A MACARÉU – Associação Cultural propõe diálogos abertos com diversos artistas, ao longo de um ciclo cujo tema é a Arte em geral —filosofia e expressão— compreendendo, também, naturalmente, as formas particulares de pensamento e de abordagem crítica de cada convidado.
Conversa
com Rodrigo Costa
16.11,
16.00h
A r t e s e A r
t i s t a s . c i c
l o d e
c o n v e r s a s
R o d r i g o C o s t a
. E s t i l o d e C
o n c e i t o
… Em presença de obra ou obras suas, como pano
de fundo, o Autor exporá a relação entre a ideia e a forma que dão corpo ao conceito
expresso num estilo ––implícitas as opções
temáticas.
Em diálogo aberto, o propósito é o de
evidenciar a importância da estrutura genética, da educação
e da cultura
do contexto onde o Autor nasceu e se desenvolveu, sem que, na ideia de se ser
preciso, seja possível quantificar quanto de genético, de educação e de
cultural determina a ideia e a forma ––o conceito––
e o gesto/estilo,
sabendo-se que as coincidências são a definição simples para a complexidade das consequências,
já que o regime da existência é de causalidade.
Por quê a realidade nos atrai; e por quê, dela
nos afastamos, sem, através das sínteses, a perdermos de vista.
E se é verdade que uma obra de arte pode ser
tida como elemento decorativo com repercussão económica, ela é, deve ser,
sobretudo, a expressão de alguém que, sentindo e entendendo, de modo
particular, tem a necessidade de comunicar; de abrir ao mundo o que, na
inter-relação e por percepção, dele colhe ––como forma, também, de se mostrar
como mundo, em si mesmo…
Rodrigo Costa
Setembro. 2019
Rodrigo Vieira da Costa
| 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais,
da Escola de Artes Decorativas de Soares
dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade
profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em
exclusivo, à actividade artística, com obras, de que é autor, presentes em
colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e
Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia,
casa-Museu
João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Exposições
individuais:
1990 – Teatro Rivoli, Porto; 1991– Casa Tait, Porto | 1992– TLP, Porto | 1993– SNBA, Lisboa | 1994– Galeria Escada 4, Cascais
| 1995– Galeria DaVinci, Porto | 1997– Espaço de arte Eugénio Torres,
Porto | 1998– SNBA, Lisboa; Casa-museu
Teixeira Lopes, V N de Gaia | 2000–
Galeria
ART K, Paris | 2001– Galeria
da Casa do Pessoal da RTP, Lisboa | 2004– Euroarte, Lisboa | 2005–
Galeria
DITEC, Lisboa; 2007 – Irish
Art Fair, Dublin | Art London, Londres, integrado na Mauger Moder Art | AVIZ, galeria de arte, Porto; 2008–Mauger
Modern Art, Bath UK | 2010– Anglo-Portuguese Society, Londres | Paula Cabral, galeria de arte, Lisboa |
2012 – Galeria Artes – Solar de Stº
António, Porto | 2016 – Ordem dos Médicos, Porto | 2017 – Espaço Arte Livre, Lisboa | 2018
– Museu de Ovar, Ovar; Galeria Zeller, Espinho | 2019 – Livraria Barata, Lisboa.
Participou em inúmeras exposições de carácter
colectivo, de entre as quais, Jorgensen
Fine Art, Dublin; Royal Academy of
Arts, Summer Exhibition 2012,
Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Design:
2001 – Jarra,
em biscuit, produzida pela Vista Alegre, para celebração da
Cidade do Porto como Capital Europeia da Cultura, em 2001 |
2004 – Jarra, em cristal, com
dragão, produzida pela Atlantis | 2008 – Design do álbum Dowload Junk, da banda canadiana, Moneyshot,
sediada em Londres. A capa reproduz o seu quadro “Como Marcas Deixadas Por Um Deus
De Tão Longe…”.
Livros:
1990 – Apontamentos sobre o Porto /
desenhos a pastel, com textos de Anabel Paúl, Sérgio Mourão e do Escultor Silva
Nogueira —edição patrocinada pelo Banco
Pinto e Sotto Mayor | 1992 – Rodrigo
Costa, por opção / pintura, com textos de Arnaldo Silva, Prof. Daniel Serrão, Fernando
Jasmim, Manuel António Pina e do autor | 1996
– Trinta
Poemas / poesia, com prefácio de António Almeida Matos, e editado pela Estar editora | 2000 – Sem título / pintura, com textos de Arnaldo Silva, prof.
Mário Rocha, Martins Vouzela e do autor | 2003
– Arte:
que investimento?…, ensaio, 1ª edição, com prefácio de Tiago Krusse e
publicado por Terramágica editora | 2007 – Amor: tragédia e redenção / sátira poética, com intervenção e
prefácio de Arnaldo Silva, e publicado pela Papiro
editora | 2009 – Arte:
que investimento?…, ensaio, 2ª edição, reformulada, com prefácios de
Helena Branco e de Tiago Krusse | 2010–
The
Landscape as the place of Everything / A paisagem como lugar de tudo,
bilingue, com poemas de Eileen Mayer, poetisa Irlandesa, e prefácio de John
Kelly | 2014 – Eu, o Woody e o Piano, entre
Coincidências, sátira, com prefácio do jornalista António Simões | 2016 – INSPIRAÇÃO com suor . suor sem INSPIRAÇÃO, ensaio,
com prefácio do maestro António Vitorino d’Almeida, edição K innovative diffuser.
Macaréu – Associação Cultural convida um(a) escritor(a) para, em tertúlia, conversar não só sobre literatura, livros e autores mas, também, sobre questões intemporais que inquietam, ensombram e/ou fazem interrogar as sociedades contemporâneas.
29.06
Às21.00h
Sessão 1: com o escritorGabriel Magalhães
Luanda, 1965. Licenciado em Línguas e
Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Espanhóis, pela
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se na Universidade da
Salamanca, em Espanha, com uma tese intitulada Garrett e Rivas: O Romantismo em Espanha e Portugal (publicada
pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda em 2009). Foi professor na Universidade
de Salamanca e é docente da Universidade da Beira Interior, onde exerceu os
cargos de Diretor da Licenciatura em Estudos Portugueses e Espanhóis e da
Licenciatura em Ciências da Cultura. Tem publicado obras de investigação e
ensaios sobre temas ibéricos: Los
secretos de Portugal (RBA, 2012), Como
Sobreviver a Portugal Continuando a Ser Português (Planeta, 2014) e Los españoles (Elba, 2016). Promoveu
também projetos de investigação nesta área, nomeadamente o projeto “Relações
Linguísticas e Literárias entre Portugal e Espanha desde os Inícios do Século
XIX até à Atualidade” (RELIPES). Com o romance Não Tenhas Medo do Escuro (Difel, 2009), recebeu o Prémio de
Revelação da Associação Portuguesa de Escritores. Outras obras romanescas: Planície de Espelhos (Difel, 2010), Madrugada na Tua Alma (Alêtheia,
2011), Restaurante Canibal
(Alêtheia, 2014) e Os Crimes Inocentes (2018).
Ensaios de espiritualidade cristã: Espelho
Meu (Paulinas, 2013), O Mapa do
Tesouro (Paulinas, 2015) e Ser a
casa (2018), publicado em catalão, em Barcelona, pela Fundació Joan
Maragall, e depois editado em português com o título A Casa da Alegria
(Paulinas, 2019). Recebeu em 2018 o prémio Bisbe Joan Carrera, na categoria
de Diálogo Fé e Cultura. Livros seus foram traduzidos para catalão, espanhol
e italiano. Colabora no jornal La
Vanguardia, de Barcelona. Publicou crónicas também no Jornal do Fundão.
Na próxima 3ª feira, dia 9 de Dezembro, às 21.00 h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuar-se-á com a obra de Byung Chul Han.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem!
Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Sinestesias (sessão 127)
Na próxima 3ª feira, dia 25 de Novembro, às 21.00 h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema versará sobre a obra de Byung Chul Han.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem!
Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Na próxima 3ª feira, dia 11 de Novembro, às 21.00 h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema versará sobre a obra de Agostinho da Silva.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem!
Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Sinestesias (sessão 125)
Na próxima 3ª feira, dia 28 de Outubro, às 21.00 h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema versará ainda sobre a obra de Teolinda Gersão.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem!
Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Sinestesias (sessão 124)
Na próxima 3ª feira, dia 14 de Outubro, às 21.00 h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema será a obra de Teolinda Gersão.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem!
Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Sinestesias (sessão 123)
Na próxima 3ª feira, dia 30 de Setembro, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros . Nesta sessão o tema será a obra de Lídia Jorge.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Apareçam e divulguem! Nota: Acesso livre. Contudo, se não é habitual participar nestas tertúlias, por favor, faça chegar informação da sua comparência, até ao dia anterior, através do e-mail: macareu.porto@gmail.com
Sinestesias (sessão 122)
Na próxima 3ª feira, dia 16 de Setembro, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros (a primeira após o interregno de Agosto). Na transição do verão para o outono, o tema versará obras de escritores que escreveram sobre as colheitas e as vindimas desta época do ano.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 29 de Julho, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros (a última antes do interregno no mês de Agosto). O tema desta sessão continuará a ser dedicado a Fiódor Dostoievski.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 15 de Julho, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a ser dedicado a Fiódor Dostoievski.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 1 de Julho, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será dedicado a Fiódor Dostoievski.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 17 de Junho, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será a obra de Javier Marías..
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 3 de Junho, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema proposto foi literatura erótica.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 20 de Maio, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com o tema: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Dados os anunciados constrangimentos ao trânsito na cidade do Porto, a sessão de hoje (116) de Sinestesias não se realizará, ficando adiada para o dia 20 de Maio.
Sinestesias (sessão 116)
Na próxima 3ª feira, dia 6 de Maio, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com o tema: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 22 de Abril, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com o tema: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 8 de Abril, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com o tema: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 25 de Março, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com o tema: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 11 de Março, às 21.00h, realizar-se- á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema será: Mulheres na escrita.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 25 de Fevereiro, às 21.00h, realizar-se- mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema abordado será Eça de Queirós e a sua obra.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 11 de Fevereiro, às 21.00h, realizar-se- mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão o tema abordado será a vida e obra de Virgínia Woolf.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 28 de Janeiro, às 21.00h, realizar-se- a primeira sessão de 2025 da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuar-se-á com o tema da guerra na literatura.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Por motivos alheios, a sessão 108 de SINESTESIAS, que deveria ocorrer hoje às 21h, fica adiada para 28 de Janeiro, à mesma hora, e com o mesmo tema.
Pedimos desculpa por qualquer inconveniente,
Sinestesias (sessão 108)
Na próxima 3ª feira, dia 14 de Janeiro, às 21.00h, realizar-se- a primeira sessão de 2025 da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuar-se-á com o tema da guerra na literatura.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 17 de Dezembro, às 21.00h, realizar-se- a última sessão de 2024 da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuar-se-á com o tema da guerra na literatura.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 19 de Novembro, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão continuaremos com Vergílio Ferreira.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 5 de Novembro, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Para esta sessão o autor escolhido foi Vergílio Ferreira.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 22 de Outubro, às 21.00h, retomaremos as sessões quinzenais desta tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão prosseguiremos com o ciclo sobre Camões – vida e obra.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Avisam-se todos os frequentadores de Sinestesias que, este ano, o recomeço das sessões, após o interregno de férias, se fará apenas em Outubro, em data a anunciar oportunamente.
Apareçam e divulguem esta tertúlia sobre livros, quinzenalmente, na Macaréu – associação cultural!
AVISOSinestesias (103) Avisam-se todos os interessados de que a próxima sessão de Sinestesias não se realizará no próximo dia 30 de Julho mas apenas em Setembro, em data a anunciar previamente.Esperamos poder reencontrá-los brevemente.
Boas férias!
Sinestesias (sessão 102)
Na próxima 3ª feira, dia 16 de Julho, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão prosseguiremos com um ciclo sobre Camões – vida e obra.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia de Julho, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão iremos dar início a um ciclo sobre Camões – vida e obra.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 4 de Junho, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão iremos continuar com o ciclo sobre escritores malditos.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 7 de Maio, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Nesta sessão iremos iniciar um ciclo sobre escritores malditos.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 23 de Abril, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão, e porque queremos celebrar Abril, será inteiramente dedicada ao livro Os Memoráveis de Lídia Jorge.
Na próxima 3ª feira, dia 9 de Abril, às 21.00h, realizar-se-á mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão ainda será dedicada à literatura no feminino.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 26 de Março, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão ainda será dedicada à literatura no feminino.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 12 de Março, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão ainda será dedicada à literatura no feminino.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Na próxima 3ª feira, dia 27 de Fevereiro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. E como se aproxima o 8 de Março, esta sessão será dedicada à literatura no feminino.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Dado que a próxima sessão de Sinestesias (sessão 92) coincide com o Carnaval, ficará adiada para terça feira 27 de Fevereiro.Oportunamente daremos mais informação. Boas leituras!
Sinestesias (sessão 92) - especial
Na próxima 3ª feira, dia 30 de Janeiro, às 21.00h, teremos uma sessão especial desta tertúlia a propósito de livros, com a presença de Paulo Esperança da AJA Norte, o qual irá apresentar a obra de Mário Correia.
Na próxima 3ª feira, dia 16 de Janeiro, às 21.00h, reiniciamos, após um breve intervalo durante o período de Natal e Ano Novo, as sessões da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Para esta sessão, porque terminou mais um ano, propomos que tragam a obra e/ou o autor, que leram (ou releram) em 2023, e que mais apreciaram.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os respectivos autores.
Macaréu – associação cultural avisa que a rubrica quinzenal Sinestesias (tertúlia a propósito de livros) terá uma pausa no período de Natal e Ano Novo, retomando as sessões no dia 16 de Janeiro de 2024, às 21.00h.
A sessão 91 e o respectivo tema serão oportunamente anunciados.
Na próxima 3ª feira, dia 5 de Dezembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. As sessões até ao final deste ano serão de tema livre.
Tragam livros que estejam a ler e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 21 de Novembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão será de tema livre.
Tragam livros que estejam a ler e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 7 de Novembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Esta sessão será de tema livre.
Tragam livros que estejam a ler e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
A próxima sessão das Sinestesias, terça-feira, 10 de Outubro, pelas 21h, convida Paulo Esperança para a apresentação do seu livro José Afonso: o triângulo mágico na sua vida e obra.
Haverá também música com Ana Ribeiro.
Contamos com a sua presença.
PAULO ESPERANÇA: 68 anos, do Porto, “muito mais vivo que morto”, sempre pronto para o que der e vier!
Activista político e social tem privilegiado a intervenção cultural.
Durante quinze anos foi membro da Direcção Nacional da Associação José Afonso, nove dos quais como seu Vice-Presidente.
Autor com textos dispersos por vários jornais e livros, dedica, actualmente, o seu tempo ao Núcleo do Norte da Associação José Afonso, nascido em Outubro de 2005.
ANA RIBEIRO: 41 anos, vinda das Caldas da Raínha. Para além da sua actividade profissional dedica-se à música tocando e cantando os homens e as mulheres que ajudaram este país a sair do tempo das trevas. José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Francisco Fanhais, Manuel Freie, Adriano Correia de Oliveira são, para ela, referências centrais.
É membro da Direcção Nacional da Associação José Afonso integrando, desde a sua fundação, o seu Núcleo do Norte.
Sinestesias (sessão 86)
Na próxima 3ª feira, dia 26 de Setembro, às 21.00h, haverá mais uma sessãoda tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Esta sessão ainda será dedicada às leituras de Agosto.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 12 de Setembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão, após um breve interregno em Agosto, da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Esta sessão será dedicada às leituras de Agosto.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 18 de Julho, às 21.00h, ocorrerá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Continuaremos com o ciclo subordinado ao tema Os escritores e a voz interior das personagens.
As sessões serão interrompidas durante o mês de Agosto pelo que Sinestesias (85) só terá lugar a 12 de Setembro. Será oportunamente anunciada, como habitualmente.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
A próxima sessão das Sinestesias, terça-feira, 14 de Março, pelas 21h, convida Luísa Coelho para a apresentação da Antologia Portugal-Alemanha, Convergências e Divergências.
Com leituras por Cristina Canavarro, e recital de guitarras com obra de compositores alemães e portugueses, por Richard Ringes e José Augusto Leite, a Antologia Portugal – Alemanha Convergências e Divergências centra a sua atenção na análise e comentário das relações luso-alemãs ao longo dos séculos e na atualidade.
Partindo de uma grande diversidade de temas, os ensaios – elaborados por figuras significativas da área da política e da cultura de ambos os países – propõem reflexões teóricas e análises textuais, construções de significados e efabulações pragmáticas, numa viagem pelas memórias que constroem as nossas identidades.
Luísa Coelho é Leitora do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua nas áreas da língua, literatura e cultura portuguesas nas Universidades Humboldt e Livre de Berlim.
O Bar/ Petiscaria abre às 20h para jantar (por reserva Telf.: 933135993)
O jantar de 10 Macaréus inclui sopa, prato, bebida e sobremesa.
Contamos com a sua presença.
Sinestesias (sessão 76)
Na próxima 3ª feira, dia 28 de Fevereiro, às 21.00h, ocorrerá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Continuaremos com o ciclo subordinado ao tema Os escritores e a voz interior das personagens.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 20 de Dezembro, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Concluiremos o ano e um ciclo sobre o Portugal rural na escrita de autores portugueses nascidos no final do século XIX e na primeira metade do século XX.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 25 de Outubro, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. Continuaremos com os livros de Valter Hugo Mãe.
Contudo, também podem trazer outros livros que estejam a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 7 de Junho, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
O tema continua a ser livre. Portanto, tragam os livros que estão a ler e/ou sugestões de leituras e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 24 de Maio, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Nesta e nas próximas sessões o tema será livre. Portanto, tragam os livros que estão a ler e/ou sugestões de leituras e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 10 de Maio, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
Nesta e nas próximas sessões o tema será livre. Portanto, tragam os livros que estão a ler e/ou sugestões de leituras e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 26 de Abril, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a centrar-se na obra de escritores portugueses nascidos na década de 70 (séc. XX).
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 3ª feira, dia 12 de Abril, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a centrar-se na obra de escritores portugueses nascidos na década de 70 (séc. XX).
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para o distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 58)
Na próxima 3ª feira, dia 29 de Março, às 21.00 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a centrar-se na obra de escritores portugueses nascidos na década de 70 (séc. XX).
Nota: A Macaréu assegura condições para o distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 57)
Na próxima 3ª feira, dia 15 de Março, às 21.30 h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão centrar-se-á na obra de escritores portugueses nascidos na década de 70 (séc. XX).
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 56)
Na próxima 3ª feira, dia 1 de Março, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará em torno da obra de António Lobo Antunes.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 55)
Na próxima 3ª feira, dia 15 de Fevereiro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será sobre a obra de António Lobo Antunes.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 54)
Na próxima 3ª feira, dia 1 de Fevereiro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a ser sobre Almeida Garrett e a sua obra.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 53)
Após um curto interregno motivado pelas normas de contenção, na 3ª feira, dia 18 de Janeiro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será Almeida Garrett e a sua obra.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
inestesias (sessão 52)
Na próxima 3ª feira, dia 21 de Dezembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será Camilo Pessanha e aClepsidra.
António Alberto Silva solicitou um período de cerca de 20 minutos, no início desta sessão, para informação e pedido de colaboração relativamente a um livro de sua autoria que está em fase de produção.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 51)
Na próxima 3ª feira, dia 7 de Dezembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a centrar-se na obra de José Saramago, no ano em que se comemora o seu 100º aniversário.
Esta sessão será também especial porque Fátima Matos, presidente da Associação Ar Evento, apresentará o livro gigante Papagaios com Alma, construído durante cerca de 10 anos, e contendo 50 originais de escritores (entre eles Saramago), pintores e cidadãos comuns.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 50)
Na próxima 3ª feira, dia 23 de Novembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão centra-se na obra de José Saramago, no ano em que se comemora o seu 100º aniversário.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 49)
Na próxima 3ª feira, dia 9 de Novembro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão centra-se na obra de Camilo Castelo Branco.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 48)
Na próxima 3ª feira, dia 26 de Outubro, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a propósito de A Selva de Ferreira de Castro.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 47)
Não tendo havido quórum no dia 7 de Setembro, a sessão 47 da tertúlia da Macaréu a propósito de livros foi adiada. Realizar-se-á na próxima 3ª feira, dia 12 de Outubro, às 21.00h. O tema desta sessão será A Selva de Ferreira de Castro.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 47)
Após interrupção durante o mês de Agosto, a próxima sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros será na próxima 3ª feira, dia 7 de Setembro, às 21.00h. O tema desta sessão é A Selva de Ferreira de Castro.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 45)
Excepcionalmente, a próxima sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros será na 2ª feira, dia 26 de Julho, às 21.00h. Continuaremos a conversar sobre as leituras durante o confinamento que, felizmente, foram muitas.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 44)
Na próxima 3ª feira, dia 29 de Junho, às 21.00h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão continuará a versar sobre as leituras durante o confinamento.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 43)
Na próxima 3ª feira, dia 15 de Junho, às 20.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará sobre as leituras durante o confinamento.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Aviso – reinício de SINESTESIAS
Estimados frequentadores das Sinestesias
É com o maior agrado que vimos informá-los de que pretendemos recomeçar as sessões de Sinestesias ao fim de tão longo interregno.
Mudamos o dia e o horário das sessões o qual passará a ser agora às terças feiras, com inícioàs 20.30h.
Ficam já convidados para a sessão 43 de Sinestesias, a realizar no dia 15 de Junho, no novo horário. O tema desta sessão será: As leituras durante o confinamento.
Na próxima semana relembraremos a data e hora da sessão.
Apareçam e tragam outros amigos também!
Até breve!
Na próxima 4ªf, dia 11 de Novembro, não se realizará a sessão nº 43 de Sinestesias.
AVISO RELATIVO A SINESTESIAS
Atendendo ao Estado de Emergência decretado no dia 6 de novembro de 2020 pelo Presidente da República, que entra em vigor às 00h00 do dia 9 de novembro, o qual interdita a circulação na via pública a partir das 23.00h nos dias de semana, as actividades culturais nocturnas na Macaréu não poderão realizar-se nos horários habituais. Tal é o caso de Sinestesias cujas sessões têm início às 21.30h.
Atendendo a este facto, vimos indagar junto dos habituais frequentadores de Sinestesias se pretendem continuar com as sessões quinzenais mas a começarem num outro horário (às 18.00 ou às 20.00h).
Caso não possam nos horários sugeridos, teremos novamente de interromper as sessões até que o estado de emergência seja levantado ou as condições sanitárias do país o permitam.
Na próxima 4ª feira, dia 28 de Outubro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará sobre a Mulher.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 41)
Na próxima 4ª feira, dia 14 de Outubro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará, mais uma vez, sobre a cidade do Porto na literatura.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 40)
Na próxima 4ª feira, dia 30 de Setembro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará sobre a obra literária de Camilo Castelo Branco.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Sinestesias (sessão 39)
Na próxima 4ª feira, dia 16 de Setembro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará sobre a cidade do Porto nas obras literárias.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Nota: A Macaréu assegura condições para distanciamento social e a higienização dos espaços.
Retomar Sinestesias
Após um longo interregno motivado pelas circunstâncias que todos vivemos, a Macaréu – associação cultural reabriu a porta no dia 23 de Junho, com as regras sociais e sanitárias que ora se impõem, pretendendo continuar com as suas actividades regulares.
É o caso de Sinestesias cuja última sessão antes do confinamento teve lugar no dia 4 de Março (sessão 38).
Pretendemos retomar as sessões quinzenais de tertúlias a propósito de livros a partir de 16 de Setembro e queremos contar com a vossa presença sem a qual Sinestesias não é possível.
Divulguem Sinestesias entre os vossos amigos e tragam-nos convosco à Macaréu.
Até Setembro!
Sinestesias (sessão 38)
Na próxima 4ª feira, dia 4 de Março, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão versará sobre obras literárias que inspiraram o cinema.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 19 de Fevereiro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será o Teatro.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 5 de Fevereiro, às 21.30h, após cancelamento de última hora da sessão do dia 22 de Janeiro, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão mantém-se e será a obra de Agustina Bessa Luís.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 8 de Janeiro, às 21.30h, após uma breve pausa de Natal, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será O autor e a obra – escritores polémicos.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 11 de Dezembro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão será a Imortalidade.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 27 de Novembro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu
a propósito de livros. O tema desta sessão será a Felicidade.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª
feira, dia 13 de Novembro, às
21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de
livros. O tema desta sessão será a Espiritualidade.
Contudo,
também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões
sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 30 de Outubro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu
a propósito de livros. O tema desta sessão prosseguirá com poetas provocadores.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 16 de Outubro, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu
a propósito de livros. O tema desta sessão será em torno de poetas provocadores.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª
feira, dia 2 de Outubro, às
21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de
livros. O tema desta sessão será, mais uma vez, a viagem.
Contudo,
também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões
sobre os autores que mais apreciam.
Na próxima 4ª feira, dia 18 de Setembro, às 21.30h, haverá mais
uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão é misoginia na literatura contemporânea.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 27)
Após um curto interregno para férias, retomamos as nossas sessões quinzenais de Sinestesias.
Assim, na próxima 4ª feira, dia 4 de Setembro, às 21.30h,
haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta
sessão é sobre literatura de Viagens.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 26)
Na próxima 4ª feira, dia 24 de Julho, às 21.30h, haverá mais
uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema desta sessão
é sobre a relação Arte e Poder.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 25)
Na próxima 4ª feira, dia 10 de Julho, às 21.30h, haverá mais
uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros. O tema proposto para esta
sessão foi Natália Correia – a mulher e a escritora.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 24)
Na próxima 4ª feira, dia 26 de Junho, às
21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
O tema desta sessão abordará a escrita de Mário de Carvalho.
Contudo, também podem trazer os livros que
estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 23)
Na próxima 4ª feira, dia 12 de
Junho, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito
de livros. Dado o acontecimento entretanto ocorrido, sugere-se para esta sessão
uma (re)visitação à obra de Agustina
Bessa Luís.
Contudo, também podem trazer os
livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais
apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 22)
Na próxima 4a feira, dia 29 de Maio, às
21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de
livros, desta vez sobre Revoluções.
Contudo, também podem trazer os livros que
estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão
21)
Na próxima 4ª feira, dia 15 de Maio, às
21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros, desta vez a partir d’ Os naufrágios de Camões (de Mário
Cláudio).
Contudo, também
podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as vossas opiniões sobre os
autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Sinestesias (sessão 20)
1.05 às 21.30h
Na próxima
4ªfeira, dia 1 de Maio, às 21.30h, haverá mais uma sessão da tertúlia da Macaréu a propósito de livros.
E, como esta
sessão coincide com a comemoração do Dia
do Trabalhador, sugerimos que a tertúlia se desenrole a partir de textos de
autores que, nas suas obras, se preocuparam com as condições do homem e da
mulher enquanto trabalhadores tantas vezes despoticamente explorados pelas
sociedades.
Contudo, também podem trazer os livros que estão a ler e partilhar as
vossas opiniões sobre os autores que mais apreciam.
Apareçam e divulguem!
Palavras
escritas, multiplicando-se ditas em várias vozes, sussurrando, ciciando,
acariciando, gritando, mexendo, ferindo, matando, apaziguando os sentidos,
vibrando, alertando, enovelando sensações, fundindo-se num abraço aconchegante.
Sinestesias, uma pequena tertúlia informal entre amigos,
em torno de livros, foi lançada no início de 2018, na sede da actual Macaréu –
Associação Cultural, tendo continuado quinzenalmente, às quartas-feiras à
noite.
Sinestesias é essencialmente um encontro de pessoas que
gostam de ler e de partilhar as suas leituras com os outros. A partir de excertos lidos ou de textos sugeridos, a conversa flui
naturalmente em torno do tema, expandindo-se, muitas vezes, em múltiplas
direcções.
Gostaríamos de envolver mais pessoas que têm
como denominador comum o gosto pelos livros e, assim, refrescar as nossas
tertúlias com novos elementos, de diferentes idades e formações.
A próxima sessão (19ª), após um curto
interregno, será na próxima 4ªf, dia 17 de Abril, às 21.30h. Sinestesias
necessita da presença de todos(as) para existir!
Tragam
os livros que estão a ler e partilhem as vossas opiniões sobre os autores que
mais apreciam.
Exposição de fotografia Un regard sur la Nature, de Jean Favennec
A exposição estará patente até 31 de Dezembro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
La nature est partout. C’est le vivant bien sûr, la vie végétale et animale, mais ce sont aussi les flux d’énergie et de matière, sources mystérieuses du souffle de vie qui anime le monde, du plus petit au plus grand de ses composants, tous liés entre eux… En mobilisant tous nos sens, toute notre sensibilité, nous percevons d’abord ce monde dans sa globalité… Puis, resserrant la focale, nous en observons les parties, avec le risque de perdre conscience de leur étroite interdépendance… C’est le risque que nous prenons en montrant dans cette exposition quelques aspects du vaste monde… Notre but est de partager un moment d’émotion devant le beau, et une invitation à observer, et respecter, notre milieu de vie… L’auteur de ces photos souhaite que, comme lui, vous trouverez des moments d’apaisement dans l’admiration de cette complexe mosaïque naturelle. (Jean Favennec)
O autor das fotografias, Jean Favennec, é um engenheiro florestal aposentado. Ex-funcionário do Office National des Forêts (ONF) da França, foi responsável pela gestão de florestas públicas pertencentes ao estado e aos municípios. Em diversos contextos geográficos (florestas de folhosas no leste da França e florestas de coníferas no sudoeste), a sua acção consistiu em conciliar as funções económicas e ecológicas dessas áreas florestais.
De 1992 a 2011, encarregado do apoio a acções costeiras, participou no desenvolvimento de uma abordagem de gestão flexível (gestion souple) para dunas e florestas costeiras, permitindo o máximo de espaço possível para que os processos naturais se desenvolvessem.
Nessas diferentes funções, ele desenvolveu um gosto pela observação e leitura das paisagens.
1.11.25
Às 16.00h
Exposição Filhos de um deus menor de Jorge Braga
A exposição estará patente até 30 de Novembro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
A exposição multidisciplinar “Filhos de um Deus menor” é uma reflexão sobre a vida com 11 temas que teve uma 1a versão em 2010 e ao longo dos anos vou fazendo trabalhos novos para a enriquecer – que serão todos expostos na Macaréu – associação cultural
Na outra sala exponho fotografias de viagens dos últimos anos ” Deus vive Noutro lugar” que terão em breve a edição dum livro.
Jorge Braga
Jorge Braga : Mestrado em Arquitetura e 4º ano das Belas Artes, presidente da Associação Ar Evento
Abertura da exposição de pintura, escultura e desenho de Amélia Alexandrino e Helder Cabral
A exposição estará patente até 29 de Outubro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h e às quartas feiras a partir das 19.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Sinopse
O desenho, princípio de tudo, estará sempre presente nas esculturas e pinturas de Amélia Alexandrino e de Hélder Cabral.
6.09.25
Às 16.00h
Exposição colectiva de pintura e desenho: Arte à Parte
A exposição estará patente até 1 de Outubro de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Sinopse
Exposição de pintura e desenho de pequenos e médios formatos da autoria de oito pintores residentes no Porto com várias sugestões e propostas artísticas que nos levam aos seus mundos e às suas particulares linguagens. Uma sugestão para o mês de Setembro! Visitem.
5.07.25
Às 17.00h
Abertura da exposição Perspectógrafo, de Jorge Taxa
A exposição estará patente até 30 de Julho de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Sinopse
“Esta obra consiste principalmente numa Deriva de Desterritorialização. Deriva do legado académico do Desenho de Arquitectura para a Arte Gráfica, é verdade. Mas o inescamoteável é toda a dimensão literária e filosófica, o que vem a inscrevê-la no âmbito do que pretende Martin Heidegger, com a sua ‘A Essência da Obra de Arte'”.
Notabiográfica “Um percurso discreto mas tenaz, o de Jorge Taxa. Com semi-formação académica na Faculdade de Arquitectura, cedo se retirou para ampliar pessoalmente essa área visual até às dimensões da Filosofia e Literatura: a vida dos livros e das escritas. Destino um tanto duro, uma vez que um tal empreendimento exigiu sempre trabalho a redobrar. Parece notório, este tour de force, dado que é bastante evidente.nas ambições patentes na própria obra”.
7.06.25
Às 16.00h
Abertura da exposição de fotografia Delayed Departure, de David Marques
A exposição estará patente até 30 de Junho de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 20.00h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Nesta série de fotografias abstratas, intitulada DELAYED ⸻ DEPARTURE, mergulhei destemidamente no coração da fotografia experimental. Este projeto procura consolidar uma metodologia de representação que transcende a mera captura de imagens, explorando as complexas inconsistências da câmara em movimento e ao longo do tempo e do espaço. A metodologia explorada desdobra-se em quatro vetores distintos, cada um contribuindo para a singularidade desta viagem visual. DELAYED ⸻ DEPARTURE representa uma incursão destemida na experimentação visual, uma tentativa de transcender convenções e desafiar os limites entre a tecnologia e a expressão artística.
3.04.25
Às 16.30h
Abertura da exposição de fotografia Angola registos de 730 dias, de José Carlos Teixeira
A exposição estará patente até 28 de Maio de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Angola registos de 730 dias Durante um período de cerca de 2 anos, enquanto prestava serviço militar obrigatório em Angola no final da década de 60 e início da de 70, tive a oportunidade de registrar as minhas vivências e observações diárias através de duas câmaras diferentes: uma 6×6 e outra de 35mm. Essas memórias foram predominantemente capturadas em preto e branco mas também com diapositivos de 35mm a cores, um formato popular na época. Assim como as pessoas que costumavam manter diários escritos para documentar as suas experiências, ou os artistas plásticos registavam os seus esquiços ou esboços eu utilizei a fotografia como forma de expressão e registo visual. Retratos, autoretratos, paisagens, objetos pessoais e momentos significativos foram parte integrante do meu diário visual. Nesta exposição, selecionei alguns trabalhos em preto e branco para proporcionar uma coesão visual e representar algumas páginas desse diário. Cada imagem capta uma parte da minha jornada fascinante e intensa durante esse período em Angola, oferecendo um vislumbre da vida nos lugares, paisagens, interações com colegas militares e com a população local e os laços criados com todas essas pessoas que encontrei ao longo do caminho.
José Carlos Teixeira
5.04.25
Às 17.00h
Abertura da exposição Dare to enter an assymetrical world, de Ana Lema
A exposição estará patente até 30 de Abril de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Sinopse:
A minha exposição explora a relação entre as doenças mentais e a moda, brincando com a forma como a nova geração parece encarar essas questões. Como se, a cada dia, escolhesse uma nova condição mental para “vestir”, tal como se fosse uma peça de roupa da última tendência.
Ana Lema
1.03.25
Às 17.00h
Abertura da exposição Anjos em Terra de Ângelo Vaz
A exposição estará patente até 29 de Março de 2025, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir 18.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Ângelo Vaz, natural de Vizela, exerce a atividade de pintor, restaurador e de analista de obras de arte. Fez seus estudos em Macieira de Cambra, Vale de Cambra e no Porto onde se formou em Artes, passando pelo teatro amador.
Colaborador de diversas associações artísticas e declamador performativo poético.
Participou em dezenas de exposições coletivas e individuais em Portugal e estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Brasil, Estados Unidos, Inglaterra e Lituânia.
Participou em dezenas de saraus de poesia como organizador e declamador.
Participou em diversas palestras como orador sobre arte.
Colaborou como criativo e orientador gráfico de diversas revistas industriais.
Publicado em diversas publicações de pintura e poesia.
Representado em coleções particulares e oficiais.
1.02.25
Das 18h às 20h
Abertura da exposição de Ricardo Cardoso
A exposição estará patente até 26 de Fevereiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
“Grito para me fazer ouvir”
Grito por entre telas e tintas, grito para me fazer ouvir.
Grito, grito, grito.
Por vezes ninguém está a ouvir grito por entre pincéis e ideias.
Grito, grito, grito.
Um dia ade amanhecer e para esse mundo hei-de viver,
Grito, grito para me fazer ouvir.
Ouvir, ouvir, ouvir.
Exposição autobiográfica de Ricardo Cardoso a partir da sua imagem, onde levanta questões sobre a individualização do ser e da sua existência enquanto ser humano e enquanto artista.
Esta exposição é composta por um livro de artista “Procura de uma liberdade”, pelos painéis “Morro no altar de mim” e “Grito para me fazer ouvir”
Todos estes desenhos têm em comum uma ambiência escura e expressiva onde o ser que nele é representado pretende deixar a sua marca e eternizar a sua memória.
“Procura de uma Liberdade”é um livro de artistaapresentado como livro e em formato de vídeo arte, composto por dezanove desenhos divididos em quatro andamentos, e com alguns momentos de performances artísticas onde Ricardo Cardoso cumpre com uma das suas vontades, entrar e fazer parte da sua arte.
Durante os quatro andamentos procura expressar os seus sentimentos e emoções, acabando com um grito de revolta onde encontra a individualização do Ser.
Este vídeo conta com a participação especial de Ricardo Dias dos Santos com 4 Andamentos musicais do seu projeto a solo 4 – EP “Colateral” (inspirado em 4 emoções humanas e que conta com as participações especiais das convidadas Jessica Lobo e Estelle Meyer Música)
Performance artística “prime vera” participação especial de Luís Antero com a ambiência sonora de Guitarra elétrica.
Fernando Pessoa “De que te serve o teu mundo interior que desconheces? Talvez, matando-te, o conheças finalmente…Talvez acabando, comeces…”
Afinal qual o peso do nosso corpo naquilo que somos?
“Morro no altar de mim” O destruir de mim ou despersonalização dá-se ao longo de 15 desenhos distribuídos por três painéis, onde elementos físicos que caracterizam o autor vão sendo eliminados, o corpo é a fachada do Ser onde o mais relevante da nossa existência são as experiências vividas. Não vamos ser como aquele “… que fechou todas as portas dentro de si e ficou de fora.” Fernando Ribeiro. Estes painéis procuram questionar o que somos e a introspeção que fazemos de nós próprios.
Para regressar a este ambiente de “Grito para me fazer ouvir” Ricardo Cardoso conta com a participação especial Ricardo Dias dos Santos (musico) e José Louro (poeta /escritor).
Ricardo Cardoso
Nasceu em Seia no ano de 1982.
Licenciado em Artes/ Desenho na Escola Superior Artística do Porto – Guimarães. Curso de Conservação e Restauro de Madeiras – Arte Sacra, do Cearte em Coimbra. Trabalha em conservação e restauro na empresa Paletapadrão da qual é sócio gerente. Foi Presidente da Associação de Artes e Imagem de Seia e Sócio da Cooperativa Cultural Artistas de Gaia. Expõe com regularidade desde 1999, individual e coletivamente em território nacional e internacional. Faz parte de algumas coleções particulares e públicas.
Realizou uma série de performances integradas no seu projeto ”Fúrias Interiores”, sobre a condição do jovem artista. Realizou as performances, “Experiências do presente que peneiram o Futuro”, no Festival Artis XII e “Alimentador de nano sinapses mentais”, no Artis XVI, que acontece em Seia.
Em 2019 esteve em formato online na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira com a performance “Por entre lágrimas há rostos que brilham I”. A continuidade deste projecto teve lugar em Oliveira do Hospital no Festival Montanhas d’Arte em 2021 “Por entre lágrimas há rostos que brilham II”.
Menção honrosa no 7º Concurso de Arte Jovem em São Romão, Seia (2002) e no Agiarte, Oliveira Hospital (2010). Homenageado pelos artistas de Seia no âmbito da Artis IX (2010).
4.01.25
Às 16.00 h
Abertura da exposição de Pintura e Cerâmica de Orlando Sequeira
A exposição estará patente até 29 de Janeiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Orlando Sequeira, licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto em 1979, realizou em décadas passadas exposições individuais na Cadeira de Van Gogh– Associação Cultural, e na Galeria Quadras Soltas, ambas no Porto. Participou também em várias esposições colectivas.
Além de alguma actividade no âmbito da arquitectura, foi principalmente professor do Ensino Secundário, tendo leccionado várias disciplinas relacionadas com as Artes Visuais.
É agora a vez da Associação Macaréu mostrar algumas das suas pinturas realizadas ao longo dos tempos, bem como peças em cerâmica.
A exposição inicia-se a 4 de Janeiro de 2025 pelas 16 horas
7.12.24
Às 17.00 h
Abertura da exposição Registos fotográficos de José Fernando Magalhães
A exposição estará patente até1 de Janeiro de 2025, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
“MOSTRA DE DIVERSAS FASES DO PENSAMENTO, E DA VONTADE FOTOGRÁFICA.” JFM
José Fernando Magalhães nasceu na Foz do Douro, Porto, em Julho de 1952. Escreve e fotografa desde a adolescência.
Escreveu como cronista no Jornal O Primeiro de Janeiro, entre 2007 e 2011.
É autor de dois livros de poesia – “Uma, Duas Vezes e Três”, edição própria, Outubro 2012, e, “A Secreta Vida Das Palavras À Chuva”, Seda Publicações, Dezembro de 2023..
É autor de dois livros de fotografia, “Água e Palavras”, Fevereiro 2010, (a acompanhar uma exposição de fotografias com o mesmo nome) e, “Via Somnium”, Outubro 2013, e co-autor dos livros de fotografia “Infinito” 2012, “Árvores” 2012, “Retalhos do Planalto” 2012.
É autor de um livro de Contos “Como Se Fora Um Conto”, Seda Editores, Junho de 2017.
É co-autor do livro “Campanhã e os 140 Anos da Estação de Caminho-de-Ferro”, 2016, O Progresso da Foz.
É autor de “Cadernos Temáticos”, “Luiz de Camões – Vasco da Gama / 500 ANOS”, nº 1, Setembro de 2024, “A Senhora de Pangim”, nº 2, Outubro 2024, O Progresso da Foz.
Colaborou em vários livros com a publicação de fotografias, tais como em vários livros de “Helder Pacheco” (fotografias do Porto) incluindo a fotografia da capa do livro “Falando do Porto – 2024 em conjunto com muitas outras no miolo do livro, “Ramalho Ortigão – Foz! Saudosa Foz!” – 2015 – O Progresso da Foz – e – “Eu Não Morrerei Todo … Alberto Pimentel – 2016 – Misericórdia do Porto”.
Colaborou como co-autor nos Cadernos de Literaturismo 1 “Por Variadas Terras Não Andadas” com um artigo sobre Sanfins de Ferreira e a sua Citânia, 2020, O Progresso da Foz.
Colabora como autor de Artigos de Opinião no Jornal das Comunidades (Luso.pt).
É autor de podcasts intitulados “Conversas em Surdina”, e colaborou com crónicas sobre o Porto na revista “O Tripeiro”.
É autor de uma Secção de Crónicas, semanal, sobre a cidade do Porto, publicada no blogue “A Viagem dos Argonautas” chamada “Carta do Porto”, que já conta com mais de 650 edições e com outra sobre obras de Música Clássica, “Na Companhia dos Clássicos” que conta com 1000 edições.
Fez oito exposições de fotografia colectivas (Porto (3), Maia, Mogadouro, Vila Nova de Gaia) – entre 2010 e 2015, duas (Rates, Porto) – 2023, três (Paredes, Vila Verde, Porto) – 2024, e cinco individuais (Porto, Coimbra, Maia, Porto e Matosinhos – 2010, 2011 (2), 2012, 2013).
23.11.24
Às 18.00h
Finissage da exposição de Tiago Varela + Concerto Composições antitéticas em três partes sem direção
Francisco Cordeiro – sax tenor
Guilherme Carmelo – guitarra elétrica
Arménio Mota — electrónicas
Manuel Guimarães – piano
Tiago Varela – melódicas
O Concerto está organizado em três breves diálogos distintos promovidos pelos músicos em formação de dueto e de trio.
As ligações de Tiago Varela à cidade do Porto têm acontecido, até à presente exposição de desenhos, por via da música com a participação esporádica em diversos projectos nas áreas próximas do free e da composição em tempo real, nomeadamente com o Guilherme Carmelo, o Manuel Guimarães ou Paulo Alexandre Jorge e com performances de boa memória na Galeria Laissez Faire, no café Duas de Letra, na Associação Macaréu ou no Armazém 22 em Gaia)
Refere-se assim a naturalidade com que a música aparece no fecho desta exposição
fruto de colaborações artísticas várias e também de amizades sedimentadas
12.10.24
Às 16.00 h
Abertura da exposição Les aventures de la dialétique, de Tiago Varela
A exposição estará patente até 11 de Novembro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
LES AVENTURES DE LA DIALECTIQUE
caprichos e desenhos Lo-Fi de Tiago Varela
Com ou sem computador, com linhas à mão, de alta fidelidade, rápidas e automáticas, morosas e ponderadas, ou com artefactos digitais vintage na redução dos meios de definição informática a provocarem erros e absurdos de representação (simulação) gráfica digital,
os desenhos da presente exposição na associação Macaréu têm em comum (para além do seu autor) os espaços onde se processaram (Atelier Salitre e Atelier Campolide) e o facto de serem contemporâneos, paralelos e relativamente recentes (entre 2021 e 2024). São, em ambos os casos, experiências convictas e aventurosas plenas de antíteses provocatórias nos seus meandros, por caminhos que se estabelecem por vezes em contra-mão, processos caprichosos que gostam do risco e do erro… porque buscam surpresa e confiam no inesperado que lhes rega a síntese suprema pela qual anseiam.
À chegada todo o percurso é apagado do mapa, as convicções, as incertezas, os trabalhos árduos e os golpes audazes, os truques, os tropeços e as reacções desaparecem em jeito de pura amnésia e cada aventura, ao cumprir-se, extingue-se a si própria.
Tiago Varela
calçada dos Mestres, 29 de Setembro de 2024
nota biográfica do autor
Tiago Varela vive e trabalha em Lisboa desde 1987.
Músico, arquitecto, artista pluridisciplinar, tem atelier na calçada dos Mestres e estúdio de música na costa do Castelo.
Participa regularmente em formações de músicas exploratórias.
A melomania é uma herança, a arquitectura um ofício, e o desenho livre uma necessidade, registo vital, reportagem e edificação do não visível.
7.09.24
Às 16.00 h
Abertura da exposição Reticências de Bárbara Sendin
A exposição estará patente até 25 de Setembro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.30h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Bárbara Sendin Santos
Nasceu no Porto em 1976.
Habilitações Académicas
Curso de introdução às Artes Plásticas Design e Arquitetura – Escola Secundária Soares dos Reis
Licenciatura – Artes Plásticas / Escultura – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Exibições e Produção
2024– “couves” -curta animação – música de João Lóio
2022- “com Tinta”-exposição pintura – “duas de letra”
2021– “newspaper”-animação (cut-out)
2019 – “emoji” -exposição de pintura – café “Belas Artes”
“Circo Magic`s” -teatro de fantoches (com materiais reciclados)- oficina para crianças- no núcleo rural do Parque da Cidade .
2018 – “Alice na ilha Mágica”- filme (animação)
2017 – “in ” forma” – exposição de pintura – “duas de letra”- Porto
“Alice no Espaço “– livro (B.D)
2015 – “Alice na ilha Mágica” – livro (B.D.)
