 13 anos a viver e a trabalhar
em Paris, tendo saído do Porto quando tinha apenas 17 anos. Partiu como
adolescente e regressou como homem para construir familia no país e cidade de
origem. Durante estes anos, captou os ambientes em seu redor criando um
retrato dos anos 80 em duas grandes cidades europeias — Porto e Paris. O seu
maior interesse era fotografar pessoas, nas suas actividades do dia a dia, em
locais familiares, como um distante observador que se aproxima e capta a sua
fotografia, tentando estabelecer relação com a pessoa fotografada. O seu
trabalho cria a sensação de como é viver entre duas cidades. O que é sentir-se
em casa, quando a casa permanece só o sentimento. O seu trabalho está
fortemente relacionado com a emigração portuguesa em França. Desde cedo,
interessou-se em documentar a vida da comunidade Portuguesa em Paris com
grande sensibilidade. Dos mercados às associações, dos seus locais de trabalho a
festas, procurou os seus compatriotas, com quem partilhava histórias e
fotografias e sentia mais em casa. Com as suas fotografias de rua criamos o
sentimento de caminhar pelas ruas do Porto e Paris num tempo distante. Para
muitos, esta viagem por estas ruas e locais pode ser pessoal, pois é uma histórica
comum a muitas famílias portuguesas. O que parecia um registo aleatório
fotográfico ganhou um propósito documental ao longo destas décadas e é essa
importância pela nossa história e por a existência destes registos que, para nós
este projecto faz todo o sentido.

Macaréu – Associação Cultural

À abertura da exposição é no dia 1.09, domingo, às 18.30h.
Daniela Sousa
Nasceu no Porto em 6 de Janeiro de 1968, na freguesia da Vitória, reside atualmente em Ovar.
Licenciada em Agricultura Sustentada, pela Escola Superior Agrária de Bragança (ESA-IPB), Licenciada no curso de Professores do Ensino Básico, 2º ciclo-variante Educação Visual e Tecnológica. Mestre em Educação Artística pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Iniciou o percurso profissional na Industria Agroalimentar na área da Gestão e Controlo da Qualidade. Exerce atualmente atividade docente no Ensino Básico e Secundário no domínio das Ciências Agrárias, Educação Artística e Artes Visuais.
O gosto pela fotografia emerge na adolescência quando lhe foi oferecida uma pequena máquina fotográfica que a transportou para um mundo novo, transformando-se numa companhia inseparável…captando momentos, desenvolvendo interesses. Alicerçada numa perspetiva autodidata é assim que vão acontecendo os progressos nesta área.
Mandalinices
Mandalinices é uma expressão criada que pretende aludir à “brincadeira”, “malandrice”, com mandalas. A expressão “Mandala” provém do sânscrito (língua clássica da Índia) e significa círculo. Composta pela palavra manda=essência e la=conteúdo, em suma “a que contém a essência” ou ainda “o círculo da essência”. O termo indiano, pretende designar desenhos circulares rituais e as mais significativas são encontradas no âmbito do Budismo Tibetano. Mandala, é uma representação simbólica, que interpreta a relação entre o Ser e o Universo, é um arquétipo e ilustra a noção de princípio, matriz, ordem, centro e totalidade. O Círculo, de dimensão transcultural, é também ele um arquétipo do inconsciente coletivo, que permite estabelecer pontes e criar inter-relações com as variadas áreas do saber e desconsiderando as interpretações, cuja significação simbólica comum, parece estar conotada com a proteção, o bem, a Paz… Mandalinices, resulta assim de uma pesquisa e reflexão sobre o “círculo da essência” no nosso universo quotidiano…
Luís Miguel Sousa
Nasceu no Porto em 4 de Setembro de 1969, na freguesia da Vitória. É formado em Cinema e Vídeo, pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP), e Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).
Foi na adolescência, enquanto frequentou o liceu do Padrão da Légua, que teve os primeiros contactos com os fascínios da imagem, experimentando em cinema, animação, fotografia, gravura, banda desenhada, etc. Neste período começou a sua formação musical, frequentando, alguns anos depois, a Escola de Jazz do Porto.
Iniciou o seu percurso profissional na ACE- Academia Contemporânea do Espetáculo, Escola Profissional, como docente em disciplinas de fotografia, vídeo e multimédia. Atualmente exerce funções no Teatro Municipal do Campo Alegre, no Porto. Ao longo do seu percurso tem colaborado em diversas produções audiovisuais multidisciplinares.
#Luzdouro
O rio Douro é um dos elementos estruturantes que formam o carácter único e extraordinário desta cidade do Porto. Nas suas margens, alcantiladas e intrincadas, brilham miríades de luzes e fogos-fátuos, que fascinam. Quando este rio está de bom humor e maré de feição, as suas águas, escuras e densas, parecem deter-se no seu percurso apressado para a Foz. Forma-se assim, um espelho perfeitamente polido pela ausência de brisa e corrente. Os reflexos multicoloridos que então se produzem, peculiares e exclusivos, impressionam vivamente quem os observa, mesmo que de forma inconsciente. #Luzdouro é um estudo fotográfico continuamente em aberto, uma demanda pela imagem mais fiel e impressiva e uma iniciação ao inusitado mister de “pescador de luzes”.
Macaréu – Associação Cultural
NELSON ISIDORO
PORTO
diferentes expressões

7 JUNHO – 7 JULHO
A abertura será no dia 7 de Junho às 20.00h.
Nelson Isidoro nasceu e vive no Porto. Profissionalmente esta ligado aos transportes internacionais. O gosto pela arte criativa levou-o a frequentar os cursos livres de pintura na Cooperativa Árvore com mestre Alberto Péssimo. Participa regularmente em exposições coletivas.
Macaréu – Associação Cultural
MANUEL MALHEIRO
Dois Projectos
Exposição

3 Maio – 2 Junho
A abertura será no dia 3 de Maio às 19h.
Manuel Malheiro é natural de Monção e trabalha no Porto.
O artista possui o Curso Superior de Desenho e o Mestrado em Artes Visuais e Intermédia da Escola Superior Artística do Porto (ESAP), onde foi professor. Foi assistente do Professor Sá Nogueira na Escola Superior Gallaecia, em Vila Nova de Cerveira. Entre 1994 e 1998, leccionou no CLIP – Escola Internacional do Porto e no ensino oficial em Viana do Castelo.
Manuel Malheiro frequentou um estágio de Desenho na National Academy of Design School of Fine Arts of New York e actualmente leciona Artes Visuais no Curso Superior de Artes e Multimédia da Universidade ISMAI.
Participou em várias exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais, em Mónaco, Alemanha, França, Espanha e Portugal.

