A MACARÉU – Associação Cultural propõe diálogos abertos com diversos artistas, ao longo de um ciclo cujo tema é a Arte em geral —filosofia e expressão— compreendendo, também, naturalmente, as formas particulares de pensamento e de abordagem crítica de cada convidado.

Conversa com Rodrigo Costa
16.11, 16.00h
A r t e s e A r t i s t a s . c i c l o d e c o n v e r s a s
R o d r i g o C o s t a . E s t i l o d e C o n c e i t o

… Em presença de obra ou obras suas, como pano de fundo, o Autor exporá a relação entre a ideia e a forma que dão corpo ao conceito expresso num estilo ––implícitas as opções temáticas.
Em diálogo aberto, o propósito é o de evidenciar a importância da estrutura genética, da educação e da cultura do contexto onde o Autor nasceu e se desenvolveu, sem que, na ideia de se ser preciso, seja possível quantificar quanto de genético, de educação e de cultural determina a ideia e a forma ––o conceito–– e o gesto/estilo, sabendo-se que as coincidências são a definição simples para a complexidade das consequências, já que o regime da existência é de causalidade.
Por quê a realidade nos atrai; e por quê, dela nos afastamos, sem, através das sínteses, a perdermos de vista.
E se é verdade que uma obra de arte pode ser tida como elemento decorativo com repercussão económica, ela é, deve ser, sobretudo, a expressão de alguém que, sentindo e entendendo, de modo particular, tem a necessidade de comunicar; de abrir ao mundo o que, na inter-relação e por percepção, dele colhe ––como forma, também, de se mostrar como mundo, em si mesmo…
Rodrigo Costa
Setembro. 2019
Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística, com obras, de que é autor, presentes em colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Exposições individuais:
1990 – Teatro Rivoli, Porto; 1991– Casa Tait, Porto | 1992– TLP, Porto | 1993– SNBA, Lisboa | 1994– Galeria Escada 4, Cascais | 1995– Galeria DaVinci, Porto | 1997– Espaço de arte Eugénio Torres, Porto | 1998– SNBA, Lisboa; Casa-museu Teixeira Lopes, V N de Gaia | 2000– Galeria ART K, Paris | 2001– Galeria da Casa do Pessoal da RTP, Lisboa | 2004– Euroarte, Lisboa | 2005– Galeria DITEC, Lisboa; 2007 – Irish Art Fair, Dublin | Art London, Londres, integrado na Mauger Moder Art | AVIZ, galeria de arte, Porto; 2008–Mauger Modern Art, Bath UK | 2010– Anglo-Portuguese Society, Londres | Paula Cabral, galeria de arte, Lisboa | 2012 – Galeria Artes – Solar de Stº António, Porto | 2016 – Ordem dos Médicos, Porto | 2017 – Espaço Arte Livre, Lisboa | 2018 – Museu de Ovar, Ovar; Galeria Zeller, Espinho | 2019 – Livraria Barata, Lisboa.
Participou em inúmeras exposições de carácter colectivo, de entre as quais, Jorgensen Fine Art, Dublin; Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Design:
2001 – Jarra, em biscuit, produzida pela Vista Alegre, para celebração da Cidade do Porto como Capital Europeia da Cultura, em 2001 | 2004 – Jarra, em cristal, com dragão, produzida pela Atlantis | 2008 – Design do álbum Dowload Junk, da banda canadiana, Moneyshot, sediada em Londres. A capa reproduz o seu quadro “Como Marcas Deixadas Por Um Deus De Tão Longe…”.
Livros:
1990 – Apontamentos sobre o Porto / desenhos a pastel, com textos de Anabel Paúl, Sérgio Mourão e do Escultor Silva Nogueira —edição patrocinada pelo Banco Pinto e Sotto Mayor | 1992 – Rodrigo Costa, por opção / pintura, com textos de Arnaldo Silva, Prof. Daniel Serrão, Fernando Jasmim, Manuel António Pina e do autor | 1996 – Trinta Poemas / poesia, com prefácio de António Almeida Matos, e editado pela Estar editora | 2000 – Sem título / pintura, com textos de Arnaldo Silva, prof. Mário Rocha, Martins Vouzela e do autor | 2003 – Arte: que investimento?…, ensaio, 1ª edição, com prefácio de Tiago Krusse e publicado por Terramágica editora | 2007 – Amor: tragédia e redenção / sátira poética, com intervenção e prefácio de Arnaldo Silva, e publicado pela Papiro editora | 2009 – Arte: que investimento?…, ensaio, 2ª edição, reformulada, com prefácios de Helena Branco e de Tiago Krusse | 2010– The Landscape as the place of Everything / A paisagem como lugar de tudo, bilingue, com poemas de Eileen Mayer, poetisa Irlandesa, e prefácio de John Kelly | 2014 – Eu, o Woody e o Piano, entre Coincidências, sátira, com prefácio do jornalista António Simões | 2016 – INSPIRAÇÃO com suor . suor sem INSPIRAÇÃO, ensaio, com prefácio do maestro António Vitorino d’Almeida, edição K innovative diffuser.
MAIO 2019