2013 – “jogos”-pintura-“duas de Letra “
“Atmosferas” exposição de pintura no espaço Tenente Valadim- Fundação PT
2009 – “da ideia à transformação…” instalação -” Cadeira de Van Gogh”- Porto
2008 – “Público”-produção de vídeo/cinema experimental
2007- ” festam” festival internacional interdisciplinar em Toulouse – França
Workshop “exploração em flash”- Avanca
2006 – “Construção e Efeitos” exposição de pintura – “Quasiloja” Porto
– Workshop de animação – “Variations” com Georges Schwizgebel, organizado
pela Casa da Animação.
2001 -“Filmar” iniciação à prática do cinema – colaboração – “Os filhos de Lumiére”
29.06.24
Às 16.00 h
Abertura da exposição de pintura de Fernanda Oliveira
A exposição estará patente até 31 de Julho de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Fernanda Oliveira, natural de Grijó, Vila Nova de Gaia, foi nomeada para o quadro de Regentes Agregados do Ensino Primário Elementar pela Direção Geral em 1958, cargo que ocupou até 1961. Nos anos 70, frequentou um curso de técnicas de pintura em tecido, gravura em estanho e madeira. No que respeita à pintura a óleo em tela é autodidacta, procurando inspiração na natureza, e em viagens que realizou ao Egipto, China e México, entre outras. Expôs na Biblioteca Pública de Perosinho, nos anos 80, e participou, na mesma Biblioteca, em um concerto/performance, que incluiu pintura ao vivo, nos anos 90. Esta é a sua primeira exposição na Macaréu, desde então.
1.06.24
Às 18.00h
Abertura da exposição Timor: a narrativa fotográfica de uma dor antiga, de J. Paulo Coutinho
A exposição estará patente até 26 de Junho de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Nota explicativa
Quando recebi o convite da Macaréu para participar , ao qual me ligam laços afectivos, hesitei.
Estas fotografias, nada mais são que uma evocação, um exercício de memória, de reavivar a história que cada uma tem, quando as fiz, nesses anos de incertezas.
Acompanhei, como muitos, os recentes capítulos da nossa história colectiva na luta por um Timor livre. As iniciativas que se organizaram em Portugal, entre manifestações e vigilas e as ações diplomáticas, que foram ocupando espaço mediático. Acreditava-se. Embora a luta fosse desproporcional, tais os interesses envolvidos, que aparentemente, esse caminho ia desembocar numa utopia. Esta utopia como já o disse, despertava os portugueses para uma causa, enquanto os Timorenses quase sucumbiam ao peso pelos interesses estrangeiros do petróleo e da madeira.
Encontrei nestes tempos de hoje, de angustias e desesperos, de descrenças e cansaços e incertezas, uma razão para evocar a causa Timorense.
Nesta mão cheia de retratos, quase todos anónimos, olhados de frente como de frente olharam para o seu futuro, também eles acreditaram em causas colectivas, que tornaram o impensável em possível!
J paulo Coutinho
O Vinte e Cinco de Abril chega em tempos distintos ao “imenso Portugal”. Em todo lado, o seu luminoso halo libertador é acolhido na rua, de forma festiva e fraterna. Para muitos, muitos cidadãos o sopro regenerador que corre do Minho a Timor, pelas ruínas do velho império, encerra um duplo sentido: à liberdade individual junta-se um país novo. A pátria, a terra da fraternidade, desenhada pelos que, na luta, beberam o doce vinho da utopia.
Na remota terra de Timor a boa nova de Lisboa chegaria com o atraso plausível da época. Porém, a sua implementação encerra uma história trágica, cruel. A utopia, fruto ali ao alcance da mão, é bruscamente esmagada pelo novo invasor de azorrague em riste, ávido de sangue e desumanidade.
De novo a luta, o regresso à mata. De novo a resistência intrépida dos tais homens e mulheres que partilham o doce vinho da utopia nas situações mais agrestes. Só em agosto de mil novecentos e noventa e nove, por referendo, o povo de Timor ergue do chão a sua pátria. As fotografias de João Paulo Coutinho reportam esse tardio Abril timorense. Pouco depois da consulta popular, durante três semanas, além do trabalho para o jornal, fotografa rostos anónimos da gente simples, sobrevivente da ocupação. A preto e branco.
A preto e branco “o dramatismo” é mais pungente, garante o fotógrafo. Ou seria outro o motivo? No referendo, os timorenses votam por esmagadora maioria pela independência. Mas existem marcas difíceis de rasurar: eles (sobre)viveram à noite repressiva, imposta pela inclemente ditadura indonésia, e no lugar da alegria, conquistada nesse ato redentor, havia ainda o medo. O pressentimento de um futuro, como o passado, tumultuoso. E, é verdade, estavam certos. O preto e branco, além do dramatismo, aproxima quem observa os rostos da verdade histórica.
Quando João Paulo Coutinho expôs alguns dos trabalhos, no verão de 2011, numa galeria do Porto, encontrei neles a narrativa de uma dor antiga, herdade de geração em geração, ferida pela ferocidade do novo ocupante. No olhar das crianças, dos homens e das mulheres, novo e velhos, de Díli e Baucau, a mesma melancolia transparece. Melancolia que desagua nos olhos, e tudo que assoma no olhar difícil será de esconder. Não há um sorriso
Francisco Duarte Mangas
Jornalista e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto
4.05.24
Às 16.00h
Abertura da exposição de fotografia A presença do construtivismo russo no discurso arquitectónico camarário e social, de Filipe Pinto Tavares
A exposição estará patente até 29 de Maio de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Sinopse: O registo fotográfico tem início, primeiramente, em 2014 sendo posteriormente retomado e concluído em 2024. Este projeto consiste unicamente na documentação fotográfica de elementos arquitectónicos e, também, paisagísticos que, de forma implícita, captam a expressão conceptual do estilo arquitectónico construtivista. Desta forma, pretende-se proporcionar uma compreensão sobre como o estilo construtivista se manifesta e influencia o discurso arquitectónico social e camarário contemporâneo.
Autor: Filipe Pinto Tavares. Designer Gráfico
6.04.24
Às 16.00h
Abertura da exposição colectiva 50 Anos de Abril
A exposição estará patente ao público de 6 de Abril até ao dia 1 de Maio, podendo ser visitada às segundas feiras a partir das 19.30h, às quartas feiras a partir das 18.00h, e sempre que haja outros eventos. Também poderão ser organizadas visitas para pessoas ou grupos noutros horários, desde que marcadas previamente para o email macareuporto@gmail.com. Convidamo-lo/a a partilhar connosco este momento de alegria e a testemunhar a importância desta data com as gerações mais novas.
50 Anos de Abril
Esta exposição é uma Homenagem aos “50 Anos de Abril”. Reunimos neste evento a forma como 14 fotógrafos registaram momentos de celebração daquele que representa o dia mais importante da nossa história contemporânea. Só quem viveu o antes 25 de Abril pode compreender a euforia da libertação e a importância dos slogans que são exibidos nas faixas que circulavam nas ruas por todo o País, “25 de Abril Sempre”, “Comemorar Abril”, “Defender Abril, Construir o Futuro”, “Lutar pelo 25 de Abril, lutar pela Democracia”, e outros mais. Vamos todos juntos celebrar, mas também procurar despertar as novas gerações para a defesa dos valores democráticos do 25 de Abril. Por isso, neste dia comemorativo teremos presente o testemunho de quem viveu esse dia e de outros mais jovens a quem é importante e urgente passar a missão de defender as conquistas do 25 de Abril.
2.03.24
Às 18.00h
Abertura da exposição de Desenho de Carmo Diogo
A exposição estará patente até 27 de Março de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Esta exposição pretende dar a conhecer algum trabalho realizado ao longo de anos e em diferentes contextos, daí a sua diversidade. Arrisco a dizer que se trata de uma exposição de Desenho despretensiosa, que desembocou numa seleção representativa de memórias e fragmentos de lugares comuns, hábitos ou ambientes, como o prazer, a angústia, a revolta…
A diversidade do belo ou do inquietante aqui presentes, soam como narrativas plásticas, muitas vezes também inspiradas na poesia, da relação entre passado/ presente e as dubiedades sobre o futuro, levando o espectador à contemplação, ao questionamento e a processos identitários.
Carmo Diogo
Carmo Diogo nasceu em Cortegaça, 1963. Reside em Vila Nova de Gaia.
– Artes e Técnicas do Fogo – Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis (1986) Porto
– Curso Superior de Pintura – Escola Superior Artística do Porto ESAP (1989)
– Escola Superior de Artes e Design – ESAD (Matosinhos)
– Licenciatura em Artes plásticas – ESAP (2004)
– Realiza exposições individuais e coletivas desde 1991.
– Está representada, com as suas obras, em centros de Arte/Museus e coleções particulares.
Prémio: 2019 – Atribuição do Grande Prémio da Bienal/Câmara Municipal de Gaia, no Concurso da “3ª Bienal Internacional de Arte de Gaia”
10.02.24
Às 15.30 h
Abertura da exposição Lavoura Portuguesa de Eduardo Silva
A exposição estará patente até 29 de Fevereiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Palheiros, semeador, charrua, tarara, carro de bois… amostras de artefactos da lavoura tradicional portuguesa em madeira, ferro e granito.
Venha reviver o saudoso Portugal da terra, tradicional, que alimentou a todos de forma sadia e soberana.
Eduardo Silva – um homem simples, um artesão de coração.
4.02.24
Às 14.00 h
6.01.24
Às 15.30 h
Abertura da exposição Jovens em CriAÇÃO
A exposição estará patente até 31 de Janeiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 18.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural. “Jovens em CriAÇÃO” é um roteiro de experiências de pesquisa participativa e criativa que visita a Macaréu – associação cultural para apresentar uma seleção de fotografias e vídeos produzidos por jovens residentes em zonas periféricas da cidade do Porto e que revelam os seus olhares críticos e criativos sobre as suas comunidades. Concebidas a partir de exercícios de Fotovoz e Vídeovoz no âmbito do projeto de investigação de doutoramento na área das Ciências da Educação desenvolvido por Ana Dias Garcia, as imagens apresentadas, captadas pelo grupo de jovens, espelham aspetos das suas realidades, nomeadamente no contexto dos seus bairros e da escola. De modo a proporcionar espaços de voz e visibilidade às perspetivas dos/as jovens sobre a cidade que vivem, imaginam e desejam, as imagens captadas são um convite à reflexão e ao diálogo sobre a importância do papel ativo e ativista das pessoas jovens na coconstrução da sua cidade.
2.12.23
Às 18.30 h
Abertura da exposição dos bichos, histórias com ferrugem de Margarida Azevedo
Durante a abertura haverá um momento musical com o tenor Mário Ferreira.
A exposição estará patente até 2 de Janeiro de 2024, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 17.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
4.11.23
Às 16.00h
Abertura da exposição a Negro e a Cores de Rodrigo Costa
A exposição estará patente até 30 de Novembro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Durante o mês de Novembro ocorrerão outros eventos aos sábados à tarde, na Macaréu, com Rodrigo Costa (os quais irão sendo anunciados).
… A NEGRO, por ser negra a figura central do evento — não porque tenha qualquer particular significado; simplesmente, porque me atraem os modelos negros, devido às nuances proporcionadas pela pele escura, tomada por múltiplos reflexos…
Depois, tudo é mais colorido —reflexo de outras seduções, de outros momentos… No fundo, o universo, largo, da Pintura…
Às 18.30 h
Abertura da exposição Custódio de Luís Mariz
A exposição estará patente até 31 de Outubro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
POST 1 (como legenda à imagem)
] reprehendit
(…) Se text em latim significa tecido, a obra do Custódio encontra justificação no classicismo. A união e a diversidade são fios do mesmo manto. O salto de técnica em técnica pretende unir mais as pontas dos fios do que ser tesoura que corta o tecido. Mas ao falar de tecido não se fala de linho ou de algodão mas sim de pequenos fragmentos de pedra moída e justapostos.
(…) A construção destes trabalhos, que são nómadas, tem um efeito de puzzle. Peças soltas que não se encaixam e que noutras vezes se deixam montar e antever. O texto é o mais revelador. As palavras são imagens soltas, teatrais, mas a justificação está em si mesma, na própria circularidade.
(…) Luís Mariz
POST 2 (como trabalho)
] dezembro
16h10min. Segunda. Amarelo âmbar
Hoje o patrão enviou o vento e não transporta nuvens em si, tudo está cristalino. Trouxe a almofada cá para fora e aguardo pelo lento rodar das máquinas. Tenho ainda cerca de 15 minutos até ao subir. Já lá estive em cima com parafinas, trapos e água; está tudo limpo. Arrefece, baixa a temperatura.
23h 52min. Sexta. Azul e amarelo
A necessidade de escrever que tenho advém do meu medo de esquecer, e eu não quero esquecer, porque é muito fácil sair da lembrança.
17h 32min. Sexta. Cada vez mais escuro
Na minha vida sinto o pautar dos dias como se fosse apenas um único dia, que se repete e volta a repetir numa cadência pausada e certa, quase sem variação. A principal é aquela que vem de dentro mas ao ritmo da minha caneta e, até essa, parece imóvel!
17h 10min. Segunda. Cinza gotejante
Hoje não sentirei o mar a entrar pelo quarto dentro, não me constiparei, na maré cheia, quando a água me molhar os dedos dos pés, se os tiver fora da cama. Coisa estranha, a mãe já me explicou a razão mas eu ainda não a percebi; disse ela, quando eras pequeno tínhamos um cão, o Rodolfo, que dormia no teu quarto, sem autorização de subir à cama. Tu tinhas medo de dormir sozinho, para adormecer punhas o pé fora da cama e fazias-lhe festas. Muitas vezes te constipaste. Muitas vezes te constipas, ainda fazes festas a outros Rodolfos? Tenho medo dos monstros, cães, mares e galés… das noites!
] Março
17h 48min. Sábado. Azul carregado
O dia está a acabar. O céu rapidamente escurece, as lâmpadas das ruas acendem-se agora, primeiro azuladas depois alaranjadas e finalmente brancas, amareladas. A competirem com elas estão as vermelhas, as brancas e as cintilantes da refinaria. […] Como deveria ser bastante diferente nos anos 20, sem casas, sem pessoas, sem automóveis e sem refinaria. Gosto realmente de imaginar como seria o passado, e gostaria de conseguir imaginar o futuro.
18h 42min. Terça. Cinza azul sob sol brilhante
Nada mais me parece verdadeiro ao olhar que um barco parado e o mar a andar. Vento. Água e corpos. Perfeita monotonia da mobilidade. Até às on- das lhes custam erguer-se do manto aquoso, as gaivotas, essas, dormem com o lençol por baixo. Hoje nada mais é perfeito que o imperfeito. E no puzzle só dias, peças, se encaixam no mar e na areia: o céu e o sol. Mas o meu movimento de acerto é frustado perante a sua estranha imobilidade.
in Diário de Custódio
2.09.23
Às 16.00h
Abertura da exposição de pintura Desassossegos de ArturS
A exposição estará patente até 27 de Setembro, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
Nota biográfica de Artur Santos (ArturS)
Nasci e trabalho na cidade do Porto, actualmente.
– Obtive a minha formação plástica através da frequência dos ateliers de diversos artistas, em resposta a uma aptidão para as Artes Plásticas, precocemente revelada, mas contrariada por determinação familiar.
– Através de empresa própria ou em colaboração com diversos gabinetes de arquitectura e design, desenvolvi uma longa carreira na área da decoração plástica de espaços interiores e exteriores e em diversas disciplinas artísticas; grafiti, desenho e pintura, azulejaria e cerâmica, mural, entre outras.
– Durante alguns anos fui responsável pela Galeria74, hoje extinta.
– Já com vários anos de carreira artística, obtive a aprovação no exame para a frequência do curso de Desenho e Pintura da FBAUP que não completei.
– Durante vários anos, colaborei, através do atelier de Expressão Plástica, na área da Psiquiatria do Hospital Eduardo Santos Silva de V. N. De Gaia, no âmbito do programa de Terapias Ocupacionais.
– Venho participando em diversas exposições individuais e colectivas, incluindo a participação pela Galeria Paula Quintã, no âmbito do programa de Exposições Colectivas, em Junho de 2018, no quarteirão de Miguel Bombarda.
– O meu trabalho tem sido nomeado em orgãos de Comunicação Social, nomeadamente no Jornal As Artes Entre as Letras onde tenho sido colaborador eventual, distinguido, nomeadamente, com a Menção Honrosa na FozArte202 e está representado em algumas entidades públicas e privadas, no país e no estrangeiro.
Artur Santos
Porto, 2023
1.07.23
Às 16.00h
Abertura da exposição de pintura As coisas do Porto de Aspinheiro e Nelson Isidoro
A exposição estará patente até 26 de Julho, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
As coisas do Porto
O Porto tem uma qualidade eminentemente plástica na admirável construção e dureza da
pedra granítica, suas formas e unidade tonal, que se traduz num tema, às vezes repetível mas inesgotável para os artistas.
A sua paisagem detém-se na violência da costa atlântica e tem um lugar de um Douro sinuoso e de outras cidades vizinhas, que faz emergir numa qualquer tela o seu casario de linhas históricas policromáticas sem que a verdade total do quadro exista.
E as suas gentes de muitos séculos escreveram páginas cintilantes de heroísmo e revolta
contra todas as tiranias. A cidade hoje mais cosmopolita mas mantendo o provinciano
contrastante como a alternância de ilhas e palacetes, altos e baixos, luz e nevoeiro,
Património da Humanidade, o Porto.
As coisas do Porto e das cidades contíguas, como os aglomerados de casas de rara beleza
de cores e suas transparências inspiram o olhar dos pintores, como se pode verificar nesta
exposição.
3.06.23
Às 16.30h
Abertura da 2ª exposição colectiva TEMPUSART
A exposição estará patente até 28 de Junho, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
6.05.23
Abertura da exposição O Porto e outras obras de António Sardinha
A abertura será às 18.00h. A exposição estará patente até 31 de Maio, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16.00h, às segundas feiras a partir das 19.30h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
ANTONIO CARLOS BRAGA SARDINHA
Nascido em 7 de Fevereiro de 1954, no Porto estudou no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e formou-se em Engenharia Mecânica em 1976, estando reformado desde 2013.
Cedo percebeu que gostava de “artes” nomeadamente de manusear os materiais com as mão s, criatividade seduziam-no – começou com “quadros de pregos e linhas” a chamada FILOGRAFIA- tendo feito uma exposição no Casino da Povoa com bastante êxito em Dezembro de 1976.
Ainda nessa altura aventurou-se no Mecramé, tendo desde sempre efetuado bastantes “ prendas” para amigos e familiares.
Enquanto trabalhou na sua profissão como Engenheiro Mecânico, pouco tempo lhe restava para dar largas à sua imaginação, e dado que a fotografia foi desde sempre para ele um fascínio, passou a dedicar-lhe nessa altura bastante mais tempo, continuando a esse nível bastante ativo, sendo um dos fundadores da Associação PORTOGRAFIA, e tendo feito já varias exposições em conjunto com os associados ( coletivas ) e uma exposição individual.
Com a vinda da reforma deu largas à sua imaginação e criatividade e de tudo conseguiu fazer arte:
uma pedra…
uma folha seca…
um bocado de madeira…
um raminho de árvore…
uma lata de cerveja…
uma colher de plástico que ia para o lixo…
um bocado de arame que se ia deitar fora…
um pouco de papel reciclado…
um resto de tecido que já não servia para nada…
um cordel que sobrava dos embrulhos…
uma cartolina abandonada…
uns pauzinhos de gelados…
um bocadinho de xisto…
umas pedrinhas pequeninas…
E tantas outras coisas impensáveis, como pode ser descoberto nesta exposição!
A sua cidade – Porto – foi sempre muito inspiradora da sua arte, como se percebe em vários dos objetos expostos.
O Alentejo foi-lhe “dado a conhecer” pela família a que se juntou e tem sido também uma fonte de inspiração; mais tarde a família angolana que sua filha lhe trouxe, também lhe sugeriu outras formas de arte.
Esta exposição procura documentar todo um trajeto de verdadeiro “artesão” que se encontra escondido em sua casa, e que necessitava de ser observado por outrens que não os familiares e ou amigos.
CULTURA não é o que entra nos olhos e nos ouvidos, mas o que modifica o jeito de olhar e de ouvir, e assim o ANTONIO SARDINHA espera que esta mostra de “pequenas mas grandes coisas” o faça a todos quantos a visitam, E DESEJA SOBRETUDO QUE NUNCA DEIXEM DE SE ENCANTAR PELO QUE É SIMPLES!
1.04.23
Às 18.30
Abertura da exposição Dentro e Fora de Maria Zelenova.
A inauguração da exposição será acompanhada por um concerto do cantor e músico ucraniano Roman Babak, com o apoio de outros artistas.
A exposição estará patente até 26 de Abril.
DENTRO E FORA
Primeira exposição em Porto de colagens e fotografias em filme da artista ucraniana Maria Zelenova.
“Apaixonei-me por estes processos, que inspiram-me e ajudam-me a conhecer-me a mim próprio. Com a ajuda de colagens, construo a minha própria harmonia, procuro e crio o meu próprio equilíbrio. Isso é o que está DENTRO.
A magia acontece na fotografia – a luz dá vida a tudo o que toca. É o que está FORA.
No meu trabalho, exploro os temas da feminilidade, da sensualidade e, claro, o tema do amor – o mais importante para mim.” Maria Zelenova
Venha recarregar as emoções positivas do show de Roman Babak e obter o maior prazer estético da exposição de Maria Zelenova.
Maria Zelenova é formada pela Academia de Arquitetura e Arte de Odessa. Ela tem como principal área a fotografia analógica, além de desenhar roupas, realizar terapia de arte e oficinas de colagem. Com 8 anos de experiência em colagens, explora os temas da feminilidade, sensualidade e amor em seu trabalho.
Roman Babak é formado pela Universidade de Teatro de Kiev e é autor de mais de 200 canções e 500 poemas em três idiomas. Ele também fabrica instrumentos musicais que utiliza em seus concertos para adultos e crianças. Os principais temas de sua criatividade são o amor, o pensamento positivo, a autoconfiança, a busca pelo destino e a paz.
4.03.23
Abertura da exposição Diálogos com a cor de Sérgio Relvas
A abertura será às 18h e nela participarão Manuel Guimarães, Arménio Mota e Guilherme Carmelo com a apresentação tela sonora.
A exposição estará patente até 29 de Março, podendo ser visitada às quartas feiras a partir das 16h, às segundas feiras a partir das 19h e sempre que haja outros eventos na Macaréu – associação cultural.
4.02.23
Às 18.00 h
Inauguração da exposição Winter de Margarida Azevedo.
Improvisação ao piano por Manuel Guimarães.
7.01.23
Às 16.00h
Abertura da exposição O grito da gaivota de Nathalie Emilienne
Uma impulsionadora não só de palavras, mas de actos e de afectos, Lígia Gonçalves, a primeira pessoa que me vestiu a pele de artista.
Como o grito de uma gaivota que ecoa e se perde no horizonte, nas suas plumas Lígia voou. E foi aí, com esta viagem e de outros mais, que emocionalmente não aguentei o peso da bagagem.
Sofri, sofro ainda e de transtorno bipolar.
Nathalie Emilienne, de 38 anos, uma criativa exímia e autodidata em algumas áreas artísticas.
Reside em Santa Maria da Feira e é licenciada em Escultura pela faculdade de belas artes da universidade do Porto.
Em 2009, foi detectado uma patologia psiquiátrica que mudou a sua vida, dedicando -se mais á Arte.
Tornou-se uma artista importante também no sentido interventivo e social na quebra de tabus do mundo da psiquiatria.
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Nathalie Emilienne
MACARÉU – Associação Cultural
NATHALIE EMILIENNE
O GRITO DA GAIVOTA
7 JANEIRO – 31 JANEIRO
7,8,9-14.12.22
16-19h
Sorrisos em Foco Sorrisos de crianças. São sorrisos breves, cândidos, para quem as brincadeiras ainda são a parte mais importante da vida. Sorriem, mas, falta-lhes quase tudo, o pão, a escola, o hospital, o médico, até às vezes a família. Vivem num dos países mais pobres do mundo. E só é pobre, não porque lhe faltem recursos, mas porque os seus homens não o sabem governar, a ganância é muita. Por isso, a melhor forma de ajudar este país, só pode ser contribuindo para a melhoria das condições de vida das crianças, porque a mudança tem que partir delas, tem que ser construída com elas. As fotografias presentes nesta exposição foram tiradas numa curta viagem à Guiné Bissau, em 2016, com a finalidade de documentar algumas das obras em curso da “MUNDO A SORRIR”, uma ONG na área da saúde oral. A criação de clínicas dentárias e escolas em Bissau e em Uno (Bijagós) é uma das maiores preocupações desta organização e tem contribuído para o bem estar e desenvolvimento sustentado destas comunidades de uma forma muito abrangente. Apesar da existência e qualidade de algumas dessas clínicas, grande parte das intervenções de saúde oral a que assisti foram improvisadas em escolas ou no exterior destas pelas equipas de médicos dentistas voluntários que aí se deslocavam a fim de mais rapidamente resolver o problema das longas listas de espera. A escola e a igreja continuam a desempenhar um papel muito importante nestas comunidades. A escola, porque fornece conhecimento e educação, e também alimento e regras de higiene. A igreja, porque reúne as pessoas à volta daquilo que elas mais gostam, a música, os cânticos, o sentimento de família mais alargada. A nossa presença em todos estes momentos despertava muita curiosidade, e às vezes algum temor, nos rostos daquelas crianças e jovens, ou porque eram sujeitos a um tratamento desconhecido, ou lhes era oferecida uma escova e uma pasta de dentes com a acrescida responsabilidade de novas rotinas diárias. A minha câmera fotográfica também lhes despertava muita curiosidade, sobretudo quando lhes mostrava como eles tão grandes cabiam dentro de uma caixa tão pequenina. Era bom vê-los sorrir e brincar uns com os outros. Foram esses sorrisos, e às vezes a ausência deles, que inspiraram estas fotografias. Como estão agora esses sorrisos que me marcaram tão profundamente? Gostaria de saber deles, e acredito que juntos, todos nós e as fotografias, vamos ser capazes de angariar alguns fundos a favor das acções em curso no terreno. É um pequeno contributo para ajudar estes jovens a serem os agentes da mudança que a Guiné-Bissau tanto precisa.
Teresa Teixeira Nasceu em Lisboa em 1951, onde viveu até aos primeiros anos do liceu. Mudou-se para o Porto com a família e aí permaneceu até concluir a Licenciatura em Letras. Foi nessa altura, e durante uma viagem a Paris que despertou a sua paixão pela fotografia. Fez essencialmente, nesta fase da sua vida, fotografia de viagem e de família, mas a câmera nunca mais a abandonou. Em 1990, os seus projectos profissionais, sempre ligados às bibliotecas e museus, ditam o seu regresso a Lisboa e a fotografia ganha um espaço relevante no seu dia a dia pessoal e profissional. Sempre de câmera na mão, percorre a cidade de Lisboa, observando-a através da escrita e do pensamento dos seus autores preferidos, primeiro Eça e depois Pessoa, e cria o seu primeiro projecto fotográfico, que publica no seu blog. No Porto, que visita assiduamente, faz parte do Colectivo F4 e com este grupo participou na primeira mostra de Fotografia Documental Ibérica com fotografias feitas na aldeia de Peredo da Bemposta, na região de Mogadouro e no Planalto Transmontano (Retalhos do Planalto). Com este Colectivo e ainda outra Associação da qual também faz parte, a Portografia, participa regularmente em várias exposições desde 2009 até à data. A sua fotografia de paisagem ganha expressão na Peninha (Serra de Sintra), que se tornou o seu lugar de culto e peregrinação. Algumas destas fotografias fizeram parte da sua primeira exposição intitulada “Portugal em Objectiva”, no Instituto Camões, em 2011. Aprofunda a sua formação técnica na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) e adquire o conhecimento da fotografia contemporânea no Atelier de Lisboa. As suas fotografias foram publicadas e vendidas em galerias digitais como a Arzilla e a Getty. Mestre em Estudos do Conhecimento e Bibliotecas Digitais, a sua fotografia ficou muito marcada por uma forte vocação documental, tendo registado a intimidade do museu e da biblioteca e os respectivos objectos e inventários museológicos. Do museu para a rua foi um instante. A rua, como lugar de contestação social e política, atraiu-a, e apoderou-se dela uma grande vontade de registar como viviam essas pessoas e os problemas com que se debatiam no dia a dia. Assim começou outro projecto fotográfico com o registo diário de um movimento que alastrou no mundo (Occupy London, New York, etc.) entre 2011 e 2012, e que também se manifestou em Portugal, com maior incidência em Lisboa, o movimento “Ocupar Lisboa”. Após a publicação das primeiras fotografias, sucederam-se alguns convites da CNN para várias reportagens. A partir de 2013, definitivamente no Porto, dedica-se à fotografia de estúdio, sobretudo ao retrato, e ainda à fotografia de objectos artísticos para criação de catálogos de artistas plásticos. Em 2016, a convite da ONG “Mundo a Sorrir” deslocou-se à Guiné-Bissau para documentar as actividades e obras em curso daquela organização. Porto, 27 Novembro de 2022
12.11.22
Às 18.00h
Inauguração da exposição Soenga na Macaréu – associação cultural
Com esta exposição apresentamos os resultados de um evento que reuniu doze participantes e que consistiu na modelação de peças de barro e sua posterior cozedura em soenga (um buraco na terra). Esse evento teve como tema “uma revisitação à tradição da louça preta de Coimbrões” que se caracterizava por ser cozida em soenga e sobre a qual apresentaremos documentação.
Esta exposição põe em confronto uma prática contemporânea com uma tradição que terminou há cerca de 100 anos, mas com a qual partilha procedimentos.
A exposição estará patente até 8 de Dezembro.
No âmbito desta exposição, realizar-se-á uma conversa sobre a relação entre louça preta de cozedura em soenga com a arqueologia e a etnografia, no dia 3 de Dezembro às 16h, com os arqueólogos António Manuel Silva e Manuela Ribeiro.
8 e 9.10
Às 16.00h
Abertura da exposição quasiJÓIA de Norman Ramunni
Depois de longos anos a decorar montras, showrooms e eventos e de construir e expôr objectos de arte e esculturas, o autor desafiou-se a fazer bijuteria moderna e arrojada, contando, obviamente, com os muitos anos a ver trabalhar a sua mulher que é Ourives. Assim, está a utilizar seu espaço de trabalho, banca e ferramentas, beneficiando do imenso material a que pode recorrer para a concretização desta primeira colecção de peças.
Depois de ver a primeira peça, a Paula torceu o nariz mas, pouco a pouco, foi percebendo que havia ali coisas interessantes e aprovou, de tal maneira que disse: estas peças, para mim, são jóias!
Para mim, são quasiJÓIAS.
Norman Ramunni
AUTOBIOGRAFIA
Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique, e foi viver para Goa com 9 anos tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em que se mudou para Lisboa, onde vive até agora.
Desenhou, pintou, participou em exposições colectivas e individuais e em concursos de montras, ganhou prémios e construiu objectos de arte e esculturas em madeira e ferro.
As suas peças de arte encontram-se representadas em colecções particulares, no Porto e em Lisboa.
MACARÉU – Associação Cultural
NORMAN RAMUNNI
quasiJÓIA
8 OUTUBRO – 9 NOVEMBRO
10.09.22
Às 16.00h
Abertura da exposição de fotografia de António Menéres – O fio da meada
Sinopse
Raízes DAS NOSSAS velhas arquitecturas
Raízes, no sentido de vínculo do Homem à terra tem, uma força telúrica verdadeiramente grandiosa, quando abordamos o tema da Arquitectura, focado no sentido do percurso do seu próprio abrigo e apoio para a sua subsistência.
Longos séculos se passaram desde o homo sapiens, naturalmente reduzido ao seu caminhar, sempre dirigido às suas necessidades primárias de abrigo e de sustento.
Foi criando e utilizando as suas primeiras armas grosseiras de caça e os utensílios rudimentares para as mais rudimentares formas de agricultar, tudo consequência dos seus próprios progressos psíquicos.
Assim, neste seu território, desde que provido de água e de terras produtivas, tornou possível a maior agregação dos grupos humanos que, no decorrer dos sucessivos ciclos anuais, foi apurando o conhecimento e, consequentemente, o seu aproveitamento, por
forma a tirar desses solos férteis, parte da sua base de alimentação, completada pela sua ancestral aptidão de caçador das espécies indígenas que igualmente povoavam as mesmas paragens.
As orlas marítimas, quando próximas, e as margens das linhas de água, de ribeiros e de rios, também aguçaram o seu engenho criando armadilhas rudimentares para reter e assim ampliar a sua base de subsistência alimentar.
É todo um lento ajustamento ao ambiente próximo, que ele próprio, por natural intuição e necessidade, vai acumulando em seu proveito.
Também o Homem, ao longo de muitos séculos foi enriquecendo pela própria fala, o seu poder de comunicação imediata, enriquecido em posteriores etapas, pela escrita, como registo do seu pensamento.
Todo este poder criativo, foi-lhe permitindo alargar a utilização do fôgo, do vento e da corrente dos rios, quer na componente de navegabilidade, quer pelo progressivo aproveitamento desta energia, utilizando a retenção das suas águas, para a moagem de cereal, quando soube conduzir e, assim conjugar, o aproveitamento da energia hídrica para a movimentação das mós, possibilitando a transformação dos grãos em farinha.
A tão diversificada “arquitectura” dos moinhos, sempre aproveitando a “geometria” da margem escolhida, mostra bem criatividade dos seus construtores.
Estes progressos materiais são devidos ao conhecimento cada vez mais perfeito dos recursos da Natureza, possibilitando igualmente o aperfeiçoamento das primeiras actividades industriais.
Toda esta evolução do saber humano, repercutiu-se no saber construir “Arquitectura”.
É um tema vastíssimo, mesmo que só confinado, como se propõe, às formas populares das nossas arquitecturas rurais, “emergidas” das diferentes constituições dos solos, das também diferentes altitudes e do maior ou menor distanciamento das orlas marítimas, tudo marcas importantes da relação do Homem com o solo onde se projecta a sua própria sombra.
O modo de ser das populações rurais, também se altera, a par dos estímulos e conhecimentos de trabalhar a terra, como, por exemplo a sua forma de se exprimir e de utilizar um vocabulário, há muito desaparecido dos meios urbanos.
Lembro, nos tempos do Inquérito, o tratamento de vossemecê, dirigido sempre aos familiares mais velhos, ou a desconhecidos como sinal de respeito, nunca utilizando o tu, sinal de natural intimidade.
Também a palavra dous, em vez de dois, era muito frequente aqui no Norte, pelo menos, forma em desuso praticamente nunca mais ouvida, tanto como referir também as medidas de capacidade que eram frequentemente designadas pelos seus nomes tradicionais (antecessores portanto à classificação pelo sistema decimal) como seja o quartilho para indicar o meio litro, a canada para indicar quatro quartilhos ou o almude, no caso de líquidos, quando se referia a um total de 48 quartilhos.
Nas medidas de comprimento empregava-se o termo vara, a que correspondia mais ou menos 1,10m., ou a braça que designava os 2,20 m.
A propósito, ainda recordo, na época das minhas primeiras obras, portanto no início dos anos 50, o transporte das pedras de perpianho ser realizado em carros de bois, cuja capacidade de espaço comportava 2,20m. por 2,20m., desta alvenaria, considerando a sua espessura com 28 centímetros, grosso modo,
Curioso era também o hábito de utilizar frases com o sentido de sentenças, como “O hábito faz o monge”, “amanhã será tarde”,” mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar”, ou ainda “não vale a pena chorar sobre leite derramado”, ou “depois de roubado, trancas à porta”
Igualmente importante, era o acompanhar das tarefas que, diria diárias, como lavar a roupa, ou mesmo no caminhar, sempre a cantar, especialmente as mulheres, com cantigas que, nas festas populares assumiam significativa importância, pois então cantava-se “ao desafio”, referindo sempre aspectos curiosos da própria vida de um dos seus intervenientes, referindo com alguma malícia, ou no sentido figurado, destacar algum acontecimento mais recente do visado nessa ocasião, o que dava motivo de ruidosa alegria ao grupo.
02.06,2021/ 14.Janº.2022
TÓPICOS
– O ciclo das estações
– A posição da Lua para abater uma árvore, p.e.
– Cerâmica popular de uso corrente
– O fôrno de cozer o pão
– A escala do tempo / lembrando o texto do Luís Amoroso Lopes
– A água e a lenha
– A horta, as flores nos poiais das janelas
– O tear caseiro, o mobiliário na sua expressão mais simples
– Os jornais a forrar as paredes e o interior das arcas
Excerto de: Raízes, pedras e as velhas arquitecturas
Esquema inicial para o texto de um livro possível
António Menéres
Nota biográfica
António Sérgio Maciel Menéres, nasceu em Matosinhos em 1930.
Arquitecto diplomado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde defendeu tese em 1962.
Estágio nos gabinetes do Professores Fernando Távora e João Andresen.
A par da actividade docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, até a sua aposentação, exerce a profissão liberal em gabinete próprio e mantém, com regularidade, trabalho de pesquisa e sua divulgação no âmbito do património arquitectónico.
Participou no Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa em 1955/ 1960.
Exerce a profissão liberal desde 1962, sendo autor de inúmeros projectos situados especialmente no porto e região norte mas, com outras intervenções, nomeadamente em Queluz, Almeida, Ponta Delgada, Bragança e Trancoso.
Igualmente tem participado em Colóquios e Congressos na área e estudo e revitalização do património arquitectónico em Portugal Continental e nos Açores, bem como no Brasil, especialmente em seminários organizados por faculdades de arquitectura em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Salvador, São Luíz do Maranhão e Vitória.
Membro da Ordem dos Arquitectos sob o nº 333 / sócio honorário.
A partir de 2004 promove uma exposição itinerante de fotografias, subordinada ao tema “António Menéres. Os anos do Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa”, iniciada por convite da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e aí apresentada em Janeiro de 2004, tendo desde então sido repetida na Biblioteca Municipal de Rocha Peixoto da Póvoa de Varzim, na Biblioteca Municipal de Barcelos, na Biblioteca Pública de Braga, entre outros locais.
Em 2008 foi distinguido com a Grã Cruz da Ordem Internacional de Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral.
MACARÉU – Associação Cultural
ANTÓNIO MENÉRES
O FIO DA MEADA
10 SETEMBRO – 5 OUTUBRO
Le Monde Analogue
Sobre o Projeto
Le Monde Analogue é uma comunidade que suporta os entusiastas da fotografia analógica e que promove fotografia analógica de elevada qualidade. Encontra-se sediada em Göttingen e foi fundada e organizada pelas fotografas Croatas Jadranka Kljajic e Anita Krisko. Sentimos dedicação na promoção do meio do filme fotográfico e a paixão no antecipar dos momentos que surgem na revelação de um filme fotográfico. O nosso Facebook e Instagram é a Plataforma de suporte à divulgação e ao estimulo para a participação no projeto descrito.
Estamos preparadas e motivadas para construir um projeto que promoverá o processo de criação de arte a todas as pessoas da rua pertencentes às cidades do mundo. Este projeto promove o conceito onde a fotografia urbana analógica se funde com a arte visual inspirada por graffiti executado durante uma performance pública. O objetivo da performance é a apresentação de três conceitos essenciais:
Abandonar o anonimato – estamos a aproximar a rua da galeria de arte recorrendo à fotografia. Como numa tela, onde os artistas de rua encontram o seu espaço onde a arte não é perseguida, criminalizada ou destruída pela normalização urbana – e assim, abandonando o anonimato.
Colaboração – vamos de encontro às dificuldades do trabalho colaborativo num campo onde a subjetividade e liberdade são fundamentais. O fotógrafo é permissivo, ao permitir que a sua arte seja modificada pela linha imposta pelo graffiti e ao mesmo tempo, o artista de rua respeita a essência da fotografia. Dito por outras palavras – ambos sacrificam a liberdade criativa para uma forma de meta-artwork que funde dois estilos artísticos focados mas distintos.
Perda da arte de rua em contextos urbanos normalizados – quando os fotógrafos, a título individual, são separados do centro gravitacional do graffiti, a ideia do todo é desmantelada mas ficará para sempre assinalada como uma memória partilhada. A título de resumo, a colaboração entre o graffiti e a fotografia analógica ocorre de forma natural e partilham em simultaneidade a imprevisibilidade dos resultados.
Porto 2022
As atividades artísticas tiveram o seu inicio em Berlim e Göttingen em 2019 e 2021. Mantendo o registo imposto pela tradição o evento do Porto irá ser dedicado à fotografia de rua e a vida diária das cidades do mundo. Pretende-se representar a vibração da rua, não apenas numa única imagem mas numa instalação de pelo menos 50 imagens de vários artistas do mundo. O foco será no dia-a-dia de todas as pessoas e será representado através das suas rotinas diárias que criam a vida numa pelicula temporal e o diálogo entre si e a cidade.
A exibição vai começar com um evento de abertura que terá uma duração de várias horas, e consistirá de uma introdução, execução da pintura de graffiti sobre a instalação fotográfica (30 a 45 minutos) e a sociabilização entre os vários artistas intervenientes. Acreditamos que o projeto dará um forte contributo para a cena da arte no Porto e trará artistas de todo o mundo assim como visitantes que irão desfrutar a inesperada fusão entre fotografia e arte de rua.
“Sobre a minha pintura, dou-me ao trabalho de pintar várias vezes a mesma tela, camada sobre camada, construindo desconstruindo e passar, por exemplo, de um objectivo que seria a sugestão de uma figura humana gerada pela sombra noturna duma pinácea projectada na parede da casa do meu vizinho, a uma harpista que não sendo a verdade do visível não é uma coisa abstracta.Caracterizo-me por tentar uma meia forma dando a possibilidade de cada cérebro ser capaz de uma indução ainda mais sublime da forma restante, mais real do que a própria realidade. Afinal as cores não existem, o plano xy não é xyz, a mente é que se deixa seduzir pelo dinamismo plástico.” Aspinheiro, 2022
MACARÉU – Associação Cultural
ASPINHEIRO
PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA PESSOAS
10-30 JUNHO
9.04
Às 14.00h
Abertura da exposição de cerâmica UTOPIA? de Claire Maca.
Sinopse
UTOPIA? é a apresentação de peças de cerâmica feitas com um olhar humorístico sobre a nossa sociedade numa expressão por vezes filosófica, por vezes simbólica.
A paz, a fraternidade e a liberdade são hoje uma utopia?
Esta é a pergunta que Claire Maca faz através das suas criações.
A exposição UTOPIA? estará patente de 9 de Abril a 7 de Maio de 2022
Nota biográfica
Nome : Claire Maca
Nacionalidade belga
Nascido em: 17 de novembro de 1952
Estudos : Artes Decorativas e Arquitetura de Interiores no Institut N.D. de la Sagesse em Bruxelas Antiquariat at Château-Massart – Liège
Cursos de cerâmica: Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal) -IPVC- Academia Sénior
Professor: Eng.ª Rosa Venâncio
Trabalhos desenvolvidos no Atelier de Cerâmica da UIDM (Unidade de Investigação e Desenvolvimento de Materiais do IPVC)
Exposições:
– 2018 exposição “Artes do Fogo” na Galeria de Noroeste em Viana do Castelo e em Paredes de Coura da Fundação da Caixa Agricola do Noroeste.
– 2019 exposição individual em Huy (Bélgica)
– 2020 Criatividade confinada” ( outubro a novembro de 2020) na Biblioteca Barbosa Romero entre outubro a Novembro de 2020 e na ( novembro de 2020 a janeiro 2021 9 na Oficina Cultural do IPVC entre dezembro 2020 a janeiro 2021.
– 2021 “Florilegium” ( 2 a 30 de julho de 2021 ) exposição individual no Posto de Turismo de Esposende.
Ao atingir a idade da reforma, descobri a cerâmica na terra dos “azulejos” e tive o grande privilégio de poder iniciar a minha formação sob a orientação de Rosa Venâncio, a engenheira encarregada do curso no IPVC.
Trabalho com vários tipos de pastas: grés fino, grés com chamote, faiança e porcelana.
Prefiro trabalhar com a porcelana apesar das dificuldades que ela impõe: é preciso evitar uma secagem demasiado rápida, dominar a sua grande friabilidade antes da cozedura e aceitar que muitas peças são “martirizadas” pelo forno.
O nascimento de uma peça de cerâmica é o resultado da combinação da terra, água, ar e fogo. Mas é o fogo, ou melhor, o forno a alta temperatura, que tem a última palavra: está atento à mais pequena microfissura ou microbolha de ar que espreita do interior da pasta, é uma verdadeira batalha entre o fogo e a terra, a terra é muitas vezes deformada, torcida, rachada, explodida… ou sublimada em cores surpreendentes. É sempre com uma certa apreensão que o ceramista abre a porta do forno depois de arrefecer!
Tenho o prazer de vos apresentar algumas peças que me levaram muitas horas de trabalho, com as quais aprendi muito, mas deram-me tanto prazer!
Claire Maca
NOTA:
A exposição UTOPIA? de Claire Maca foi prolongada até dia 28 de Maio.
12.03
Às 16.00h
Abertura da exposição: Olhos e Olhares – 1.º Ciclo
Exposição de trabalhos na Associação Macaréu. A Macaréu – Associação Cultural, em parceria com os técnicos de Atividades Extra Curriculares e Animação e Apoio ao Estudo da Câmara Municipal do Porto, Pedro Azevedo, Vitória Moura, Yara Ribeiro e Beatriz Carneiro, levam a cabo uma exposição intitulada “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo”, entre os dias 12 e 31 de março.
Descrição da atividade
Os técnicos AECS e AAAE/CAF de turmas do 1.º Ciclo da EB Bom Pastor, na cidade do Porto, lançaram aos alunos o desafio de interpretar livremente obras de um grupo de artistas plásticos. A seleção teve por base o contributo do artista para a arte e o prazer e a desenvoltura das crianças ao expressarem a sua criatividade interpretando a obra do artista escolhido.
Desta forma, foram identificados quatro artistas estrangeiros (Joan Miró, Piet Mondrian, Andy Warhol e Jackson Pollock) e dois nacionais (Nadir Afonso e Armanda Passos).
Cada técnico, ao longo de várias sessões, fez uma breve apresentação da vida e obra do artista selecionado para cada turma, do movimento em que se enquadrou e de como evoluiu o seu talento e visão colocada em tela. De seguida, a turma escolheu uma obra, sendo que cada criança realizou vários desenhos com as suas interpretações pessoais.
Os técnicos adotaram uma atitude de permanente encorajamento, muito pouco orientativa, instruindo apenas o suficiente para ajudar a ultrapassar alguns bloqueios momentâneos. De todos os desenhos recolhidos foi realizada a seleção que agora se apresenta ao público.
Sinopse
A exposição “Olhos e Olhares – 1.º Ciclo” é, antes de mais, um exercício lúdico de alunos da escola básica do Bom Pastor, aqui na cidade do Porto. Resultou de um feliz acaso, de um encontro, como tantos, mas onde, dos meandros da conversa, nasceu como que feito. Foi o cruzamento de ideias dialogadas. E desse cruzamento, de imediato, surgiram os contornos distintos de grandes pintores e pequenos artistas.
A apresentação às crianças de arte e artistas do século XX, obra, contexto, técnica e mensagem, como fortalecedor de cultura, capacidade de interpretação e manualidade.
A forma, meios e expressão utilizadas ficaram subordinadas à criatividade de cada criança. Um exercício de liberdade, minimamente orientado para que dele resultasse, tanto quanto possível, o olhar e a mão da criança perante a obra do mestre.
Objetivos
Procurou-se, tanto ou tão pouco, mostrar às crianças pintores do século XX e as suas obras mais significativas. Expor a arte e as ideias subjacentes ao trabalho de cada um, de forma acessível, em ritmo de descoberta e de mãos na massa. As obras expostas são as obras olhadas pelas crianças, interpretadas e apreendidas pelos seus olhos ávidos.
Tocar a arte, recriando-a. Ser artista, criando. Encontrar a beleza no que veem e no que criam.
Datas
Durante os meses de janeiro e fevereiro, ao longo de várias sessões, as crianças foram sendo apresentadas a cada pintor e a trabalhos marcantes. Ao mesmo tempo, iniciaram a realização de desenhos de ‘aclimatação’ de modo a sentirem-se mais confortáveis com as técnicas e as temáticas sugeridas. Perto do final do mês de fevereiro, realizaram os trabalhos que agora se expõem.
A exposição decorrerá entre os dias 12 e 31 de março na Macaréu – Associação Cultural, na Rua de João das Regras, 151, Porto.
NOTA IMPORTANTE:
A exposição Olhos e Olhares – 1.º Ciclo poderá ser visitada:
– todas as quartas-feiras das 18h às 20h
– sempre que decorrer alguma outra actividade anunciada no FB e na página
– por manifestação de interesse, em dia e hora a combinar, através do e-mail macareu.porto@gmail.com ou do telemóvel 933 135 993.
10.12
Às 18.30
Abertura da exposição colectiva de cerâmica RAKU de participantes das workshops do ceramista João CARQUEIJEIRO.
A exposição estará patente até 28 de Fevereiro de 2022 na Macaréu.
Participam nesta exposição Armanda Martins, Claire Maca, Elsa Ferreira, Helmar, Mavilde Gonçalves, Maria João Lourenço, Mieko, Miguel Dias, Olga Leite, Rita Tavares e Rosário Salazar.
Durante a abertura está previsto um breve momento musical com o tenor Mário Ferreira.
Raku é um processo de cerâmica introduzida no Japão (vindo da China), adotado pelo mestre da arte do chá Rikyu e desenvolvido pelo ceramista japonês Tanaka Chojiro no séc. XVI, nos rituais das cerimónias do chá ligados à filosofia Zen, devido às suas caraterísticas mais apreciadas: texturas irregulares, cores e acidentes nos vidrados.
Divulgado no Ocidente em 1920 por Bernard Leach, é nos anos 50 que Paul Soldner introduziu algumas alterações ao processo, sendo responsável pela popularização do chamado Raku Ocidental (ou Americano).
O Workshop de Raku tem por objetivo a modelação de peças com pastas cerâmicas específicas, as quais são submetidas a uma primeira cozedura denominada chacota, seguida da pintura com vidrados preparados para o efeito e da cozedura Raku, que consiste na introdução das peças no forno já incandescente e na sua retirada com tenazes sem passar pelo arrefecimento gradual. Fundamentalmente esta técnica consiste no processo de choques térmicos, bem como no das reduções e oxidações, resultando em aspetos diferentes do vidrado e da pasta, quer na cor quer na textura e brilhos.
Este processo proporciona uma componente experimental e dinamizadora dos grupos envolvidos, bem como a possibilidade de partilhar experiências e avaliar os resultados quase de imediato. De um workshop de João Carqueijeir
MACARÉU – Associação Cultural
COLECTIVA DE RAKU
Discípulos de João CARQUEIJEIRO
10 Dezembro – 28 Fevereiro
5.11
Às 18.30h
Abertura da exposição Papagaio do Mar.
A exposição estará patente até ao dia 3 de Dezembro.
Sinopse da exposição:
Numa celebração de cem anos de vida de José Saramago, cujo espírito e ideias fizeram nascer há vinte anos a Associação Ar Evento e os Papagaios com Alma, serão expostos alguns fragmentos voadores do que significou o percurso percorrido até aqui. Desde a concepção do projeto, com Saramago na origem, até à recente clausura, serve esta exposição como uma tentativa de explorar o autor, assim como a solidariedade, a criatividade, o engenho e a cura manifestados no objeto e na libertação que é o papagaio.
10.09
Às 15.00
Abertura da exposição de Sofia Rocha intitulada Ur.tu.
Sinopse do trabalho a expor:
Ur.tu é um instrumento total da Clinica para o Corpo Sub l. Este é um projeto iniciado em 2020, cons tuído por um conjunto de instrumentos-esculturas e rituais-performances que tem por obje vo despoletar e amplificar fluxos internos invisiveis. Os instrumentos são a vados pelo corpo e pelos rituais: são geradores e espelhos energé cos.
Nota biográfica
Sofia Rocha, Açores, 1996. Licenciada em Artes Plásticas- ramo Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. O trabalho explora relações entre o visível e o invisível, o papel das relíquias e dos rituais assim como a comunicação entre o corpo e o incorpóreo.
MACARÉU – Associação Cultural
Ur.tu
SOFIA ROCHA
10 Setembro – 30 Setembro
2.07
Às 19.00 h
3.07
Às 17.00h
Abertura da exposição de Norman Ramunni quasi arte, com a presença do autor.
Sinopse
N O R M A N “quasi arte”
O autor, depois de um longo percurso na decoração de montras, showrooms e eventos, um pouco por todo o país, abraçou uma nova aventura que consiste na construção de peças decorativas, ou objectos “quase a roçar a arte”.
A partir de materiais novos e/ou usados, usa principalmente madeira e ferro e abusa de colagens, usando outros materiais como o fio, o tecido e algumas pedras semi-preciosas.
Faz questão de juntar a todas as peças um ou mais pontos de luz de forma a que, para além de decorativas, também possam ser úteis.
Esta colecção apresenta uma variedade de peças grandes e pequenas e, quase todas, formadas por grupos de duas ou três.
Autobiografia
Nasceu em 1948, em Tete, Moçambique. Filho de mãe indiana (Damão) e de pai italiano (Conversano di Bari), foi viver para Goa com dez anos, tendo vindo para Portugal em 1961. Estudou no Colégio de Ermesinde e viveu no Porto até 2016, ano em se mudou para Lisboa onde vive até agora.
Com uma grande aptidão para o desenho livre, cedo começou a ganhar prémios sempre que era desafiado a mostrar o seu talento e até ajudava o seu professor, que era arquiteto, nos seus trabalhos, durante as aulas do 8º, 9º e 10º anos.
No Porto, participou na sua primeira exposição colectiva, enquanto trabalhador de uma empresa e, mais tarde, quando iniciou a sua atividade como decorador de montras e eventos,(1993 a 2012), “deu asas” à sua imaginação e criatividade, tendo ganho vários prémios em concursos de montras. Foi considerado pela Associação de Vitrinistas de Portugal como o único cenógrafo, no país. Entretanto, a dra. Teresa Lapa, Conservadora da Casa Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia, surpreendida com vários dos seus trabalhos, enquanto membro de júri dos concursos de montras, convidou-o, em 1997, a apresentar uma retrospectiva dos seus trabalhos, na Galeria Diogo de Macedo, evocando que iria ser muito interessante, visto tratar-se de uma exposição completamente diferente do habitual. De facto, considerada inédita na história da Diogo Macedo, foi também, também, visitada por cerca de 600 alunos das escolas de Gaia. Seria a sua 1ª exposição individual.
Nesta, apresentou, pela primeira vez, duas esculturas em ferro. Uma, um Cristo, todo construído em verguinha de ferro de construção, com espessuras e diâmetros diferentes e com uma altura de mais de 2 metros. Esta escultura seguiu, por sugestão da Conservadora, para uma exposição colectiva, organizada pela Cooperativa da Árvore no parque de Exposições da Feira. Era a sua 2ª colectiva.
Em 2000, apresentou a 2ª exposição individual, no Porto, no restaurante Ribeira Douro. O tema “in tubo” era constituído por 6 peças em tubo inox com bases de 40×40 e alturas de 180 cm. e, teve direito a uma boa entrevista no Jornal Notícias.
Considerado uma pessoa muito criativa e experiente na área de decoração de montras e eventos, foi várias vezes convidado para palestras e entrevistas. Numa Feira da Porto Jóia, foi elogiado o conceito de “LIXO DE LUXO” que é, um pouco, o trabalho que vem realizando sobre o aproveitamento de material que “já não presta” e que, como também se pode ver nesta exposição, pode resultar em trabalhos muito interessantes.
Mais recentemente, em 2020, realizou a sua 3ª exposição individual, em Lisboa.
Os seus objectos de arte encontram-se representados em coleções particulares, no Porto e em Lisboa.
MACARÉU – Associação Cultural
NORMAN RAMUNNI
2 JULHO – 28 JULHO
29 de Maio
Às 16:00
Abertura da exposição BIRRO, patente até 23 de Junho
BIRRO é o titulo da exposição que reúne três trabalhos de três estudantes de 4º ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e que irá abrir ao público no próximo dia 29 de maio, sábado, pelas 16h00, na Macaréu – associação cultural.
Na inauguração será possível ver uma das performance de Inês Tinoco e os trabalhos ‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais e ’Transformação’ de Bruno Bordalo.
Inês Tinoco, na inauguração do dia 29, irá apresentar ‘(In)animados’, um ensaio sonoro que dá voz a corpos silenciosos. Este projeto é proveniente de uma sequela de experimentação do som escultórico, como a exploração da música no ruído. Os atos são exercícios de exploração física que transformam o ruído atmosférico. O caótico melódico é consentido. É aconselhável um ouvido desatento. O público é convidado a assistir a um primeiro momento de atuação sobre a instalação, que depois permanecerá aberta a quem lhe quiser pôr a mão.
‘Matéria disponível’ de Rosinda Casais foi elaborado de março a junho de 2020, durante o primeiro distanciamento social devido à covid-19. Consiste nos restos da fachada do prédio onde ela habita e numa composição que sobrepõe o registo fotográfico de diversas comunicações visuais realizadas no pátio desse prédio e imagens retiradas do euronews. É, por isso, um trabalho que fala de isolamento e da necessidade de comunicar e viajar dentro de casa, mas também dos momentos mediáticos que preenchiam toda essa atmosfera.
‘Transformação’ de Bruno Bordalo consiste num conjunto de objetos em gesso que após moldados sofrem a transformação. As diferentes peças encaixam umas nas outras e criam uma ligação. O conjunto é de conexão, tal como a ligação que existe entre pessoas. Os laços familiares, a amizade e as vivências moldam-nos e diferenciam-nos de qualquer outra espécie. O abraço e o toque são algo que nos caracteriza como seres humanos e, em ‘Transformação’, são materializados com gesso.
A exposição com trabalhos de Rosinda Casais e Bruno Bordalo permanecerá até 23 de junho, sextas-feiras e sábados, a partir das 18h00.
As visitas devem ser agendadas com antecedência através do contacto telefónico +351 933 135 993.
30.04
Às 18.30 h
Abertura da exposição de Elsa Melo GET A REAL JOB.
“Get a Real Job” é uma exposição que conta com um conjunto de obras em tela e papel da artista Elsa Melo.
O questionamento sobre o consumismo, o sistema e o lugar que cada um tem na sociedade por aquilo que é ou tem, são os assuntos mais explorados nas obras expostas.
A artista apresenta-nos ainda, através da sua expressão artística, as personagens que habitam o seu inconsciente que, ora aparecem em primeiro plano da tela, ora se escondem no plano de fundo da mesma. E, admite apropriar-se dos ícones familiares aqui mostrados para que a sua mensagem chegue facilmente ao espetador.
O tema desta exposição foi escolhido à luz de uma obra da artista que faz parte desta mostra, e pretende colocar o público numa posição de questionamento sobre o que é “um verdadeiro trabalho” e qual o valor real dessa expressão no indivíduo singular e plural contemporâneos.
Nota Biográfica
Elsa Melo nasceu no Porto em 1991, licenciou-se em Cinema e Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto, adquiriu o grau de mestre em Estudos Artísticos, na vertente de Estudos Museológicos e Curadoriais, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e começou, posteriormente, a construir o seu percurso na pintura de forma autónoma e espontânea.
A artista admite ter como principais inspirações o neoexpressionismo dos anos 80, o legado do pintor Jean Michel Basquiat, as máscaras africanas e a arte outsider e mostra um grande interesse na exploração de diversos materiais.
Elsa dá a conhecer uma forma de expressão claramente inovadora. Aqui, a apropriação da cultura Pop e a presença de diversas personagens funcionam como motor de questionamento relativo àquilo que é, nos dias de hoje, a relevância do consumismo, do sistema e do posicionamento social.
MACARÉU – Associação Cultural
ELSA MELO
30 ABRIL – 26 MAIO
10.10
Às 18.30h
Abertura da exposição individual de Nuno Moutinho
40 anos não são 40 dias
MACARÉU – Associação Cultural
NUNO MOUTINHO
10 OUTUBRO – 11 NOVEMBRO
11.09
Às 19.00h
Abertura da exposição individual de cerâmica de Olga Ferreira
No Outono
Olga Ferreira Iniciou-se na aprendizagem das artes no atelier de pintura de Eveline Oliveira, em 1992. Em 1998, em consequência de uma visita a uma exposição dos alunos da Cooperativa Artística Árvore e impressionada com o trabalho de Helmar, inscreveu-se como aluna do curso de cerâmica sob direção do ceramista João Carqueijeiro.
Com este seu mestre, continua a aprender e sob sua orientação desenvolve projectos como o que aqui se apresenta.
Em 2005 iniciou com quatro artistas o projecto Oficina 2000&5, um espaço de cerâmica artística, terminado em final de 2009. Tem no seu curricula exposições colectivas e está representada em coleções particulares.
MACARÉU – Associação Cultural
OLGA FERREIRA
NO OUTONO
11 SETEMBRO – 7 OUTUBRO
7.03
Às 16.00h
Abertura da exposição individual de pintura de Rodrigo Costa
O tempo não fica nem espera
… Do Tempo colho, apenas, o tempo que me resta. Desde o princípio. Cantando-lhe os encantos, como quem colhe flores; como quem, entre escolhos, usa os olhos, do corpo e da alma, tentando ver para lá do efémero… Como se as formas e as cores sejam sinais de chamamento fundamentado na voz da Existência… porque existir é ver. Com os olhos do corpo e da alma…
Rodrigo Costa
24 . 02 . 2020
Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística, com obras, de que é autor, presentes em colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Exposições individuais:
1990 – Teatro Rivoli, Porto; 1991– Casa Tait, Porto | 1992– TLP, Porto | 1993– SNBA, Lisboa | 1994– Galeria Escada 4, Cascais | 1995– Galeria DaVinci, Porto | 1997– Espaço de arte Eugénio Torres, Porto | 1998– SNBA, Lisboa; Casa-museu Teixeira Lopes, V N de Gaia | 2000– Galeria ART K, Paris | 2001– Galeria da Casa do Pessoal da RTP, Lisboa | 2004– Euroarte, Lisboa | 2005– Galeria DITEC, Lisboa; 2007 – Irish Art Fair, Dublin | Art London, Londres, integrado na Mauger Moder Art | AVIZ, galeria de arte, Porto; 2008–Mauger Modern Art, Bath UK | 2010– Anglo-Portuguese Society, Londres | Paula Cabral, galeria de arte, Lisboa | 2012 – Galeria Artes – Solar de Stº António, Porto | 2016 – Ordem dos Médicos, Porto | 2017 – Espaço Arte Livre, Lisboa | 2018 – Museu de Ovar, Ovar; Galeria Zeller, Espinho | 2019 – Livraria Barata, Lisboa.
Participou em inúmeras exposições de carácter colectivo, de entre as quais, Jorgensen Fine Art, Dublin; Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Design:
2001 – Jarra, em biscuit, produzida pela Vista Alegre, para celebração da Cidade do Porto como Capital Europeia da Cultura, em 2001 | 2004 – Jarra, em cristal, com dragão, produzida pela Atlantis | 2008 – Design do álbum Dowload Junk, da banda canadiana, Moneyshot, sediada em Londres. A capa reproduz o seu quadro “Como Marcas Deixadas Por Um Deus De Tão Longe…”.
Livros:
1990 – Apontamentos sobre o Porto / desenhos a pastel, com textos de Anabel Paúl, Sérgio Mourão e do Escultor Silva Nogueira —edição patrocinada pelo Banco Pinto e Sotto Mayor | 1992 – Rodrigo Costa, por opção / pintura, com textos de Arnaldo Silva, Prof. Daniel Serrão, Fernando Jasmim, Manuel António Pina e do autor | 1996 – Trinta Poemas / poesia, com prefácio de António Almeida Matos, e editado pela Estar editora | 2000 – Sem título / pintura, com textos de Arnaldo Silva, prof. Mário Rocha, Martins Vouzela e do autor | 2003 – Arte: que investimento?…, ensaio, 1ª edição, com prefácio de Tiago Krusse e publicado por Terramágica editora | 2007 – Amor: tragédia e redenção / sátira poética, com intervenção e prefácio de Arnaldo Silva, e publicado pela Papiro editora | 2009 – Arte: que investimento?…, ensaio, 2ª edição, reformulada, com prefácios de Helena Branco e de Tiago Krusse | 2010– The Landscape as the place of Everything / A paisagem como lugar de tudo, bilingue, com poemas de Eileen Mayer, poetisa Irlandesa, e prefácio de John Kelly | 2014 – Eu, o Woody e o Piano, entre Coincidências, sátira, com prefácio do jornalista António Simões | 2016 – INSPIRAÇÃO com suor . suor sem INSPIRAÇÃO, ensaio, com prefácio do maestro António Vitorino d’Almeida, edição K innovative diffuser.
MAIO 2019
MACARÉU – Associação Cultural
O TEMPO NÃO FICA
NEM ESPERA
RODRIGO COSTA
7 de Março – 8 de Abril
Exposição de escultura cerâmica de João CARQUEIJEIRO
Abertura no dia 8 de Fevereiro, às 18.30h, na Macaréu
“Escombros” – Instalação Cerâmica – 12 elementos
Ano 2018
Materiais: Grés, óxidos e vidrado de cinzas, queima a 1250º C
Dimensões: Variáveis – 250cmx200cmx200cm
Quase Sinopse
“…Cada árvore é um pássaro renascido, uma promessa em suspenso nas mãos do artista. Um combate surdo entre o silêncio/negro e a explosão da cor que se pronuncia…”
Eduardo Leal
Poeta/Filósofo/Dramaturgo
Excerto do texto para a exposição no Museu da Guarda no âmbito do “ Siac 4 “ no ano 2019.
Painéis Cerâmicos:
45x45x3 cm
Série Intitulada ” Paisagens Perdidas”
Realizadas a partir de 2018, continuando esta série, como ideia central a abstração paisagística, quer terrestre, quer marítima, quer somente as atmosferas.
MACARÉU – Associação Cultural
E S C O M B R O S
(escultura cerâmica)
JOÃO CARQUEIJEIRO
8 de Fevereiro – 4 de Março
Back to the Future
Exposição de fotografia de Vladimir Omeltchenko
Abre no dia 4 de Janeiro, às 18.00h
Vladimir Omeltchenko, profissionalmente um músico, desde sempre teve um grande interesse pelo mundo da fotografia. Começou a tirar as suas primeiras fotos ainda na adolescência, a preto e branco, na altura com uma máquina da família, muito simples, da marca soviética “Smena”, de 35 mm.
Com a passar do tempo, o gosto pela fotografia cresceu e foi aumentado a sua “produção” fotográfica, distribuindo as suas obras pelos amigos e colegas ainda na escola. Nesta mesma altura experimentou várias técnicas, fazendo as exposições na sua Alma Mater, com as fotografias impressas pelo próprio, em casa, num laboratório improvisado.
Com a sua máquina fotográfica de espelho “Zenit”, passou para o mundo de fotografia a cores, levando-a em viagens, também nas muitas digressões da Orquestra Sinfónica dos Urais ao estrangeiro. Ao chegar a Portugal, com essa mesma máquina Zenit, testemunhou as belas paisagens do País e deslumbrou-se com novos horizontes.
Embora a presente Exposição seja a primeira oficial do autor, já há muito que o mesmo, graças a recursos tecnológicos da Net, publica e partilha as suas impressões visuais com os amigos, espalhando e divulgando pelo mundo inteiro as belezas de Portugal.
MACARÉU – Associação Cultural
BACK TO THE FUTURE
(fotografia)
VLADIMIR OMELTCHENKO
4 de Janeiro – 5 de Fevereiro
MACARÉU – Associação Cultural
FAZER A CIDADE
Exposição de fotografia do
Porto de 1925
(acervo particular de César Romão)
7 Dezembro – 2 de Janeiro
MACARÉU – Associação Cultural
HELENA CARDOSO
REFLEXÃO
Foto de Teresa Teixeira
9 Novembro – 4 Dezembro
A abertura da exposição Reflexão
de Helena Cardoso e visualização de um
documentário sobre o projecto será no dia 9.11, às 18.00h. Haverá, também, uma
conversa com a Arq. Fernanda Alcântara.
A exposição estará patente na
Macaréu até 4 de Dezembro.
A tarefa de proteger as artes populares é (…) extremamente delicada, pelas restrições que pode trazer à sua evolução. Sendo a arte um organismo vivo, tem naturalmente suas contingências de evolução e desaparecimento. Qualquer tentativa de prolongar a sua duração pode perturbar a sua verdade, transformando-a em coisa artificial e anacrónica. Outro perigo é o das adaptações que podem ser tentadas em torno de elementos verídicos de arte popular, para especulações industriais e turísticas. Deforma-se a tradição, inutilmente, pois, destituído de seu fundamento de verdade, de significado, de expressão humana, tudo são sinais exteriores, sem funções, destinados a uma decadência inglória. Não se pode, por outro lado, impor a um povo formas de arte já vividas por ela mesmo, se elas não foram sustentadas pela sua sensibilidade. Não se pode reatar uma tradição interrompida.
Cecília
Meireles, As artes plásticas no Brasil, Artes populares, 1968:23-24
Helena Cardoso (Porto, 1940) é designer e artista
plástica.
Em
1987 integrou o projecto “Formação, Capacitação Profissional de Mulheres”,
organizado pela Comissão da Condição Feminina (CCF) no âmbito do qual criou e
formou os grupos “Combate ao Frio” (lã) em Relvas, “Capuchinhas” (burel) em
Campo Benfeito e “Lançadeiras” (linho) em Picão.
A convite
do Instituto de Apoio à Emigração e Comunidades Portuguesas, integrou em 1991 o projecto Saberes
Antigos/ Perspectivas Novas, dirigido à mulher emigrante na divulgação da
cultura portuguesa na área artesanal, dando formação emFrança, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Bélgica,
Colaborando há mais de 30 anos com as mulheres
das regiões carenciadas de Portugal, alertando para a condição da mulher e
contribuindo para a preservação e continuidade dos saberes tradicionais, tem
diversificado o seu trabalho artístico pelas parcerias que foi estabelecendo
tanto com artesãs da área têxtil – tecelãs e bordadeiras, mas também com
ceramistas, penteeiros, ourives e outros mesteres e artífices, aplicando o seu
saber e criatividade na produção de peças contemporâneas de usos e tipologias
diversas, aliando design & tradição.
De entre os locais onde expôs e apresentou
passagens de modelos em Portugal, destacam-se o Museu do Traje de Viana do
Castelo (1995), o Museu Nacional do Traje em Lisboa (1999), o Museu Nogueira da
Silva em Braga (2001), o Museu Nacional de Machado de Castro (2001), o Museu de
Arte Contemporânea de Serralves (2001), o Centro Cultural de Vila Flor em
Guimarães (2007). No estrangeiro apresentou o seu trabalho no Brasil, França,
Venezuela, Espanha, Porto Rico e Macau.
Participa em inúmeros colóquios, debates e
mesas redondas sobretudo sobre temas relacionados com design e renovação
dos saberes tradicionais.
Recentemente destacam-se os convites para a
realização de peças têxtil para Árvore da Vida, Capela do Seminário
Conciliar de São Pedro e São Paulo, em Braga (2011), cujo projecto envolveu
artistas como Ilda David, Manuel Rosa e Asbjorn Andresen, e para a concepção do
paramento para a ordenação Episcopal do Arcebispo D. José Tolentino Mendonça,
Arquivista e Bibliotecário do Vaticano (2018). A par do seu trabalho individual
com marca própria, colabora actualmente com a Casa da Lã em Bucos,
Cabeceiras de Basto.
Recebeu várias menções honrosas e prémios a
nível nacional e internacional das quais se destacam o
primeiro prémio da Categoria Internacional da FERINART – Feira Internacional
de Artesania em San Juan, Porto Rico (2006) e a Comenda da Ordem de Mérito concedida
pelo Presidente da República, Dr Jorge Sampaio (2003).
A artista vive e trabalha entre a cidade do
Porto e algumas aldeias do norte de Portugal.
Macaréu – Associação Cultural
porto – paris – porto
Biografia Rui Mendes Rui Manuel Varejão Mendes nasceu no Porto, a 29 de outubro de 1954, na freguesia de Cedofeita. Frequentou a escola primária da Caramila, e o Liceu Normal de D.Manuel II. Em setembro de 1971, partiu para França onde trabalhou, durante treze anos, e onde estudou fotografia. Regressou a Portugal em 1984, dedicando grande parte do seu tempo à reportagem fotográfica a par da sua atividade profissional, no setor do comércio de fruta. Em 2006, ingressou na Faculdade de Letras do Porto, onde obteve a Licenciatura em Línguas , Literaturas e Culturas, na variante de Português/Francês. Como fotógrafo, participa em diversas exposições como a “Objectiva-84” e “Objectiva-86”, da Festa do Avante. Expôs, individualmente, no Pavilhão da Emigração, da Festa do Avante 1984, sobre o tema “Portugueses em França”, com um conjunto de 20 fotografias. Expôs alguns trabalhos no 1.o Salão de Fotografia «Alegria-88», Braga. Em 1989, participa na Exposição Le Rêve Portugais- 25 ans d ́Immigration Portugaise en France, organizada pelo CEDEP, Paris. Em 2014, regressa ao fascínio do fenómeno fotográfico e participa na exposição de fotografias “Álbum de fotografias 1969-1979 em Portugal” organizado pela galeria MIRA Forum, Porto. Participação com o amigo, António Fernandes, no “Diaporama: As pinturas de abril como forma de arte e liberdade de expressão”, na Casa da Música Mirandesa, Miranda do Douro e École de la Ventenayé, Graulhet, França (2014).
Ideia A razão deste projecto é dar propósito a milhares de fotografias escondidas durante 30 anos no armário de casa do Rui sem nunca terem sido mostradas ao público. As fotografias e as histórias representam a experiência de crescer, de emigrar, de descoberta de um novo país, de uma nova forma de vida. Representam a vida dos que tiveram de abandonar o seu país de origem na procura de uma vida melhor. Rui Mendes passou 13 anos a viver e a trabalhar em Paris, tendo saído do Porto quando tinha apenas 17 anos. Partiu como adolescente e regressou como homem para construir familia no país e cidade de origem. Durante estes anos, captou os ambientes em seu redor criando um retrato dos anos 80 em duas grandes cidades europeias — Porto e Paris. O seu maior interesse era fotografar pessoas, nas suas actividades do dia a dia, em locais familiares, como um distante observador que se aproxima e capta a sua fotografia, tentando estabelecer relação com a pessoa fotografada. O seu trabalho cria a sensação de como é viver entre duas cidades. O que é sentir-se em casa, quando a casa permanece só o sentimento. O seu trabalho está fortemente relacionado com a emigração portuguesa em França. Desde cedo, interessou-se em documentar a vida da comunidade Portuguesa em Paris com grande sensibilidade. Dos mercados às associações, dos seus locais de trabalho a festas, procurou os seus compatriotas, com quem partilhava histórias e fotografias e sentia mais em casa. Com as suas fotografias de rua criamos o sentimento de caminhar pelas ruas do Porto e Paris num tempo distante. Para muitos, esta viagem por estas ruas e locais pode ser pessoal, pois é uma histórica comum a muitas famílias portuguesas. O que parecia um registo aleatório fotográfico ganhou um propósito documental ao longo destas décadas e é essa importância pela nossa história e por a existência destes registos que, para nós este projecto faz todo o sentido.
Macaréu – Associação Cultural
À abertura da exposição é no dia 1.09, domingo, às 18.30h.
Daniela Sousa
Nasceu no Porto em 6 de Janeiro de 1968, na freguesia da Vitória, reside atualmente em Ovar. Licenciada em Agricultura Sustentada, pela Escola Superior Agrária de Bragança (ESA-IPB), Licenciada no curso de Professores do Ensino Básico, 2º ciclo-variante Educação Visual e Tecnológica. Mestre em Educação Artística pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Iniciou o percurso profissional na Industria Agroalimentar na área da Gestão e Controlo da Qualidade. Exerce atualmente atividade docente no Ensino Básico e Secundário no domínio das Ciências Agrárias, Educação Artística e Artes Visuais. O gosto pela fotografia emerge na adolescência quando lhe foi oferecida uma pequena máquina fotográfica que a transportou para um mundo novo, transformando-se numa companhia inseparável…captando momentos, desenvolvendo interesses. Alicerçada numa perspetiva autodidata é assim que vão acontecendo os progressos nesta área.
Mandalinices
Mandalinices é uma expressão criada que pretende aludir à “brincadeira”, “malandrice”, com mandalas. A expressão “Mandala” provém do sânscrito (língua clássica da Índia) e significa círculo. Composta pela palavra manda=essência e la=conteúdo, em suma “a que contém a essência” ou ainda “o círculo da essência”. O termo indiano, pretende designar desenhos circulares rituais e as mais significativas são encontradas no âmbito do Budismo Tibetano. Mandala, é uma representação simbólica, que interpreta a relação entre o Ser e o Universo, é um arquétipo e ilustra a noção de princípio, matriz, ordem, centro e totalidade. O Círculo, de dimensão transcultural, é também ele um arquétipo do inconsciente coletivo, que permite estabelecer pontes e criar inter-relações com as variadas áreas do saber e desconsiderando as interpretações, cuja significação simbólica comum, parece estar conotada com a proteção, o bem, a Paz… Mandalinices, resulta assim de uma pesquisa e reflexão sobre o “círculo da essência” no nosso universo quotidiano…
Luís Miguel Sousa
Nasceu no Porto em 4 de Setembro de 1969, na freguesia da Vitória. É formado em Cinema e Vídeo, pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP), e Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Foi na adolescência, enquanto frequentou o liceu do Padrão da Légua, que teve os primeiros contactos com os fascínios da imagem, experimentando em cinema, animação, fotografia, gravura, banda desenhada, etc. Neste período começou a sua formação musical, frequentando, alguns anos depois, a Escola de Jazz do Porto. Iniciou o seu percurso profissional na ACE- Academia Contemporânea do Espetáculo, Escola Profissional, como docente em disciplinas de fotografia, vídeo e multimédia. Atualmente exerce funções no Teatro Municipal do Campo Alegre, no Porto. Ao longo do seu percurso tem colaborado em diversas produções audiovisuais multidisciplinares.
#Luzdouro
O rio Douro é um dos elementos estruturantes que formam o carácter único e extraordinário desta cidade do Porto. Nas suas margens, alcantiladas e intrincadas, brilham miríades de luzes e fogos-fátuos, que fascinam. Quando este rio está de bom humor e maré de feição, as suas águas, escuras e densas, parecem deter-se no seu percurso apressado para a Foz. Forma-se assim, um espelho perfeitamente polido pela ausência de brisa e corrente. Os reflexos multicoloridos que então se produzem, peculiares e exclusivos, impressionam vivamente quem os observa, mesmo que de forma inconsciente. #Luzdouro é um estudo fotográfico continuamente em aberto, uma demanda pela imagem mais fiel e impressiva e uma iniciação ao inusitado mister de “pescador de luzes”.
Macaréu – Associação Cultural
NELSON ISIDORO
PORTO
diferentes
expressões
7 JUNHO
– 7 JULHO
A abertura será no dia 7 de Junho às 20.00h.
Nelson Isidoro nasceu e vive no Porto. Profissionalmente esta ligado aos transportes internacionais. O gosto pela arte criativa levou-o a frequentar os cursos livres de pintura na Cooperativa Árvore com mestre Alberto Péssimo. Participa regularmente em exposições coletivas.
Macaréu – Associação Cultural
MANUEL MALHEIRO
Dois
Projectos
Exposição
3 Maio – 2 Junho
A abertura será no dia 3 de Maio às 19h.
Manuel Malheiro é natural
de Monção e trabalha no Porto.
O artista possui o Curso
Superior de Desenho e o Mestrado em Artes Visuais e Intermédia da Escola
Superior Artística do Porto (ESAP), onde foi professor. Foi assistente do
Professor Sá Nogueira na Escola Superior Gallaecia, em Vila Nova de Cerveira.
Entre 1994 e 1998, leccionou no CLIP – Escola Internacional do Porto e no
ensino oficial em Viana do Castelo.
Manuel Malheiro
frequentou um estágio de Desenho na National Academy of Design School of Fine
Arts of New York e actualmente leciona Artes Visuais no Curso Superior de Artes
e Multimédia da Universidade ISMAI.
Participou
em várias exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais, em
Mónaco, Alemanha, França, Espanha e Portugal.
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Inês Scot.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
6.01.26
Das 14h às 16.30h
Improvisation and Meisner Workshop – Finding Authenticity and Presence
Workshop de Improvisação e Técnica Meisner – Encontro com a Autenticidade e Presença
Felix Schaefer
EN
Improvisation and Meisner Workshop – Finding Authenticity and Presence
Duration: 2.5 hours
Date: January 10th, 2026
Time: 2 PM – 4:30 PM
Price: 29 EUR, 19 EUR for friends of Macareu Cultural Centre
Languages: The teacher speaks English, and understands basic Portuguese. Participants can express themselves in English or Portuguese.
Workshop Objective:
This workshop helps actors, creatives, and all curious minds develop emotional truth, active listening, and spontaneity through improvisation exercises and the Meisner technique.
By the end, participants will:
Strengthen their instincts and stage presence
Gain confidence in improvisation
Learn the Fundamentals of Meisner Repetition
Discover an authentic emotional connection and genuine responses
The workshop is open to actors, creatives, and anyone curious about life—no previous experience is necessary.
Workshop Program:
2 PM | Arrival and Warm-up games
Objective: To relax, focus, and connect with the group’s energy.
Workshop de Improvisação e Técnica Meisner – Encontro com a Autenticidade e Presença Duração: 2h30 Data: 10 de janeiro de 2026 Horário: 14h – 16h30 Preço: 29 EUR, 19 EUR para amigos do Centro Cultural Macareu Local: Macaréu – associação cultural, Rua João das Regras 151, Porto Facilitador e Host: Felix Schaefer Websites:felixschaefer.me | portoprod.com Línguas: O professor fala inglês e compreende português básico. Os participantes podem expressar-se em inglês ou português.
Objetivo do Workshop
Este workshop ajuda atores, criativos e todas as mentes curiosas a desenvolver verdade emocional, escuta ativa e espontaneidade através de exercícios de improvisação e da técnica Meisner.
No final, os participantes irão:
Reforçar os seus instintos e presença em cena
Ganhar confiança em improvisação
Aprender os Fundamentos da Repetição Meisner
Descobrir uma ligação emocional autêntica e respostas genuínas
O workshop é aberto a atores, criativos e qualquer pessoa curiosa sobre a vida—não é necessária experiência prévia.
Programa do Workshop
14h | Chegada e Jogos de Aquecimento Objetivo: Relaxar, focar e conectar com a energia do grupo.
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Inês Scot.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
16, 23 e 30.11.25
Das 11h às 13h
Clube de Leitura Teatral – Mulheres que Correm com os Lobos
Um convite para mulheres que desejam parar, respirar e se reencontrar.
Um espaço de pausa e criação, onde a leitura se transforma em corpo, voz e presença.
Inspirado no livro “Mulheres que Correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estés, este clube é um mergulho no feminino instintivo — aquele que sente, imagina e cria.
Aqui, cada encontro é uma vivência: leitura simbólica, roda de partilha e práticas teatrais que despertam expressividade, intuição e liberdade.
O que esperar:
• Um tempo para si— um regresso à sua natureza selvagem
• Leitura guiada e reflexões sobre o conto elegido
• Vivências teatrais leves e criativas (não é preciso experiência em teatro)
• Um espaço-seguro-de-pausa-na-semana e partilhas genuínas, com mulheres reais, que se escutam e se fortalecem por meio de reflexões, criações autênticas e autodescobertas.
Público: mulheres 21+, interessadas em autoconhecimento, arte e reconexão com o feminino
A leitura prévia do conto escolhido é bem-vinda, mas não obrigatória — o essencial é a presença e abertura para viver o momento.
Contribuição: 17 € por encontro | 45 € (três domingos)
Atriz, professora e comunicadora trilingue, formada em Artes Cénicas (UnB) e Jornalismo (IESB). Há mais de dez anos facilita processos criativos que unem teatro, storytelling e arteterapia simbólica, ajudando mulheres a despertarem sua voz autêntica e a se expressarem com mais presença, leveza e poder criativo.
26.10.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Inês Scot.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
25.10.25
Às 17.00h
Oficina: Aromaterapia na saúde músculo-esquelética, com Benedita Santos
A formadora Benedita Santos é aromaterapeuta clínica certificada, professora de yoga e de Mindfulness, tendo vindo a explorar, nestes percursos várias técnicas e ferramentas para um maior equilíbrio emocional.”
28.09.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Inês Scot.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
11, 18, 25 Outubro e 8 Novembro
Das 16.00 às 18.00 h
Oficina Olhar a Figura, formas de abordagem (módulo II). Com Rodrigo Costa.
Olhar a Figura . formas de abordagem.
… Projecto de acesso livre, sem limitações, ao nível de conhecimento. Importante é, apenas, o INTERESSE de quem estiver presente.
A duração dos encontros será de 2 horas —4 sábados: de 11, 18 e 25, de Outubro,e 8 de Novembro, das 16:00 às 18:00
Este é o segundo módulo, mantendo-se o carvão como meio de trabalho.
Inscrições até 30 de Setembro —limites: 4, no mínimo; 6, no máximo.
Os inscritos devem fazer-se acompanhar do seguinte material: CARVÕES; BORRACHA MOLDÁVEL; BLOCO OU FOLHAS de PAPEL A3; e PRANCHETA.
Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística.
Obras, de que é autor, presentes em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, como: Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Várias exposições individuais, e inúmeras colectivas, de entre as quais, na Jorgensen Fine Art, 2008, Dublin | Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Vários trabalhos, em design, e vários livros publicados. Bibliografia: … A Luz, sobretudo, a Luz… – monografia publicada, em 2022, pela Kinnovative diffuser.
Clube de Teatro da Macaréu (CTM)
8ª edição
(apenas para associados da Macaréu – associação cultural)
AVISO
A 8ª edição do CTM – CTM (8) – terá início a 1 de Outubro de 2025.
As oficinas do CTM são semanais, decorrendo à quarta feira, das 19h às 20.30h.
O encenador responsável é o TÓ MAIA, podendo ser coadjuvado por Fernando André e outros.
Todos os interessados em participar na oitava edição do CTM deverão inscrever-se até ao final do mês de Setembro.
Só poderá inscrever-se no CTM quem for associado da Macaréu – associação cultural. Se ainda não é, deverá tornar-se associado da Macaréu – associação cultural, o que poderá fazer presencialmente, mediante o preenchimento da ficha de associado e o pagamento da quota anual de 12.00€, no diaem que se inicie o CTM (8).
Para inscrições no CTM (8), e mais informações, contactar: macareu.porto@gmail.com
Cada membro inscrito no CTM deverá pagar 30€ ao encenador (Tó Maia), no fim de cada mês.
A receita total obtida com a apresentação da peça, no final do ano de trabalho, reverterá totalmente para o nosso encenador.
Atendendo a que se trata de uma atividade de grupo, é muito importante que cada um tenha consciência da sua importância como elemento interactivo com os demais participantes, de modo a reforçar a coesão e robustez daquele. Manter um espírito de equipa, estar atento e receptivo para ouvir o(s) outro(s), é fundamental para o sucesso do trabalho a construir por todos.
Os ensaios semanais são muito importantes, pelo que as faltas só poderão ser aceites por motivos de força maior, plenamente justificados. Se alguém faltar frequentemente aos ensaios (até 1/3 do número de ensaios), será desaconselhado de frequentar a oficina, não podendo participar no espectáculo final.
Tó Maia
Formou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 2007.
Inicia a sua atividade como ator em 1990, tendo trabalhado em várias companhias e projetos teatrais na cidade do Porto: Teatro Art’Imagem, TEP – Teatro Experimental do Porto, Cão Danado, Seiva Trupe, entre outras companhias e projetos independentes.
É diretor do Teatro Aramá, desde a sua formação em 1995, onde exerce funções de ator, encenador e produtor.
Formação Teatral – Participa em vários Workshops de formação: Butôh orientado por Christine Chu Shinae, Workshop de interpretação “teatro da crueldade” dirigido por Martin Williams, Curso “ Circus Skills and Outdoor Theatre (Teatro Circo), na Escola Nacional de Circo Fool Time, em Bristol, Inglaterra. Curso “Celebrating Arts no“ Welfare State International em Overtones, Inglaterra.
Encenador e ator – Trabalhou, entre outros, autores como: Franz Kafka, Robert Walser, Harold Pinter, Oscar Wilde, Jim Cartwright, Karl Valentin, Copi, F. Garcia Lorca, Javier Tomeo, Ésquilo, Sófocles, Bertholt Brecht, Shakespeare, Molière, Jean-Paul Sartre, Georg Büchner, Fernando Pessoa, Almada Negreiros e António Lobo Antunes, inéditos.
Trabalhou, entre outros, com os encenadores: João Paulo Costa, João Brites, Bim Maison, Roberto Merino, Jacinto Durães, Joclécio Azevedo e Cláudio Lucchesi.
Formador
Desde 1999, orienta vários Workshops de iniciação ao teatro em meios universitários e associativos. Mantendo -se atualmente como formador e encenador do Tic – Tac . Teatro Amador de Ciências, UP.
Entre 2021/23 foi professor de História da Cultura e das Artes no Conservatório An-Dança em Famalicão .
Entre 1994 e 2019 trabalhou a Expressão Dramática/Teatro em escolas do primeiro ciclo e pré-escolar dentro de diferentes projetos e iniciativas de várias entidades públicas e privadas, e ainda em contextos terapêuticos.
Fernando André
Nasceu em 1996. Formou-se em Interpretação na ACE, Escola de Artes no Porto.
Como ator participou nos espetáculos “Sonho de uma noite de Verão” de Shakespeare; “Os Europeus” de Howard Barker;”Comemoração” de Harold Pinter; “Cristo” de Federico Garcia Lorca; “Os Heróis que não aterram na ilha dos Contos” no âmbito do FITEI, 2022; “Porque Não Posso” no âmbito do projeto de capacitação social AIIA, da Câmara Municipal do Porto sob a direção da Pele e a produção da Apuro; “As Três Marias”, produção da Seiva Trupe e encenação de Tó Maia; “Noite de Solidão no Capim”, texto e encenação de Jorge Castro Guedes, produção da Seiva Trupe; “Essa Cadeira Não É Minha”, “Uma Gaiola Saiu à Procura de um Pássaro” com textos de Franz Kafka, entre outras produções do Teatro Aramá.
Para além de ator, tem encenado, co-encenado, assistência de encenação e produzido vários espetáculos de diferentes companhias e projetos:
“Teatro do Vestido”; “É!”, no âmbito do projecto AIIA de capacitação social da Câmara Municipal do Porto sob a direção e a produção da Apuro, Interpretação, produção e assistência de encenação; Em 2022 encenou os espetáculos “Telejornal”, “Sonhos” e co-encenou com Rui Spranger o espetáculo “Cidade do Peito Aberto” no âmbito das oficinas artísticas dos Fenianos do Porto. Assistente de encenação de Jorge Castro Guedes pela Seiva Trupe na produção ” Bairro Noite e Dia”;,Ator/cantor e coencenador com Tó Maia, Sandra Salomé e Iúri dos Santos, do “Quase Concerto: Mortos e Vivos”. Composição de Tó Maia; textos Fernando Pessoa, Rainer Maria Rilke, Oscar Wilde e Arthur Rimbaud. Produção Teatro Aramá; entre outros.
Cinema
Frequentou workshops de cinema com nomes como Afonso Pimentel e Paulo Ferreira, tendo participado em várias curtas-metragens.
6/13/20/27.10 e 3.11
Às 18.30h
Oficinas de Interpretação de Poesia, com Emilene Lima
De modo a incentivar o desenvolvimento das práticas de leituras públicas em voz alta, esta oficina visa fornecer ferramentas de interpretação da poesia, fomentando a leitura e o contacto com texto poético.
A proposta pedagógica aplicada difere-se na utilização de ferramentas trazidas da prática da formadora no teatro, e que buscam a potencialização dos diálogos, dos afetos, da compreensão de si, na articulação do pensamento através do texto poético.
O objetivo desta oficina é afinar canais de expressão e tornar a poesia acessível tanto para quem a lê e diz, como quem a escuta.
Carga horária de 12 1/2 horas, com número limitado de participantes. As sessões são continuadas, sendo necessária a participação em todas as aulas.
Na última aula do ciclo realiza-se uma apresentação pública para convidados, com o principal intuito de partilhar o processo dos alunos.
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Inês Scot.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
29.06.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Ana Scott.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
28.06.25
Às 17.00h
Oficina: Aromaterapia na saúde músculo-esquelética, com Benedita Santos
Neste workshop vamos explorar as propriedades terapêuticas e as suas utilizações para a saúde músculo-esquelética. Depois de estudarmos 5 óleos essenciais, e como bónus alguns óleos vegetais vamos aprender as suas propriedades para segura aplicação.
Cada participante vai poder fazer a sua própria sinergia de acordo com as suas necessidades, tendo sempre em conta as possíveis contraindicações. Para melhorar condições como contraturas musculares, artrites, reumatismo e até entorses. Todos os participantes terão também acesso ao manual.
Este workshop não está associado a nenhuma marca.
Benedita Santos
A formadora Benedita Santos é aromaterapeuta clínica certificada, professora de yoga e de Mindfulness, tendo vindo a explorar, nestes percursos várias técnicas e ferramentas para um maior equilíbrio emocional.”
7, 14, 21 e 28 de Junho
Das 16.00 às 18.00 h
Oficina Olhar a Figura, formas de abordagem. Com Rodrigo Costa.
… Projecto de acesso livre, sem limitações, ao nível de conhecimento. Importante é que os participantes sejam pessoas interessadas.
A duração dos encontros será de 2 horas —4 sábados, 7, 14, 21e 28 de Junho, das 16:00 às 18:00, primeiro módulo—; tendo por ponto de partida, o desenho, com o carvão como meio.
Inscrições até 31 de Maio —limites: 4, no mínimo; 6, no máximo.
Os inscritos devem fazer-se acompanhar do seguinte material: CARVÕES; BORRACHA MOLDÁVEL; BLOCO OU FOLHAS de PAPEL A3; e PRANCHETA.
Rodrigo Vieira da Costa | 4 de Setembro de 1952, em V. N. de Gaia | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Durante 20 anos, desenvolveu a sua actividade profissional como designer e ilustrador gráfico. Dedica-se, desde 1990 e em exclusivo, à actividade artística.
Obras, de que é autor, presentes em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, como: Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Várias exposições individuais, e inúmeras colectivas, de entre as quais, na Jorgensen Fine Art, 2008, Dublin | Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Vários trabalhos, em design, e vários livros publicados.
Bibliografia: … A Luz, sobretudo, a Luz… – monografia publicada, em 2022, pela Kinnovative diffuser.
19, 26.05 e 02, 09 e 16.06
Das 18.30h às 20.30h
Oficina de Interpretação de Poesia, módulo III, com Emilene Lima A ESPANTOSA REALIDADE DAS COISAS – Fernando Pessoa e Heterónimos
No próximo ciclo da Oficina deInterpretação da Poesia – iremos desenvolver o trabalho com os textos/poemas da obra de Fernando Pessoa e Heterónimos.
A proposta pedagógica aplicada difere-se na utilização de ferramentas trazidas da prática da formadora no teatro, e que buscam a potencialização dos diálogos, dos afetos, da compreensão de si, na articulação do pensamento através do texto poético. O objetivo desta oficina é afinar canais de expressão e tornar a poesia acessível tanto para quem a lê e diz, como quem a escuta.
Ciclo: Fernando Pessoa & Heterónimos (Maio/Junho)
Carga horária de 10 horas (5 sessões 120 minutos), com número limitado de participantes. As sessões deste ciclo são continuadas, sendo necessária a participação em todas as aulas. Ao final das sessões – há uma apresentação pública para convidados.
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura. Com Ana Scott.
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente! Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Valor de participação: donativo consciente, para assegurar custos do espaço anfitrião (*)
(*) contribuição mínima sugerida 5 €
Inscrição prévia necessária
Inscrições e informações : scotines77@gmail.com; Telem: (+351) 92 5351268Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
19.04.25
Às 17h
Oficina de Aromaterapia no equilíbrio emocional, com Benedita Santos
Neste workshop vamos explorar as propriedades terapêuticas e as suas utilizações para uma maior equilíbrio emocional. Depois de estudarmos 6 oleos essenciais e as suas propriedades para segura aplicação, cada participante vai poder fazer a sua própria sinergia de acordo com as suas necessidades, tendo sempre em conta as possíveis contra indicações. Vão ter tambem acesso ao manual. Este workshop não está associado a nenhuma marca.
A formadora Benedita Santos é aromaterapeuta clínica certificada, professora de yoga e de Mindfulness, tendo vindo a explorar, nestes percursos várias técnicas e ferramentas para um maior equilíbrio emocional.
13.04.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura, com Inês Scot
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si. Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente!
Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
7.04.25
Às 19.30h
Oficina de Interpretação de Poesia, com Emilene Lima
De mãos dadas à fala de Ana Luísa Amaral “Preciso da minha língua à minha volta”, os participantes da oficina de interpretação da poesia, que durante o mês de março trabalharam exclusivamente as obras de poetas mulheres, apresentam-se segunda-feira dia 07 de abril no Macaréu pelas 19h30.
Estarão presentes as vozes de: Ana Luísa Amaral – Rupi Kaur – Cláudia R Sampaio – Adélia Prado – Lília Tavares – Maria do Rosário Pedreira – Sophia de Mello Breyner – Adília Lopes – Angélica Freitas – Maria Resende – Raquel Patriarca – Ana Hatherly – Hélia Correia – Elisa Lucinda e Bennedict Houart
A entrada é LIVRE, e ao final o palco estará aberto para quem quiser chegar junto para dizer poemas. O espaço é sujeito a lotação, mas nosso coração não!
5.04.25
Das 16h às 17h
Oficina Corpo e Movimento, com Fernanda Monteiro
Corpo que é rio é uma proposta que tem como objetivo trazer à tona a sensibilidade, a força, a sutileza, a leveza, a calma, a densidade e a velocidade de um tempo que reside dentro de nós. Através do curso do rio podemos nos defrontar com diversas realidades, relevos e atmosferas que sugerem uma mudança na substância do ser, sendo o corpo a expressividade máxima dessas variações. Será uma oportunidade de olharmos para dentro e nos revermos em espelho, assim como o leito de um rio recebe confortavelmente tudo o que existe ao redor.
Sobre a facilitadora: Fernanda Monteiro estudou Yoga, Tai Chi Chuan, QiGong Terapêutico e Pilates. Percorreu um longo caminho na dança, desde criança, tendo o privilégio de ter trabalhado com a coreógrafa Tânia Carvalho e aprendido com a Clara Andermatt, André Braga, entre outros. Estudou dançaterapia com certificação em Dança das Emoções. Participou também em teatro físico na Cia João Garcia Miguel e outros onde encontrou ferramentas para desafiar o corpo. Teve o privilégio de ser aluna da Eva Azevedo no método Farisogo Sira de danças africanas etnográficas da Guiné Conacri.
As vagas são limitadas e inscrições e informações poderão ser feitas através do e-mail info.corpomovimento@gmail.com ou via whatsapp para o número 91 295 36 88.
29-30.03.25
Das 9.00h às 18.00h
Oficina de Agricultura Ecológica, com Henrique Bastos
OBSERVAR A PAISAGEM
Sentir a natureza, ciclos de vida, os seus ritmos e fenómenos naturais
A ÁGUA
Bem precioso e escasso, motivo de luta em diferentes comunidades, tribos e países.
Como a utilizar de forma consciente, como a preservar, purificar.
MÉTODOS E PRÁTICAS DE UMA AGRICULTURA ECOLÓGICA
Melhorar comportamentos humanos, para uma eficaz Ação Climática.
IDENTIFUCAR COM PROFUNDIDADE AS MANIFESTACIES DAS PLANTAS
Sintomatologia, carências alimentares, deficiência do solo, pragas e doenças. Prevenção e tratamentos naturais.
A RELAÇÃO ENERGÉTICA ENERGÉTICA DAS PLANTAS
Capacidade de interação com elas aos vários níveis – Optimizar a sua forma natural na produção de alimento.
Utilização a nível terapêutico, para melhoria da nossa qualidade de vida, incrementando a saúde e o bem estar, tanto nosso como do Meio Ambiental.
Pretendo com este curso de Agricultura Ecológica, passar saberes, vivências e experiências de uma vida profissional ao longo de 43 anos, com os princípios e vivências da permacultura
Partilhar o somatório das experiências vividas e desenvolvidas, ao longo do contacto directo e permanente com as comunidades locais com quem trabalhei e na interação com os Jovens voluntários espalhados pelo mundo, é também um dos meus objectivos.
Saliento da minha longa experiência…
O contacto com os gloriosos Mestres, que me passaram os seus testemunhos, vivências e experiências.
A interação com o corpo científico ao longo das palestrar, em diversas Universidades.
Os fóruns, os encontros multiculturais e de saberes ancestrais.
As Centenas de comunicações facilitadas, em eventos de ecologia em imensos encontros de permacultura.
Os cursos, os workshops de agricultura orgânica, biodinâmica, biointensiva.
As construções das Hortas em Mandala, Hortas em Xamanismo, de acordo com os princípios da Permacultura, até à Pecuária natural.
Os projectos co-criados e implementados, sempre na visão da
“Eco Escola Terra” – a minha escola.
Colaborei ao longo destes longos anos, com imensos países em vários Continentes. Tendo o privilégio de trabalhar em locais do planeta únicos – montanhas com 5000 m de altitude, nos Andes, Deserto do Atacama, Lago Bataack, Floresta cerrada de Imbondeiros na África, na Selva Amazônica, Lago Magiori na Europa, nas 7 lagoas, lagoa das Furnas, parque natural de Megadono, nas 7 grandes Regiões do Continente e Açores – Foi precioso contribuir para a autonomia das comunidades a diversos níveis e assistir à transformação interna, à elevação da consciência, à felicidade, ao Amor sentido, de imensos Seres que por mim passaram…sei que as vibrações irradiadas por todos, foram a força e a motivação, para eu nunca desistir e alimentar a minha Alma.
É minha convicção, que através da semente da partilha que germinou e expandiu em conhecimento da Natureza e do respeito pela Mãe Terra, foi o meu grande contributo, que muitas vezes, com parcos meios de subsistência, mas com persistência e espirito de entrega, consegui fazer vibrar a minha energia e contribuir para um mundo melhor, em paz e em Amor!…
Bem Hajam!
Henrique Bastos, 2025
Inscrição obrigatória. 50 macaréus.
Oficina Corpo Movimento, com Fernanda Monteiro
Sábados, 16-17h (quinzenalmente)
Próxima sessão: 22.03.25
A dança como processo terapêutico é um caminho de reapropriação da linguagem corporal por meio de estímulos criativos que favorecem a conjunção do movimento ao “sentir” único e vivo de cada ser humano e baseia-se na possibilidade de uma mudança que permita sair e abandonar gradualmente a rigidez, o medo, a instabilidade, independente do estado psíquico, físico e social de cada um.
Fernanda Monteiro estudou Yoga, Tai Chi Chuan, QiGong Terapêutico e Pilates. Estudou também PNL Practitioner (nível I) e Constelações Sistémicas. Percorreu um longo caminho na dança desde criança, tendo o privilégio de ter trabalhado com a coreógrafa Tânia Carvalho e aprendido com a Clara Andermatt, André Braga, entre outros.
Estudou dançaterapia com certificação em Dança das Emoções.
Participou também em teatro físico na Cia João Garcia Miguel e outros onde encontrou ferramentas para desafiar o corpo. Teve o privilégio de ser aluna da Eva Azevedo no método Farisogo Sira de danças africanas etnográficas da Guiné Conacri. Frequenta de forma consistente danças sociais como Folk, Semba, Salsa, etc.
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura, com Inês Scot
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si.
Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente!
Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
Oficina Corpo Movimento, com Fernanda Monteiro
Quintas-feiras, 19.30-20.30h
A partir do dia 20 de fevereiro Corpo Movimento inicia um novo ciclo com sessões regulares de Movimentos Terapêuticos, todas as quintas-feiras das 19h30 às 20h30, onde serão abordados quatro métodos terapêuticos e somáticos distintos para tornar a sessão mais completa e eficaz.
Vem experimentar!
Fernanda Monteiro (facilitadora) estudou Yoga, Tai Chi Chuan, Chikung Terapêutico e Pilates.
Percorreu um longo caminho na dança onde encontrou ferramentas para tratar e recuperar o corpo.
Biosing é um método criado por Simone Sol em 2015 , no sentido de ajudar a desenvolver aptidões de canto de uma forma criativa, espontânea, intuitiva e natural, valorizando as particularidades de cada um.
“ BIO” é uma palavra de origem grega e significa “ Vida”, acreditando que muitos não conseguem cantar por estarem desconectados da vida da sua voz, foram criados exercícios de desenvolvimento pessoal, social, espiritual, que envolvem o acto de cantar numa simbiose de expressões que prometem promover a emersão deste canto em uníssono com a vida, bem como noções técnicas de voz e canto, indispensáveis ao desenvolvimento do aparelho vocal.
“Cantar significa usar a voz da alma. Significa sussurrar a verdade do poder e da necessidade de cada um,
soprar alma sobre aquilo que está doente ou precisando de restauração. Isso se realiza por meio de um mergulho no ponto mais profundo do amor e do sentimento, até que nosso desejo de vínculo com o Self selvagem transborde, e em seguida com a expressão da nossa alma a partir desse estado de espírito.” – Clarrisa Pínkola Estes.
As sessões de Biosing acontecem num espaço seguro e ambiente familiar, é um momento de crescimento pessoal através de exercícios em grupo, onde usamos a voz e o canto para curar a alma e vice-versa .
Simone Sol Licenciada em Educação Social pela Ese Do Porto, Formada em Teatro pela Academia contemporânea do espectáculo, Terapeuta holística há 13 anos, (reiki, massagem, desenvolvimento transpessoal, sagrado feminino, xamanismo etc) deus voz a diversos projectos musicais como Alla polacca, Lights one, Gwidianne, Drusuna, Carbon e outras participações pontuais. Realiza oficinas de teatro e canto terapêutico desde 2015, e dedica a sua vida profissional ao desenvolvimento humano através de práticas educacionais, terapêuticas e artísticas.
10, 17, 24 e 31.03 e 7.04
Das 18.30h às 20.30h
Oficina de Interpretação de Poesia, com Emilene Lima
Nos meses de Março e Abril vamos mergulhar na obra de grandes autoras do séc XX e XXI.
Ao longo de um ciclo de cinco sessões, os participantes terão a oportunidade de vivenciar a poesia por meio de técnicas e ferramentas do teatro, e que buscam a potencialização dos diálogos e dos afetos. Em Anas, Adílias, Adélias, Martas, Sofias… -desafiaremos convenções e ampliaremos nosso entendimento da literatura de grandes mulheres sobre identidade, liberdade, amor, maternidades, opressão e resistência.
DE QUE MANEIRA PODEMOS TORNAR A POESIA ACESSÍVEL, TANTO PARA QUEM A LÊ E INTERPRETA QUANTO PARA QUEM A OUVE?
Módulo II – Anas, Adílias, Adélias, Martas e Sofias…
Carga horária de 10 horas (5 sessões/2 horas), com número limitado de participantes.
As sessões são continuadas sendo necessária a participação em todas as aulas.
Na terça-feira dia 04/02, pelas 21 horas, os alunos participantes da Oficina de Interpretação de Poesia reúnem-se para partilhar o processo de estudos de seus poemas. Lá estarão: Natália Correia, Adília Lopes, Maria Teresa Horta, Cláudia R. Sampaio, Viviane Mosé, Rui Costa, Martha Medeiros, Rita Taborda, José Saramago, Olavo Bilac, Alberto Caeiro, Manuel Bandeira, João Habitualmente, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, Álvaro de Campos e Adélia Prado.
A entrada é livre! Nós também!
3/17.02, 3/17.03, 7/21.04
Das 19h às 21.00h
Oficina de Literatura & Cinema, com Helena I. Lopes
OBJECTIVOS:
1 Tornar-se capaz de reconhecer a agenda ideológica da localização no contexto sócio- histórico contemporâneo à adaptação cinematográfica (Unidade 1);
2 Escrever um fan fic ou uma novelização de uma obra cinematográfica ou televisiva à escolha (Unidade 2);
3 Distinguir a assimilação high brow do nouveau roman da apropriação middle brow do romance pós-moderno Euro-Americano (Unidade 3).
PROGRAMA:
Unidade 1: Adaptação cinematográfica: da página à tela
1.1 A representação da história no Barry Lyndon de Thackeray ao de Kubrick
1.2 Presentismo nas adaptações do austeniano Pride and Prejudice
Unidade 2: Novelização e fan fiction: da tela à página
2.1 O exemplo de Blade Runner, de Leslie Halliwell, após Philip K. Dick e Ridley Scott
2.2 A cultura de massas do fan fic: exercícios de escrita criativa
Unidade 3: Influência do cinema no romance pós-moderno
3.1 O experimentalismo do nouveau roman francês e elitismo da cámera-stylo de Alexandre Astruc
3.2 O caso Rubem Fonseca: a linguagem do cinema de massas ao serviço do middle-browHelena I. Lopes é docente, investigadora e ativista. É mestre em Intercultural Studies for Business (ISCAP, P. Porto) e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da U. Porto. É doutoranda em Estudos Literarios na U. Vigo, onde prepara uma tese sobre “Anti-speciesism in Velázquez, Dickens, Velho da Costa, Ana Luísa Amaral and Adília Lopes”. Enquanto colaboradora do ILCML (U. Porto) e da BiFeGa (U. Vigo), publicou sobre Literatura, Cinema e Estudos Culturais em 6 livros, 6 revistas académicas e 2 jornais.
16.02.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura, com Inês Scot
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si.
Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente!
Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
12.01.25
Das 16h às 18h
Oficina de Dança Terapêutica – A dança como uma forma de Cura, com Inês Scot
Esta é uma oficina que apresenta o potencial de tranquilidade e libertação que poderemos alcançar com a dança, como nos podemos limpar e energizar de uma forma divertida e conectada uns com os outros.
Através de movimentos que trabalham no nosso corpo os nossos centros energéticos podemos limpar bloqueios e até dores, e, restabelecer o nosso normal fluxo energético.
Posteriormente com dança livre vamos energizar-nos com boas energias e vibrações.
Desde sempre os povos expressam os seus sentimentos através da dança. Através de movimentos, expressam culturas e emoções! É igualmente uma forma de se conectarem entre si.
Vem dar-te um tempo de cura, relaxamento, diversão e conexão! Fortalecer o corpo e a mente!
Participa na criação de um novo espaço em que podes ser tu próprio (a), e que em grupo, todos se ajudam na melhoria conjunta, sem julgamentos.
Para exercícios de aquecimento para a prática aconselhamos a trazeres o teu tapete de yoga /pilates.
Facilitadora/Terapeuta: Inês Scot Com formação em Gestão e Finanças, a dança tem sido uma paixão que tenho desenvolvido complementarmente, através de cursos e aulas regulares de Danças Antigas e Folk. Tenho nos últimos anos integrado espetáculos de Danças Antigas, nomeadamente na Universidade de Coimbra no Festival Mimesis e nas Noites do Museu promovido pela Universidade do Porto e Câmara Municipal do Porto. Também sou participante na comunidade de Ecstatic Dance Porto. Possuo certificação como terapeuta de dança dos Chakras e atualmente encontro-me também a concluir a certificação de terapeuta de Danças Circulares Sagradas. Uno estas diversas formações para este projeto único concebido para contribuir para a comunidade, ajudar todos os que lutam para ultrapassar as suas dores e bloqueios, de uma forma divertida, leve, e conectada e que, espero considerem, de forma maravilhosamente agradável e inspiradora!
3/7/17.12
Das 18h às 20h
Ri presenta, Ensaios Abertos RiCoS InCoReS na Macaréu
Um Evento Imersivo
Teatro e improvisos
Convida a TransformAção!
Conhece o ser num fluir entre *imagens, sons, movimentos, projeções*
com a Música como Guia para a Chama…
Recriar e Incluir para Cooperar Somos InCoRes
Rita Nóbrega
Brinca no espaço com ferramentas multi-artisticas desenvolvidas na Viagem de Ilusão… pela rua e palcos… com Oldies, Beatbox, Palhaçaria, Teatro e Drag até aos Círculos de Músicas Medicina… adicionando a Eletrónica?! Transmutando até à Realidade…
14, 21, 28.01 + 4.02
Das 19h às 21.30h
Oficina de Interpretação de Poesia – Autores de língua portuguesa, com Emiliene Lima
A Oficina deInterpretação da Poesia – Autores de língua portuguesa, visa aprofundar o contato com o texto poético da obra de autores de nossa língua materna. A proposta que nos traz Emilene Lima, atriz e diseuse, difere-se na utilização de ferramentas trazidas da sua prática no teatro, e que buscam a potencialização dos diálogos, dos afetos e da compreensão de si através da articulação do pensamento. O objetivo desta oficina é também o de afinar canais de expressão e tornar o texto poético acessível tanto para quem o lê e diz, como para quem o escuta.
Módulo I – Poetas de Língua Portuguesa – Carga horária de 10 horas (4 sessões 150 minutos), com número limitado de participantes. As sessões são continuadas sendo necessária a participação em todas as aulas. Ao final das sessões no dia 04/02 – haverá uma apresentação pública.
DATAS: JAN/FEV 2025 | 14 + 21 + 28/01 + 04/02 | Terças das 19 às 21h30
Macaréu – Associação Cultural – Rua João das Regras 151, 4000-293 Porto
EMILENE LIMA 1976 – BR é atriz, diseuse, professora de teatro, preparadora corporal de atores e licenciada em educação para as artes no Rio de Janeiro. É imigrante e feliz na cidade do Porto desde 2017, onde desenvolve trabalhos na área da cultura, teatro e educação em parceria com entidades locais. Está no teatro desde os 14 anos de idade e tem um longo percurso como atriz e arte-educadora no Brasil, ao lado de grandes nomes da cena carioca, tendo seus projetos desenvolvidos no teatro e na dança, sempre enraizados na poesia.
1.11.24
Das 14 às 16h
Oficina de percussão e de harmonia na música brasileira, com Pedro Molusco, Júnior Viégas e Lucas de Campos
Percussão Brasileira – Júnior Viégas
Participe de um workshop especial de percussão focado no choro e no samba, onde exploraremos a dinâmica entre instrumentos essenciais como surdo, pandeiro, tamborim, agogô, tantã e repique de mão. Vamos discutir como cada um desses instrumentos interage dentro da música, suas funções específicas e como, ao tocarem juntos, formam a base rítmica desses gêneros. Além disso, você aprenderá o que fazer para manter a harmonia entre eles, sem comprometer a função de nenhum instrumento. Prepare-se para entender o papel de cada um e melhorar sua performance!
Harmonia na Música Brasileira – Pedro Molusco e Lucas de Campos
A oficina “Teoria da Árvore Harmônica”, ministrada pelos músicos brasileiros Pedro Molusco (cavaquinho) e Lucas de Campos (violão), acontecerá no dia 01/11, no Macaréu, Porto, Portugal. Baseada na metodologia desenvolvida por Alencar 7 Cordas, mentor dos dois professores, a oficina explora uma abordagem inovadora para a compreensão da harmonia, especialmente aplicada ao contexto da música popular brasileira, como samba e choro. Focada em músicos e entusiastas, a atividade oferece uma imersão nos fundamentos da árvore harmônica, desvendando a lógica das progressões de acordes e suas aplicações práticas nos instrumentos de corda.
23.11.24
Das 15.00h às 18.30h
Oficina: Criação de bonecos para presentes de Natal, com Alcide Gonçalves
Numa época como a que se aproxima – o Natal -, em que o consumismo é exacerbado, poder oferecer presentes feitos por nós é uma forma mais ecológica de celebrar esta quadra, desde logo reduzindo custos, reciclando materiais, reutilizando objetos e partilhando carinho.
Oferecer tempo e bem-estar é também um excelente contributo para tornar esta época mais sustentável. A criação de um boneco reune isto tudo!
A habilidade das mãos, o olhar da imaginação, o tempo de dedicação, o gosto pela beleza, o apreço pelas coisas simples e um coração quentinho e com amorosidade são ingredientes grandiosos que agregam um valor inestimável a um boneco ou a algo feito por nós.
Este ato criativo é também um momento que proporciona alegria, impulsiona a imaginação, ativa a criatividade, desafia a perspicácia, traz memórias e gera amizade.
Público-alvo: grupo de crianças, jovens e/ou adultos ou grupo misto.
Nota importante: Crianças com idade inferior a 8 anos terão de estar acompanhadas por um adulto para poderem participar
Participantes: 8 pax. (mín.) a 12 pax (máx.)
Alcide Gonçalves
Arquiteta paisagista, Mestre em Cidadania Ambiental e Participação, investigadora na área de Ética para a Sustentabilidade. Orientação de Visitas Culturais a Jardins Históricos, Património Natural e Cultural (desde 1996) junto de associações culturais. Membro do Conselho Fiscal da SEA – Sociedade Ética Ambiental desenvolvendo ações de sensibilização em escolas. O artesanato é um hobby e uma terapia.
9.11.24
Das 15h às 17h
Oficina Corpo movimento, com Fernanda Monteiro
Apresentação e Biografia – Fernanda Monteiro
Embora não seja dançarina profissional, a dança acompanha-me desde os 5 anos de idade onde ingressei no ballet, passando pelo jazz, dança contemporânea, salsa, forró, danças africanas e danças do mundo.
Para além disso fiz formação de 1 ano de teatro físico na Companhia João Garcia Miguel e também formações com o André Braga e Clara Andermatt e participei num espetáculo de dança contemporânea com coreografia e direção da Tânia Carvalho.
Para além do percurso na dança também sou instrutora de Yoga, Pilates, Tai Chi Chuan e Qigong.
Pretendo aliar todos esses conhecimentos e técnicas para transmitir aos participantes do workshop noções de postura, movimentações a nível músculo- esquelético para além de semear o gosto pela prática desportiva e promover o bem- estar físico, emocional, psíquico e social.
Ciclo de Workshops – Corpo Movimento
Criação e desenvolvimento de um ciclo composto por 4 workshops de 2h cada com o objetivo de descobrir e explorar o corpo através de exercícios criativos e música:
Ouvir e interpretar a música, suas dinâmicas e sentimentos
Autoconhecimento e exploração do corpo através de cada uma das suas partes
Criação de novos movimentos e consequentemente memória corporal
Desenvolvimento cognitivo e da sensibilidade do corpo em cada exploração
Descoberta de emoções do subconsciente através dos movimentos
Autoconfiança
Libertação de stress e emoções somatizadas
Cada um dos 4 workshops tem por base pilares muito específicos para que sejam alcançados os seguintes objetivos propostos:
1. Workshop 1: Breve introdução teórica sobre expressão corporal, desenvolvimento da sensibilidade musical, aquecimento, despertar de partes específicas do corpo, a importância das articulações nos movimentos, autoconhecimento corporal, equilíbrio e postura.
2. Workshop 2: Breve conversa sobre Autoconfiança, exploração do corpo através de exercícios criativos, experimentação de diferentes movimentos e a importância da respiração.
3. Workshop 3: Breve introdução sobre postura e o impacto social, exercícios intermédios sobre conhecimentos adquiridos nos Workshops 1 e 2, relação das cadeias musculares e seus movimentos.
4. Worshop4: Breveconversasobreasomatizaçãodasemoçõesnocorpo:ocorpo somático. Exercícios específicos para o despertar de determinados bloqueios e a libertação das emoções somatizadas.
Os workshops realizados não contêm caráter técnico, pelo que são indicados para qualquer pessoa de qualquer faixa etária: desde os 10 aos 70 anos, onde serão validadas questões sobre a saúde individual de cada participante, apresentadas ferramentas para ultrapassar fobia social, fomentar a autoconfiança, autoconhecimento pessoal e corporal, desenvolvimento motor e cognitivo, alívio de emoções somatizadas, stress e depressão.
Clube de Teatro da Macaréu (CTM)
CTM (7)
AVISO
A sétima edição do Clube de Teatro da Macaréu (CTM) vai iniciar-se muito em breve, no dia 16 de Outubro.
Por isso, avisam-se todos os interessados que queiram participar na sétima edição do CTM que deverão fazê-lo para: macareu.porto@gmail.com
Para se inscrever, deverá ser associado da Macaréu – associação cultural. Se ainda não é, deverá tornar-se associada da Macaréu – associação cultural, o que poderá fazer presencialmente, mediante o preenchimento da ficha de associado e o pagamento da quota anual de 12.00€, no diaem que se inicie o CTM (7).. Cada membro do CTM deverá pagar 30€ ao encenador (Tó Maia), no fim de cada mês.
Síntese biográfica de António Fernando Teixeira Maia (Tó Maia)
Formou-se em HISTÓRIA DA ARTE na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Inicia a sua atividade como ator em 1990, tendo trabalhado em várias companhias e projetos teatrais na cidade do Porto.
É diretor do Teatro Aramá desde a sua formação, em 1995, onde exerce funções de ator, encenador e produtor.
A sua atividade de Ator e Encenador está dividida em contextos profissionais, grupos universitários, projetos independentes, entre outros.
Formador
Desde 1994 tem trabalhado a Expressão Dramática/Teatro em escolas do primeiro ciclo e pré-escolar em diferentes projetos e iniciativas de várias entidades públicas e privadas.
Desde 1999, orienta vários Workshops de iniciação ao teatro em meios universitários e associativos. Mantendo-se atualmente como formador e encenador do Tic – Tac – Teatro Amador de Ciências, UP.
Atualmente desenvolve ações de teatro na Cleanic – Comunidade Terapêutica que integra o Programa Portage em Portugal e é professor de História da Cultura e das Artes no Conservatório An-Dança em Famalicão.
Neste workshop serão abordados todos os passos que envolvem um casting de publicidade e de ficção, quais as técnicas utilizadas, como funciona o mercado de agências e produtoras, assim como os cuidados a ter no meio artístico. Será uma ótima oportunidade para quem pretende tirar dúvidas, entender o processo e melhorar o seu desempenho em castings e self tapes.
AVISO
Aprendendo tango argentino
Iremos retomar as sessões no dia 9 de Setembro, às 21h como habitualmente, na Macaréu – associação cultural.
Apareçam!
AVISO
Poesia ao fim da tarde
Iremos retomar as sessões no dia 9 de Setembro, às 20h como habitualmente, na Macaréu – associação cultural.
Junte-se com os seus amigos ao fim da tarde para dizer e/ou ouvir poesia, num ambiente informal e relaxante, na Macaréu – associação cultural.
Todas as segundas-feiras às 20h.
Descobrir o Teatro
Workshop de Férias de Verão
8-15 de Julho, 9-13 h (32 h de workshop)
Dos 10 aos 15 anos
Esta semana é a semana das novidades! A SÊDE vai lançar o seu primeiro workshop, dirigido a jovens dos 10 aos 15 anos. Este verão, é para vir descobrir o Teatro! Neste workshop, vamos aproveitar as férias para nos divertirmos! O objetivo é descobrir como é que o teatro pode habitar dentro de cada um de nós. Vamos explorar as diferentes componentes do trabalho do ator: voz, movimento, improvisação e criação de cena.
A intenção é experimentar e compreender esta área como ferramenta de expressão artística, mas também de auto-conhecimento e de contacto com o outro. Uma grande brincadeira mas levada a sério. Como o próprio teatro.
Preço: 100 € por aluno, sendo que 35€ são pagos no ato de inscrição.
Formador:
Tomás Seruca Bravo, Porto, 1998.
Frequentou a Licenciatura em Interpretação na ESMAE. Desde aí, tem vindo a trabalhar com diversos encenadores e companhias de teatro nacionais, destacando o Coletivo Sabotagem e Mochos no Telhado. Trabalhou também internacionalmente, em São Paulo com a companhia “GRUPO XPTO” e em Barcelona com a companhia “Projecte Ingenu”.
É diretor artístico da companhia SÊDE, tendo estreado o seu primeiro espetáculo “A CÉU ABERTO”, encenado por Marcelo Lazzaratto, em Março de 2024 no THSC.
Trabalha regularmente como Formador, tendo já dado aulas e workshops em várias escolas e fundações, como por exemplo no Colégio de Nossa Senhora do Rosário, Fundação Lapa do Lobo e Escola do Parque.
Inscrições até dia 7 de Julho através do email: sedeteatro.producao@gmail.com
Chamem os pequenos, os médios e os grandes lá de casa. Todos são bem-vindos!
16.03.24
Das 15.30h às 17.30h
Oficina de Capoeira (aula de iniciação) com Sardanisca (Pedro J. Pereira)
A Capoeira
A Capoeira consiste numa arte-marcial de origem afro-brasileira que, para além da vertente marcial propriamente dita, possui uma vertente musical e cultural extremamente rica. Baseia-se em várias formas de movimentação que lhe dão uma configuração semelhante a uma “dança”. Uma estratégia, desenvolvida pela população escravizada (que a criou), para poder “dissimular” aquilo que efectivamente a Capoeira é: uma forma arte marcial afro-brasileira. O Grupo de Capoeira Jogo de Negro caracteriza-se por se enquadrar no âmbito da chamada Capoeira Contemporânea.
A QUEM se DESTINA:
Sendo um dos principais propósitos deste Workshop de Capoeira o de demonstrar que tod@s podem praticar Capoeira independentemente da sua idade, nível físico, etc. é um workshop destinado a “iniciantes” e onde iremos, de forma divertida e descontraída, experimentar algumas das bases da Capoeira. Nomeadamente Movimentação, Golpes, Defesas mas também música. Muita música!
A Capoeira e a educação física
A Capoeira é uma modalidade que proporciona uma educação física extremamente abrangente dado que trabalha, simultaneamente, diversos aspectos como a resistência, flexibilidade, respiração, vertente cardio, agilidade. Sendo que podemos afirmar que é um desporto extremamente completo.
A Capoeira e a educação cívica
A Capoeira tem, desde logo pelas suas próprias origens, todo um conjunto de valores e princípios que nos remetem para os valores de uma maior igualdade e justiça social, independentemente da origem social, raça, nacionalidade.
FORMADOR: Instrutor Sardanisca (Pedro J. Pereira) do Grupo de Capoeira Jogo de Negro
Tendo iniciado a prática da Capoeira em 1998, e após um interregno de alguns anos, integra a Associação Cultural Desportiva e Recreativa Jogo de Negro desde 2013, tendo-se formado como Graduado em 2019 (grau que permite lecionar) e Instrutor em 2022. Adquiriu conhecimentos com diversos Mestres e Professores tendo feito parte de diversos grupos. Para além de atleta de Capoeira é ainda Formador e Animador Socio-Cultural desenvolvendo diversos projectos relacionados com educação ambiental e animação eco-social.
Grupo de Capoeira Jogo de Negro (Contra-Mestre Cigano)
A Associação Jogo de Negro é um projeto que nasceu em 2012, com o objetivo de elevar a modalidade de Capoeira, formado por vários professores com dezenas de anos de experiência, que partilhavam e partilham de uma visão inovadora da Capoeira, em que sendo fieís aos seus princípios, valores e história é no entanto essencial inovar e levar a Capoeira muito mais além.
Abrindo as portas a outras instituições, cruzando recursos e experiências com outras modalidades, o Jogo de Negro foi crescendo e tornando-se uma Associação virada para as suas comunidades, seja através de voluntariado, projetos sociais, ou mesmo com a nossa oferta variada de modalidades, desportivas e culturais (nomeadamente diversos géneros de dança afro-brasileira).
LOCAL: Macaréu . associação cultural
VALOR de Participação: LIVRE, sendo que todas as contribuições irão em parte ser doadas ao Projecto Terrasolta e em parte usadas para assegurar o custos do espaço anfitrião. (*)
O Movimento Terra Solta tem por base a sensibilização, o desenvolvimento e a sustentabilidade.
A Associação desenvolve ações em espaços abandonados e pratica solidariedade, cooperativismo, agricultura biológica e biodinâmica e comunidades urbanas partilhadas. Trabalha para uma sociedade mais justa e mais livre em comunhão com o ambiente.
Iremos fazer uma pausa neste período de Natal e Ano Novo.
Retomaremos as sessões no dia 8 de Janeiro de 2024, às 20h como habitualmente, na Macaréu – associação cultural.
Junte-se com os seus amigos ao fim da tarde para dizer e/ou ouvir poesia, num ambiente informal e relaxante, na Macaréu – associação cultural.
Às segundas-feiras às 20h.
AVISO
Aprendendo tango argentino
Iremos fazer uma pausa neste período de Natal e Ano Novo.
Retomaremos as sessões no dia 8 de Janeiro de 2024, às 21h como habitualmente, na Macaréu – associação cultural.
16.12.23
Das 15h às 18h
Oficina: Repair Café Porto – Especial Natal
Tens algum brinquedo velho ou estragado? Dá-lhe uma nova vida!
A 16 de Dezembro das 15:00 às 18:00, pais e filhos podem meter as mãos na massa no Repair Café Porto – Especial Natal: reparação de brinquedos e luzes de Natal. Uma edição especial do Repair Café Porto das 15:00 às 18:00 na Macaréu – R. João das Regras, 151 – na cidade do Porto para também substituir compras por ideias criativas sobre como reutilizar, reparar e partilhar objetos.
Repair Café Porto a reparar brinquedos e luzes de Natal*!
Tens algum brinquedo velho ou estragado? Dá-lhe uma nova vida!
A 16 de Dezembro das 15:00 às 18:00, pais e filhos podem meter as mãos na massa no Repair Café Porto a reparar brinquedos e luzes de Natal*
Crianças: trazem um ou dois brinquedos.
Pais: garantem que as suas crianças estão dispostas a dar nova vida aos seus queridos brinquedos.
Voluntários do Repair Café Porto garantirão algumas ferramentas para ajudar. Às crianças bastará imaginação.
Se tiveres brinquedos velhos ou danificados: Traz!
Voluntários: Informem-nos se podem dar uma mãozinha às crianças!
Repair Café Porto Especial Natal*! Apareça! Traga um brinquedo também!
* a reparação de brinquedos pode proporcionar às crianças uma forma inovadora de experimentar, de auto-descoberta e interações sociais com os pares através da alegria de fazer.
De modo a colocar a sustentabilidade a nível local em prática, aumentar o ciclo de vida dos produtos e diminuir os resíduos e o desperdício, procura-se voluntários de qualquer idade que saibam e gostem de consertar coisas. Quem tiver uma ou mais habilidades, e interesse em participar pode enviar um email para repaircafeporto@gmail.com. Para quem quiser saber mais sobre a iniciativa, visite https://www.facebook.com/repaircafeporto/
O REPAIR CAFÉ PORTO já acontece desde junho de 2017 e é uma iniciativa que pretende continuar a incentivar a reparar. Já houve reparações de brinquedos, secadores, batedeiras, torradeiras, bicicletas, fios, anéis e uns toques em mobiliário.
Oficina: Poda de Formação das Espécies Arbóreas, com Henrique Barros
Regenerar e dar vida ao espaço verde da Macaréu
A Eco Escola Terra, agente de mudança através da visão de Henrique Bastos, propõe à Associação Macaréu, através da Permacultura e sistemas de agricultura regenerativa e paisagismo ecológico, contribuir para a elevação da consciência junto das comunidades urbanas com a implementação de inovação, criatividade, conhecimento científico, experiências e saberes ancestrais, obtidos com base nos imensos projectos co-criados e implementados nas diversas culturas com que a Eco Escola Interagiu no mundo.
Henrique Bastos, em representação da mesma atrás referenciada, propõe inspirar, como também passar através da partilha, os saberes e o espírito da ecologia e da sustentabilidade na Cidade do Porto.
Com este workshop pretende-se regenerar o Espaço verde da Macaréu de forma a recriar-se um local aprazível com Land Art.
Desta forma apelamos ao coração das famílias residentes, aos agentes económicos e organismos públicos da Cidade – Vamos potencializar uma maior valorização dos espaços verdes e uma melhoria da qualidade de vida das diferentes comunidades. Atrair um turismo mais consciente ao nível Ambiental, social, cooperativo, comunitário e colectivo. Vamos tentar, através destas práticas ecológicas, construir um mundo melhor e mais verde.
Henrique Bastos
Conteúdos programáticos:
1- Apresentação e dinâmicas de grupo,
2- Caracterização das espécies e sua função,
3- Design do espaço verde,
4- Tipos de Poda e sua formação, ou modelo,
5- Realizar as operações técnicas e práticas na condução das plantas, salvaguardando as agressões do excesso de cortes.
valor do curso – 20 macaréus (c/ almoço incluído – 30 macaréus)
informações e inscrições:
+351 912 120 298
Aulas de guitarra com Franco Nadal
Técnicas para as duas mãos. Arranjos para diferentes formações. Conceitos harmónicos e melódicos. Escalas. Improvisação.
Professor : Franco Nadal, 27 anos de idade, nascido na Argentina, com estudos de música clássica e popular.
Flow with Marta – yoga lessons
Every Monday, 19-20h
English yoga class
My name is Marta, I am a yoga teacher, and almost a psychologist. My journey with yoga began in 2016, during a time in my life when I used to feel deeply disconnected. Since then, my yoga mat has become my safe space. To yoga, I owe the peace that comes from letting the energy flow, the stability of feeling grounded to this earth, the kindness for my body that finds a home in movement. Life flows through movement; the practice reminds me that I’m here, and I’m breathing. There’s no need to be strong, flexible, or to achieve the perfect headstand. My classes aim to be a safe space for anyone willing to take a moment to just stay there, and feel. Feel the body, feel the breath, feel the mind. Come practice together, in a journey filled with kindness and mindful flows.
21.10.23
Das 15h às 18h
Oficina: Porto Repair Café
Gostávamos todos que fosse mais fácil consertar as nossas coisas? E pode ser! Só temos de garantir um direito real à reparação! Neste #RepairDay, pedimos:
– Bons designs
– Acesso universal e justo a peças de reposição e substituição, manuais de manutenção e reparação, e ferramentas de diagnóstico
– Utilizadores informados
– Acessibilidade e transparência na reparação
– Proibição de práticas anti-reparação
Vamos fazer #RepairforEveryone!
O #InternationalRepairday | Dia Internacional da Reparação | comemora-se no terceiro sábado de outubro e existe para celebrar o poder da reparação comunitária para prevenir o desperdício e partilhar competências.
No Porto, acontecerá a Festa da Reparação comunitária com a iniciativa #repaircafeporto | REPAIR CAFÉ PORTO | no dia 21 de Outubro 2023 das 15.00 às 18:00 na Associação Cultural Macaréu, Rua João das Regras, 151. Em cada Repair Café Porto há pessoas que levam itens avariados e voluntários habilidosos (pessoas que assim se inscrevem) que realizam consertos utilizando ferramentas e materiais disponíveis no local, ávidas por aprender como dar conta do recado que andam às voltas com a sua batedeira, bicicleta ou outros que tais.
Em Portugal, no Porto, esta ideia – REPAIR CAFÉ PORTO – já circula desde 2017 como uma iniciativa que normalmente acontece no OPO’lab, mas já aconteceu e acontece também fora de portas, desta feita terá lugar na Macaréu e terá a colaboração da Cicloficina do Porto
O objetivo do #InternationalRepairday | Dia Internacional da Reparação | é enfatizar que a reparação é boa para o ambiente e para uma sociedade resiliente. E claro que é um dia perfeito para apresentar mais um dia de reparações e afins do #repaircafeporto | REPAIR CAFÉ PORTO |.
O #InternationalRepairday | Dia Internacional da Reparação | é organizado pela Open Repair Alliance, um grupo internacional de organizações de reparação que colabora para tornar os produtos mais duráveis e fáceis de reparar.
Assim, vamos ter:
• Várias reparações de quase tudo, mas principalmente pequenos eletrodomésticos
• Reparação de bicicletas com a Cicloficina do Porto
• Mini-exposição sobre reparação
• Lançamento de Ebook sobre manutenção
• Café circular e delícias de café
• E muita música
De modo a colocar a sustentabilidade a nível local em prática, aumentar o ciclo de vida dos produtos e diminuir os resíduos e o desperdício, procura-se voluntários de qualquer idade que saibam e gostem de consertar coisas. Quem tiver uma ou mais habilidades, e interesse em participar pode enviar um email para repaircafeporto@gmail.com. Para quem quiser saber mais sobre a iniciativa, visite https://www.facebook.com/repaircafeporto/
O REPAIR CAFÉ PORTO já acontece desde junho de 2017 e é uma iniciativa que pretende continuar a incentivar a reparar. Já houve reparações de secadores, batedeiras, torradeiras, bicicletas, fios, anéis e uns toques em mobiliário.
Clube de Teatro em Inglês na Macaréu – Associação Cultural
PORTO THEATRE CLUB starting soon
If you want to:
– try something new
- if you like theatre
- if you want to be in a theatre show
- and if you want to meet new people… here’s your chance!
When – Thursdays 6:30-8:00 pm
Duration – 3 months – ending with a final show in January 24
Language – English
If you’re curious to find out more, come along to the open day on the 21st of September at 6:30pm.
To find out more, email: emanueljrodrigues@gmail.com
“Theatre can be for anyone who wants to become more comfortable, overcome shyness and improve self-esteem.A mainly collective discipline, it also helps to gain self-confidence and to improve relationships with others.Theatre lessons are for anyone who wants to learn how to better control their emotions, whether it’s for a play or for a real-life situation.”
AVISO
Após um breve interregno para férias, as actividades regulares da Macaréu vão reiniciar-se brevemente.
CURSO DE AGRICULTURA ORGÂNICA (Com Princípios, Valores e Essência do Design em Permacultura), por Henrique Bastos/ Eco Escola Terra
Conteúdo programático:
1 – limpeza do espaço, e preparação das necessidades do solo,
2 – A vida tem solo,
3 – Planificação e tipologia de Hortas em Agricultura orgânica, Tipologia de hortas em permacultura,
4 – Camas elevadas e suas vantagens,
5 – Compostagem natural e Bio fertilizantes,
6 – A biodiversidade na horta,
7 – Plantas companheiras e sua compatibilidade energética,
8 – Viveiros, sementeiras e plantações,
9 – Sistemas de Rega, Qualidade da água, sua economia e armazenamento,
10 – Mulching, revestimento do Solo com material orgânico,
11 – Criar ciclos de vida nos ecossistemas dos habitats,
11.1- Sebes á base de frutos de baga e sua importância no ecossistema,
11.2 – A importância e vantagens dos auxiliares Agrícolas,
12 – Prevenção de pragas e doenças,
12.1 – Bio insecticidas naturais,
13 – Manutenção das culturas,
14 – Maturação e colheita km 0 das culturas (frutos e Vegetais) colheitas,
15 – Conservação, embalamento e transporte,
16 – Marketing e Comercialização de produtos
Valor do curso: 30 macaréus
Informações e reservas: hortasxamanicas@gmail.com
Oficina de Arteterapia, com Solange Matos
Às terças feiras, das 18.30 às 20.30h
Inicia-se a 16 de Maio de 2023
“Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão; é sensibilidade, criatividade, é vida” (Jung)
Temos uma novidade! Destinada a todos os amantes das artes e da psicologia e desenvolvimento pessoal, vamos abrir uma oficina de Arteterapia com uma programação durante 3 meses.
Esta oficina tem como objetivo fundamental o acompanhamento artístico e criativo de cada um usando ferramentas como a pintura, o desenho, colagens, fantoches, caracterização e fotografia, modelagem, reciclagem, escrita criativa, tarô, teatro e expressão corporal.
Esta oficina não requer conhecimentos artísticos!
Aqui cada um será visto como um ser criativo, expressivo, capaz de se transformar em um artista da sua própria história.
Pretende-se promover um espaço seguro para a partilha de emoções e ideias durante o processo individual de cada um.
A criação e a transformação acontece sempre de igual forma no interior de cada um, refletindo conteúdos emocionais que outrora inconscientes são desbloqueados vindo à superfície. Uma vez percepcionados e sentidos através da catarse, existe a possibilidade da sua transformação de forma positiva.
Estás pronto para refletir as imagens do teu inconsciente e encarar a tua psique através dos múltiplos estágios existentes?
Vem daí ativar a tua comunicação entre o teu inconsciente e o consciente de forma individual e em grupo, respeitando sempre os teus limites e o teu processo individual.
Solange Matos é licenciada em Artes Visuais e tecnologias pela Escola Superior de Educação em Lisboa, e com pós graduação em Ilustração pela ESAD de Matosinhos. Após o seu percurso académico, viajou sozinha de mochila às costas e abriu caminho a novos mundos e perspetivas. Conheceu outras culturas e praticou novas formas de viver e de observar o mundo com todas as suas cores. A permacultura e a pedagogia Waldorf fizeram parte das várias formas de interagir com os outros e o ambiente ao seu redor. Em Portugal fez várias formações nomeadamente a Arte terapia, construção de marionetas, escrita criativa, teatro, encadernação e dança criativa. A Arte terapia é para si uma forma de viver.
Observar de dentro para fora e dar vida ao seu eu mais genuíno. A obra que cria e manifesta fora de si, é por si só o seu espelho mais fiel.
A sua vontade em explorar e vivenciar é ilimitada, assim como as formas e expressões do ser que, quando aceites, tornam-se presentes e inteiras no balanço dos seus contrastes.
Poesia ao fim da tarde
Junte-se com os seus amigos ao fim da tarde para dizer e/ou ouvir poesia, num ambiente informal e relaxante, na Macaréu – associação cultural.
Às segundas-feiras às 20h.
25.02.23
14.30-18.00h
Oficina A bolota na alimentação humana, com José Luís Araújo
A Bolota como alimento Humano
A bolota é um fruto produzido pelos carvalhos: pela azinheira (Quercus rotundifolia), pelo sobreiro (Quercus suber), pelo carvalho alvarinho (Quercus robur),(carvalho mais abundante na zona norte) carrascos (Quercus coccifera), carvalhos cerquinhos (Quercus faginea) e negrais (Quercuspyrenaica), para além de outras espécies com menor representatividade, é natural que a bolota, produzida por todos eles, se tenha transformado num dos recursos mais amplamente aproveitados neste sistema.
Sob o ponto de vista nutricional, é um “superalimento” com elevados conteúdos em fibra alimentar, tem um perfil lipídico semelhante ao do azeite, e tem potencial antioxidante (propriedades anti-mutagénica, anti-carcinogénica e anti-envelhecimento). É um fruto que pode ser incluído na nossa alimentação, e é apto para os celíacos (alimento sem glúten). A farinha de bolota pode ser um interessante substituto de outras farinhas na produção de pão, resultando num produto inovador e de agradável sabor e que valoriza um dos produtos nacionais. A parte mais utilizada como comestível é o “miolo”, mas podemos obter boa farinha integral, utilizando também a casca. Os seus resíduos (casca) também podem ser considerados como uma mais-valia para outros fins, incluindo formulações sem glúten.
A bolota enquanto fruto de diversas cultivares do género Quercus, faz parte da tradição culinária e medicinal das culturas e regiões onde estas espécies são encontradas. Para além da farinha de bolota, utilizada no fabrico de pão e bolos, a bolota torrada é utilizada também para a produção de uma bebida aquosa (infusão tipo “café”, recomendada pelas suas propriedades benéficas para a saúde enquanto antidiarreico e adstringente. Para além do seu valor calórico, as bolotas de Quercus são ricas em polifenóis que são compostos com atividade antioxidante comprovada.
Os lusitanos e outros povos pré-romanos da Península Ibérica obtinham farinha das bolotas com que faziam pão, o que ainda é feito no século XXI. As bolotas também são usadas em algumas preparações culinárias típicas de Portugal. Hoje em dia, as propriedades alimentícias, medicinais e de cosmética das bolotas começam a ser valorizadas por cientistas de todo o mundo, gerando um potencial mercado para Portugal.
Se queres saber mais sobre a bolota e as suas etapas (fases) de processamento, inscreve-te na “Oficina sobre a Bolota como alimento Humano”.
Programa-Conteúdos
Apresentações
Breve Introdução ao processamento da bolota
Pão, Regiões e Tradições
Conceitos:
Massa Mãe ou Fermento Natural
Pré-Massa
Massas
O Pão Lusitano (pão de bolota) passo a passo
Bolachas-biscoitos- os Castrejos
Degustação
Espaço necessário
Sala-auditório, com 3 ou 4 mesas ; um ou dois ponto de luz para ligação de fichas monofásicas; acesso próximo a ponto de água (banca); acesso próximo a forno para cozer o pão (pode ser forno de fogão); alguns recipientes (bacias); alguns materiais de higiene e limpeza etc.
Matérias primas
Farinhas – bolotas, centeio, trigo, milho, etc.
Infusões de bolota, outras infusões
Massa-mãe; fermento de padeiro
Sal, mel, azeite
José Luís Araújo
É aprendiz de…Artista, Cientista, Investigador…, frequentou a escola com regularidade durante cerca de 50 anos lectivos, é Mestre em coisas da Educação e Doutorando em coisas da Vida!
Tem por Lema: A Partilha de Conhecimento, Saber e Saber-Fazer, como forma de SER…VIVER.
Participa em várias Associações e Movimentos Ambientais. É Presidente da mesa da Assembleia da OPE (Organização para a Promoção dos Ecoclubes de Portugal;Presidente da mesa da Assembleia da Associação Espaço VIPA 1051, é o Grão Mestre da Confraria Ibérica da Bolota, promotor das Conferências Ibéricas sobre a bolota como alimento humano; Integra os Movimentos, MOVRIODOURO e o MOVIMENTO RIO LEÇA, pela defesa da qualidade da água e participa noutras Associações e colectividades.
Associação Espaço VIPA 1051 e Confraria Ibérica da Bolota.
11.02.23
Às 16.00 h
WORKSHOP “B R E A T H E”
“BREATHE” é um workshop de movimento livre criativo e expressão corporal assente num set de dinâmicas que se debruçam sobre o poder do corpo em improviso, do corpo individual e do corpo grupal em movimento e da importância da respiração na amplificação dessa expressão.
No desenvolvimento da autoconsciência física reside, não só a crescente capacidade de materialização e libertação de emoções interiores através do corpo, i.e, um melhor conhecimento do nosso território psicoemocional, o que implica ir além do corpo físico, mas também a aceitação primordial do corpo e a interacção, conceitos presentes ao longo deste momento de partilha.
WORKSHOP “B R E A T H E” “BREATHE” is a creative free movement and body expression workshop based on a set of dynamics that focus on the power of improvisation, the individual body and the collective body in movement, and the importance of breathing in the amplification of our expression. In the development of physical self-awareness lies not only the growing capacity to materialise and release inner emotions through the body, giving us a better knowledge of our own psycho-emotional territory, but also the primordial acceptance of our body through the interaction with ourselves and others – concepts which will be present throughout this moment of sharing.
De sentido inclusivo, estas aulas servem toda a população, pretendendo contribuir para a descoberta contínua de diferentes conteúdos de movimento e variadas formas de expressão corporal, no sentido de trabalhar a autoconsciência física, abordando diferentes ritmos, vários estilos de dança e posturas. Composta de duas vertentes: improviso – criatividade/ coreografia – concentração, esta aula integra técnicas de autoconsciência, expressão, improvisação e relaxamento, promovendo questões de índole psico-emocional; e promove questões físicas que vão do ritmo e musicalidade, à coordenação e agilidade, às noções de respiração e movimento, com a integração gradual de exercícios sistematizados e coreográficos participativos.
EN
Based on an inclusive sense, these classes serve the whole population, aiming to contribute to the continuous discovery of different contents of movement and various forms of body expression, working on physical self-awareness, addressing different rhythms, various dance styles and postures.
Two main aspects: improvisation – creativity / choreography – concentration, this class integrates techniques of self-awareness, expression, improvisation and relaxation, promoting psycho-emotional issues; and promotes physical issues ranging from rhythm to musicality, to coordination and agility, to the notions of breathing and movement, with the gradual integration of participatory systematized and choreographic exercises.
Um laboratório para explorares o teu lado rebelde, cómico e autêntico e divertires-te um monte a fazer isso!
SOBRE O WORKSHOP
Na oficina Palhaç@s Rebeldes partimos da figura d@ palhaç@, enquanto arquétipo da transgressão e do riso.
O clown ou palhaço existe num espaço de limiar, de fronteira ou transição.
Entre o sonho e o real, o clown preenche com poesia os espaços vazios que delimitam um e outro. Por isso, podemos dizer que o palhaço é a concretização da utopia possível, no encontro entre o imaginário, o subversivo e o quotidiano.
Inspirando-nos em figuras ancestrais como as do clown xamã, do bufão e do sacerdote teatral, pesquisamos como nos dias de hoje @ palhaç@ pode a partir da sua inocência e da sua profunda humanidade olhar o mundo em que vivemos.
Através da intersecção com exercícios específicos de bufão, teatro de rua e teatro do oprimido pesquisamos como o palhaço habita espaços não convencionais , tais como a rua, a praça, zonas de protesto ou de ativismo.
Os palhaços são mestres na arte de ritualizar, amplificar e dilatar emoções, sensações e os seus corpos. Desde tempos ancestrais, eles são aqueles que exageram comportamentos, parodiam o status quo e revelam o lado invisível, a sombra do ser humano. Aqui, @ artista permite deixar-se ver, tal como é e espelhar as imperfeições da humanidade, jogando a partir da sua vulnerabilidade e autenticidade, desde uma zona de prazer.
O riso une, liberta e transforma.
“É preciso endurecer sem perder a ternura”
Che Guevara
Vídeos de oficinas anteriores:
Campinas – São Paulo – Encontro Internacional de Mulheres Palhaças de São Paulo
Setembro, 2022
Porto – Laboratório de Teatro Político do Porto
Fevereiro,2022
SOBRE EVA
De mão dada com a arte e o ativismo sou pesquisadora há mais de quinze anos na área das artes performativas. Estudei na Escola Internacional de Teatro Físico Jacques Lecoq em Paris onde aprofundei a minha pesquisa na área do teatro físico e do teatro de máscara.
Estudei a arte do clown com maestros como Jos Hauben, Adelvane Néia, Silvia Leblon, Palhaço Tomate, Jesus-Jara, Virginia Imaz, Matteo Cifariello, Maria Colomer, Alex Navarro e Carolina Dream, Jeff Johson, Johny Melville, Celia Ruiz, Elise Ouvrier De-Buffett, Fanny Giraud, André Casaca, Robyn Hambrook, Hilary Chaplain e Tom Roos. Criadora dos meus próprios espetáculos, a solo ou em dupla, tenho percorrido vários festivais e salas de espetáculos com as minhas criações.
Trabalho desde há vários anos com as linguagens do teatro do oprimido e do clown social, colaborando com associações e projetos de intervenção social e comunitária Trabalho igualmente na área da produção cultural, organizando eventos e atividades artísticas e culturais.
Tenho participado ativamente na organização de eventos e ações ligadas ao fomento da arte do clown em Portugal. Sou diretora artística da Mostra Gargalhadas na Lua, em Carnide , Lisboa, organizada em conjunto com a Casa do Coreto e a Lua Cheia teatro para todos.
Organizo também, em parceria com as Descalças cooperativa cultural o Bolina – festival internacional de palhaças, no Alto Alentejo, desde 2016.
Sou uma das fundadoras e produtora do projeto Laboratório Internacional de Clown, projeto único em Portugal no campo da formação continuada na arte do palhaço, em parceria com a Nuvem Voadora – associação cultural e Tom Roos, pedagogo internacional.
Iniciei em 2016 o projeto artístico de intervenção social, Palhaços Visitadores, projeto que atua junto de públicos socialmente vulneráveis.
Sou também dinamizadora de oficinas de iniciação e aprofundamento da arte da palhaça desde 2006, tendo contribuído para a formação de várias pessoas e grupos no território nacional, Roménia, França, Bélgica, Açores, Brasil, Argentina e Espanha.
WORKSHOP de MUDANÇA: RUMO à VIDA que SONHAS VIVER em 2023 e mais além!!!
Com Pedro Jorge Pereira
CONTEXTO:
Sentimos-nos, vezes sem conta, de alguma forma frustrados com a vida que temos … parece que entre a vida que temos e a vida que gostaríamos de ter vai uma enorme distância. Isso faz-nos, naturalmente, sentir desanimados e sem ideias muito concretas de como mudar essa realidade … mas será que é mesmo assim? Ou que tem que ser mesmo assim? Será que a nossa capacidade de mudar a nossa vida é assim tão limitada?
O objectivo principal do Workshop de Mudança – Rumo à vida que sonhas viver em 2023 é o de poderes efectuar uma análise mais aprofundada e completa das diversas dimensões da tua vida assim como o de traçar um plano de mudança aos mais diversos níveis, nomeadamente através de instrumentos e ferramentas que poderás adaptar à tua realidade pessoal, passando por áreas como a familiar, amorosa e profissional.
Consiste fundamental na aplicação de ferramenta “Matriz do Ser” desenvolvida no âmbito do Projecto PJP.ECOLUTION que de uma forma muito simples e objectiva te permite visualizar melhor as diferentes áreas da tua vida e para que aspectos poderás direccionar melhor o teu foco e trabalho de mudança.
A QUEM se DESTINA:
O Workshop de Mudança – Rumo à vida que sonhas viver em 2023 destina-se a quem já não se sentindo plenamente realizad@ com a sua vida actual, podendo estar inclusive a atravessar um momento de dita “crise”, possuí uma efectiva vontade de abraçar um processo de mudança pessoal e definir rumos concretos nessa direcção. É especialmente adequado para quem encontra maiores dificuldades em gerir e direcionar o seu esforço e foco mas pode ser de elevado benefício basicamente para qualquer pessoa comprometida com o seu processo de mudança pessoal e também colectivo.
2023.
O início de um novo Ano é naturalmente um período particularmente poderoso e simbólico para planear mudanças efectivas e iniciar um novo ciclo existencial. Pelo que este Workshop é talvez aquela oportunidade de que “estavas mesmo à espera” para despertar rumo à verdadeira essência daquilo que és e sonhas ser …
Vais continuar à espera de quê para mudares verdadeiramente a tua vida?
VALOR de Participação:
25macaréus, ou 20macaréus no caso de duas ou mais inscrições.
Número máximo de participantes: 12 (*)
* Inscrições Limitadas
DATA LIMITE:
10 de Janeiro de 2023
Facilitador: Pedro Jorge Pereira
Formador e Dinamizador de Projectos Eco-Sociais tem vindo a desenvolver diversas actividades e projectos ao nível do Auto-conhecimento, Consciencialização Pessoal, Desenvolvimento Integral sendo o criador e dinamizador do Projecto PJP.ECOLUTION. É Animador Sócio-Cultural trabalhando com Educação Ambiental e Capoeira, também Dinamizador do Projecto de Turismo Eco-Social Slow Motion Tours entre outros.
PJP.ECOLUTION
É o Projecto que funciona como plataforma que agrega o trabalho e activismo de Pedro Jorge Pereira, através da recolha e partilha de informação, assim como através da realização de accções nas áreas do Ecologismo, Evolução e Transformação Pessoal, Consciêncialização Cívica e Social, Formação, entre outras
Oficina de Processamento da bolota, com José Luís Araújo
A bolota é um fruto produzido pelos carvalhos: pela azinheira (Quercus rotundifolia),, pelo sobreiro (Quercus suber), pelo carvalho alvarinho (Quercus robur),(carvalho mais abundante na zona norte) carrascos (Quercus coccifera), carvalhos cerquinhos (Quercus faginea) e negrais (Quercuspyrenaica), para além de outras espécies com menor representatividade, é natural que a bolota, produzida por todos eles, se tenha transformado num dos recursos mais amplamente aproveitados neste sistema.
. Sob o ponto de vista nutricional, é um “superalimento” com elevados conteúdos em fibra alimentar, tem um perfil lipídico semelhante ao do azeite, e tem potencial antioxidante (propriedades anti-mutagénica, anti-carcinogénica e anti-envelhecimento). É um fruto que pode ser incluído na nossa alimentação, e é apto para os celíacos (alimento sem glúten). A farinha de bolota pode ser um interessante substituto de outras farinhas na produção de pão, resultando num produto inovador e de agradável sabor e que valoriza um dos produtos nacionais. A parte mais utilizada como comestível é o “miolo”, mas podemos obter boa farinha integral, utilizando também a casca. Os seus resíduos (casca) também podem ser considerados como uma mais-valia para outros fins, incluindo formulações sem glúten.
A bolota enquanto fruto de diversas cultivares do género Quercus, faz parte da tradição culinária e medicinal das culturas e regiões onde estas espécies são encontradas. Para além da farinha de bolota, utilizada no fabrico de pão e bolos, a bolota torrada é utilizada também para a produção de uma bebida aquosa (infusão tipo “café”, recomendada pelas suas propriedades benéficas para a saúde enquanto antidiarreico e adstringente. Para além do seu valor calórico, as bolotas de Quercus são ricas em polifenóis que são compostos com atividade antioxidante comprovada.
Os lusitanos e outros povos pré-romanos da Península Ibérica obtinham farinha das bolotas com que faziam pão, o que ainda é feito no século XXI. As bolotas também são usadas em algumas preparações culinárias típicas de Portugal. Hoje em dia, as propriedades alimentícias, medicinais e de cosmética das bolotas começam a ser valorizadas por cientistas de todo o mundo, gerando um potencial mercado para Portugal.
Se queres saber mais sobre a bolota e as suas etapas (fases) de processamento, inscreve-te na “Oficina de Iniciação ao processamento da bolota” (20 macaréus/pessoa).
Da Recoleção à Degustação
Apresentações
Breve Introdução
Pão, Regiões e Tradições
Conceitos:
Massa Mãe ou Fermento Natural
Pré-Massa
Massas
O Pão Lusitano (pão de bolota) passo a passo
Bolachas-biscoitos- os Castrejos
Degustação
Matérias primas
Farinhas – bolotas, centeio, trigo, milho etc
Infusões de bolota, outras infusões
Massa-mãe; fermento de padeiro
Sal, mel, azeite
Breve nota biográfica
José Luís Araújo, aprendiz de…Artista, Cientista, Investigador…, frequentou a escola com regularidade durante cerca de 50 anos lectivos, é Mestre em coisas da Educação e Doutorando em coisas da Vida!
Tem por Lema: A Partilha de Conhecimento, Saber e Saber-Fazer, como forma de SER…VIVER.
Participa em várias Associações e Movimentos Ambientais. É Presidente da mesa da Assembleia da OPE (Organização para a Promoção dos Ecoclubes de Portugal; é o Grão Mestre da Confraria Ibérica da Bolota, promotor das Conferências Ibéricas sobre a bolota como alimento humano; Integra os Movimentos, MOVRIODOURO e o MOVIMENTO RIO LEÇA, pela defesa da qualidade da água.
Inscrição na oficina: macareu.porto@gmail.com
17.12.22
Às 16.30h
Dança Molecular. Prática performativa.
Oficina com Maria/João Costa Espinho
Desde 2010, trabalha a partir do espaço interseccional arte – ciência – filosofia, com práticas somáticas. A partir dos micromovimentos já existentes nos nossos corpos, vamos descobrir juntos uma dança coletiva e um corpo coletivo a partir da anatomia e da neurodiversidade de cada um. Movimentos, textos, voz e gestos serão criados a partir de partituras empáticas desenvolvidos por todos os participantes. Juntos, procuraremos a dança e os estados de corpos, presença e perceção do nosso corpo. Numa segunda fase, através de improvisação e composição em tempo real, criaremos uma dança, em conjunto, que pode ser partilhada.
BIO | Maria / João Costa Espinho
Nasceu em Espinho, Portugal, em 1979. Bailarino, coreógrafo e artista pluridisciplinar, particularmente interessado em estabelecer relações entre arte e ciência. Desenvolve o seu trabalho entre Paris e Porto. Iniciou os seus estudos de dança com Conchita Ramirez, seguindo o programa de ensino da Royal Academy of Dance, e, mais tarde, integrou o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança 2003/2004.
Paralelamente, Maria / João Costa Espinhorealizou estudos científicos, concluídos por um mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas na UP.
Como bailarino e performer, colaborou com muitos coreógrafos, incluindo Né Barros e Isabel Barros, Nigel Charnock, Joclécio Azevedo, Alberto Magno, Ana Figueira, Pedro Carvalho, Mathilde Monnier, Rui Horta, Javier de frutos, Jamie Watton, Jaro Vinarsky, Peter Bebjack, Juraj Korec, Vera Mantero, Ana Borges, Joana Antunes, Bruno Listopad, Yves Noel Genod, Mariana Tengner Barros, Abrahan Hurtado, Davis Freeman, Meg Stuart, Benoit Lachambre, Célia Gondol e Lynda Rahal e mais recentemente com Catheryne Bey.
O inicio de seu trabalho como coreógrafo remonta a 1997 com a coreografia “Vivências” para a Companhia de Dança de Aveiro, e depois, em 1999, com “7 dias e uma semana…” estreado no Teatro Municipal do Porto – Rivoli. no contexto da Mostra Independente de Dança organizada pelo NEC – Núcleo de Experimentação Coreográfica.
Participou como coreógrafo convidado por Maria de Assis nos Capitals – Encontros Acarte 2003 da Fundação Calouste Gulbenkian, onde teve a oportunidade de desenvolver o solo/ performance“Meeting Room”,na sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão.
Subsequentemente, fazem parte das suas criações: “Lilly 03” (2003); “EUS” (2004); “Peter05″(2005); “Jo and Jo”(2007) e “Simon 06.07.08.09″(2009), apresentado no Shorttheater Festival em Roma; “Anticorpo” (2009), solo criado e estreado na Culturgest – Fundação da Caixa Geral de Depósitos ;”Esboço” (2011) e “Monte” (2012), criação com a comunidade no contexto de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura.
Representou Portugal na área da dança na Bienal dos Jovens criadores da Europa e do Mediterrâneo – Puglia 2008 com a peça “Swap” e nos Répèrages Danse à Lille em 2010 com a peça “Anticorpo”.
As suas criações mais recentes incluem “La Vie” (2014), “Bestiaire” (2018), peça de grupo apresentada na Casa de Portugal-André de Gouveia, em Paris.
O seu trabalho tem sido apresentado a nível internacional, em França, Inglaterra, Turquia, Bélgica, Brasil, Kosovo, Espanha, Eslováquia, Itália, Alemanha e Luxemburgo, e, mais recentemente, nos Estados Unidos da América.
Permeável ao inesperado, ao contexto presente, as suas coreografias são momentos de partilha, dentro de uma comunidade cujos contornos variam, desde os bailarinos envolvidos aos espectadores, num espaço de vibração compartilhada. Os seus projetos são construídos com a contribuição dos participantes. Alguns tomam uma forma definitiva, outros continuam a evoluir em cada apresentação.
O seu trabalho é pluridisciplinar, em relação à dança, à imagem e ao desenho. É influenciado pela ciência, como uma ferramenta para pensar a relação do ser humano com o mundo e com o cosmos. A sua noção de “dança molecular” reflete precisamente este contínuo compartilhado entre os corpos dos bailarinos, os seus espectadores e o contexto.
A um outro nível, esta partilha é encontrada na plataforma de encontros iniciados por João como a sua SalabrancaLab, cujo “Petit Festival”ou “Danço Festival”, organizados intermitentemente desde 2010, permite que os artistas de todas as disciplinas possam apresentar, refletir e experimentar as suas criações, com ou sem publico, em contextos diferentes. Desenvolve a pesquisa, tendo escrito o livro “Violência e Abuso de Poder” no seio do meio da dança contemporânea Europeia 2000 – 2020 – pesquisa transversal ao seu trabalho artístico.
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22, 29 e 30.10
Oficina de soenga n’ A Soalheira e exposição na Macaréu
Revisitação à produção da louça preta de Coimbrões
Organização da Macaréu em parceria com a Soalheira e orientação de João Cunha e Costa
Propomos este evento de prática cerâmica como uma revisitação à tradição de produção de louça preta em Coimbrões (V. N. de Gaia), tradição essa que foi corrente entre o século XVII e início do século XX.
Quanto à tipologia e à decoração recorreremos à bibliografia da especialidade, sendo que as peças poderão ser produzidas na roda de oleiro ou não.
Este evento decorrerá nos espaços d’ A Soalheira – associação social de cultura ambiental (localizada na Rua de Noeda, 237); dia 22 de Outubro, das 15.00 às 19 horas, será a sessão de modelação das peças; dia 29 de Outubro, a partir das 15.00 horas, será a cozedura em soenga e, no dia seguinte, dia 30 às 15 horas, será a abertura da soenga. A data de cozedura poderá ser adiada por razões meteorológicas.
As peças resultantes conjugadas com outro tipo de elementos, nomeadamente imagens e filmes da soenga, assim como documentação sobre a louça preta de Coimbrões, constituirão uma exposição na Macaréu – associação cultural (sediada na Rua João das Regras 151) que inaugurará dia 12 de Novembro, às 18.00.
Durante o decorrer da exposição, no dia 3 de Dezembro às 16.00h, acontecerá uma conversa que terá como tema a relação da louça preta de cozedura em soenga com a arqueologia e com a etnografia. Esta conversa terá a orientação dos arqueólogos António Manuel Silva e Manuela Ribeiro.
A taxa de inscrição é de 15 Euros e o numero máximo de participantes é 12.
Em caso de desistência não será devolvido qualquer valor, mas poderá passar a sua vaga a outr@ participante, sujeito a confirmação com a organização. Em caso de cancelamento do evento por parte da organização, devolvemos a totalidade do valor de inscrição.
Evento organizado pelo projeto Tantra Norte. Para acompanhar os eventos regulares que trazemos ao Porto, e a comunidade, adere ao nosso grupo do Telegram https://t.me/tantranorte
(O curso já terminou.)
15.04
Das 11h às 19h
Oficina de construção de pandeiro quadrado com Raquel Cruces
Sinopse da oficina
Construa o seu instrumento e leve-o para casa!
Construção de pandero quadrado de Peñaparda.
11-13h Trabalhamos a madeira
Descanso para o almoço
15-19h Costurmos a pele
Materiais incluídos:
– Madeira de pino,
– Pele de cabra,
– Agulha e linha
– Sementes
– Tira de couro
– Cola de galho, pregos e fios.
Podem participar 7 pessoas
Raquel Cruces
1980, Barcelona / Hinojar del Rey / Alcoy
Ela vive da música e é por causa da música que ela vive, ela tem cada vez mais certeza disso. Quase 21 anos estudando e 14 se dedicando a isso, aliando ensino com interpretação. Ele dirige sua própria escola de percussão rítmica afrodescendente, Taquirikita, e os grupos estáveis de Revetlleres (Barcelona) e Campaneras (Valência) de canto e percussao ibérica.
Estuda música oral ibérica com a ajuda de professores de renome: Eliseo Parra, Vanesa Muela Miquel Gil. Especializou-se no repertório sefardita, com o qual faz turnês há 9 temporadas pela península.
Recentemente, ele realizou a pesquisa, revisão e aprimoramento de materiais de biblioteca de som. Como resultado destes 8 anos, publicou quatro álbuns com a sua banda, concebeu vários workshops e publicou dois livros em CD. O último, Dameconfites cançoner que recolhe 23 canções ibéricas de transmissão oral, com a informação, canção a canção, dos usos e costumes.
Ele compartilha seu conhecimento das capitais espanholas e europeias: Hamburgo, Dublin, Porto, Turim, Lisboa, Toulouse… num tour que está ativo desde 2017.
As oficinas de construçao de pandero de Peñaparda começaram no maio de 2021 e nestos 11 meses temos construído juntos 91 panderos!
Clube de Teatro da Macaréu (CTM), 4ª edição (apenas para associados)
A 4ª edição do CTM teve início a 6 de Outubro de 2021.
As oficinas de teatro semanais decorrem alternadamente à quarta e sexta feiras, das 19h às 20.30h, com TÓ MAIA.
Para mais informações contactar: macareu.porto@gmail.com
Síntese biográfica de António Fernando Teixeira Maia (Tó Maia)
Formou-se em HISTÓRIA DA ARTE na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Inicia a sua atividade como ator em 1990, tendo trabalhado em várias companhias e projetos teatrais na cidade do Porto.
É diretor do Teatro Aramá desde a sua formação, em 1995, onde exerce funções de ator, encenador e produtor.
A sua atividade de Ator e Encenador está dividida em contextos profissionais, grupos universitários, projetos independentes, entre outros.
Formador
Desde 1994 tem trabalhado a Expressão Dramática/Teatro em escolas do primeiro ciclo e pré-escolar em diferentes projetos e iniciativas de várias entidades públicas e privadas.
Desde 1999, orienta vários Workshops de iniciação ao teatro em meios universitários e associativos. Mantendo-se atualmente como formador e encenador do Tic – Tac – Teatro Amador de Ciências, UP.
Atualmente desenvolve ações de teatro na Cleanic – Comunidade Terapêutica que integra o Programa Portage em Portugal e é professor de História da Cultura e das Artes no Conservatório An-Dança em Famalicão.
Reposição da peça “As espingardas da Senhora Carrar”, de Brecht, encenada por Emanuel Rodrigues e apresentada na 3ª edição do Clube de Teatro da Macaréu (CTM), agora na Fundação António Manuel da Mota.Reservas através dos contactos indicados no cartaz.
22.10.21
Oficina de Raku com João Carqueijeiro
Vai realizar-se um Workshop Saggar na próxima semana, nos dias 19 e 22 de Outubro de 2021. A modelação decorrerá no Atelier João Carqueijeiro e as queimas na associação Macaréu.
Abertas as inscrições.
10, 11 e 12.09
Das 15 às 19h
Oficina A linguagem do coração, com Aziz Gual
A linguagem do coração é uma viagem com Aziz Gual através do teu próprio ser… que é único e insubs tuível. O clown é a parte mais verdadeira, auten ca e humana do ser humano. Este workshop permite-te abrir a porta do teu coração para deixares sair o melhor e mais valioso que te habita. permite-te
Resumo do CV Aziz Gual
Aziz Adolfo Espinoza Gual, diretor e Palhaço mexicano. Nasceu em 5 de setembro de 1969 na Cidade do México. Graduado na Ringling Bros and Barnum & Bailey Clown College. Complementou sua carreira com a Técnica Lecoq, em Master classes com Marcel Marceau, na Ecole Du Cirque Space Catastrope em Bruxelas, Bélgica. É discípulo do premiado artista do Circo Russo Anatoli Locachtchouk, bem como de Tatiana e Yuri Velov.
Participou do maior espectáculo do mundo Ringling Bros and Barnum & Bailey Circus, no México, EUA e Canadá, foi colaborador na criação do Projeto Mundial de Circo do Cirque Du Soleil no México. É o fundador e diretor da companhia Cumbre Clown com a qual criou uma dezena de espetáculos. Em 2014 fundou o refúgio cultural “Casa Del Tonto”, um espaço de residência, criação e formação para palhaços em Cuernavaca México, é professor da eslipa – escola livre de palhaços do Rio de Janeiro, fez tournées internacionais por diversos países dando workshops e apresentando seus espectáculos:
“Huraclown” e “De risa en Risa”, nos EUA, Turquia, Itália, França, Croácia, Polônia, Portugal, Ilhas Canárias, Brasil, Argentina, Costa Rica, República Dominicana, Honduras e inúmeros festivais nos 32 estados da República Mexicana. Em 2006, recebeu o prêmio Wolf Rubinskis da crítica especializada de melhor jovem ator. Foi subsidiado pelo FONCA creadores cénicos com carreira de 2009 a 2011. Além disso, criou e dirigiu, também de sua própria autoria: “Yo Sin Ti” 2006, “La Bola Risa” 2008, “Humor En Cubos” 2011, “OTTO” 2013, “Travesías” e “Paisajes de Payaso” 2017 e em 2018 a estreia de “El Bestiario del Gesto” no Festival Internacional de Cervantino.
A Voz Humana de Jean Cocteau
As experiências de Cocteau com a voz humana tiveram o seu apogeu na peça de teatro A voz humana. Nela, uma mulher, só em palco, fala ao telefone com o seu (invisível e inaudível) amante perdido, que a deixou para casar com outra mulher.
Estreia em Abril, se tudo correr como o desejado.
Esperamos ver-vos a tod@s na plateia da Macaréu – Associação Cultural o mais brevemente possível.
O Clube de Teatro da Macaréu encontra-se de momento em trabalho on-line fazendo leituras da peça As Espingardas da Senhora Carrar de Bertolt Brecht.
O espectáculo tem estreia marcada para Maio de 2021.
Na esperança de podermos voltar em breve ao teatro de bolso da Macaréu, desejamos que todos se encontrem em segurança.
Clube de Teatro da Macaréu
No dia 12 de Janeiro de 2021 terá início o Clube de Teatro da Macaréu. Todas as semanas entre as 18:30h e as 20:00h no teatro de bolso da Macaréu, e durante 3 meses, os participantes do clube terão a oportunidade de explorar jogos dramáticos, técnicas de interpretação, trabalho de corpo e voz. O clube irá apresentar no final do percurso um espetáculo aberto ao público. Serão tomadas todas as medidas de segurança e higiene no decorrer das sessões.
O clube será conduzido por Emanuel Rodrigues, licenciado em Teatro e Educação e que foi colaborador do Instituto Camões de Praga, The Bear Educational Theatre, Teatro Aberto, coordenador da plataforma Círculo de Giz e que encenou em parceria com a Macaréu o espectáculo Migrantes e Mulheres de Lorca.
Workshop de teatro para jovens dos 13 aos 15 anos de idade
Formador: Tomás Seruca Bravo
Horário das sessões:
Dia 19/12: 9h às 13h (saída um pouco mais cedo, para respeitar o recolher obrigatório)
Dia 20/12: 9h às 13h (saída um pouco mais cedo, para respeitar o recolher obrigatório)
Dia 21/12: das 10h às 13h e das 14h às 17h30
Dia 22/12: das 10h às 13h e das 14h às 17h30
Dia 23/12: das 10h às 13h e das 14h às 17h30
7 e 14.10
Das 15.00h às 19.30h
Macaréu – Associação cultural recebe:
Oficina de escrita criativa, com Renata Portas
Fechemos os olhos e imaginemos o universo como a imensa biblioteca sonhada por Borges. Sem espaço e tempo, movemo-nos num universo ficcional onde as nossas ações são cópia e extensão, das anteriores. Ler e escrever, são gestos complementares- o cérebro imagina o papel, a mão escreve na folha, a folha reproduz-se em outras folhas, cada palavra engendra a outra. Tentemos, neste curto espaço-tempo, engravidar de palavras, algumas folhas, e plantá-las em bocas de (imaginários) leitores.
A oficina de escrita destina-se a curiosos, que tenham (ou não)experiência prévia,com exercícios,leituras e discussão em grupo de modo a desenvolver a escrita de cada um.
Renata Portas
Encenadora, actriz, dramaturga. Directora artística da Público Reservado, companhia teatral fundada em 2013.Trabalha e vive no Porto.Concluiu em 2003 o curso de Interpretação no Balleteatro Escola Profissional e frequentou o curso de Mestrado em Encenação na Escola Superior de Teatro e Cinema.Pós- Graduação em Arte Contemporânea, na Escola Superior Artística do Porto(2015/16) Estreou profissionalmente como assistente de encenação de Jean- Pierre Sarrazac, no espectáculo “ Cantiga para JÁ”, co- produção Companhia Teatro de Braga, Centro Dramático Galego e Coimbra 2003.
Encenou peças e textos de autores como Valère Novarina, Heiner Müller, Jean- Luc Lagarce, Pedro Eiras, Juan Mayorga, Carlos J. Pessoa, Franz Kafka, Peter Handke, Luis Maffei, Jean Anouilh, Pirandello, entre outros. Dos seus textos dramáticos destaquem-se os seguintes: Interlúdio e Câmara- Inferno ( editado pela Companhia das Ilhas) Finisterra (edições Tnsj) e A Boca de Telémaco é a fortuna da casa (inédito). Em 2020,escreve Pimenta na Língua,um livro de contos eróticos, com ilustrações de Susana Bravo, edição de artista.
Trabalha como formadora de dramaturgia e escrita desde 2011. Teve formação de escrita/dramaturgia com : Raimondo Cortese, Jean-Pierre Sarrazac, Luís Mestre, Jorge Louraço Figueira, Juan Mayorga, Lola Arias, entre outros.
Horário:sábado
Preço: 45 euros por pessoa.
Desconto de 5% para sócios da Macaréu, estudantes,sócios da Público Reservado.
Mínimo: 3 pessoas
Máximo: 9 pessoas
Idades: a partir dos 15 anos.
Material: caderno e ou pc.
Curso intensivo. 15-19h.30,dias 07 e 14 de Novembro
Formadora: Renata Portas
Organização: Renata Portas/ Público Reservado
Macaréu- Associação Cultural
Inscrições e informações:publicoreservado@gmail.com
As inscrições devem ser confirmadas através de transferência bancária, após e-mail de interesse.
Movimento & Expressão
Cristina Novo
Aulas semanais
PT De sentido inclusivo, estas aulas servem toda a população, pretendendo contribuir para a descoberta contínua de diferentes conteúdos de movimento e variadas formas de expressão corporal, no sentido de trabalhar a autoconsciência física, abordando diferentes ritmos, vários estilos de dança e posturas. Composta de duas vertentes: improviso – criatividade/ coreografia – concentração, esta aula integra técnicas de autoconsciência, expressão, improvisação e relaxamento, promovendo questões de índole psico-emocional; e promove questões físicas que vão do ritmo e musicalidade, à coordenação e agilidade, às noções de respiração e movimento, com a integração gradual de exercícios sistematizados e coreográficos participativos.
NOTA ADICIONAL | No cumprimento das regras em contexto Covid-19, há uma limitação máxima de 5 alunos por turma, para além do cumprimento de regras sanitárias indicadas pela Macaréu – Associação Cultural.
INSCRIÇÃO PRÉVIA.
EN Based on an inclusive sense, these classes serve the whole population, aiming to contribute to the continuous discovery of different contents of movement and various forms of body expression, working on physical self-awareness, addressing different rhythms, various dance styles and postures. These classes integrates techniques of self-awareness, improvisation and relaxation, promoting psycho-emotional issues; also promotes physical issues ranging from rhythm to musicality, to coordination and agility, to the notions of breathing and movement, with the gradual integration of participatory systematized and choreographic exercises.
ADDITIONAL INFO:In compliance with the rules of Covid-19 context, there is a maximum limitation of 5 students per class, in addition to compliance with the health rules indicated by Macaréu – Associação Cultural.
PRIOR REGISTRATION.
22 de Fevereiro, 10:30-12:30
UMBILICAL
Porque brincamos cada vez menos, porque exploramos cada vez menos, porque prestamos cada vez menos atenção e porque podemos interagir mais, olhando as nossas próprias crianças (filhos ou netos) de um outro modo, num ambiente diferente, lúdico, dramático e divertido. Porque os adultos (pais ou avós) podem partilhar com os filhos ou netos uma experiência lúdica (não-formal) e olhá-los com outros olhos e de outro modo.
Como?
Através de jogos dramáticos, indutores, e desconstrução do corpo, do movimento, da palavra. Uma actividade divertida e diferente.
Valor adulto: 5€ ; Valor criança: 2,50€
Incrições até ao dia 16 de Fevereiro por email para macareu.porto@gmail.com ou 967480662
Público-alvo: adultos e crianças* entre os 6 e os 12 anos de idade
*as crianças poderão ser acompanhadas por um ou mais adultos.
Coordenação : Emanuel Rodrigues
Licenciou-se em Teatro e Educação e rumou à República Checa, onde foi professor de expressão dramática na Escola Britânica e Internacional de Praga e professor de técnica de Stanislavski. Colaborou com o Instituto Camões de Praga enquanto professor de teatro em projectos de promoção da língua portuguesa e de autores portugueses em língua checa como Gil Vicente e Fernando Pessoa.Foi actor da “The Bear Educational Theatre” (Marca Educativa da União Europeia 2004), com a qual participou em diversas digressões pela Europa central. Participou em séries de TV como “Borgia” e “Crossing Lines” do canal AXN, com o qual colaborou, com regularidade, fazendo dobragens em língua inglesa.Traduziu para língua inglesa e criou, em parceria com a autora Lívia Jappe, o espectáculo “Ruptura” a partir do livro “Cisão” da mesma autora (obra finalista do Prémio São Paulo de Literatura 2010) que estreou em Praga.Criou a plataforma “Círculo de Giz”, que hoje dirige, e que se pauta pelo trabalho de teatro e comunidade e por projectos educativos. Estreou-se como assistente de encenação e director de palco no Teatro Aberto no ano de 2016 no espectáculo “Ao vivo e em directo” de Raúl Malaquias Marques e com encenação de Fernando Heitor ao lado de Paulo Pires, Maria Emília Correia, entre outros. Em 2017 trabalhou como actor e assistente de cena no espectáculo “Toda a Cidade Ardia” a partir da obra poética de Alice Vieira com encenação de Marta Dias também no Teatro Aberto. No ano de 2018 coordenou para a divisão de cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz a 8a edição da Noite dos Esqueletos no Museu Municipal Santos Rocha e em 2019 o projecto SOPHIA.
Laboratório de
Movimento e Expressão
Introdução
Espaço de
laboratório onde a imaginação vira movimento e o corpo o instrumento de
comunicação e expressão que explora as possibilidades criativas dentro de
ritmos variados. Experimentar e explorar as infinitas possibilidades
expressivas de forma espontânea. Um jogo e improviso criativo que desperta a
consciência e sensibilidade física e emocional através de imagens criadas ao
longo do processo. O caminho de encontro contigo próprio e com o outro de forma
simples e autêntica.
Objetivos
– Explorar
diferentes qualidades e dinâmicas do movimento.
– Explorar as
possibilidades de gestos e ritmos corporais.
– Aperfeiçoar o
próprio movimento ajustando suas habilidades.
– Ampliar as
possibilidades expressivas do próprio movimento.
– Desenvolver a
imaginação, criatividade e autoconfiança.
– Desenvolver a
motivação e transformar estados emocionais.
Condições
Dias: Todas as terças
Horário:
Das 20:00 as 21:15h
Duração: 1:15h
Local: Macaréu – Associação Cultural. Rua João das Regras N.151 Porto.
Mensalidade: 25 euros
Público-alvo:
Estudantes e público em geral
Orientadora:
Inês Neiva
Contacto/inscrições:
938500299 ou 935968229
E-mail: neivaines@windowslive.com
Tai Ji Quan
e Qi Gong Terapêuticos
Macaréu – Associação Cultural tem semanalmente sessões de Tai Chi
e Qi Gong (mediante donativo consciente e solidário), às quartas-feiras, das 18.30h às 20.00h. Se pretende frequentar as
sessões deverá inscrever-se, enviando seus dados para: macareu.porto@gmail.com
8.08-11.08
AS
ÁGUAS QUE TE MOVEM | WORKSHOP DE
DANÇA
» Encontro Intensivo de Reconnect Dance| Porto, Sintra e São Miguel (Açores) «
Chi Dance, Contacto Improvisação e
Ecologia Interior
com Pedro Paz
~ chi kung (prática energética), auto-massagem e
alongamentos dinâmicos aplicados à dança, movimento livre,
autêntico e consciente, toque profundo, mantras e
canções pela Paz ~
» aberto a toda a comunidade, com e sem experiência
prévia em dança » possibilidade de participação completa ou parcial » as
sessões de Chi Kung e as Roda de Mantras são abertas a quem quiser participar
por donativo e sem compromisso com os workshops de dança.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Este Encontro abre a possibilidade de uma convivência
fraterna enriquecida pela dança, pelo contacto e pelo canto. As nossas práticas
são, fundamentalmente, inspirada nas Artes Energéticas de Saúde e Longevidade
(Chi Kung), por isso, um trabalho orgânico, aberto a todos, sem limite de
condição física. De forma muito natural, imergimos numa pesquisa
simultaneamente profunda e divertida, que nos leva à redescoberta do nosso
corpo interactivo, livre e fluido…
As Água que Te Movem, são as mesmas dos
oceanos, dos rios e dos lagos, das chuvas, das nuvens e dos ventos.. És
essencialmente Água. …e é a Água que te move.
Flui…
Cantar, assim como dançar, faz vibrar as Águas do
Corpo. Estas reequilibram-se homeostaticamente* em cada célula.. E este
reconhecimento é profundamente transformador.
PORTO – Macaréu Associação Cultural 8 a 11 de Agosto
~~~PROGRAMA~~~ Porto, Sintra e Açores
~ quinta-feira, dia 8 (entrada livre)
19h – Roda de Mantras e de Canções pela Paz
20h > 22h – Sessão de Apresentação do Encontro e
Welcome JAM
> 11h30 –
Chi Kung e Roda de Mantras e de Canções pela Paz (entrada livre)
12h > 14h – Corpo de Água, despertando as partes
para o Todo, pulsação e elasticidade fluida (almoço)
15h30 > 17h30 – Corpo Paisagem, contacto e
improvisação, escuta e sensorialidade, toque e gravidade partilhada (lanche)
18h > 20h – JAM, cocriação espontânea em tempo
real (ceia)
domingo, dia 11
10h > 11h30 – Chi Kung e Roda de Mantras e de
Canções pela Paz (entrada livre)
12h > 14h –
Corpo Cardume, dinâmicas de interação grupal, contacto energético (almoço)
15h30 > 17h30 – Trabalho Exterior em
Jardim (lanche)
18h > 20h – JAM FINAL, cocriação espontânea em
tempo real
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive”
Ricardo Reis, in “Odes”
(Fernando Pessoa)
28.07, 16-20h
Oficina de Japonês
Macaréu – Associação Cultural vai receber no seu espaço uma oficina
de Japonês, orientada por Inês Rocha Silva.
Uma introdução à língua e à cultura do país do sol nascente. Deixe-se
levar pelo mundo dos samurais, do respeito pelos mais velhos, da cultura do
chá, dos robôs, dos origamis, dos desenhos animados, da caligrafia, do sushi,
das gueixas. Segue-se uma breve aprendizagem da língua e cultura japonesas, tão
diferente da nossa, tanto pelo sistema de escrita, como pela sonoridade, e
pelas regras de educação.
Macaréu – Associação Cultural vai receber no seu espaço uma oficina
de criação de
figurinos e adereços com técnica plástica, maquilhagem teatral/metamorfose,
orientada por Marta Faria.
Workshop Met-Amorphosis
|Criação de
figurinos e adereços com técnica plástica | Maquilhagem teatral/ metamorfose
Objectivo:
Os
participantes desenvolvem previamente uma proposta de criação de personagem
para teatro, performance, estátua viva, circo, contador de histórias, animação
etc.
A partir do
projecto criado individual prepara-se a roupa: calças, saias, vestidos casacos;
acessórios: chapéus, perucas, luvas, sapatos e adereços: utensílios variados
para aplicar tratamento plástico com técnicas de pintura decorativa usando
tinta acrílica e látex. Abordagem de técnicas e material de maquilhagem
teatral/ metamorfose corporal.
Material e
utensílios disponíveis:
.Tintas acrílicas
.Látex . Velcros . Linhas e agulhas .Molas
.Trinchas e
pincéis . Luvas . Cola quente . Cola para madeira .Tintas
de maquilhagem à base de água . Esponjas
Equipamento
necessário:
. Mesas e
cadeiras . Ter onde pendurar a roupa enquanto se pinta . Manequins
ou Charriot . Corda de estender roupa, cabides . Local com água
para lavar utensílios de pintura . Local para deixar os figurinos e
adereços a secar
*Nota:
Os
participantes deverão trazer os seus adereços e vestuário para
transformar/pintar.
Ter em
atenção que a roupa ao ser pintada normalmente encolhe, escolher tamanho acima
do seu e os materiais serem de preferência com pouca elasticidade.
Macaréu – Associação
Cultural vai receber no seu espaço uma mini-oficina de Risoterapia, orientada por Inês Neiva, e inserida no Mini Festival do Riso (20-21 de Julho na
Macaréu).
RISOTERAPIA/ YOGA DO RISO MINI WORKSHOP
Introdução…
A Risoterapia/ Yoga do Riso procura recuperar no universo da
infância a condição de espontaneidade em que vive a criança. Esta terapia, ao
instaurar o contato entre o adulto e sua criança interior, procura justamente
alcançar este estado de constante busca do novo, da aprendizagem, da
prosperidade emocional. O riso envia ao cérebro um comando, por meio do
hipotálamo, para que ele produza um grupo de substâncias conhecidas como
endorfinas, mais especificamente as betas endorfinas. Este grupo de substâncias
são elaboradas quando as pessoas estão bem-humoradas e detêm um potencial
analgésico semelhante a morfina, porém, com potencial cem vezes mais ampliado.
O aparecimento desta corrente de endorfinas traz ao organismo um estado de
libertação das tensões, um sentimento de tranquilidade orgânica, psíquica e
emocional.
Mini Workshop de Risoterapia/Yoga
do Riso…
Durante 3 horas os participantes irão usufruir de um mini workshop
de Risoterapia/Yoga do Riso que consiste em exercícios do riso, exercícios de
respiração, movimento, gestos, dança, sons improvisados, música, adereços e
objetos. Uma experiência com profundas transformações a nível físico, mental,
emocional, social e espiritual.
Alguns Benefícios da Risoterapia/Yoga do Riso…
Físicos…
– Aumenta os níveis de oxigénio no corpo. - Ajuda a emagrecer e a
fortalecer a musculatura. - Previne o cancro devido á oxigenação das células do
corpo. – Facilita a digestão. - Aperfeiçoa o sistema cardiovascular e
respiratório. - Melhora o sistema imunitário e aumenta a resistência física. –
Relaxamento total e sensação de bem-estar. – Ajuda na segregação de endorfinas
(hormona do bem-estar), serotonina (antidepressivo- natural) e estimulação do hipotálamo.
Psicológicos…
– Aumenta a capacidade de memorização e produtividade. - Aumenta a
autoestima, imaginação, criatividade, motivação, autoconfiança. – Previne e
transforma estados depressivos. - Aumenta a resistência ao stress, ansiedade e
ataques de pânico. - Aumenta a energia geral do corpo. - Transforma emoções
como: raiva, medo, ciúmes e tristeza em emoções Positivas como: amor, amizade,
perdão e compaixão.
Sociais…
– Melhora a comunicação em geral. - Melhora as relações
interpessoais - Maior desempenho, qualidade e equilíbrio entre a vida pessoal e
profissional – Desenvolvimento da” focalização “: análise mais objetiva,
pratica e produtiva. – Valoriza os sentimentos: amor, paz, partilha e
espiritualidade através do riso. – Respeita o ser humano e valoriza a natureza.
Inês Neiva à mais de 20 anos que faz os circuitos
europeus de animação, passou mascarada pela televisão e andou em digressão
pelas salas e ruas com o espectáculo “Electrotoy” que além da
itinerancia venceu vários prémios, incluindo em 2006 o 3-lugar durante a
primeira edição do Festival Nacional de Animação de Rua da Póvoa de Varzim. Fez
o Curso Profissional de Teatro pelo Balleteatro e estágiou na Académie
Européenne de Théatre Corporel, em França. Fez formação de palhaço com Gabriel
Chame Buendia, André Riot-Sarcey, André Braga, Pepe Nunes, Sílvia Leblon, Karla
Concá, Gabi Winter, Patrice Collona D’istria, entre muitos outros e é
certificada em Risoterapia \Yoga do Riso que lecciona há 4 anos.
13.07, 18.00-20.00h
Folias polifónicas (2)
Nesta sessão a proposta é uma exploração e
desenvolvimento das nossas capacidades de exprimir a nossa voz, em conjunto e
individualmente!
Como?
Iniciamos a sessão com uns aquecimentos
corporais que nos abrem os canais sonoros!
…
Adicionamos alguns exercícios vocais para ter
maior perceção:
1.. Das diferentes formas de fazer sons
* Com a voz, os feitios bocais e os da língua…
2. Os Movimentos do som pelas diferentes partes
do corpo
* Levar o som para diferentes pontos
ressonantes…
** Incluindo o aperfeiçoamento e/ou
desenvolvimento dos “overtones”
…
Exploramos possibilidades musicais por meio de
sonorizações guiadas… com:
3. Melodias
4. Ritmos
5. Improvisos
6. O cantar circular e polifónico
…
7. Formas de acionar diferentes sonidos
8. O conforto, amplitude e dinâmica ao cantar…
…
Desenvolvemos o que exploramos até aqui, dentro
ou fora da sessão… incluindo:
9. Momentos para cada pessoa guiar o grupo, se
tiver esse impulso…
10. Improviso livre…
* Em alguns momentos palavras, frases e canções
espontâneas podem acontecer!
…
Anda se te apetecer!…
Encontra-te no mesmo som em que te poderias
perder…
e daqui… Criamos! Ressonâncias amplificadas pelo
conjunto!
Participação por donativo livre
8.06,
10.00-12.30h
Técnicas
e projecção de voz
Mário
Ferreira
Será uma oportunidade
para profissionais que trabalham com a sua voz como instrumento e com grandes
audiências. Para professores no geral, oradores, comunicadores, animadores –
por ex instrutores de yôga que usam os mantas como parte das suas práticas –
cantores, etc. Ou simplesmente para quem quiser trabalhar e descobrir a sua
voz. Trabalhar-se-á a projecção e aspectos da voz cantada, abordando a saúde
vocal.
Mário Ferreira, natural do Porto, tirou o curso de Viola Dedilhada e Canto no
Conservatório de Música do Porto/CMSM. È licenciado e mestrado em Ensino de
Musica no Ensino Básico por ESEP (Escola Superior de Educação do Porto).
Participou como tenor nas Óperas: Bastien und Bastienne (Mozart), Lo Speziale
(Haydn), Il professore di Música (Pergolese), Flauta Mágica (Mozart) como
Monostatos, Brundibar, etc. Lecciona as desciplinas de canto e Guitarra.
Maestro do Canto da Macaréu
Para mais informações e inscrições:
macareu.porto@gmail.com
Mário Ferreira 933 135 993
[Possibilidade de almoço mediante reserva]
23, 27 e 28 de Maio, 19.00-22.30h
Oficina Visão Intuitiva
“Tem a coragem de seguir o teu coração e intuição. Eles de alguma forma já
sabem o que verdadeiramente tu te queres tornar.”
Steve Jobs (2005)
A
intuição é aquele sentido que nos ajuda a conectar com a nossa sabedoria
interior, a conhecer a nossa verdade, a direção que devemos seguir, a
distinguir em quem devemos ou não confiar, a relembrar e ativar o nosso
propósito de vida.
Ela
é aquela que nos dá os melhores insights, ideias, descobertas, ligações a uma
tal velocidade que a mente não é capaz de compreender e tende a sabotar.
Enquanto a primeira fala subtil e carinhosamente baixinho, a outra, a mente,
berra e assusta-nos com maquinações, “se’s”, medos, avisos e pessimismo. Como
queremos viver?
Neste
Seminário são partilhados os princípios do método da visão intuitiva e
realizados inúmeros exercícios práticos para despertar e treinar a intuição.
São 3 dias de contacto com o método “visão intuitiva” (ver de olhos
vendados) inspirado no trabalho do Dr. Boris Zolotov.
É para quem quer ir
além e desenvolver a sua intuição até possibilidades inimagináveis. Explora-se
o seu potencial e activam-se os seus canais de luz para que possa aceder a um
nível de maior compreensão de si e do mundo, harmonia e realização dos seus
desejos.
Evento aberto a Crianças.
18 de Maio, 14-18h
TU e a TERRA
Oficina pluridisciplinar (ciência e arte), para crianças dos 5 aos 9 anos de idade, sobre a importância do Ambiente
Começamos cada dia com
uma prática de yôga e aprendemos a respirar, para nos descontrair, concentrar e
dar início às outras actividades – uma diferente por dia.
Será feita uma pausa
para merendar e socializar….Seguimos para a sala do piano, também cada dia,
para aprender uma canção, que será apresentada na festinha final aos educadores
| Visita guiada à exposição das experiências realizadas nas várias actividades,
acompanhado de merenda feita na oficina de culinária.
Macaréu | associação
cultural – Rua João das Regras, 151 – Porto
Materiais estão
incluídos |Trazer: fato de treino, meias e calçado práticos. bata, ou avental,
ou camisola larga. Se preferir o estojo da escola. Merenda
—————————-
Mário Ferreira,
natural do Porto. Tirou o curso de Canto e Guitarra no conservatório | CMSM.
Licenciatura e Mestrado no Curso – Ensino de música no Ensino Básico na ESEP/
IPP. Professor de guitarra e canto. Maestro do coro – Canto da Macaréu
Marisa Alves, natural
de Valbom – Gondomar, seguiu Artes visuais na Escola Artística Soares dos Reis
– Porto. Frequentou o Curso de Artes na ESAD – Matosinhos. Pintura em azulejo,
murais cerâmicos, e design no CEART – Coimbra.Rakú/”naked” no CENCAL
– Caldas da Rainha Diversas formações na escola de cerâmica de La Bisbal –
Catalunha, nomeadamente, investigação de vidrados de alta temperatura, murais
em diferentes materisis e escultura monumental maciça. Ceramista, praticante de
yôga desde 99. Tem um projecto de alimentação saudável – coisas doces com
stévia – com Mário Ferreira. É ecologista por convicção, sendo o seu meio de
transporte diário a bicicleta.
Oficinas de Teatro na Macaréu
Alteração: A oficina tem nova data e será no
dia 30 de Abril das 19h às 21h. Link para inscrição abaixo. Funcionará por
donativo consciente!
“Somos todos atores, até mesmo os atores! O
teatro é algo que existe dentro de cada ser humano, e pode ser praticado na
solidão de um elevador ou em praça pública para milhares de espectadores.”
Augusto Boal
A Macaréu – Associação Cultural abre de novo as
suas portas às oficinas de Teatro Macaréu. Estas oficinas serão um espaço de
expressão, de exploração do corpo e do contacto com o outro. Faremos jogos
dramáticos e de improvisação, coordenação e escuta, sempre num ambiente
descontraído e de partilha em grupo. Assim, convidamo-vos a trazer roupa
confortável (e meias, vamos trabalhar sem sapatos!), boa disposição e vir
experimentar! Vamos brincar com o que é dito e não dito e deixar-nos cativar
pelo jogo dramático.
As oficinas são facilitadas por Isabel Martinez,
atriz formada em Teatro pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.
Actualmente frequenta o Mestrado em Interpretação e Direcção Artística na mesma
escola, é formadora de jovens e procura, no seu trabalho, estabelecer uma
ligação entre o Teatro e a Educação Não-Formal.
Data da próxima oficina: terça-feira, 30 de
Abril das 19h às 21h
Contribuição: donativo consciente
Formulário de inscrição: https://forms.gle/zHXYpNZiwGwwz2dV9
Báyãn é um encontro entre a profundidade rítmica da música persa e a intensidade expressiva do flamenco. O guitarrista e multi-instrumentista Sina Elahi Shirazi e o percussionista Roham Torabi conduzem um diálogo sonoro entre guitarra microtonal, ney-anbã, daf e tombak, atravessando paisagens que vão do ancestral ao contemporâneo. Entre tradição, improvisação e influências mediterrânicas, Báyãn cria um concerto íntimo, emotivo e cheio de movimento — uma viagem musical que celebra o encontro entre culturas e a liberdade criativa.
NOTA BIOGRÁFICA – SINA SHIRAZI
Sina Shirazi é um notável guitarrista de flamenco, cuja linguagem musical resulta de mais de 15 anos de carreira profissional no Irão, Espanha e Chile. A sua expressão artística tece influências do flamenco, jazz, folclore sul-americano e das sonoridades do Médio Oriente. Atualmente baseado em Portugal, trabalha com guitarra microtonal, charango e ney-anbã, abrindo novas fronteiras de colaboração e criação. Encontra-se também dedicado a projetos a solo, desenvolvendo uma estética musical que transcende fronteiras geográficas e estilísticas.
NOTA BIOGRÁFICA – ROHAM TORABI
Roham Torabi é um percussionista persa residente em Portugal desde 2012. Especialista em daf e tombak, dedica-se à exploração de pontes entre tradição e fusão musical, integrando ritmos clássicos persas em diálogos contemporâneos. O seu trabalho reflete uma abordagem profunda e sensível à percussão como linguagem intercultural. Em conjunto com Sina, forma Báyãn, um projeto que celebra encontros, raízes e novas possibilidades musicais.
Gostaríamos de saber a que horas devemos chegar à Macaréu no dia do evento para realizar a passagem de som e as preparações. Também gostaríamos de saber se a Macaréu fornece algum jantar para os artistas, uma vez que o concerto está marcado para a noite. Ficamos a aguardar confirmação de receção e estamos totalmente disponíveis caso necessitem de alguma adaptação adicional.
13.12.25
Às 21.30h
Exibição do filme experimental Alma
Filme Experimental de Miguel Ângelo Rebelo, um cinéfilo português e natural do Porto, que tem vindo a realizar curtas-metragens de índole experimental.
Em 2025 desafia Ricardo Dias dos Santos, guitarrista fundador e compositor da banda portuense Heavenwood, para conceber e realizar um filme experimental inspirado em “Alma”, o álbum de estreia do seu projecto a solo intitulado de 4 by Ricardo Dias dos Santos.
Em “Alma – O Filme”, pouco mais há a dizer além da viagem sensorial a realizar
Ambos intervenientes exploram essa demanda através do recurso a metáforas músicais e visuais, compassadas e particularizadas por momentos que originaram o conceito e elaboração do disco de estreia a solo de Ricardo Dias dos Santos.
Carregado de simbolismo e baseado numa história verídica, este filme experimental promete ser uma descoberta para uns e uma confirmação para outros.
Nota Biográfica
4 de Ricardo Dias dos Santos
Ricardo Dias dos Santos nasceu na cidade do Porto, a 13 de Outubro de 1977.
Músico, Compositor, Letrista e Produtor
Fundador e guitarrista/vocalista/compositor/letrista da banda portuguesa de Gothic Metal Heavenwood desde 1992, foi desde sempre o principal motor e alma da banda portuense. Trabalhando, desde 1996, com produtores e editoras internacionais e respetivos lançamentos 1996 “Diva”, 1998 “Swallow”, 2008 “Redemption”, 2011 “Abyss Masterpiece” pela editora francesa Listenable Records e em 2016 “The Tarot of The Bohemians – Part I”, novamente pela editora germânica Massacre Records.
Os Heavenwood atingiram o seu espaço na cena musical portuguesa e internacional, fruto da sua personalidade musical e jogo de cintura entre as sonoridades erosivas do Heavy Metal e as sonoridades emotivas do Gótico, entrando no rol de bandas internacionais que identificam o género musical classificado de Gothic Metal.
Em Janeiro de 2024, Ricardo Dias dos Santos cria o seu primeiro projeto a solo, o multiverso musical intitulado de 4.
4 é uma viagem musical e sensorial, que apela e promove de forma abstrata as coisas simples da vida, presentes (mas muitas das vezes esquecidas) no quotidiano mental e emocional do ser humano e a sua relação com a vida
Em Maio de 2024, Ricardo Dias dos Santos assina acordo de Edição, Distribuição Mundial e Publishing Exclusivo com a americana SUGO MUSIC GROUP.
4 “Alma” album
O conceito e álbum de apresentação “Alma” foi escrito, produzido e gravado por Ricardo Dias dos Santos entre Fevereiro e Maio de 2024.
“Alma”, o primeiro álbum de estreia do 4, foi oficialmente lançado ao público no Bandcamp oficial do projeto a 03.06.2024.
29.06.2024 foi a data eleita para a edição mundial de “Alma” nas principais plataformas digitais, através da americana SUGO MUSIC GROUP.
O tema “Chovem Lágrimas do Céu” é uma colaboração do autor com o Poeta e Escritor português José Louro, autor da obra poética “O Silêncio dos Dias”, que dá vida e voz às suas palavras da sua autoria. 21h30 Apresentação com a participação de Ricardo Dias dos Santos, Miguel Ângelo Rebelo e José Manuel Monteiro Louro 22h Exibição / Estreia da Curta Metragem Animada “Letters in Grey” de Miguel Ângelo Rebelo, recentemente selecionada para Festivais Europeus de Curta Metragem Animada 22h15 Exibição / Estreia do filme experimental & musical “Alma – O Filme” de Miguel Ângelo Rebelo 23h Fim
12.12.25
Às 21.30h
Concerto: Álvaro Azevedo toca com cogumelos
A música torna-se uma conversa viva através de paisagens invisíveis de som, emoção criada através de plantas e seres humanos existentes juntos num espaço compartilhado.
É uma experiência única em que o público pode participar…..e sentira natureza noutra dimensão.
6.12.25
Às 18.00h
Concerto Metáfora com os Dente de Leão
Grupo – Dente de Leão
Para a realização deste trabalho designado por METÁFORA, reuniram-se a música, a poesia, a voz e a arte de dizer a palavra, personificadas em Frederico D’Almeida, na guitarra, José A Batista, na viola braguesa, Verónica Lameiras, no canto e Tina Bastos, no canto e percussão.
A composição musical e os poemas que servem de letra à música, são da autoria de Frederico D’Almeida.
Metáfora, ergueu-se do comportamento humano, tão actual e tão ancestral em simultâneo, pois as questões que ora transparecem são as mesmas já contempladas pelos filósofos e poetas da nossa antiguidade.
Deste trabalho poético e musical, que resulta de figuras inspiradas na teimosia, no egocentrismo ou na indiferença, pretende-se contribuir para a construção de um despertador da consciência humana, e, promover a atenção que devemos uns aos outros e a todo o ser vivo, bem como à nossa Terra mâe.
Frederico D’Almeida
29.11.25
Às 20.00h
Noite Multicultural de Poesia
Multicultural Poetry Night at Macaréu
An evening where languages intertwine and poetry connects hearts.
Join us for a night of shared voices, where poets and poetry lovers from different cultures come together to celebrate words, rhythm, and emotion.
Each participant is invited to bring a poem they love — first read or recited in their own language, and then shared in English translation or explained in English.
Whether you wish to read, listen, or simply feel the atmosphere, this night is for everyone who believes that poetry can unite us beyond borders.
Free entry | Multilingual | Indoor setting
Noite Multicultural de Poesia no Macaréu
Uma noite em que as línguas se entrelaçam e a poesia aproxima corações.
Junte-se a nós para celebrar as palavras, o ritmo e a emoção. Um encontro entre poetas e amantes da poesia de diferentes culturas.
Cada participante é convidado a trazer um poema que ama — primeiro na sua própria língua, e depois traduzido ou explicado em inglês.
Quer venha para ler, ouvir ou apenas sentir o ambiente, esta noite é para todos os que acreditam que a poesia é uma forma de unir o que há de mais humano em nós.
23.11-1.12
Ver horários abaixo
Teatro: UM LUGAR QUE NÃO É LUGAR. Encenação de Tó Maia, Criação do Teatro Aramá
A partir de poemas de autores/as exilados/as dos cinco continentes e de textos de outros universos literários.
Criação do Teatro Aramá – Núcleo Amatores – sobre o tema “deslocados”.
A ideia para esta criação parte do tema dos “deslocados”. Inevitavelmente, o problema do genocidio na Palestina foi o grande impulsionador para a escolha do tema. A tónica principal, evidencia-se nas problemáticas dos “refugiados”, “migrantes”, exilados, além outras dimensões que o tema abrange, tanto no sentido real, como simbólico.
UM LUGAR QUE NÃO É LUGAR é fortemente marcado pela poesia de autores de diferentes países (Palestina, Angola, Brasil, Costa do Marfim, Timor-Leste, entre outras nacionalidades) na sua maioria exilados, mas não só, pois o recurso a excertos e citações de caráter filosófico e literário de outros autores, refletem, enquadram e aprofundam os conteúdos do tema desta criação. Nesta viagem onde poesia na sua mais simples forma – ou combinada com o teatro, com a música, com a performance – percepcionam-se narrativas de quem vive ou viveu , ou presenciou, violências extremas: sejam pelos horrores da guerra, genocídios, pobreza, prisão, privação da livre expressão, exílio, abandono à condição do estranho, do estrangeiro, do objeto, do alvo fácil aos ódios que proliferam e desumanizam o “outro”.
Esta é uma viagem no tempo: pelo agora, pelo ontem, pelo anteontem, pelas décadas e séculos da história.
É também um olhar sobre os efeitos da (des)esperança, porém, dentro dela, levantam-se vozes, movimentos, ações de quem não se deixa vencer, dos que resistem, acreditam, tal como disse Bertolt Brecht, “…nada deve parecer impossível de mudar.”
UM LUGAR QUE NÃO É UM LUGAR, não é um lugar para se viver, é um lugar para se existir…
Ficha artística
Autores/as – Najwan Darwish, Agnès Agboton, Mahmoud Marwish, Fadwa Tuqan, Tomaz Kim, Khairi Mansur, Thiago de Mello, Salma Jayyusi, Reinaldo Arenas, Jorge Lauten, TawFiq Zayyad, Machado de Assis, Bertolt Brecht, C. S. Lewis, Albert Einstein, Bertrand Russell, Paulo Freire, Zetho Cunha Gonçalves e Tó Maia
Criação, direção, espaço cénico – Tó Maia
Figurinos – Teatro Aramá
Design gráfico – Fernando André e João Coelho Interpretação – Daniel Costa, Bianca Banica, João Coelho, Diogo Múrias, Rafaela Sampaio, Rita Maia, Tomás Fernandes, Cristina Afonso, Elisa Ye, Clarissa Zel Vargas, Miguel Pinheiro, Sandra Fernández, Henrique Sousa e Tamina Reinehr
22.11.25
Às 17.00h
Apresentação do livro Aldeia do Rock
Sinopse:
O festival Quintanilha Rock foi, ao longo de duas décadas, um festival de referência no território nacional – sobretudo transmontano e duriense – e, em Espanha, em Castela e Leão. Nas suas últimas edições, entre 2014 e 2020, um grupo de fotógrafos e artistas visuais foi convidado a acompanhar o seu desenrolar, sediado na aldeia de Quintanilha, no concelho de Bragança, realizando uma ação profunda e continuada sobre o território. Nascia assim ALDEIA DO ROCK, um conjunto de cinco ensaios fotográficos, com autoria de Alexandre Sampaio, Filipe Braga, Helena Granjo, João Fitas e Ricardo Raminhos. Tal corpo de trabalho, amadurecido com o tempo, é agora fixado e aberto ao olhar público. Situar a fotografia contemporânea neste território raiano é, para além de um gesto identitário, um ato de preservação e de revelação: reafirmar a memória coletiva de um evento singular e, ao mesmo tempo, projetar luz sobre uma geografia desertificada e culturalmente frágil, mas ainda plena de energia e potencial.
21.11.25
Às 19.00h
Apresentação da revista Diagonal (N°9, III Série)
Apresentação da revista Diagonal, do Sector Intelectual do Porto do Partido Comunista Português.
Este número (N°9, III Série) inclui uma grande entrevista ao pianista e professor universitário Fausto Neves e a 6 candidatos da CDU no concelho do Porto, artigos obre a Seiva Trupe e a lutas desenvolvidas no Centro Comercial STOP e em Serralves. São também evocados os 500 anos do nascimento de Luís de Camões e os 100 de Carlos Paredes e relembrados os percursos do médico António Graça e do pintor António Fernando.
13 e 14.11.25
Às 21.00h
Teatro: O espelho, baseado na obra homónima de Machado de Assis, adaptado por Paulo Antunes. Com Paulo Antunes e direção de Jitman Vibranovski.
Monólogo, inédito, com 55 minutos de duração, baseado na refinada literatura brasileira de Machado de Assis, O Bruxo do Cosme Velho. Originalmente, O Espelho – Esboço de uma Nova Teoria da Alma Humana é de enorme riqueza histórica e conceitual. Foi publicado em 1882, atravessou o tempo e manteve-se atual e vigoroso. E agora, montado e produzido pela cia. O Teatro Institucional, com 23 anos de estrada. É chegada a hora de mostrar O Espelho.
A concepção geral do espetáculo segue o modelo de enunciar e valorizar a arte e a cultura brasileira. Teatralizar Machado de Assis, expoente da nossa literatura, é ao mesmo tempo impulsionar o teatro e preservar a literatura. Possibilitar à plateia a identificação de conceitos e preconceitos que se estabeleceram na base social e que até hoje tentamos ressignificar. Revelar o processo de individuação do homem a despeito de status ou posição social, o olhar metafísico do ser enquanto ser. Tocar em todos esses preceitos sem precisar mencioná-los, só pode ser obra de um gênio das palavras escritas.
Machado de Assis era preto, filho de mãe branca, o que contrariava a estética social da época. Exerceu ofícios desde Vendedor de bala e aprendiz de Tipógrafo ao de 1º Presidente da Academia Brasileira de Letras. Todas essas atribuições não estão no texto de O Espelho, mas o seu conhecimento sobre a alma humana está. Machado de Assis não se atem a valores que resultam em moral da estória. E isso coaduna com a forma de trabalho do O Teatro Institucional.
Apresentamos espetáculos que levam o público a reflexões através da dramaturgia. Apostamos mais na simbologia de alegorias cênicas, figurinos bem-pensados, trilha sonora e iluminação (caso o local disponha) do que em grandes cenários. O que torna os nossos espetáculos transportáveis e de fácil ocupação e retirada dos teatros. E ao final de cada apresentação entregamos à plateia um debate-papo, 20 a 30 minutos – há 23 anos, levamos esta proposta, nosso 2º ato – que amplificam as questões surgidas no calor do pós-espetáculo.
Jitman Vibranovski
Ator, formado pelo Conservatório Nacional de Teatro (1973). Atuou como diretor na peça “A Ética é uma Comédia” (Espaço SESC Copacabana – 2006). Diretor artístico de O Teatro Institucional (2000 até hoje) e de Os Militantes em Cena (2017 até hoje). Atuou em mais de 40 peças, entre as quais: Bodas de Sangue, Tristão e Isolda, Édipo Rei, Rei Lear, Volpone, A Balada de Zerline, Silêncio, O Violinista no Telhado, etc. De 1978 a 2000 foi “Cristo” no espetáculo “A Paixão de Cristo” encenado nos Arcos da Lapa. Trabalhou na Companhia dos Atores, Mergulho no Trágico e Atores Bailarinos. Foi dirigido por Amir Haddad, Aderbal Freire-Filho, Celso Nunes, Rubens Correa, Regina Miranda, entre outros. Participou de diversas novelas e seriados na Globo, Record, Manchete, SBT e Band. Prêmio Melhor Ator da FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra – 2017, pela atuação na peça “Silêncio”. Diretor do monólogo O Espelho, 2023.
Paulo Antunes
Ator e Autor de teatro – DRT 34562. Diretor artístico de O Teatro Institucional desde 2000. Atuou em mais de 15 peças, com diretores como Amir Haddad (Bodas de Sangue 2010); Jitman Vibranovski (Um Deus Chamado Dinheiro e As Nuvens 2005); Caique Botkay (Droga!… Que Pesadelo! 2013); Mauro Marques (Bill W and Dr Bob – online). Novelas da Globo e Record, como Babilônia, Bicho do Mato, dentre outras; programas como A Grande Família. Premiado no curta Natasha- 2001 – Festival de Cinema de Brasília. Autor e ator das peças Droga!…Que Pesadelo!, Positivos, Saideira (temporada por todo Circuito SESC-RJ, 2002, 2003 e 2005, respectivamente; em cartaz no YouTube, link INSTA @oteatroinstitucional); De Repente e Tô Cinza (exibidas nos teatros SESC, SESI, Laura Alvim e outros do RJ e cidades por todo Brasil). Atua no coletivo Militantes em Cena (desde 2019), nas peças “K” e A Classe Média no Espelho – Teatro ASA, RJ. Atua na peça Bill e Bob – Passos para Liberdade, de Samuel Shem e Janet Surrey, no papel de Bill – em cartaz pelo canal do YouTube: Bill e Bob no teatro). Atualmente, ator no monólogo O Espelho – do texto homônimo de Machado de Assis – direção Jitman Vibranovski.
8.11.25
Às 21.00h
Noite de Halloween com o grupo ArriscArt
Na noite de 8 de novembro, o grupo ArriscArt na Macaréu – Associação Cultural convida-te para uma celebração cheia de mistério, gargalhadas e talento!
Entre vampiros, bruxas e outras criaturas da noite, o palco transforma-se num espaço de pura diversão, onde o teatro, o karaoke e ainda um mercado temático se unem num espetáculo participativo e inesquecível.
Vem dar voz à tua personagem interior, soltar o riso e cantar até a lua cheia desaparecer!
Fantasias são bem-vindas — a criatividade é obrigatória.
UM POUCO MAIS DE SOL, EU ERA ASA – apresentação dos alunos da Oficina de Interpretação da Poesia, dirigida por Emilene Lima
Estarão presentes os versos de:
Francisca Camelo – Fernando Pinto do Amaral – Dana Dajani – Jorge de Sena – Ernesto Sampaio – Rodrigo Costa – Manuel Bandeira – Herberto Helder – Eugénio De Andrade – José Mário Zonta – Ana Luísa Amaral – Rupi Kaur – Mário De Sá Carneiro – Alberto Caeiro – Rui Costa – Marin Sorescu – António Ramos Rosa
Nas vozes dos dizedores:
MADALENA VARELLA – ANTÓNIO AUGUSTO DOMINGOS – HELENA GRANJA – JOSÉ CARLOS AZEVEDO – MARCIA GHELLI GOMES – FERNANDO MOTA – CARLOTA MACEDO – ARISTIDES DE FREITAS E SOUSA – VICTOR NEVES – IDALINDA FITAS – JOÃO VALENTE – ANA PAULA DÓRIA – ALEXANDRA CORDEIRO – VICTOR NEVES – ANA CARVALHO
Venham ️ e tragam um poema no bolso para dividir também! No final, há espaço para todas as palavras que quiserem chegar.
ENTRADA LIVRE, espaço sujeito a lotação.
18.10.25
Às 21.30h
Miguel Braga 77 André Sarbib
O aniversário de Miguel Braga, será festejado com o parceiro de muitas luas
André Sarbib, em delírios musicais, habituais, sempre imprevisíveis “2 Amigos 2 Pianos” convidam-vos!
MIGUEL BRAGA, 60 anos com Música, com músicas do mundo, parcerias com Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Rão Kyao, Simone de Oliveira, Pedro Abrunhosa, RuinVeloso (Portugal), Ivan Lins, Flora Purim, Airto Moreira, Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Portinho (Brasil), Ernie Watts (USA),Filipe Mukenga (Angola), Tito Paris (Cabo Verde), Jorge Pardo, Carles Benavent (Espanha), Lara Li (Portugal/Moçambique), Fernando Girão (Portugal/Brasil), etc. Apresentações em todo o tipo de eventos, festivais de Jazz, animação de clubes e hotéis, eventos privados, etc. Vasta discografia e concertos, disponíveis nas plataformas digitais. Próximo’, o mais recente CD, ao dispor presentemente.
ANDRÉ SARBIB, Músico/Compositor. Falar de André Sarbib é falar de um dos músicos mais prestigiados da cena portuguesa, no campo do jazz e de outros géneros! A simples menção de todos os grupos e bandas em que ele fez parte é prova em si mesma. No entanto, a melhor prova pode ser vista na participação deste artista autodidacta em vários espectáculos e no seu trabalho para músicos como Joe Lovano, Barry Altschul, Ivan Lins, Carles Benavent, Ruben Dantas, Alice Day, Jorge Rossi, Saheb Sarbib, Carlos Carli, Joaquín Chacón, Paulo de Carvalho e Antonio Serrano, entre outros. A esta lista podemos acrescentar a sua contribuição para as actuações e discos de um número infinito de músicos e cantores do mais alto calibre na cena portuguesa e internacional. Nos últimos 20 anos, André Sarbib tem sido o pianista convidado na Europa pelo famoso músico e compositor brasileiro, Ivan Lins. André Sarbib edita atualmente o seu último trabalho discográfico em 2022 “La Joie et Le Tendre”, canções de lvan Lins cantadas em francês, a sua língua paterna.
13 e 14.11.25
Às 21.00h
Teatro: O espelho, baseado na obra homónima de Machado de Assis, adaptado por Paulo Antunes. Com Paulo Antunes e direção de Jitman Vibranovski.
Monólogo, inédito, com 55 minutos de duração, baseado na refinada literatura brasileira de Machado de Assis, O Bruxo do Cosme Velho. Originalmente, O Espelho – Esboço de uma Nova Teoria da Alma Humana é de enorme riqueza histórica e conceitual. Foi publicado em 1882, atravessou o tempo e manteve-se atual e vigoroso. E agora, montado e produzido pela cia. O Teatro Institucional, com 23 anos de estrada. É chegada a hora de mostrar O Espelho.
A concepção geral do espetáculo segue o modelo de enunciar e valorizar a arte e a cultura brasileira. Teatralizar Machado de Assis, expoente da nossa literatura, é ao mesmo tempo impulsionar o teatro e preservar a literatura. Possibilitar à plateia a identificação de conceitos e preconceitos que se estabeleceram na base social e que até hoje tentamos ressignificar. Revelar o processo de individuação do homem a despeito de status ou posição social, o olhar metafísico do ser enquanto ser. Tocar em todos esses preceitos sem precisar mencioná-los, só pode ser obra de um gênio das palavras escritas.
Machado de Assis era preto, filho de mãe branca, o que contrariava a estética social da época. Exerceu ofícios desde Vendedor de bala e aprendiz de Tipógrafo ao de 1º Presidente da Academia Brasileira de Letras. Todas essas atribuições não estão no texto de O Espelho, mas o seu conhecimento sobre a alma humana está. Machado de Assis não se atem a valores que resultam em moral da estória. E isso coaduna com a forma de trabalho do O Teatro Institucional.
Apresentamos espetáculos que levam o público a reflexões através da dramaturgia. Apostamos mais na simbologia de alegorias cênicas, figurinos bem-pensados, trilha sonora e iluminação (caso o local disponha) do que em grandes cenários. O que torna os nossos espetáculos transportáveis e de fácil ocupação e retirada dos teatros. E ao final de cada apresentação entregamos à plateia um debate-papo, 20 a 30 minutos – há 23 anos, levamos esta proposta, nosso 2º ato – que amplificam as questões surgidas no calor do pós-espetáculo.
Jitman Vibranovski
Ator, formado pelo Conservatório Nacional de Teatro (1973). Atuou como diretor na peça “A Ética é uma Comédia” (Espaço SESC Copacabana – 2006). Diretor artístico de O Teatro Institucional (2000 até hoje) e de Os Militantes em Cena (2017 até hoje). Atuou em mais de 40 peças, entre as quais: Bodas de Sangue, Tristão e Isolda, Édipo Rei, Rei Lear, Volpone, A Balada de Zerline, Silêncio, O Violinista no Telhado, etc. De 1978 a 2000 foi “Cristo” no espetáculo “A Paixão de Cristo” encenado nos Arcos da Lapa. Trabalhou na Companhia dos Atores, Mergulho no Trágico e Atores Bailarinos. Foi dirigido por Amir Haddad, Aderbal Freire-Filho, Celso Nunes, Rubens Correa, Regina Miranda, entre outros. Participou de diversas novelas e seriados na Globo, Record, Manchete, SBT e Band. Prêmio Melhor Ator da FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra – 2017, pela atuação na peça “Silêncio”. Diretor do monólogo O Espelho, 2023.
Paulo Antunes Ator e Autor de teatro – DRT 34562. Diretor artístico de O Teatro Institucional desde 2000. Atuou em mais de 15 peças, com diretores como Amir Haddad (Bodas de Sangue 2010); Jitman Vibranovski (Um Deus Chamado Dinheiro e As Nuvens 2005); Caique Botkay (Droga!… Que Pesadelo! 2013); Mauro Marques (Bill W and Dr Bob – online). Novelas da Globo e Record, como Babilônia, Bicho do Mato, dentre outras; programas como A Grande Família. Premiado no curta Natasha- 2001 – Festival de Cinema de Brasília. Autor e ator das peças Droga!…Que Pesadelo!, Positivos, Saideira (temporada por todo Circuito SESC-RJ, 2002, 2003 e 2005, respectivamente; em cartaz no YouTube, link INSTA @oteatroinstitucional); De Repente e Tô Cinza (exibidas nos teatros SESC, SESI, Laura Alvim e outros do RJ e cidades por todo Brasil). Atua no coletivo Militantes em Cena (desde 2019), nas peças “K” e A Classe Média no Espelho – Teatro ASA, RJ. Atua na peça Bill e Bob – Passos para Liberdade, de Samuel Shem e Janet Surrey, no papel de Bill – em cartaz pelo canal do YouTube: Bill e Bob no teatro). Atualmente, ator no monólogo O Espelho – do texto homônimo de Machado de Assis – direção Jitman Vibranovski.
8.11.25
Às 21.00h
Noite de Halloween com o grupo ArriscArt
Na noite de 8 de novembro, o grupo ArriscArt na Macaréu – Associação Cultural convida-te para uma celebração cheia de mistério, gargalhadas e talento!
Entre vampiros, bruxas e outras criaturas da noite, o palco transforma-se num espaço de pura diversão, onde o teatro, o karaoke e ainda um mercado temático se unem num espetáculo participativo e inesquecível.
Vem dar voz à tua personagem interior, soltar o riso e cantar até a lua cheia desaparecer!
Fantasias são bem-vindas — a criatividade é obrigatória.
Um manifesto artístico que dá voz à poesia do quotidiano, ao amor, à emoção da linguagem pop, e à alma do Portugal contemporâneo. O espetáculo eterniza os últimos 30 anos da nossa identidade — os emigrantes, a memória coletiva, a resistência afetiva e o eterno espírito lusitano, sempre com uma estética poética acessível e comovente. Temas e textos originais ditos, cantados e dançados ao som das guitarras.
Tristão de Andrade nasceu em Coimbra, em 1979, e cedo demonstrou uma paixão pela escrita e pela música. É conhecido como um autor da nova geração, escritor, poeta, compositor e cantautor. Apresenta-se como um provocador de consciências e um despertador de sentidos. Autor de vários livros publicados, mais de 100 temas musicais e participações em múltiplos projetos artísticos.
20.09.25
Às 18.00h
Apresentação do livro Luz no princípio de Isabel Yeshua, por Ângelo Vaz
Há palavras que não são apenas som – são semente
No início de tudo, uma voz ecoou no vazio e a luz rasgou as trevas. Desde então, cada ser humano carrega em si a centelha dessa primeira criação, um código invisível capaz de transformar o destino.
Luz no Princípio é um convite para despertar essa força adormecida. Página após página, a autora conduz-te numa viagem íntima e reveladora, onde cada princípio é um mapa para alinhar pensamento. emoção e ação com a ordem primordial que sustenta o universo. E um regresso a harmonia original, onde o caos cede lugar à clareza e a vida reencontra o seu compasso.
Não há fórmulas rápidas nem atalhos – apenas verdades profundas, tecidas com palavras que elevam, curam e despertam.
Se sentes falta de sentido, de direção ou de luz no teu caminho, estas páginas são um farol – não para te mostrar um destino pré-definido, mas para reacender em ti a chama que sempre esteve presente.
Isabel Vergueiro, nasceu na cidade do Porto em 1971.
Divide-se por diversas actividades em que se goza pelo prazer do Teatro, Música, Restauração, Massoterapia e por último pela escrita em que se denomina por Isabel Yeshua.
Sendo a sua primeira obra, tem já em andamento trabalho literário a publicar.
19.09.25
A partir das 18.00h
HUMANIFESTA: celebrar a diversidade no Porto
A HUMANIFESTA, um festival humanista que expressa a diversidade humana através de manifestações culturais e sociais variadas, está de volta ao Porto.
O Festival vai decorrer em dois lugares diferentes e icónicos da cidade, nos dias 19 e 20 de setembro: a Associação Cultural Macaréu e a Escola Secundária Alexandre Herculano.
O programa amplia o conceito de diversidade da edição de 2024, misturando atividades de cariz social e cultural: abre portas às 18H00 do dia 19 na Associação Cultural Macaréu, com uma conversa onde participam membros de várias cooperativas, para partilha de conhecimento e experiências no âmbito do movimento cooperativo, sob o título “DICAS PARA A RESISTÊNCIA: o movimento cooperativo hoje”. Segue-se um CONCERTO pelo CLUBE DE CHORO DO PORTO, a partir das 21.15h.
No segundo dia as atividades irão espalhar-se pelos jardins, salas e auditórios da Escola Secundária Alexandre Herculano, a partir das 15h. O programa inclui: WORKSHOP SOBRE UTILIZAÇÃO DE BICICLETA com a MUBI – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta e a FPCUB – Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta; sob o título DESACELERAR PARA CUIDAR, Cristiane Prudenciano orienta um workshop sobre relaxamento; o bar da escola vai receber um SHOWCOOKING DE RAW FOOD com a ecochef Neide Terto; o MOMENTO DE HIP-HOP fica a cargo de Street Flow Br; Francisco Badilla, artista chileno premiado, orienta um WORKSHOP DE DESENHO; o Grupo AquiAgora apresenta TEATRO PLAYBACK, uma forma interativa de teatro de improviso, que resulta da escuta, compreensão e representação de histórias pessoais contadas pelo público; destacamos ainda a estreia nacional do filme POR UM PUNHADO DE DÓLARES – OS NOVOS EMIGRADOS (2014), de Leonardo Dourado, realizador brasileiro que documentou a vida de pessoas que migraram para os EUA, Alemanha e Japão e que contará com a participação do realizador em videoconferência.
O Festival fecha com um CONCERTO DE JAZZ DE MANUEL GUERRA TRIO, no auditório grande da escola.
A HUMANIFESTA resulta do trabalho voluntário de muitas pessoas e organizações.
A entrada no festival implica o donativo mínimo de 10€/pessoa (até aos 16 anos é gratuito), que dá acesso a todas as atividades, em qualquer um dos locais onde as mesmas decorrerão.
Os fundos angariados na HUMANIFESTA destinam-se à construção do Parque Minho, um local de estudo e reflexão situado na Póvoa de Lanhoso que tem o propósito de facilitar a meditação, o encontro consigo mesmo e o desenvolvimento de uma cultura da não-violência. Programa completo e inscrição: www.parqueminho.org
13.09.25
Às 16.30h (início)
Guiné-Bissau: semear uma possibilidade de futuro
Construir uma escola com a comunidade de Sintcham Arafam – Desde 2015, enquanto mediador cultural, estou em contacto direto com o fenómeno migratório em Itália, na região do Alto Adige. Constatei durante estes anos que mais de 90% das pessoas provenientes da África Subsariana chegam analfabetas, condição que dificulta o seu percurso de integração.
Para conheçer de perto este fenômeno, em fevereiro de 2020 percorri durante um mês a Guiné-Bissau em bicicleta. Na aldeia de Sintcham Arafam, situada na proximidade do Parque Nacional Dulombi-Boé, 125 alunos frequentavam uma escola construída com palha. No interior não existiam mesas nem cadeiras. Cada aluno tinha que levar de casa uma cadeira para se sentar. Inclusive o professor Mamadú Mané dizia que, ele próprio, ensinava há 2 anos sem receber salário.
Dois anos depois, com o objectivo de contribuir para que nos países de origem, se promova a instrução básica, nasce uma parceria com o “Centro de Ricerca e Formazione sull’intercultura” (www.centrocultura.net). Procuramos angariar os fundos necessários para a construção de uma escola nesta aldeia. Com a ajuda de muitos amigos desta causa, conseguimos em fevereiro de 2025 concretizar o primeiro passo operativo do projecto.
Para mais informações sobre o desenvolvimento deste projeto consulte:
Neste dia, a partir das 16:30 o músicos Alexandre Centeio e o projeto LeGnAf convidam a uma viagem pelas suas sugestões sonoras.
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Após a apresentação do projeto, vamos ter na Macaréu um jantar com produtos da Guiné-Bissau. Solicitando uma oferta livre para a campanha de angariação de fundos teremos à vossa disposição fotografias, bilhetes-postais, cd duplo com música da Guiné-Bissau, a mascote da escola e bolsas elaboradas com tecidos africanos.
Também vai ser possível contribuir para a campanha de angariação de fundos, adquirindo produtos africanos do projecto “Africa Sacra” tais como farinha e óleo de baobab, hibisco, caju, mel e moringa.
Para conheçer o catálogo de produtos e o “kit Macaréu” consulte:
Com uma sonoridade refinada e vibrante, Os Trítonos é um dos trios mais aclamados da cena musical de Brasília. Formado por talentosíssimos músicos — Nelsinho Serra no cavaquinho, Vinícius Vianna no violão de sete cordas e Júnior Viegas no pandeiro —, o grupo transita com maestria entre o choro, a música instrumental e o samba.
O nome Os Trítonos é uma escolha inteligente, que reflete a essência do grupo. Ele faz referência ao trítono, um intervalo musical que gera tensão e expectativa — elementos cruciais na construção musical. É exatamente nesse espaço de tensão e alívio sonoro que o trio atua com maestria, transformando essa energia em poesia e emoção. Os Trítonos não são apenas um trio de acompanhamento; são uma força musical que pulsa com precisão, paixão e o domínio total da linguagem da música brasileira.
Mais do que acompanhar, o trio se destaca por sua versatilidade e experiência. Seus integrantes, que também atuam como professores na Escola Brasileira de Choro e na Escola de Música de Brasília, garantem uma base sólida e criativa. Essa expertise já os levou a tocar com grandes nomes da música brasileira, como Teresa Lopes, Karla Sangalete, Victor Angeleas, Dudu Maia e muitos outros, consolidando o grupo como uma referência no cenário musical do Distrito Federal.
Júnior Viégas é pandeirista e Professor do Clube do Choro de Brasília, conhecido por sua especialização em música instrumental e em ritmos populares como samba e choro. Ao longo de sua carreira, ele já tocou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Roberta Sá, Hamilton de Holanda, Mílton Nascimento, Jorge Aragão, Helen Oléria além de ter atuado como pandeirista na Orquestra Sinfônica de Brasília.
Viégas também é o co-criador do projeto “Aprendendo Percussão”. Este portal se tornou a maior plataforma de conteúdo sobre percussão de samba no mundo, com mais de 10 milhões de acessos, 190 mil inscritos e mais de 2.000 alunos.
Possui uma linha de Instrumentos de Percussão em parceria com a GOPE, a maior empresa de instrumentos de percussão do Brasil.
Nelsinho Serra é um renomado cavaquinista, compositor, produtor e arranjador de Brasília. Reconhecido na cena da música instrumental e popular, ele lançou seu álbum de estreia, “Nelsinho Serra: Cavaquinho”, em 2017. O disco, que foi incluído entre os 100 melhores da Música Popular Brasileira daquele ano pelo site Embrulhador, inclui o choro “Dona Laurita”, que venceu o prêmio de melhor música instrumental no Festival de Música Nacional FM – Brasília 2016. Em seu trabalho, Nelsinho presta homenagem a grandes nomes da música brasileira e, ao longo de sua carreira, já se apresentou em palcos internacionais na Alemanha, Argentina e Áustria.
Além de sua carreira solo, Nelsinho Serra atuou como solista por mais de uma década na tradicional roda de choro do Feitiço Mineiro, ao lado de Vinícius Vianna e Augusto Rodrigues. Como músico de apoio, ele já acompanhou grandes nomes do choro e do samba, como Mariana Aydar, Dudu Nobre, Fabiana Cozza e Dona Ivone Lara. Atualmente, ele atua como professor de cavaquinho no Clube do Choro de Brasília e na Escola de Cavaquinho de Brasília.
Vinícius Vianna é um violonista, professor e compositor que começou seus estudos musicais aos 10 anos. Ele aprofundou sua formação na Escola de Música de Brasília (EMB), na Escola de Choro Raphael Rabello e na Universidade de Brasília (UnB), onde se especializou em violão erudito. Durante sua adolescência, teve a oportunidade de conviver e tocar com renomados chorões, o que o ajudou a dominar a linguagem e o acompanhamento do violão de 7 cordas, um instrumento fundamental no choro. Vianna já se apresentou em diversas cidades do Brasil e em outros países como Alemanha, Estados Unidos, Portugal, Argentina e Paraguai. Além de desenvolver um trabalho solo com suas composições, ele atua como acompanhador em projetos de samba e choro. É co-fundador e diretor musical do coletivo “Estação do Choro” e também integra o duo “Dois Violões”. Atualmente, ele leciona violão erudito na Escola de Música de Brasília (EMB), onde trabalha desde 2017.
6.09.25
Às 21.30h
Concerto Ivan Laranjeiro Trio
“Roterdāo e a sua multiculturalidade reflectem-se neste trio. As tradiçōes afro-cubanas e brasileiras unem-se numa formaçāo que nāo é comum: guitarra acústica, contrabaixo e bateria nāo sāo vistos juntos com muita frequência. Se os últimos dois costumam andar juntos pela cena do jazz, a primeira é o berço de grande parte da música tradicional Latino-Americana. O resultado do casamento é uma mistura introspectiva, melancólica e ritmada de harmonias e timbres. Enquanto audiência, pode-se esperar alguma tensāo entre os grooves que fazem bater o pé e o detalhe que convida à meditaçāo.”
2.09.25
Às 21.00h
Sarau dos Afetos: poesia e música de Tatiana Cobbett
O Sarau dos Afetos é um concerto poético-musical idealizado e interpretado pela multiartista brasileira Tatiana Cobbett, que chega ao Porto para apresentar o seu mais recente livro de poemas, Travesseiro. Publicado pela editora luso-brasileira Urutau, o livro traz orelha assinada pela bailarina Marika Gidali, referência da dança e da cena cultural brasileira, e é fruto do Projeto Lá e Cá, uma residência artística de intercâmbio entre Brasil e Portugal.
No palco, Tatiana entrelaça a leitura de seus poemas com canções autorais, acompanhada pela pianista portuguesa Iris Sarai, criando um espaço de escuta, resgate e partilha. A dinâmica do encontro envolve o público e o convida a cruzar vozes, á vivência poética.
Tatiana Cobbett é poeta, cantora, compositora e bailarina brasileira, radicada entre Brasil e Portugal. Premiada pela Funarte e pelo Prêmio da Música Catarinense, lançou cinco álbuns e nove singles no Projeto Lá e Cá (2018–2024), circulando por festivais e residências artísticas em diversos países. Suas canções foram gravadas por Badi Assad e Cristina Clara, e seus poemas publicados em coletâneas no Brasil e em Portugal.
Iris Sarai é pianista e compositora portuguesa, com sólida formação clássica e atuação em projetos contemporâneos que exploram a fusão de estilos e linguagens. No Sarau dos Afetos, assina arranjos originais que dialogam com a poesia e o canto de Tatiana, criando uma atmosfera em que partitura e improviso se encontram.
31.08.25
Às 21.30h
Concerto com o IL Harmonica Trio
“Fundado na Argentina por Crispy Aguirre (harmónica de acordes, cromática e harmonetta), IL Harmonica Trio conta com Andrés Chorny no baixo e, para a sua primeira tour na Europa, Ricardo Silva (PT) em harmónica cromática e diatónica. Com uma abordagem clássica e original, que combina harmónicas orquestrais, piano e voz, o projecto apresenta ao público europeu a riqueza da música sul-americana. Tango e milonga, ritmos folclóricos da Argentina e do Uruguai, elementos e energia do choro brasileiro, a elegância da valsa peruana e o groove do som caribenho aqui se fundem, enriquecidos pelo espírito improvisador do jazz — presente tanto na abordagem do trio quanto na execução de standards de jazz e fusion. O repertório inclui composições originais e obras de outros compositores, arranjadas pelo grupo com sonoridade e sensibilidade distintas.”
24.08.25
Às 18.00h
Concerto com os Faz de Tonta
Os “Faz de Tonta” é um projeto eclético de originais que apresenta um repertório diversificado que compreende temas de Blues, Jazz, Bossa Nova, Pop alternativo, com letras em português, inglês e francês, composto por músicos que têm em comum o terem frequentado a Escola de Jazz do Porto. Os elementos que compõem este grupo são: Jorge Urbano (teclado e voz), Filipe Nobre (bateria e voz), Pedro Carneiro (Guitarra), Newton Santos (Baixo elétrico).
22.08.25
Às 21.00h
O piano brasileiro: do Choro ao Frevo, com Verónica Fernandes
O espetáculo Piano Brasileiro: do Choro ao Frevo é uma celebração da riqueza e diversidade da música brasileira de matriz africana, traduzida para o piano por Verónica Fernandes. Originado de sua pesquisa de mestrado na UNIRIO, concluída em março de 2023, o projeto busca transcrever para o piano a sonoridade dos tambores e palmas do Jongo da Serrinha, uma manifestação cultural afro-brasileira reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Este concerto instrumental propõe uma fusão entre a tradição da música erudita europeia e a percussividade da música popular brasileira. Através de arranjos inéditos, Verónica interpreta obras de compositores renomados como Leandro Braga, César Camargo Mariano, Egberto Gismonti e Radamés Gnattali, além de adaptar para o piano gêneros que tradicionalmente não o utilizam, como o Jongo da Serrinha, o baião de Sivuca, ou frevo de Senô.
A performance vai além da música, incorporando a corporeidade como elemento Piano Brasileiro: do Choro ao Frevo é mais que um concerto; é um tributo à resistência, à memória e à celebração da cultura negra e periférica brasileira, oferecendo ao público uma imersão profunda na alma musical do país.
Verónica Fernandes é pianista, acordeonista, arranjadora, pesquisadora e professora de música portuguesa. Iniciou seus estudos de piano clássico aos 8 anos no Conservatório de Música do Porto e possui Mestrado Integrado em Psicologia pela Universidade do Porto (2006–2011). Em 2012, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde reside até hoje. Ingressou na UNIRIO, onde obteve bacharelado em piano e, em 2023, concluiu seu mestrado com uma pesquisa onde se aprofundou sobre música popular brasileira de matriz africana. Desde 2016, Verónica atua como pianista, arranjadora e assistente de direção no grupo de música instrumental PianOrquestra, indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 2023 na categoria “Melhor Grupo Instrumental”. Com o grupo, se apresentou em importantes palcos nacionais e internacionais, como a Sala Cecília Meireles (RJ), Tallinn International Piano Festival (Estônia), Elbphilharmonie (Alemanha), Konzerthaus (Berlim) e Casa da Música (Porto). Em 2024, dirigiu musicalmente o espetáculo infantil Amazônia-Urihi, do PianOrquestra. Desde 2022, é integrante da Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro e atua em teatro musical desde 2012, tendo recentemente integrado o espetáculo Viva o Povo Brasileiro, dirigido por André Paes Leme.
6.08.25
Às 21.30h
Concerto com o Esteban Maxera Trio
O “Esteban Maxera Trio” propõe um jazz moderno com influências sul-americanas: poderoso, ritmicamente complexo e repleto de profundidade sonora. O foco está no baixista e compositor argentino Esteban Maxera, cujas obras constituem o repertório completo do trio. As suas músicas combinam influências folk sul-americanas com improvisação e linguagem jazzística contemporânea. Apresentam-se numa formação desafiadora, sem piano ou violão.
O trio realiza tours regulares pela Europa. As suas atuações levaram-nos ao Festival de Jazz de Veneza, ao Out Jazz em Lisboa, ao Anagni Jazz Fest (Itália), a Cádis, Paris, Berlim e Oslo, entre muitos outros. Os seus concertos caracterizam-se pela precisão, expressão e profundo entendimento mútuo: música que conta uma história, que comove, respira e surpreende. Neste tour de verão de 2025, vão atuar no Copenhagen Jazz Festival e no Aarhus Jazz Festival (Dinamarca), para além do Arco Azzurro Jazz Festival, na Sicília (Itália). O tour inclui ainda concertos na Noruega, Alemanha, Dinamarca, Itália, Portugal e Espanha.
O piano brasileiro: do Choro ao Frevo, com Verónica Fernandes
O espetáculo Piano Brasileiro: do Choro ao Frevo é uma celebração da riqueza e diversidade da música brasileira de matriz africana, traduzida para o piano por Verónica Fernandes. Originado de sua pesquisa de mestrado na UNIRIO, concluída em março de 2023, o projeto busca transcrever para o piano a sonoridade dos tambores e palmas do Jongo da Serrinha, uma manifestação cultural afro-brasileira reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Este concerto instrumental propõe uma fusão entre a tradição da música erudita europeia e a percussividade da música popular brasileira. Através de arranjos inéditos, Verónica interpreta obras de compositores renomados como Leandro Braga, César Camargo Mariano, Egberto Gismonti e Radamés Gnattali, além de adaptar para o piano gêneros que tradicionalmente não o utilizam, como o Jongo da Serrinha, o baião de Sivuca, ou frevo de Senô.
A performance vai além da música, incorporando a corporeidade como elemento Piano Brasileiro: do Choro ao Frevo é mais que um concerto; é um tributo à resistência, à memória e à celebração da cultura negra e periférica brasileira, oferecendo ao público uma imersão profunda na alma musical do país.
Verónica Fernandes é pianista, acordeonista, arranjadora, pesquisadora e professora de música portuguesa. Iniciou seus estudos de piano clássico aos 8 anos no Conservatório de Música do Porto e possui Mestrado Integrado em Psicologia pela Universidade do Porto (2006–2011). Em 2012, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde reside até hoje. Ingressou na UNIRIO, onde obteve bacharelado em piano e, em 2023, concluiu seu mestrado com uma pesquisa onde se aprofundou sobre música popular brasileira de matriz africana. Desde 2016, Verónica atua como pianista, arranjadora e assistente de direção no grupo de música instrumental PianOrquestra, indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 2023 na categoria “Melhor Grupo Instrumental”. Com o grupo, se apresentou em importantes palcos nacionais e internacionais, como a Sala Cecília Meireles (RJ), Tallinn International Piano Festival (Estônia), Elbphilharmonie (Alemanha), Konzerthaus (Berlim) e Casa da Música (Porto). Em 2024, dirigiu musicalmente o espetáculo infantil Amazônia-Urihi, do PianOrquestra. Desde 2022, é integrante da Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro e atua em teatro musical desde 2012, tendo recentemente integrado o espetáculo Viva o Povo Brasileiro, dirigido por André Paes Leme.
2.08.25
Às 21.30h
Concerto Entrecordas, com o Duo Bevilacqua Assumpção
Toda cidade tem ou teve um coreto, por definição um espaço erigido em praças ou espaços públicos com a finalidade de apresentações musicais/artísticas de caráter popular mas antes de tudo um lugar de encontro. Sinestésico por natureza, o coreto em sua finalidade propõe uma experiência onde sons, paisagens, conversas e o próprio movimento da cidade se convergem em um momento que se cristaliza na memória de um povo. Decerto se consegue ouvir de nossos avitos histórias de um tempo no qual dos coretos se ouviam serestas e músicas ligeiras de bandas sinfônicas passando também por circos, poetas, mambembes e toda sorte de coisas mágicas.
Concerto de Música Instrumental de aproximadamente 1 hora e 10 minutos com caráter educativo, composto por peças brasileiras autorais e arranjos de músicas de compositores brasileiros, passeando por suas histórias e características visando uma nova forma de escuta e interação com o som instrumental.
O Duo Bevilacqua Assumpção em sua essência busca o resgate de práticas instrumentais no limiar entre o clássico e o popular, trazendo repertório autoral e arranjos de composições de grandes mestres da nossa música como Heitor Villa Lobos, Egberto Gismonti, Waltel Branco, Heloísa Fernandes entre outros.
A formação de violoncelo e piano, clássico formato de câmara clássico se reestrutura com novas cores se aproveitando do caráter altamente melódico do violoncelo em contraste com o percussivo do piano, algo que na música brasileira é uma combinação de muito sucesso, passando por Aboios, serestas e Baiões.
A pianista e compositora Inês Assumpção e o violoncelista e também compositor Miguel Bevilacqua se conheceram em 2015, quando ambos cursavam bacharelado em seus respectivos instrumentos na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Durante o período universitário, descobriram interesses comuns em práticas de música de câmara, com foco na música erudita.
Na pandemia, Inês e Miguel se dedicaram ao estudo das sonatas de L.V.Beethoven e outras peças de câmara para violoncelo e piano, fortalecendo sua afinidade musical. Assim que tiveram a oportunidade, encontraram-se para gravar uma das sonatas e formalizaram assim sua colaboração, dando início ao Duo Bevilacqua-Assumpção. Ainda na pandemia, compuseram a trilha sonora para o balé “Outrar”, apresentado na Bélgica e coordenado pela coreógrafa Lia Rodrigues.
Desde 2022, o Duo vem refinando sua conexão musical, ressaltando sua paixão compartilhada pela música e ritmos brasileiros e enaltecendo figuras importantes como Villa-Lobos, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, entre outros mestres.
Comprometidos em integrar a linguagem erudita e camerística à música brasileira, dedicam-se a construir arranjos inovadores que enriquecem a tradição musical no país. Desde a sua formação, o Duo se apresentou em diversos festivais e palcos brasileiros, aproximando o público da linguagem camerística brasileira.
Entre seus feitos, destacam-se a estreia mundial de obras de Waltel Branco e Jesus Ferreira, generosamente cedidas pelo grande violoncelista Márcio Malard, além de uma partitura oferecida por Wagner Tiso em homenagem ao cellista.
Inês e Miguel também colocam em foco suas composições autorais em arranjos que combinam a versatilidade do piano com o idiomatismo do violoncelo, oferecendo performances que transmitem emoção e técnica refinada aliadas a um repertório inovador e criativo.
Miguel Bevilacqua, natural de Nova Friburgo, começou seus estudos em violoncelo aos 14 anos sob orientação de Márcio Malard.
Em 2013, ingressou no bacharelado pela UniRio sob orientação de Hugo Pilger. Participou de diversas masterclasses ao longo do curso com Márcio Carneiro, Natasha Farny, Antônio Meneses e outros.
Após a graduação, participou de projetos de música de rua e circo, bem como gravações e trabalhos de arranjo e edição de partituras. Nesse período gravou com Cristovão Bastos, Zeca Assumpção e Gilson Peranzzetta.
Durante a pandemia trabalhou intensamente com gravações e concertos online, um deles pela UniRio musical ao lado de Henrique Rabelo ao piano. Em 2022, foi convidado para integrar o quarteto de cellos no show de 60 anos de carreira de Wagner Tiso, realizado no dia 22 de dezembro na Sala Cecília Meireles. Atualmente, desenvolve seu trabalho com o Duo Bevilacqua-Assumpção e integra a orquestra Feso-Proarte em Teresópolis, onde também é professor no projeto social Música para a Juventude. Participou em 2024 de gravações com Nabiyah Be e Eveline Hecker, e do primeiro disco da sua parceira de Duo, Inês Assumpção.
26-27.07.25
Às 21.30h e 16.00, respectivamente
Concerto intimista, com ECSE Norte
ECSE NORTE. Banda Portuense de música original em português.
– Composta pelo Pedro Costa (vocalista, guitarrista e letrista), Vítor Gouveia (baterista, 2a voz e letrista), Rui Pinto (baixista e 2a voz), Luís Pedro Silva (guitarrista e solista) e Vasco Venade (Teclas e 2a voz).
– Com raízes nos anos 90, os ECSE NORTE são os sucessores dos Vento Norte.
– Na formação atual mantém-se dois dos membros fundadores, o Vítor e o Pedro.
– Dedicamo-nos a compor temas originais, procurando relatar através das letras e das melodias, as nossas vivencias e experiências bem como as de com quem nos relacionamos e observamos, mas também tendo sentido critico sobre a sociedade em geral.
– A banda adotou a denominação de ECSE NORTE, que deriva de “ex-vento norte” (eis vento norte) sendo ECSE (équesse) é a sonoridade inglesa da palavra EX.
– Em 2018 lançamos o 1o álbum de originais da banda, intitulado de “5a às 8”. 5a por ser o dia semanal de ensaio da banda, às 8, por ser a hora início do mesmo.
– Desde então temos procurado dar a conhecer o nosso trabalho, em bares, vários tipos de eventos, associações culturais, passamos já pela RTP 1 – programa Somos Portugal, Porto Canal – programa Porto Beats e pelas rádios, Metropolitana do Porto, Matosinhos Online, Portuense e Regional Arouca.
– Continuamos a compor com o objetivo a medio prazo, lançarmos o 2o álbum de originais.
20.07.25
Às 17.00h
FADOS(…) suave comopássaro, voando
Concerto monográfico comentado por Paulo Bastos (4 obras em estreia)
Gileno Santana, trompetista luso-brasileiro nascido em Salvador, é reconhecido internacionalmente por sua versatilidade musical e domínio técnico em diversos estilos. Formado e professor no Conservatório de Música do Porto, foi elogiado por Hermeto Pascoal e premiado por instituições no Brasil, Suíça e Estados Unidos, incluindo a medalha de mérito da ordem dos músicos de São Paulo e o prêmio Transnational BeJazz. Único luso-brasileiro a palestrar sobre improvisação na Harvard University e na Juilliard School, e a tocar na prestigiosa Mingus Big Band, foi considerado pela revista Time Out Lisboa como um dos melhores trompetistas portugueses de todos os tempos.
Daniela Anjo iniciou os seus estudos musicais em contexto familiar, frequentou o Conservatório de Música do Porto e concluiu a sua formação na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Actualmente integra a banda Sinfónica Portuguesa e é professora no Conservatório de Música do Porto.
Sónia Amaral iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, na classe do Prof. Constantin Sandu e concluiu a sua formação na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Integra diversas formações de música de câmara, coma as quais mantém uma actividade concertística regular em Portugal e no estrangeiro. Exerce actividade pedagógica como professora da classe de piano e pianista acompanhadora no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.
Paulo Bastos é um dos compositores portugueses com maior relevância no panorama nacional, quer ao nível da criação musical, quer ao nível pedagógico.
Mantém uma actividade criativa constante, com grande produção que se centra de música de câmara, música infanto-juvenil, obras orquestrais, para instrumento solo e electrónica. Algumas estreias, gravações, assim como dedicatórias e encomendas da sua música, têm sido destinadas a agrupamentos e músicos de reputada qualidade tais como Coro de Pequenos Cantores de Esposende, Coro Voximini, Duo Jost Costa, Duo Pianísimo, Doppio Ensemble, Grupo Música Nova, Jovens Cantores de Guimarães, Jovem Orquestra do Porto, Kinetix Duo, Kla-Vier Duo, L’Effetto Ensemble, Nomad Duo, Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho, Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, Quad Quartet, Síntese – Grupo de Música Contemporânea, Anne Mercier, Carlos Guilherme, Domingos Costa, Dora Rodrigues, Elsa Silva, Fernando Ramos, João Tiago Magalhães, Jonathan Silva, Justin DeHart, Mário João Alves, Ricardo Antão, Ricardo Pereira, Romeu Costa, Rui Gama, Rui Lopes, Sébastien Paul, assim como outros. Teve obras estreadas e apresentadas em Portugal e no estrangeiro, em salas e eventos como os 18ºs Encontros de Música Contemporânea da Gulbenkian, Culturgest Fundação Caixa Geral de Depósitos, Fundação Calouste Gulbenkian, 3ªs Jornadas de Arte Contemporânea do Porto, Casa da Música, Theatro Circo, Centro Cultural de Belém, Vorstadttheater Tübingen, SaxOpen – Strasbourg, Festival São Roque 27ª Temporada, SaxoPorto, Cité Internationale Universitaire de Paris, Casa de Portugal André de Gouveia, Robert Bosch Saal – Stuttgart, University of Pretoria, Kulturraum “Die Flora” – Gelsenkirchen, Auditório do MASP – São Paulo, Institut Français Stuttgart, Festival Le Printemps de l’Europe – Dijon, Festival Camino de Genere – Camino Al Tagliamento, Udine, ISCM World New Music Days – Auckland, New Zealand, II Encuentro Internacional de Saxofón de La Palma, UC Arts Centre City Location Recital Room, in Christchurch, New Zealand, Deutsch-Französisches Kulturinstitut, Tübingen, Festival Guitar’Essonne 2023, 17º Festival Síntese, Festival delle Due Città, Treviso, Itália, 17ème Festival 2023 Guitares en Picardie – Église de Any Martin Rieux; St Brides Church
– London, Festival Internacional de Música y Artes Escénicas, Fundación Casa Museo Andrés Segovia, Espanha, Festival Internacional de Música CIMa, Manizales, Colômbia, XXII Festival Internazionale di Chitarra – Sardenha, Itália, Tanto Mar – Sociedad José Martí, Habana, Cuba, Real Conservatório de Música de Madrid, Espanha, Sport Clube Português – Newark, EUA.
Tem obras publicadas em partitura e em cd pela APEM, Artway, Arpejo Editora, Association Bar&Co, AVA Musical Editions, MIC.PT, Porto Editora, Revista Salicus, Scherzo Editions, Sonoscopia, e Universidade do Minho.
Com pedagogo, tem leccionado as disciplinas de Introdução e Técnicas de Composição, ATC, Composição e Música Electrónica no Conservatório de música Calouste Gulbenkian de Braga, sendo responsável pela já muito numerosa geração de compositores e compositoras denominada a Escola de Composição de Braga, onde se destacam nomes como Ana Seara, Osvaldo Fernandes, Sofia Sousa Rocha, Francisco Fontes, Pedro Lima, Jorge Ramos, João Carlos Pinto, entre outros.
Programa:
Flutz (2016) 4’26’’
para eletrónica live
Kind of (a)* [2025] 4’30’’
para trompete
about(va)* [2025] 6’
para flauta e piano
Kind of (b♭)* [2025] 4’
para trompete
Indizível [2015] 2’30’’
para flauta e piano
about CP “Frustration”* [2025] 4’30’’
para trompete e eletrónica live
Flutzcla (2016) 3’24’’
para eletrónica live
Kind of (c)* [2025] 4’
para trompete
Ascent* [2025] 2’30’’
para flauta, trompete e piano * Estreia
18 e 19.07.25
Às 21.30h
Mortos e Vivos – quase um Concerto. Teatro Aramá.
O Teatro Aramá inicia a celebração dos seus 30 anos com a reposição do espetáculo “Mortos e Vivos – Quase um Concerto”, que teve a sua estreia em novembro de 2023.
” Mortos e Vivos” é um projeto musical de afetos ou mesmo de amor. O amor pela música, pela poesia, pelo teatro, a alegria de estarmos juntos em criação.
Assim nasceu e cresceu este concerto, um pouco híbrido com momentos de tonalidade teatral.
A cantora Ika e o pianista Paulo Barros juntam-se para um concerto intimista na Associação Cultural Macaréu, no Porto, onde apresentarão um repertório que cruza a alma do R&B, a subtileza do jazz e a intensidade emocional de temas de Amy Winehouse. Num ambiente acolhedor e próximo, será uma oportunidade para ouvir interpretações originais e profundamente musicais. Esperamos por si para um fim de tarde com boa música e partilha.
Francisca Santos
Mais conhecida por Ika é uma jovem cantora de 20 anos.
Estuda música há 11 anos, começando por estudar violino clássico no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian durante nove anos. Ingressou no estudo do canto brevemente aos 15 anos de idade ao trocar de instrumento de violino para canto clássico ainda no Conservatório, no qual permaneceu por quase um ano. Foi só aos 17/18 anos que Ika começou a ter aulas constantes de canto mais específicamente em jazz. Aos 18 antes de entrar na Universidade do Minho onde se encontra a estudar de momento no primeiro ano da licenciatura de Estudos Culturais, fez um ano zero, no qual dedicou-se estritamente ao estudo de jazz, e aprimoramento das suas bases em formação musical e treino auditivo.
Foi auto didática durante os anos em que estudou violino e não tinha aulas de canto. Com dezasseis anos participou no programa “The Voice Portugal “com sucesso, ao virar as quatro cadeiras e permanecer nele até ao Tira-Teimas.
A partir dessa visibilidade, começou a tocar em vários palcos e eventos populares até à “pausa” dos mesmos por questões escolares durante os 17/18 anos (continuou a cantar e a tocar em sítios mas com menos frequência uma vez que havia se focado nos estudos).
Aos dezanove anos ingressou no curso da RTP “Restart” (que ainda decorre) e foi devido ao curso que começou a compor. A sua composição conjuga a fusão de vários géneros musicais: Jazz, RnB, Rock e Indie/Alternativo.
É uma artista que se baseia e valoriza a criatividade e a autenticidade como foco das suas músicas, e pretende através delas, se expressar tanto artisticamente como emocionalmente e espera que as suas músicas sirvam de consolo e que despoletem felicidade em quem as ouve.
Paulo Barros- Piano
Nasceu em Kingston-Upon –Thames, Inglaterra em 1968. Começou a estudar piano clássico com 7 anos de idade. Em 1998 concluiu o Bacharelato de piano da ESMAE com a prof. Madalena Soveral.
Paralelamente à música clássica, interessa-se pelo jazz. Em 1998 ingressa no Conservatório de Música de Amestardão, onde em 2002 conclui a licenciatura em piano jazz.
.Gravou o CD «Slow Emotion» com a cantora Dinamarquesa Mai Seidelin Norby onde teve a participação especial do contrabaixista Jesper Bodilson.
Actualmente faz parte do Quinteto de Adriana Miki com o qual gravou os CDs-“Sashimiki” e ”Mulata de Arroz”, do Quarteto de Carlos Mendes com o qual gravou o CD -“Estórias”, do Quinteto de Manuel Linhares com o qual gravou os CD’s“Traces of Cities”, “Bounderies” e “ Suspenso” ,do quarteto de Richard Okkerse.
Gravou a solo o CD “Um Piano Só” e “Live Piano Solo ”( Casa da Música). Gravou em trio o CD “Colagens”.
6.07.25
Às 19.00h
Terra. Coreografia e interpretação: Matilde Maciel Música: “Ó Gente da Minha Terra” (Mariza)
Sinopse: Terra é um solo íntimo que mergulha nas raízes emocionais de quem carrega o seu lugar de origem no corpo e na memória. Através de uma linguagem física intensa e sensível, o movimento evoca o peso e a beleza de pertencer, guiado pela voz pungente de “Ó Gente da Minha Terra”. O fado torna-se paisagem sonora de uma viagem interior onde o chão é mais do que solo — é identidade, é saudade, é casa.
Nascida e criada no Porto, Matilde Maciel é licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança. Prosseguiu os estudos com um mestrado em Comunicação Audiovisual e Multimédia no IADE, onde desenvolveu a tese A Dança como Forma de Ativismo. Atualmente, vive em Lisboa, onde leciona na Associação de Jovens do Casalinho da Ajuda e na escola de dança YouDance. A apresentação de Terra no Porto representa um regresso simbólico às suas origens.
4. 5 e 7 de Julho às 21.30h; 6 de Julho às 16.00h
O Clube de Teatro da Macaréu (CTM), na sua 7ª edição, apresenta: O que é que julgam?…
Uma adaptação do conto de Pirandello “A Senhora Frola e o Senhor Ponza seu genro”, com encenação de Tó Maia
Sinopse
“Onde está a realidade onde está a fantasia?” Esta é a grande questão que está na origem da angústia e do espanto que há três meses vivem os habitantes da cidade X , após a chegada do Senhor Lourenço à cidade para ocupar um cargo público, da sua mulher Tildina, e da mãe desta, a senhora Flora. A grande inquietação começa quando os habitantes percebem que a Senhora Flora não vai habitar na casa da sua filha e do senhor Lourenço, seu genro, mas numa casa à parte, e que esta mãe está impedida de contatar diretamente com a filha.
Com o fim de tranquilizar a população, a senhora Flora e o senhor Lourenço resolvem, em momentos diferentes, explicar a causa daquela situação inédita: em resumo, cada um afirma que o outro é louco. As diferentes versões atiram os moradores para um autêntico desespero, pois não conseguem identificar qual dos dois é realmente louco.
E Tildina? Será mesmo a Tildina? A Senhora Flora, será mesmo a mãe? O senhor Lourenço, será mesmo o genro da senhora Flora?
E porque está a Tildina encerrada na casa? por amor? ciúmes? egoísmo? crueldade?
A verdade esconde-se…ninguém sabe como, ou se é possível encontrá-la.
O espanto, esse sim, escancara-se em cada indivíduo da cidade X.
“O senhor Lourenço, muito mais amiúde, durante as horas livres, vai buscar a senhora Flora a casa… e quando por acaso tropeçam um com o outro na rua, imediatamente, com a maior cordialidade, se juntam; ele dá-lhe a direita, e, se se cansa, oferece-lhe o braço, e vão assim juntos, entre a irritação, a admiração e a consternação das pessoas que os estudam, que os analisam, que os espreitam, e nada!”
Tó Maia
Formou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 2007.
Inicia a sua atividade como ator em 1990, tendo trabalhado em várias companhias e projetos teatrais na cidade do Porto: Teatro Art’Imagem, TEP – Teatro Experimental do Porto, Cão Danado, Seiva Trupe, entre outras companhias e projetos independentes.
É diretor do Teatro Aramá, desde a sua formação em 1995, onde exerce funções de ator, encenador e produtor.
Formação Teatral – Participa em vários Workshops de formação: Butôh orientado por Christine Chu Shinae, Workshop de interpretação “teatro da crueldade” dirigido por Martin Williams, Curso “ Circus Skills and Outdoor Theatre (Teatro Circo), na Escola Nacional de Circo Fool Time, em Bristol, Inglaterra. Curso “Celebrating Arts no“ Welfare State International em Overtones, Inglaterra.
Encenador e ator – Trabalhou, entre outros, autores como: Franz Kafka, Robert Walser, Harold Pinter, Oscar Wilde, Jim Cartwright, Karl Valentin, Copi, F. Garcia Lorca, Javier Tomeo, Ésquilo, Sófocles, Bertholt Brecht, Shakespeare, Molière, Jean-Paul Sartre, Georg Büchner, Fernando Pessoa, Almada Negreiros e António Lobo Antunes, inéditos.
Trabalhou, entre outros, com os encenadores: João Paulo Costa, João Brites, Bim Maison, Roberto Merino, Jacinto Durães, Joclécio Azevedo e Cláudio Lucchesi.
Formador
Desde 1999, orienta vários Workshops de iniciação ao teatro em meios universitários e associativos. Mantendo -se atualmente como formador e encenador do Tic – Tac . Teatro Amador de Ciências, UP.
Entre 2021/23 foi professor de História da Cultura e das Artes no Conservatório An-Dança em Famalicão .
Entre 1994 e 2019 trabalhou a Expressão Dramática/Teatro em escolas do primeiro ciclo e pré-escolar dentro de diferentes projetos e iniciativas de várias entidades públicas e privadas, e ainda em contextos terapêuticos.
Fernando André
Nasceu em 1996. Formou-se em Interpretação na ACE, Escola de Artes no Porto.
Como ator participou nos espetáculos “Sonho de uma noite de Verão” de Shakespeare; “Os Europeus” de Howard Barker;”Comemoração” de Harold Pinter; “Cristo” de Federico Garcia Lorca; “Os Heróis que não aterram na ilha dos Contos” no âmbito do FITEI, 2022; “Porque Não Posso” no âmbito do projeto de capacitação social AIIA, da Câmara Municipal do Porto sob a direção da Pele e a produção da Apuro; “As Três Marias”, produção da Seiva Trupe e encenação de Tó Maia; “Noite de Solidão no Capim”, texto e encenação de Jorge Castro Guedes, produção da Seiva Trupe; “Essa Cadeira Não É Minha”, “Uma Gaiola Saiu à Procura de um Pássaro” com textos de Franz Kafka, entre outras produções do Teatro Aramá.
Para além de ator, tem encenado, co-encenado, assistência de encenação e produzido vários espetáculos de diferentes companhias e projetos:
“Teatro do Vestido”; “É!”, no âmbito do projecto AIIA de capacitação social da Câmara Municipal do Porto sob a direção e a produção da Apuro, Interpretação, produção e assistência de encenação; Em 2022 encenou os espetáculos “Telejornal”, “Sonhos” e co-encenou com Rui Spranger o espetáculo “Cidade do Peito Aberto” no âmbito das oficinas artísticas dos Fenianos do Porto. Assistente de encenação de Jorge Castro Guedes pela Seiva Trupe na produção ” Bairro Noite e Dia”;,Ator/cantor e coencenador com Tó Maia, Sandra Salomé e Iúri dos Santos, do “Quase Concerto: Mortos e Vivos”. Composição de Tó Maia; textos Fernando Pessoa, Rainer Maria Rilke, Oscar Wilde e Arthur Rimbaud. Produção Teatro Aramá; entre outros.
Cinema
Frequentou workshops de cinema com nomes como Afonso Pimentel e Paulo Ferreira, tendo participado em várias curtas-metragens.
28.06.25
Às 21.00h
Concerto com os Vencidos da Vida, para Angariação de Fundos para o Filme “Sou um pais”
Depois de anos no Luxemburgo, Sofia volta ao Porto para um projeto de arquitetura, um novo centro comercial. Mas a cidade da sua infância desapareceu: as tascas deram lugar a Airbnbs. O filme “Sou um país” fala sobre esta perda e a crise imobiliária em Portugal.
Para apoiar a produção, convidamos os Vencidos da Vida, banda indie de Guimarães, para um concerto especial na Macaréu.
O filme
EU SOU UM PAÍS acompanha Sofia, uma mulher que regressa ao Porto depois de muitos anos fora. Ao voltar, encontra uma cidade irreconhecível: a casa da infância transformada em Airbnb, os bairros desfigurados, as memórias deslocadas. Durante uma noite chuvosa, conhece Daniel, um estrangeiro em luto. Juntos, deambulam pela cidade entre conversas, silêncios e instantes de delicadeza, tentando encontrar — por um instante — um lugar onde ainda possam existir.
Este filme é, acima de tudo, um ato de escuta da cidade e das suas margens invisíveis. Um gesto cinematográfico que mistura intimidade, crítica social e poesia visual.
A realizadora
Chamo-me Hourlier Lola, sou uma artista visual e realizadora francesa a viver atualmente no Porto. Escrevo-vos com muito carinho e admiração pelo trabalho e a energia do Macareu, que considero um espaço precioso da cidade — lugar de encontro, de cuidado e de criação.
Estou a desenvolver o meu novo filme, EU SOU UM PAÍS, um projeto profundamente pessoal e político, que se passa inteiramente no Porto e que mergulha nas feridas abertas da cidade — a gentrificação, a transformação do tecido urbano, o exílio interior, a procura de pertença.gentrificação, a transformação do tecido urbano, o exílio interior, a procura de pertença.
27.06.25
Às 21.30h
Sessão de Poesia: Revolução, Mãe, Verão e Santos populares
Com a participação das Palavras (In)quietas e convidados
Leitura de poemas alusivos a Abril dos cravos, à Mãe, ao Verão e aos Santos populares
Leituras: Palavras (In)quietas, Helena Granja e Mário Ferreira
Música: Manuel Bastosos
21.06.25
Às 21.30h
“FADADOS” – o Jazz vai ao Fado
Com as mãos de Miguel Braga ao piano, numa colaboração já de alguns anos, irão revisitar alguns fados e afins, numa abordagem “jazzística”, pessoal.
Miguel Braga, 60 anos com Música, com músicas do mundo, parcerias com Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Rão Kyao, Simone de Oliveira, Pedro Abrunhosa, RuinVeloso (Portugal), Ivan Lins, Flora Purim, Airto Moreira, Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Portinho (Brasil), Ernie Watts (USA),Filipe Mukenga (Angola), Tito Paris (Cabo Verde), Jorge Pardo, Carles Benavent (Espanha), Lara Li (Portugal/Moçambique), Fernando Girão (Portugal/Brasil), etc. Apresentações em todo o tipo de eventos, festivais de Jazz, animação de clubes e hotéis, eventos privados, etc. Vasta discografia e concertos, disponíveis nas plataformas digitais. Próximo’, o mais recente CD, ao dispor presentemente.
Diana Basto é uma cantora portuguesa natural do Porto, conhecida pela sua versatilidade vocal e presença marcante no panorama musical nacional. Desde cedo demonstrou talento para a música, iniciando-se num grupo coral e, posteriormente, integrando bandas de pop e soul que atuavam no circuito de bares da cidade, como a “Small Band Show” e “Just Soul Orchestra”.
Em 1996, destacou-se ao integrar os Bandemónio,. projeto liderado por Pedro Abrunhosa, com quem colaborou em diversas atuações e gravações, tendo participado no álbum “Tempo” e “Paico”. Durante este período, como membro da banda, fez os concertos nacionais e internacionais, trabalhando com artistas de renome internacional, como Lenine, Ricky Peterson e Caetano Veloso, entre outros.
Anos depois, em 1998, lançou o seu primeiro álbum a solo, intitulado “Amanhecer”, com ietras e músicas de Pedro Abrunhosa e editado pela PolyGram. Este trabalho foi gravado por Tom Tucker e misturado e masterizado em Minneapolis, nos estůdios Paisiey de Prince.
Nesse mesmo ano, participou na direção vocal do musical “Rapaz de Paper, que integrou d Festival dos Cem Dias, que antecipou a abertura da Expo 98.
Ao longo da sua carreira, Diana Basto tem explorado diversos géneros musicais, desde o pop e soul até ao rock e folk rock passando pelo registo jazzístico. Entre os seus temas mais populares encontram-se “Grita, Sente”‘, “Liberdade”. “”O Medo”, “O Outro Lado”, “Se Eu Voar”. “Vem Comigo”, “Se Mentir, “”O Mar” e “Super-Herdls”.
Aiguns dos seus temas serviram de genérico a telenovelas do panorama português, tendo gravado uma nova versão do tema “Canção do Mar que serviu de base sonora à novela “lha dos Amores”.
Além da sua carreira a solo, Diana Basto integrou a banda “Trabalhadores do Comércio”. contribuindo com a sua voz distinta para o grupo, onde se mantém até aos dias de hoje. Um dos mais recentes registos com este grupo dá pelo nome de “Morte num momento fugaz”
Em apresentações ao vivo, destaca-se pela sua capacidade de transmitir emoções profundas. seja em concertos intimistas, acompanhada ao piano por músicos como Fabrizio Rinaldi e Miguel Braga . seja em colaborações com outros artistas, como no tema “Coming to You”, em parceria com Vito D’ Santi, ou com a banda suporte que mais recentemente a tem acompanhado nos seus concertos a solo. Diana Basto continua ativa no cenârio musical, partilhando o seu trabalho através de plataformas como o YouTube e o Instagram, onde mantém uma ligação próxima com o seu público.
20.06.25
Às 21.30h
A visita do Snr. Engenheiro. Com António Domingos.
A Visita do Sr. Engenheiro é um espectáculo que António Domingos tem vindo a apresentar desde Outubro de 2015, durante a qual, ao longo de cerca de 50 minutos, sete poemas de Álvaro de Campos integram uma conversa com a audiência em que o performer se funde inteiramente com o poeta, não havendo uma delimitação clara entre a presença de um e do outro…
Neles, o poeta fala-nos da sua náusea e da sua vontade de comer o universo para o despejar na pia, dos versos que escreve a dizer que não tem nada que dizer, confessa que tem sido ridículo, absurdo, e vil, literalmente vil… Assume-se vadio e pedinte a valer, sem a defesa de poder ter opiniões sociais, e fala-nos do tempo em que tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, quando fazer anos era uma tradição de há
séculos… Por fim, ao longo de um extenso monólogo, tece considerações sobre a vida, a morte, a metafísica e a inutilidade de versos e tabuletas…
António Domingos nasceu no Porto em 1957 e a poesia tem estado presente na sua vida desde então.
Em Julho de 2006 dinamiza pela primeira vez uma sessão de poesia, na Livraria Index, onde são lidos vários poemas de Fernando Pessoa e dos seus mais conhecidos heterónimos. Reserva para si os poemas de Álvaro de Campos.
No início de 2007 apresenta no Clube Literário do Porto a proposta de realização mensal de uma sessão de leitura poética. Dá a esse projeto, que se iniciará em Março com uma sessão dedicada a Miguel Torga, o nome de “Universos Paralelos”. No final desse ano participa na fundação da Associação Cultural “A Cadeira de Van Gogh” em cujas instalações virá a promover, a partir de Junho do ano seguinte, diversos eventos poéticos. É aí que passará a apresentar, a partir do início de 2011, as sessões dos “Universos Paralelos”, embora continue a colaborar, ocasionalmente, com o CLP.
No início de 2012 participa pela primeira vez numa Oficina de “Leituras em Voz Alta” na BPMP, promovida pela Assédio-Teatro e orientada pela actriz Rosa Quiroga, sobre a peça de William Shakespeare “Sonho de uma noite de Verão”, que será lida na BPMP a 20 de Abril . Seguir-se-ão “O cachorro do hortelão”, de Lope de Vega, “Comédia de bastidores”, de Alan Ayckbourn, “Atentados”, de Martin Crimp, “A viagem do Sr. Périchon”, de Eugène Labiche, e “O Tio Vânia”, de Anton Tchekhov, já em 2016.
A partir de Abril de 2013 passa a colaborar regularmente no projecto “Olhares”, de Palmira Troufa e Paula Abrunhosa, uma iniciativa realizada na BPMP, onde é feita a leitura de “textos dramáticos de autores portugueses”, e que irá acontecer de novo em 2014 e 2015.
Colabora regularmente com a Biblioteca Municipal em eventos diversos, dentro e fora de portas…
Atualmente tem levado às escolas o espetáculo “A Visita do Sr. Engenheiro”, uma apresentação concebida para os alunos do 12º ano onde, ao longo de cerca de 50 minutos, sete poemas de Álvaro de Campos integram uma conversa com a audiência, em que o performer se funde inteiramente com o poeta, não havendo uma delimitação clara entre a presença de um e do outro…
A ESPANTOSA REALIDADE DAS COISAS . Apresentação dos alunos da Oficina de Interpretação da Poesia. Formadora: Emilene Lima
Fernando António Nogueira Pessoa completa 125 anos de nascimento em 13 de Junho de 2025. Por essa e outras razões que nos fazem amar a poesia e a ponto de querer dizê-la em voz alta, reunimo-nos nos dias 16 e 17 de junho no Macaréu, à volta de Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Maria José e Fernando, o próprio – vocês sabem, “Ele mesmo”.
Estes dois dias serão marcados pela partilha do nosso processo de estudos durante as Oficinas Interpretação da Poesia, A ESPANTOSA REALIDADE DAS COISAS – Fernando Pessoa e Heterónimos, que decorreram durante os meses de maio/junho.
Atenção porque são dois dias para maratonar o poeta!
E sim, tragam aquele bom poema no bolso, porque ao final, abrimos a cena para vocês soltarem a voz!
15.06.25
Às 18.00h
Cantar Abril, com Paulo Barros (piano) e Catarina Silva (voz)
50 anos após a Revolução dos Cravos, onde a música foi ordem de marcha, ainda há liberdade a conquistar, direitos a defender e muito que cantar.
Cantar Abril, mais do que celebrar a liberdade conquistada em 1974, é não deixar esquecer o passado e lutar por um futuro mais justo, mais igual e mais livre.
Este é um concerto dedicado às cantigas de Abril, homenageando a cultura portuguesa e alguns dos cantautores da resistência ao Estado Novo.
Com duração de cerca de 60 minutos, o espetáculo é apresentado por Paulo Barros (piano) e Catarina Silva (voz).
14.06.25
Às 18.00h
Espectáculo + Tertúlia: DE BARRIGA CHEIA, com Catarina Vaz
Um número de clown bufão sem romantismos, onde uma palhaça enfrenta o espectáculo do parto sozinha mas sempre acompanhada por todas as vozes que habitam o seu corpo.
Num universo grotesco, absurdo e cômico, celebramos o amor materno, a palhaça que desafia o ridículo, o medo e a solidão.
Uma homenagem às mulheres, à gravidez e ao desejo profundo de gerar.
Após o espectáculo: TERTÚLIA ABERTA!
Vamos falar sobre corpo, mente, transformações, escolhas, desafios da gravidez, pressões sociais, partos diferentes e como engravidar sozinha.
Vem rir, partilhar e escutar.
Falar da gravidez também é um acto político.
Reservas: 913734946
13.06.25
Às 21.30h
Apresentação do livro de poesia Nos ritmos da luz, de Carlos Rainha, por Hélder Ramos.
Participação de Aurora Gaia e José Ferreira nas leituras e Mário Ferreira na música.
Carlos Jorge Sobreiro de Andrade Rainha nasceu em Coimbra no dia 16 de Maio de 1960.
Licenciado em Química Analítica pela Universidade de Aveiro, completou na faculdade de Ciências da Universidade do Porto o mestrado em Ensino da Astronomia. atividade a que tem dedicado contínuo interesse e estudo. É professor de Ciências Físico-Químicas do Quadro Docente na Escola Secundária José Macedo Fragateiro, do Agrupamento de Escolas de Ovar.
O autor enceta na procura de uma voz lírica capaz de robustecer os significados possíveis captados na observação das coisas da Natureza (praia – ondas; bosque – árvores; firmamento – estrelas). O encontro destas relações de significação revela um docente, também poeta, capaz de abstrair-se da linguagem que aponta para uma realidade concreta eivada de rigor científico de saber e técnica, para recriar o entendimento das transformações do mundo físico das fórmulas, lógicas e fenómenos misturados com raciocínios de estranha familiarização com um leitor comum.
Em síntese, da palavra semeada entre surpresa e crença, o autor investe na desmaterialização da significação específica da mesma, no uso rigoroso e objetivo da usada em contexto pedagógico. É dessa maneira que estes versos mostram um autor a desafiar-se no processo de criação de um estilo próprio, assente na revelação universal do elemento humano, matéria tão irrepetível nos anseios e fracassos, como uma presença cósmica imutável na busca incessante de inspirações luminosas, ao ritmo das palavras. Pelas palavras.
Hélder Ramos
“A viagem dura até sermos feridos mortalmente pela seta do tempo que inexoravelmente segue para um futuro que já não é o nosso. Neste caminhar tentei que as palavras destes poemas fossem no compasso de tempo dos ritmos da luz captar o espanto dos momentos em que o olhar bailou com o mundo até aos sussurros da criação.”
7.06.25
Às 16.00h e às 19.00h
Workshop e Concerto, com Renato Anesi &. Promovido pelo Clube de Choro do Porto.
Composer, Arranger and Multi-instrumentalist
Renato Anesi was born in 1969 in Rio de Janeiro. His work is the result of intense musical experience as a child. His father, a guitarist and cavaco player, was his first teacher. Renato grew up playing choros and sambas of Noel Rosa, Pixinguinha, Jacob do Bandolim and others.
Renato Anesi belongs to the young rock and jazz generation of contemporary Brazil, however, his musical roots integrate the tradition of many different styles of Brazilian instrumental music – choro, waltz, baião, frevo, maracatu, etc.
With this material he has built a unique style, featuring a music universe committed only with creativity.
Founder and leader of the “Corda Coral” Trio, Anesi became one of the key names in Brazilian Contemporary Instrumental Music , with accolades from the most demanding critics.
His discography began in 1996 with the album “Corda Coral”; In 1999 he recorded “Sin Querer” in Belgium with Spanish guitar player José Luiz Monton. At that time he toured Europe with “Rosa dos Tempos”. He recorded “Dez Anos Depois” (Ten Years Later) in 2006.
In 2001 he received the award “Rumos e Tendências Musicais” from the Itaú Cultural Institute, and in 2004 the Award for Instrumental Music at the Syngenta National Festival. In 2007 he received another awardat the Guarulhos Instrumental Music Festival. In 2009, the 59 Strings Project was launched. His U.S.A. debut was at the 2010 Chicago Guitar Festival.Since then Renato has been performing in several Venues and Festivals in US, such as Old Town School of Folk Music, Chicago Cultural Center, Jazz Showcase, Evanston Ethnic Arts Festival , Mayne Stage, City Winery Chicago and many others.
6.06.25
Às 21.30h
Cantos do Brasil, com Katya Teixeira
Prepare-se para uma noite muito especial onde está convidado a percorrer um caminho sonoro repleto de memórias, encontros e histórias que atravessam o Brasil profundo — aquele que pulsa nos cantos, ritmos e saberes populares. O concerto faz do palco um espaço de partilha e comunhão – diálogo constante entre o ancestral e o contemporâneo – e celebra a arte como ferramenta de transformação e conexão. Para quem já conhece, é reencontro e emoção. Para quem ainda não conhece, é convite irresistível a mergulhar num Brasil plural, vivo e cheio de alma. Deixe-se tocar pela música que nasce da terra, das gentes e dos sonhos. Kátya Teixeira
Kátya Teixeira Cantautora, multi-instrumentista e pesquisadora da cultura popular brasileira há mais de 30 anos. É reconhecida por sua discografia autoral, seu trabalho como intérprete e sua dedicação à valorização dos saberes populares – com trajetória nos palcos o Brasil e em diversas partes do mundo. Fundadora e coordenadora do premiado Dandô – Movimento de Arte e Saberes Dércio Marques, atua na criação de redes de intercâmbio artístico e cultural em oito países da América Latina e Europa, conectando artistas, territórios e gerações por meio da música.
31.05.2025
Às 18:30 (início)
Guiné-Bissau > semear uma possibilidade de futuro
Construir uma escola com a comunidade de Sintcham Arafam – Desde 2015, enquanto mediador cultural, estou em contacto direto com o fenómeno migratório em Itália, na região do Alto Adige. Constatei durante estes anos que mais de 90% das pessoas provenientes da África Subsariana chegam analfabetas, condição que dificulta o seu percurso de integração.
Para conhecer de perto este fenômeno, em fevereiro de 2020 percorri durante um mês a Guiné-Bissau em bicicleta. Na aldeia de Sintcham Arafam, situada na proximidade do Parque Nacional Dulombi-Boé, 125 alunos frequentavam uma escola construída com palha. No interior não existiam mesas nem cadeiras. Cada aluno tinha que levar de casa uma cadeira para se sentar. Inclusive o professor Mamadú Mané dizia que, ele próprio, ensinava há 2 anos sem receber salário.
Dois anos depois, com o objectivo de contribuir para que nos países de origem, se promova a instrução básica, nasce uma parceria com o “Centro de Ricerca e Formazione sull’intercultura” (www.centrocultura.net). Procuramos angariar os fundos necessários para a construção de uma escola nesta aldeia. Com a ajuda de muitos amigos desta causa, conseguimos em fevereiro de 2025 concretizar o primeiro passo operativo do projecto.
Renato Brito (arquitecto)
Para mais informações sobre o desenvolvimento deste projeto consulte:
Neste dia, para além da apresentação do projeto, vamos ter na Macaréu um jantar com produtos da Guiné-Bissau. Solicitando uma oferta livre para a campanha de angariação de fundos teremos à vossa disposição fotografias, bilhetes-postais, cd duplo com música da Guiné-Bissau e a mascote da escola.
Também vai ser possível contribuir para a campanha de angariação de fundos, adquirindo produtos africanos do projecto “Africa Sacra” tais como farinha e óleo de baobab, hibisco, caju, mel e moringa.
PORTUgalego é uma história de amor, mas também é uma volta às raízes, um chamamento para olhar para as semelhanças entre galegos e portugueses. Esta é uma actuação fronteiriça tanto na língua como na sessão poética, na qual combina poemas de autores portugueses, autores galegos e poemas próprios.
Portugalego é a nova digressão de Juan Carballo em solitário para continuar o seu idílio com Portugal onde, assim como na Galiza, apresentará o seu novo projecto em distintas vilas e cidades. Entrada – 5 Macaréus
Juan Carballo é um poeta galego que flutua entre o mundo literário e musical. Além de publicar poemários e discos, realiza concertos e recitais. Possui uma voz própria e uma trajetória com oito publicações e doze digressões nos últimos vinte anos. Na actualidade está a terminar de apresentar Portugalego na Galiza e Portugal. É a voz dos projetos como A Banda do Poeta (Coimbra) www.juancarballo.es
17.05.25
Às 19.00h
D1V3R: uma possível partitura para não esquecer de pensar, de Filipa Duarte
Coreografia e Interpretação: Filipa Duarte / Composição Musical: Ricardo Nogueira Fernandes / Vídeo: Manuel Monteiro / Acompanhamento Musical (Guitarra): Rui Ferreira / Acompanhamento científico e apoio à dramaturgia: Diogo Sottomayor / Figurinos: Jordann Santos / Registo Fotográfico: Rui Ferreira e Manuel Monteiro /// Produção e Gestão: Caminho Libertino-Filipa Duarte / Produção Executiva e Comunicação: Caminho Libertino e Manuel Monteiro / Apoio financeiro: Fundação Calouste Gulbenkian e Ballet Contemporâneo do Norte / Apoio à residência: ACTION Performing Arts Center, Espaço T, Macaréu, Imaginarius Centro de Criação e CAMPUS Paulo Cunha e Silva / Apoio à pesquisa e investigação: O Rumo do Fumo ///
SINOPSE
“D1V3R: uma possível partitura para não esquecer de pensar., a nova criação de Filipa Duarte vem-nos propor um espaço liminar onde as repetições e os rituais são forma e conteúdo. Através de questões como: “Que possibilidades?”; “E se precisasses de 15 dias?”; “Ser a referência de si próprio?”; “O que estás disposta a deixar para ir embora?” e “Uma coisa que não fizeste, mas que querias fazer?” deixam um lastro na géstica da intérprete.
Tocar no fantasma, mexer na ferida, falar do que nos é desconfortável. Procurar sentidos e novas formas de conviver. Usar o corpo, usar a palavra, demonstrar, mascarar e fazer. Ter um quotidiano marcado por pequenos rituais que se vão repetindo. Até ao próximo hiperfoco. Até ao próximo interesse. Até uma próxima criação.
Neste espaço de reflexão e repetição procuramos mais perguntas que nos vão alimentando o processo, sem nunca exigir uma resposta, mas sim abrindo possibilidades de novos olhares e novas potencialidades na forma como a neurodivergência é entendida nas artes performativas.”
Diogo Sottomayor.
BIOGRAFIAS
Filipa Duarte. Formada como Intérprete de Dança Contemporânea na Balleteatro Escola Profissional, Porto (2012-2015), participou também na Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica na Companhia Instável, Porto (2016), e frequentou um semestre na Escola Dansarte, Patras, Grécia (2017). Concluiu o Programa Avançado de Criação em Artes Performativas 3, com curadoria de Vânia Rovisco, no Fórum Dança, Lisboa (2019), e, mais recentemente, ingressou no Curso Profissional de Produção Cultural do Instituto de Produção Cultural e Imagem, Porto (2021-2022). Estagiou na Companhia de Dança Quorum Ballet (2016) e recebeu bolsas de estudo em diversos eventos e formações, sendo aluna bolseira no Estúdio B (2012-2015), nas duas edições do Symposium de Práticas Artísticas e na Escola Dansarte (2017), na Formação Ecos do Futuro do Balleteatro Contemporâneo do Porto (2018) e na Escola de Verão do Festival Materiais Diversos (2019). Enquanto bailarina destaca “Mysterium Coninctionis” (2018) de Joana von Mayer Trindade, “O Melhor do Mundo”, “Iniciação” (2021) e “Alba” (2023) para o Ballet Contemporâneo do Norte, “A Viagem do Rei” filme de Roger Mor e João Pedro Moreira, “O meu primeiro Corpo” (2022), uma criação da Estrutura, em coprodução com o Ballet Contemporâneo do Norte. Em 2022 desempenhou o papel de produtora e artista convidada no RE=INICIAR Encontro de Artes Performativas do Ballet Contemporâneo do Norte. Como intérprete e criadora, destaca “Sahasrara-Lótus de Mil Pétalas” (2016), “Ophelia-Machine” (2019), “Bleak” (2021), e as co-criaçãoes “Não Vamos Mudar Nada (título momentâneo)” (2021), com Guilherme Barroso, e “Ensaio para o Eclipse Emocional” (2022), com Diogo M. Santos. Além de sua carreira artística, Filipa dedica-se à produção cultural desde 2016, colaborando com estruturas como Circular-Festival de Artes Performativas e Ballet Contemporâneo do Norte. No que toca ao ensino artístico, iniciou o seu percurso no Espaço T no atelier de dança inclusiva, com o qual estreia uma peça anualmente no Corpo Evento – ciclo de espetáculos em teatro e dança. Atualmente, leciona técnica de dança contemporânea, ballet clássico e sessões de improvisação e criação em diversas academias e instituições.
Diogo Sottomayor. O seu trabalho como docente na faculdade de medicina aliada à sua formação em Teatro e Artes Plásticas levou-a lapidar cruzamentos entre Texto e Imagem na sua prática artística assim como, tem um papel muito ativo nas questões de comunicação no âmbito da saúde mental.
Manuel Monteiro (1997), Ator, licenciou-se em comunicação audiovisual na ESMAD o que lhe permite trabalhar de forma multidisciplinar na área do cinema. Tem ainda um especial interesse na área da docência, nomeadamente em projetos de contacto com a comunidade.
Ricardo Nogueira Fernandes, nascido no Porto, a par do trabalho de arquitectura e desenho, desenvolve um percurso musical que procura a relação entre som, espaço e corpo.
Rui Ferreira (1993) é músico e fotógrafo residente em Vila Nova de Gaia. Trabalha em música e fotografia com especial relevo na área da dança. O seu trabalho habita nos interstícios da fotografia e da música e relações que estabelece nestas suas práticas.
16.05.25
Às 19.00h
Cosmosofia, ciclo de palestras, com Daniel Gagliardo (Uksim)
A aceleração da desarmónica transição terrestre é atualmente percebida por milhões de indivíduos. O despertar espiritual destes seres é a principal ferramenta para esta perceção. Estimulados pela energia proveniente do seu próprio cosmos interno, são ferramentas potenciais de um inevitável processo de definição evolutiva. Nestes encontros com Daniel Gagliardo, o aprofundamento de uma vasta temática filosófica e espiritual, com base nas perguntas do público, abre as portas para a manifestação de uma cosmosofia atualizada que este instrutor do novo ciclo nos traz.
Daniel Gagliardo, argentino, nascido em 1957 na cidade de Buenos Aires, é o fundador da linha de Cosmosofia Uksim e do Centro de Serviço Planetário Sierra del Cielo, no Vale de Erks, Córdoba, Argentina. Não se identifica com nenhuma profissão. A sua única atividade há quase 30 anos é o aprofundamento e a difusão da ciência cósmica: a Cosmosofia. Atualmente reside no Vale de Erks, na comunidade que fundou há mais de 28 anos.
10.05.25
Às 18.00h
Apresentação do livro Abril – Vivências da Clandestinidade de Domicilia Costa, por Paulo Esperança. Música de José Luís Guimarães.
Domicília Costa nasceu a 25 de Janeiro de 1946, na vila de Alhandra, freguesia de Vila Franca de Xira. Em Fevereiro de 1953, dias após ter completado 7 anos, e meses depois de ter entrado para a escola, o pai despediu-se da fábrica onde trabalhava desde os 17 anos e foram morar
para Lisboa. A família iniciava, assim, a preparação para a clandestinidade, cortando todo e qualquer contacto com os familiares.
Com 13 anos passou a ser considerada membro e funcionária do PCP, ganhando o mesmo salário e pagando a mesma cota dos funcionários.
3.05.25
Às 18.00h
Concerto com O BLOCO SONORO
O BLOCO SONORO é um coletivo de artistas experimentais e improvisadores sonoros e musicais sediado no Porto. Ancorado na THE FREE JAZZ COMPANY, o projeto leva mais de dez anos e tem vindo a considerar performances interdisciplinares de som, palavra e movimento.
26.04.25
Às 21.30h
Concerto E depois do 25 de abril ?…, com Miguel Braga e convidada Isabel Melo
‘E depois do 25 de Abril ?..’
A Isabel surgiu na minha vida através da minha página do Facebook : “Acompanh’Arte”
Uma alternativa aos karaokes, midifiles, automáticos e acompanhamentos estáticos. onde divulgo, sessões em que proporciono acompanhamento ao piano e aconselhamento para cantores/instrumentistas.
Criamos uma excelente relação musical e de amizade, que vamos partilhar convosco, intervindo com algumas canções ditas “de intervenção”, e outras não…
MIGUEL BRAGA
Miguel Braga, 60 anos com Música, com músicas do mundo, parcerias com Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Rão Kyao, Simone de Oliveira, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso (Portugal), Ivan Lins, Flora Purim, Airto Moreira, Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Portinho (Brasil), Ernie Watts (USA), Filipe Mukenga (Angola), Tito Paris (Cabo Verde), Jorge Pardo, Carles Benavent (Espanha), Lara Li (Portugal/Moçambique),Fernando Girão (Portugal/Brasil), etc.
Apresentações em todo o tipo de eventos festivais de Jazz, animação de clubes e
hotéis, eventos privados, etc.
Vasta discografia e concertos, disponíveis nas plataformas digitais.
Próximo’, o mais recente CD, ao dispor, presentemente
ISABEL MELO
Apaixonada pelo Porto onde nasceu, frequentou o Conservatório de Música do Porto, concluiu a licenciatura em Direito pela Universidade do Porto exerceu a advocacia.
A Arte sempre esteve presente na sua vida, seja através da música da dança ou da palavra
Principiou por escrever crónicas tendo começado a explorar a sua veia poética durante o período de três anos em que viveu no Brasil.
Participou em diversas coletâneas de poesia em Portugal, tendo escrito e publicado o livro de
poesia “Sobre Todas As Coisas Poesia em Três Atos”, através da Chiado Editora, o qual apresentou também em terras tupiniquins.
A MPB (Música Popular Brasileira) desce cedo a fascinou, tendo encontrado nas músicas
interpretadas pela famigerada cantora Elis Regina um porto de abrigo musical, as quais interpretou em festas privadas e nalguns espaços culturais da Invicta.
Começou a (re)explorar recentemente o universo da música portuguesa, contando parao efeito, com a cumplicidade do talentoso e experiente pianista
24.04.25
Às 21.30h
Concerto com o Trio CRUDE (Dulce Moreira, Mariana Santos, Ana Clément)
CRUDE É: três raparigas e alguns objetos que fazem barulho. Crude não é: música folk nem spoken word, mas tem coisas. Crude é: a Mariana, a Dulce e a Ana. Crude não é: o cão da tua vizinha (mas pode ser, se ele quiser vir). Crude é: auto-irónico e presunçoso. Crude não é: mau do fundo do coração. Somos rafeiras, mas verdadeiras.
USAMOS as palavras como armas de arremesso, o som para tornar tudo ainda mais insuportável. abusamos da condição de mulher sem pudor para comer romãs como quem as fode. Rebarbadoras em punho para desafiar as palavras, para que elas possam deixar marca, ferir. Usamos a boca, o corpo e as mãos para dar forma à revolta. Somos três, mas poderíamos ser todas. Somos o que tivermos de ser quando bem nos apetecer. Pintamos os lábios de vermelho, usamos rímel e vestimos de preto. Gostamos de caminhadas, de torradas com muita manteiga e de ruas de sentido proibido. Somos mulheres, é isso. Enchemos a boca de palavras de autores como Sophia de Mello Breyner Andresen, Natália Correia, Charles Bukowski. Usurpamos versos de wc e modinhas do cancioneiro tradicional. Resgatamos cantigas de escárnio e maldizer. Somos pop, tropicais e urbanas. Somos reggaeton e sáficas.
ATUAMOS para pessoas, animais de companhia. Levamos o corpo, lavamos as gargantas, manipulamos ferramentas. Abusamos dos sons, exageramos nas palavras. Não temos segredos. Atiramos com as palavras para o ar. Vestimos o chão com os livros. Comemos fruta e ligamos a sirene. Fazemos intervenções técnicas em canções. Distribuímos pacotinhos de açúcar entre o público. Fazemos a festa. Não fechamos a porta. Desde 2015 até agora, atuamos na Póvoa de Varzim, no Porto, n’ “O Meu Mercedes é Maior que o Teu”, em descampados pouco articulados, em espaços culturais e livrarias, no V Encontro Internacional de Palhaços de Vila do Conde, na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto e, mais recentemente, nas Quintas de Leitura, no Porto. somos mulheres, é isso. somos Pholc-panque apocalíptico poético-visceral catártico.
DULCE MOREIRA exploradora e arquiteta de sons desde 1983. Gosta da poética dissonante das vozes cruas, dos lugares e dos objetos e de construir paisagens e pinturas sonoras a partir daí. É fã de John Cage, de Steve Reich, de Corona e do seu Hammer emprestado.
MARIANA SANTOS nasceu em 1983, nunca usou chupeta. É narradora e come três peças de fruta por dia. Estudou jornalismo para aprender a escrever. Faz teatro para ler aquilo que nunca escreveu. Junta poemas e formas de bolo. Cozinha as palavras na panela de pressão que a vida lhe deu. Membro fundador do coletivo O Som do Algodão, performer em cRuDe. ANA CLÉMENT é a mais velha e a mais baixa. Gosta de fazer barulho baixinho em tudo o que vier à mão. Lê muito, dorme muito, come bastante, e fora isso gosta de fazer de conta. Gosta de coisas velhas, sejam de ouvir, de ver ou de tocar.
12.04.25
Às 18.00h
Canto de Amigos, uma iniciativa da AJA-Norte
O fim de tarde de 12 de Abril, sábado, 2025, está reservado para mais uma sessão a não perder, na MACARÉU-ASSOCIAÇÃO CULTURAL! Vamos percorrer em conjunto algumas das canções que fizeram história, não deixando de relembrar as mesmas histórias por trás delas.
Nesse fim de tarde não irão faltar Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, José Mário Branco, Patxi Andión, Luis Eduardo Aute, Fuxan os Ventos, Vitorino e Manuel Freire, entre outros.
Com música a cargo de José Luís Guimarães e dinamização/participação de Ana Ribeiro, Judite Almeida e Pedro Baranita.
Contamos convosco.
5.04.25
Às 21.30h
Recital de violoncelo e piano, com Lauro Lira e Pedro Lopes.
Os músicos Lauro Lira (violoncelo) e Pedro Lopes (piano) trarão para o público obras de três dos maiores compositores de seu tempo.
No programa, A Suíte Típica, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Villa- Lobos foi um dos compositores mais importantes da música clássica brasileira e uma figura central na música do século XX. Nascido em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro, ele foi um inovador que incorporou elementos da música folclórica brasileira em suas obras, criando um estilo único que refletia a diversidade cultural do país. A Suíte Típica, originalmente escrita para violoncelo e piano entre 1930-1931, ficaram mundialmente famosas em 1938, na estreia da versão orquestral dentro das Bachianas Brasileiras No2, em Veneza.
Luiz Freitas Branco foi um destacado compositor e maestro português, nascido em 1890 e falecido em 1955. A sua obra é marcada pela fusão de influências tradicionais portuguesas com correntes da música europeia contemporânea, refletindo um profundo amor pela cultura do seu país. A sua sonata para violoncelo e piano Composta em 1930, a sonata reflete a maturidade estilística do compositor, caracterizada por uma linguagem harmônica rica e melodias expressivas. A obra é composta por 4 movimentos. O primeiro apresenta temas contrastantes e desenvolvimento elaborado, mostrando a habilidade do compositor em criar tensão e drama. O segundo movimento traz uma energia renovada à sonata, com passagens virtuosísticas para ambos instrumentos. Geralmente é marcado por ritmos rápidos e motivos dinâmicos, criando uma sensação de impulso e movimento constante. O terceiro é frequentemente caracterizado por uma atmosfera mais lírica e contemplativa. Aqui, os temas melódicos são explorados com delicadeza, proporcionando momentos de reflexão e expressão emocional. O quarto movimento, quando presente, tende a trazer uma conclusão enérgica e emocionante para a sonata. É caracterizado por passagens virtuosísticas e tempestuosas, com momentos de destaque para ambos os instrumentos antes de chegar a uma conclusão poderosa.
André Mehmari é um renomado compositor e pianista brasileiro, conhecido por sua versatilidade e inovação na música contemporânea. Nascido em 1977, Mehmari se destacou por sua habilidade em transitar entre diversos estilos musicais, como o erudito, o popular e o jazz. Ele é aclamado por suas composições que muitas vezes incorporam elementos da música brasileira, criando uma sonoridade única e envolvente. A Suíte Brasileira para Violoncelo e Piano foi dedicada ao grande violoncelista brasileiro, Antonio Meneses, e gravada no CD-ROM “AM60AM40” , que celebra os 60 anos de idade do violoncelista
pernambucano e 40 do pianista carioca. Composta por cinco andamentos, a Suíte Brasileira reflete a diversidade musical do Brasil.
PROGRAMA
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Suíte Típica (estreia em Portugal) I – O canto do capadócio II- O canto da nossa terra III- O trenzinho do caipira
Luiz Freitas Branco (1890-1955) Sonata para Violoncelo e Piano I- Moderado II- Muito vivo
III- Muito moderado IV- Muito vivo
André Mehmari (1977-) Suíte Brasileira para Violoncelo e Piano I- Prelúdio – Seresta II- Choro canção III- Antônio no frevo IV- Valsa brasileira V- Baião
Lauro Lira iniciou seus estudos musicais no projeto Aprendiz – música nas escolas de Niterói, com o professor Ronildo Cândido. Realizou seu bacharelado em música com habilitação em violoncelo na UNIRIO, na classe de Hugo Pilger. Em 2020, concluiu o mestrado em interpretação artística na
Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, sob as orientações de Jed Barahal. Dentre os festivais nacionais e internacionais que participou, destacam-se o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, Oficina de música de Curitiba, Festival de Violoncelos de Ouro Branco, Rio Internacional Cello, Festival Valdres Sommersymfoni, na Noruega e Estágio Gulbenkian, em Portugal. Atuou como solista a frente da Orquestra Sinfônica Nacional – UFF, Orquestra Sinfônica da Unirio, Orquestra Barroca da Unirio, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Orquestra Sinfónica da ESMAE. Como camerista, foi membro fundador do Quarteto Atlântico, é violoncelista no Quarteto Contratempus e fundador do Lira trio, composto por violoncelo, sanfona e percussão. Foi premiado em várias competições como primeiro prêmio na categoria B no Concurso de Cordas Paulo Bosisio em 2011, em 2016 foi contemplado com menção honrosa no 17o concurso internacional da cidade do Fundão, em Portugal, em 2017 foi premiado no Concurso Jovens Talentos, da Orquestra Sinfônica Nacional, em 2018 foi primeiro colocado no Concurso Helena Sá e Costa. Como músico de orquestra, Lauro Lira foi primeiro violoncelo na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, Orquestra Jovem de Paquetá, Orquestra Sinfônica da CESGRANRIO, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Atuou como músico convidado com a Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra Filarmonia das Beiras, entre outros. Em sua trajetória, pôde dividir o palco com importantes maestros como Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Neil Thompson, Eiji Owe, Alexander Liebreich, Cláudio Cruz, Isaac Karabtchevsky, entre outros, e teve masterclasses com grandes violoncelistas como Márcio Carneiro, Antonio Meneses, Ole Eirik Ree, Matias de Oliveira Pinto, Martti Rousi, entre outros. Atualmente é primeiro violoncelo na Orquestra Clássica do Centro, violoncelista no Quarteto Contratempus, fundador do Lira Trio e professor na Academia de Método Suzuki – A Pauta.
Licenciado na ESMAE, na classe de Pedro Burmester, Pedro Lopes frequentou o Mestrado em Piano – Música de Câmara sob a orientação de Peter Orth e do Quarteto Auryn na Hochschule für Musik Detmold – Alemanha. Tem ganho vários prémios em Concursos Nacionais. Em 2013 ganhou o Prémio de Melhor Pianista Acompanhador do 7o Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa, bem como o Prémio Helena Sá e Costa, edição especial comemorativa dos 100 anos do nascimento da artista. Foi vencedor do Concurso Auryn (Detmold – Alemanha) nas edições de 2017 e 2018, na categoria de Música de Câmara com
piano. Já se apresentou a solo e em ensemble pelas principais salas do país, tais como a Sala Suggia e Sala 2 (Casa da Música), Grande e Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, Grande Auditório e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, Coliseu do Porto, Teatro José Lúcio da Silva (Leiria), entre outras. Integrou, como cantor (barítono), o Coro Casa da Música e o Ensemble Cupertinos, tendo já sido dirigido por maestros como Paul Hillier, James Wood, Laurence Cummings, Gregory Rose, Baldur Brönniman, Olari Elts, Kaspars Putnins, Christoph König, Peter Rundel, entre outros. Actualmente é desempenha funções de professor de piano na Escola de Música EMARA, pianista acompanhador na Academia de Método Suzuki A Pauta e professor de piano e prática de teclado na Escola Profissional de Música de Espinho. Paralelamente, faz trabalho de vocal coaching com cantores.
Reservas: 936309672
4.04.25
Às 21.30h
Concerto dos IntrospeSom
IntrospeSom é um projeto musical que une introspeção e improvisação numa experiência sonora única. Mais do que um concerto, trata-se de uma performance envolvente, onde a música se constrói de forma orgânica, explorando atmosferas densas e emotivas.
Nuno Santos (Trompete) Tiago Peixoto (Percussões)
15.03.25
A partir das 16h
Roda de Choro, com o Clube do Choro-Porto e convidados
O Clube do Choro-Porto reúne-se neste sábado para uma roda muito especial no Macaréu. No elenco de convidados contamos com o violonista peruano Sergio Valdeos e o bandolinista Pedro Aragão, músicos que se encontram neste momento em residência artística com o Clube do Choro da qual resultará o concerto “Choro Latino”, e ainda com a premiada Maria Teresa Madeira, pianista que gravou a integral de Ernesto Nazareth.
A roda começa às 16:00, juntem-se a nós! Bilhete antecipado: 7€; Bilhete à porta: 10€ Faça a sua reserva através do número +351 917352571. Os lugares são limitados!
14.03.25
Às 21.30h
Concerto de Tânia OP
Tânia OP é uma artista multidisciplinar e investigadora portuguesa. O seu trabalho artístico e investigação incidem sobre práticas artísticas contemplativas para o desenvolvimento de paz interior.
Seguindo a serendipidade como filosofia, cria sons e narrativas etéreas através da voz e de vários instrumentos musicais. Os seus concertos são momentos contemplativos que refletem o seu universo mais profundo, criando paisagens sonoras que pretendem criar no espectador espaço interior livre e de descoberta. Cruza a música com a performance art, envolvendo o público.
Traz para os seus concertos momentos e elementos que vivenciou e recolheu em diferentes mosteiros pelo mundo, contribuindo para o seu apelo ao silêncio, à contemplação e à reconstrução do ser a favor da humanização.
13.03.25
Às 21.30h
Sarau Brasileiro, com a pianista Maria Teresa Madeira
Recital comentado que contempla obras de importantes compositores brasileiros que contribuíram historicamente na literatura pianística.
O Rio de Janeiro foi cenário de importantes acontecimentos musicais nos século XIX e XX. O piano participou de grande parte das importantes transformações na história da música brasileira e com isso criou-se um repertório diversificado e muito rico, abraçando em especial as culturas indígena, africana e européia.
Programa:
Henrique Alves de Mesquita (1830-1906)
– Laura
– Batuque
Ernesto Nazareth (1863-1934) – Eponina
– Improviso (Estudo de Concerto)
– Turuna
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
– Pehô – Pekim
– Bionne Bionne
Carolina Cardoso de Menezes (1913-2000)
– Preludiando
– Rosas Amarelas para uma Pianista
– Ping Pong
Pixinguinha (1897- 1973)
– Carinhoso (arranjo MTMadeira)
– Pixinguinha-
– Choro de Gafieira (arranjo MTMadeira)
9.03.25
Às 16.00h
O Princípio Feminino, com a participação de Luís Guerra, Alice Ribeiro e Carmem Colim
O PRINCÍPIO FEMININO
Diversos achados arqueológicos têm vindo a dar força à intuição de que, no passado remoto, as sociedades humanas eram mais paritárias, podendo mesmo falar-se da existência de matriarcados. Nesse contexto, o papel das mulheres, mas especialmente da energia feminina, era mais valorizado e potenciado na vida comunitária. Na verdade, “desde a antiguidade associou-se o feminino com a energia difundida, ampla e envolvente, que acolhe e alberga. O masculino, pelo contrário, associou-se ao concentrado, penetrante, forte”[1].
Depois, o processo histórico acabou por tomar outra direção, vindo a dar lugar a sociedades patriarcais, regidas maioritariamente por padrões masculinos, que desprezaram e confinaram as expressões femininas em todos os seres humanos.
Porém, hoje, “quando se fala de horizontalidade, de cooperação, da inclusão da diversidade, de nós, do cuidado com o meio ambiente, da proteção dos seres vivos, da solidariedade com os mais vulneráveis, é o «eterno feminino» que emerge como inspiração em cada um de nós. Ela, imemorial e eterna, que ampara, protege, une e integra, para poder conquistar novos mundos e novos horizontes”[2].
Neste dia, propomo-nos refletir e conversar sobre estes modelos profundos, a partir da exibição de cinco curtas-metragens alusivas ao “princípio feminino”, bem como sobre a influência que os mesmos podem ter na nossa vida pessoal e social, terminando com uma meditação guiada sobre “A Protetora da Vida”.
Le Skeleton Band procura luzes no fundo do poço. É um quarteto que toca música urgente e ardente, onde os momentos de contemplação são suspensões, antes de voltarem às batidas mais raivosas e aos refrões selvagens que pairam sobre a música elétrica. Algures entre o folk hipnótico, o post-rock e o blues selvagem, utilizam uma vasta gama de instrumentos: violino, banjo, vibrafone, contrabaixo, bateria, melódica, guitarra e polifonias.
Carnaval Taí na Macaréu!Concerto falado e Oficina de Carnaval
Carnaval Taí no Macaréu!
Na terça-feira de Carnaval, dia 4, a Macaréu vai virar um verdadeiro bloco da cultura e da alegria! Um evento pensado para adultos, pais, mães e educadores com ou sem crianças, porque folia boa é aquela em que todo mundo se diverte.
Enquanto os adultos embarcam num concerto falado com Rodrigo Alzuguir, mergulhando na história de uma das figuras mais carnavalescas da música brasileira, Carmen Miranda, os pequenos soltam a criatividade na oficina de adereços carnavalescos com Carol Miranda e Susana Leite. E como Carnaval sem marchinha não existe, a festa termina com um bailinho animado, reunindo pais e filhos ao som de preciosas marchinhas brasileiras!
Ao piano, Rodrigo Alzuguir apresenta Carmen e seus três baianos de cabeceira – Assis Valente, Dorival Caymmi e Josué de Barros – em um formato que tem encantado o Porto: música ao vivo (piano de cauda e voz), contação de histórias e projeção de imagens raras. Uma verdadeira imersão na era dourada do rádio e no legado da Pequena Notável, que em 2025 completa 70 anos de saudades.
E para arrematar, o nome do evento não poderia ser outro: “Carnaval Taí”, como o samba de Pixinguinha que Carmen imortalizou!
Dúvidas ou informações? Fale com a Carol Miranda pelo WhatsApp: 914426728.
Rodrigo e Carol são cariocas, e pais da Maró e do Tiê. Moram há um ano no Porto. Ele ganhou o Jabuti, maior prêmio literário brasileiro, com sua biografia do Wilson Baptista, e é considerado um dos grandes pesquisadores do samba; ela é formada em dança, MBA em produção cultural e já realizou espetáculos teatrais, shows, circulações, livros e discos. Susana nascida no Porto é licenciada em Design pela ESAD e Pós graduada em Design de Produto pela FBAUP. Para além da paixão pelo design e pela arte, é mãe do Henrique, um menino de 10 anos que a inspira e motiva em busca de novas formas de integrar o design e a arte na educação. Ao longo da trajetória profissional desenvolveu uma ampla experiência no desenvolvimento de oficinas dirigidas ao público infantil com o objetivo de estimular a criatividade.
15.02.25
Às 21.30h
Concerto: O Reino da Ilusão, EP de Carlos Raposo (viola campaniça e electrónica)
Carlos Raposo [viola campaniça e electrónica]
Depois de um ano de 2024, em que percorreu Portugal com concertos de norte a sul do País com o EP “Trip to Innerlight”, Carlos Raposo inicia 2025, a apresentar o seu segundo EP, “O Reino da Ilusão”.
Nesta nova viagem, entre o rufar dos bombos e caixas tradicionais portuguesas e o tom doce da viola campaniça, avistam-se também pela tripulação, paisagens sonoras de uma electrónica hipnotizante, serena, bela e melancólica, que fazem deste “reino da Ilusão” um destino inevitável em 2025.
Queres namorar, comigo ao piano?, com Miguel Braga
” No dia de S. Valentim, em ambiente intimista, algumas canções…”
MIGUEL BRAGA, 60 anos com Música, com músicas do mundo, parcerias com Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Rão Kyao, Simone de Oliveira, Pedro Abrunhosa, RuinVeloso (Portugal), Ivan Lins, Flora Purim, Airto Moreira, Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Portinho (Brasil), Ernie Watts (USA),Filipe Mukenga (Angola), Tito Paris (Cabo Verde), Jorge Pardo, Carles Benavent (Espanha), Lara Li (Portugal/Moçambique), Fernando Girão (Portugal/Brasil), etc. Apresentações em todo o tipo de eventos, festivais de Jazz, animação de clubes e hotéis, eventos privados, etc. Vasta discografia e concertos, disponíveis nas plataformas digitais. Próximo’, o mais recente CD, ao dispor presentemente.
9.02.25
Às 21.30h
Concerto de homenagem a Carlos Paredes, com Mafalda Lemos e Gonçalo Rodrigues
Mafalda Lemos e Gonçalo Rodrigues apresentam um concerto de homenagem ao grande guitarrista e compositor Carlos Paredes que celebraria 100 anos no dia 16 de fevereiro de 2025. Obras de Carlos Paredes, Octávio Sérgio, Pedro Caldeira Cabral, entre outros.
MafaldaLemos nasceu em 2002, no Porto, e iniciou os estudos de guitarra portuguesa aos 9 anos. Atualmente, privilegia a criação própria, sendo finalista no curso de composição da Escola Superior de Música de Lisboa. O seu fascínio é o repertório instrumental da guitarra, para o qual ela gostaria de contribuir com o seu cunho artístico.
Gonçalo Rodrigues nasceu em 2002, em Leiria e começou os seus estudos de guitarra clássica aos 16 anos. Atualmente é finalista no curso de execução em guitarra clássica na Escola Superior de Música de Lisboa.
9.02.25
Às 17.00h
Apresentação do livro Força e poder (autobiografia) de Terezinha Lima
“Força e Poder” de Terezinha Lima é uma emocionante jornada através de duas gerações. A autora nos transporta para um passado onde as mulheres, desde tenra idade, eram moldadas por tradições rígidas e casamentos arranjados. Em contraponto, a geração de Terezinha revela a luta por liberdade e a busca por uma vida mais autêntica. Através de suas experiências, a autora demonstra que a força feminina é capaz de superar obstáculos e construir um futuro mais justo, mesmo diante de adversidades. Uma história inspiradora que celebra a resiliência e a capacidade de adaptação da mulher ao longo dos tempos.
8.02.25
Às 21.00h
Negritude (concerto de guitarra clássica), com João Durão Machado
“NEGRITUDE” é um concerto que explora a música para guitarra clássica das Áfricas e das Antilhas, com foco nas culturas e nas tradições musicais afrodescendentes. O guitarrista João Durão Machado apresenta um programa inédito, inspirado no movimento literário e cultural da Négritude, que procurava exaltar os valores e as expressões culturais das populações negras, especialmente após o colonialismo.
O recital junta peças originais, transcrições e música composta especificamente para este programa, com destaque para obras de compositores de várias origens africanas e caribenhas. O concerto explora também o conceito de “sentir negro” na música, estimulando o público a refletir sobre a unidade e as idiossincrasias das sonoridades desses contextos culturais.
Programa
1a Parte – Lá Longe
Frantz Casséus (Haiti, 1915-1993) – Haitian Suite
I. Petro II. Yanvalloux
III. Mascaron
IV. Coumbite
Héctor Angulo (Cuba, 1932-2018) – Cantos Yoruba de Cuba
I. Asokere I II. Suayo III. Iyá Mí Ilé IV. Borotití V. Asokere II VI. Iyá Mo Dupé VII. Yeye Bi Obi Tosuo
I. Maré Tardio II. Kel d’Meio III. Morna Verde IV. Rob (Cauda em Criolo)
João Durão Machado (Portugal, 1974) – Cantos da Lunda
I. Txicué-
II. Sacaua
III. Murileno
IV. Calumbo
V. Muafeio
Taiwo Adegoke (Nigéria, 1992) – Two Nigerian Folk Songs
I. Akwukwo Na To Uto
II. Orin Ibeji
João Durão Machado (1974) nasceu no Porto e começou a estudar guitarra na sua cidade natal com Cristina Bacelar, Artur Caldeira e José Pina. Em 1996, obteve um segundo prémio ex-aequo no Concurso Interno de Interpretação do Conservatório de Música do Porto. Na edição de 1999 do Concurso Legato de Guitarra Clássica, obteve novo segundo prémio. Em 2005, licenciou-se pela Universidade de Aveiro, sob a orientação de Josef Zsapka e Paulo Vaz de Carvalho, tendo sido distinguido com uma bolsa de mérito em 2002. Durante os seus estudos, frequentou também masterclasses com Leo Brouwer, José Pina e Ken Murray. Como solista, estreou Halmahera (para guitarra e electrónica) de Ana Moura em 2001, e Duas Canções Populares Transmontanas de Fernando C. Lapa em 2005. Em 2007, estreou em Portugal Retrats Catalans de Leo Brouwer com a Orquestra Clássica do Centro (Coimbra). Também tocou em vários concertos como músico de câmara com o trio de guitarras Trissonância, e recentemente em duo com a violinista Malgorzata Markowska, tendo escrito diversas transcrições para ambas as formações. Como académico, João Durão Machado tem grande interesse em criar materiais pedagógicos inovadores. Após a prestação de provas práticas em 2013, passou a exercer as funções de professor de guitarra no Conservatório de Música do Porto, na qualidade de quadro de nomeação definitiva.
1.02.25
Às 21.00h
Palestra O Barroso – um Paraíso em risco, por Ernestino Maravalhas
A região do Barroso, constituída pelos concelhos de Boticas e de Montalegre, é uma área onde a agricultura tradicional, a pastorícia e a vida rural se desenrolam em harmonia com as paisagens, a biodiversidade e a tranquilidade. O modo de vida sustentável das populações e a integração das atividades económicas com as paisagens bem conservadas, valeram à região o galardão de Património Agrícola Mundial em 2018, atribuído pela Unesco, e é o único em Portugal.
Nas belíssimas paisagens do Barroso encontra-se uma flora e fauna muito ricas, com relevo para espécies de montanha e alguns endemismos com distribuição restrita. Para dar uma ideia da diversidade, bastará dizer que aqui se encontram mais de 200 espécies de aves e 107 espécies de borboletas diurnas (cerca de 80% das espécies presentes em Portugal), num território que representa apenas 1,2 da área de Portugal continental.
Contudo, este paraíso encontra-se em risco, devido a fatores tão diversos como o abandono do interior, as alterações climáticas e as atividades extrativas. Esta é uma das áreas privilegiadas do nosso país para a preservação da água, das paisagens e da Biodiversidade. Cabe-nos a nós visitá-la, compreendê-la, divulgá-la e protegê-la, deixando-a como legado às gerações vindouras.
31.01.25
Às 21.30h
Apresentação do livro Minas Gerais – contos e confidências, organizado e apresentado por Luísa Coelho
A Coletânea Minas Gerais: contos e confidências pretende levar o leitor português a desvendar o rico e complexo universo de Minas Gerais, um Estado brasileiro onde a História, a cultura e a natureza se entrelaçam de forma única. Organizada e apresentada por Luísa Coelho, a obra procura despertar o desejo de vislumbrar as riquezas da terra mineira e compreender as suas nuances, transformando-se numa verdadeira imersão nas interações entre o espaço histórico do estado brasileiro e o imaginário contemporâneo dos seus autores. Dividida em duas partes, a obra apresenta contos de vinte e três escritores mineiros consagrados, além de novas vozes da literatura, com a presença de contos escritos por cinco alunos da Universidade Federal de Minas Gerais. O contraste oferecido tem por objetivo ressaltar a importância de incentivar o talento jovem ao lado de autores mais experientes, enriquecendo a coletânea com perspetivas diversas.
Luísa Coelho é doutorada em Literatura Portuguesa, ensinou língua e literatura portuguesas em várias universidades de países europeus, no Brasil e em Angola. Tem publicadas obras de ficção em Portugal, no Brasil, em Angola, nos EUA, na Bélgica e na Alemanha. É autora de várias antologias e de artigos de análise e crítica literária.
18 01.25, às 21.00h
19.01.25, às 19.00h
Teatro: A boca do inferno, de Tiago Sines (Má Companhia), com Carlota Estrela, João Coles e Tiago Sines.
Lisboa, 1930
O que começa por ser uma correspondência comercial transforma-se num dos casos mais intrigantes, curiosos e improváveis da cultura portuguesa do século XX. Nas ruas estreitas e nos cafés agitados, um poeta, um ocultista e uma pintora protagonizam um episódio onde filosofia, ocultismo e relações humanas se cruzam de forma inesperada.
A Boca do Inferno mergulha no universo de Fernando Pessoa e Aleister Crowley, onde o mundano e o eterno colidem, expondo a fragilidade das vontades que moldam o destino. Através de uma encenação minimalista e simbólica, o espetáculo desconstrói camadas de mito que a História atribuiu a estas figuras, trazendo á luz os seus desejos e conflitos mais humanos.
Texto & Encenação | Tiago Sines
Interpretação | Carlota Estrela, João Coles e Tiago Sines
Cartaz | Tiago Sines
Fotografia | Diogo Pessanha Madureira
Duração aproximada 1hr40
17.01.25
Às 20.30h
Lançamento do livro Os Cruz Abrantes, uma família de violeiros de Vila Nova de Tazem, de Paulo Abrantes
OS CRUZ ABRANTES, UMA FAMÍLIA DE VIOLEIROS DE VILA NOVA DE TAZEM
Paulo Abrantes
(Sinopse)
Este livro resgata o trabalho de uma família de artesãos do Concelho de Gouveia (Beira Alta) que se dedicou, entre outras atividades, à construção de cordofones no final do séc. XIX e nas primeiras décadas do séc. XX. Este trabalho foi bastante reconhecido, como atestam os prêmios conquistados pelos Cruz Abrantes em Exposições nacionais e internacionais, bem como as menções feitas a eles em vários livros especializados na arte da violaria.
O resgate aqui empreendido foi realizado não somente a partir das memórias do autor e de outros familiares, mas também através de ampla pesquisa documental, acompanhada da localização e registo fotográfico de vários instrumentos fabricados pelos Cruz Abrantes que estão conservados em coleções particulares e em museus.
O livro contextualiza social e historicamente a arte desses violeiros numa tentativa de responder à questão de como uma pequena Vila, ao sopé da Serra da Estrela, pode ter abrigado violeiros reconhecidos internacionalmente.
Uma vez que um jovem membro dessa família emigrou para o Rio de Janeiro, e lá continuou a trabalhar como violeiro, o livro também aborda o tópico da emigração de violeiros portugueses para o Brasil, no contexto da grande emigração que ocorreu de Portugal para diversos países nesse período.
O livro também reconstitui o lugar ocupado na vida musical da então capital brasileira por várias pequenas fábricas de proprietários portugueses dedicadas à construção de instrumentos musicais, e pelas lojas a elas associadas, que comercializavam estes e outros produtos que atendiam aos músicos dessa cidade, e do Brasil como um todo. Numa dessas lojas trabalhou, ao longo de toda a sua vida, o jovem Cruz Abrantes acima referido, e sua vida no Brasil é reconstituída a partir de documentos e fotos de família.
Autobiografia de Paulo Abrantes
O autor nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, onde viveu a sua infância. Quando da inauguração de Brasília, o seu pai, que era servidor da administração federal, foi obrigado a ir trabalhar na nova capital, e com ele mudou-se a família. A experiência de viver numa cidade em construção marcou profundamente o autor, que tinha 9 anos quando pisou pela primeira vez no Planalto Central do Brasil. Esta foi uma experiência constitutiva, mas o afastou dos seus outros familiares, em especial dos seus avós. Passou muitas das suas férias escolares no Rio de Janeiro e manteve, desta forma, algum contato com a família alargada. Por influência do pai, quando adolescente estudou violino por alguns anos na Escola de Música de Brasília. Fez também estudos informais de violão e dedicou-se, amadoristicamente, à percussão. Embora o gosto pela música sempre tenha estado presente na vida do autor, seus interesses profissionais o inclinaram a realizar estudos universitários em física. Após formar-se pela Universidade de Brasília, o autor lecionou física e matemática em várias escolas de ensino médio. Sentiu necessidade, a partir de um certo momento, de refletir sobre esta experiência docente e postulou uma bolsa para o governo francês, o que lhe permitiu iniciar seus estudos de pós-graduação nas áreas de História e Filosofia da Ciência. Desenvolveu a maior parte da sua carreira acadêmica no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília.
17.01.25
Às 21.30h
Recital lírico com o Tenor Mário Ferreira, acompanhado ao piano por Isabel Lebreiro
Serão apresentadas árias de Oratória de:
Haendel: Comfort ye; evry valley
Bach: Deposuit
Gounod: Ave Maria
(entre outros)
11.01.25
Às 17.00h
Ciclo de conversas por via das palavras com Rodrigo Costa
Conversa 11: falemos de Poesia?…
Ciclo de conversas mensais com Rodrigo Costa. Estas conversas, embora partindo de aspectos ligados à Arte, pretendem-se abrangentes e multidisciplinares, focando-se em questões humanas intemporais, sempre em diálogo com o público.
falemos de Poesia?…
… Resolvemos sair da realidade e entrar na realidade de realidades alternativas, percebendo que a porta mais lógica, tanto quanto acessível, é a POESIA: o mundo em que é possível libertar o imaginário e sonhar mundos que, ainda que virtuais, existem…
O acesso é, como de costume, livre. E quem aparecer, e quiser trazer alguns dos seus poemas, poderá fazê-lo, porque poderá historiá-los e dizê-los… Se o mundo não ficar melhor, não piorará, seguramente, porque a POESIA, sendo, em quaisquer circunstâncias, interventiva, é, letalmente, inócua…
Rodrigo Vieira da Costa
4 de Setembro de 1952 | Curso Geral de Artes Visuais, da Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis.
Representado em colecções particulares, em Portugal, Espanha, França, Irlanda, Inglaterra e Índia; e em instituições públicas e privadas, tais como a Câmara Municipal de Gaia, casa-Museu João Mário; Millennium bcp e Banco Português de Investimento.
Múltiplas exposições de carácter individual, e participação em inúmeras exposições de carácter colectivo, de entre as quais, no estrangeiro, Jorgensen Fine Art, Dublin; Royal Academy of Arts, Summer Exhibition 2012, Londres | ROI – Royal Intitute of Oil Painters, London, 2013.
Autor de três ensaios, no âmbito da Arte: Arte: que investimento?…; Inspiração com suor . suor sem Inspiração; e, o mais recente, Em Nome da Paixão –este, de mais ampla abordagem temática.
Macaréu – Associação Cultural dispõe de uma pequena biblioteca em construção, cujas prateleiras aguardam os livros que, generosamente, queiram doar. Aceitam-se livros de ficção, ensaio, poesia, arte, ciência, filosofia, sociologia, política, etc. Aceitam-se, também, revistas de artes e letras e de ciências.
Para acesso aos livros disponíveis, poderá consultar a nossa página macareu.org
Para requisições, poderá contactar a associação no sentido de marcar uma visita ou fazê-lo sempre que ocorram eventos na Macaréu, previamente anunciados na página web e FB da associação.
AVISO RELATIVO À BIBLIO-MACARÉU
(Março 2025)
Caros associados e frequentadores da Macaréu – associação cultural
Há vários meses que estamos construindo, com as generosas doações de várias pessoas, a biblioteca da Macaréu à qual chamamos Biblio-Macaréu. Actualmente, estamos numa fase de selecção, inventariação e catalogação de livros e revistas de modo a tornar a Biblio-Macaréu um espaço aprazível de leitura, que permita, também, a requisição de obras pelos associados e por quem, ainda não o sendo, manifestar interesse pelas nossas temáticas.
Logo que tivermos finalizado a classificação dos livros de que já dispomos, e identificado as nossas carências e lacunas, voltaremos a aceitar doações, com base em critérios que serão oportunamente explicitados, e definiremos as condições de uso da biblioteca e de empréstimo de exemplares, através de página da Macaréu – macareu.org
Agradecemos a todos quantos contribuíram e contribuem para a concretização do projecto Biblio-Macaréu.